sexta-feira, 6 de junho de 2025

Pesquisa Nacional Espírita - PNE / 2025


A PNE / 2025 está em sua 11ª Edição.
Realizada anualmente desde 2015, vem colaborando com o estudo e a gestão do Movimento Espírita Brasileiro.

Para responder a pesquisa, clique aqui!

Murmurações


“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” (Filipenses, 2:14.)


Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores.

É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral, o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que arruínam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia. 

Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é justo proceder a rigoroso autoexame, de modo a verificar se não está padecendo da terrível enfermidade das murmurações.

Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas, certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações.

É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta do Planeta. 

É fácil identificá-los.

 Para eles, tudo está errado, nada serve, não se deve esperar algo de melhor em coisa alguma. 

Seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas e desanimam.

Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes atitudes mentais.

Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios, o coração otimista é medicamento de paz e de alegria.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.



quarta-feira, 4 de junho de 2025

NO CREDIÁRIO DA VIDA

Deixa que a compaixão te aclare os olhos e lubrifique os ouvidos, a fim de que possas ver e escutar em louvor do bem.

Quantas vezes geramos complicações e agravamos problemas, unicamente pelo fato de exigir dos outros, aquilo de santo ou de heroico que ainda não conseguimos fazer!

À frente das incompreensões ou perturbações do cotidiano, procuremos reagir como estimaríamos que os demais reagissem, se as dificuldades fossem nossas. A Terra está repleta dos que censuram e acusam. Amparemo-nos mutuamente.

Às vezes, pronuncias palavras menos felizes, nas horas de irritação ou desânimo, que apreciarias reaver a fim de inutilizá-las, se isso fosse possível, e agradeces a bondade do ouvinte que se dispõe a atirá-las no cesto do esquecimento.

Nos atos injustos, nas decisões impensadas ou nos erros que perpetramos, somos gratos à misericórdia daqueles que nos acolhem com brandura e entendimento, extinguindo no silêncio os resultados de nossas falhas involuntárias.

Proclamamos a necessidade do progresso da alma, afirmamos o impositivo de nosso próprio aperfeiçoamento...

Iniciemos esse esforço meritório a favor de nós, reconhecendo que os outros carregam provações e fraquezas semelhantes às nossas, quando não sejam problemas e obstáculos muito mais aflitivos.

Admiremos nossos companheiros quando se apliquem ao bem ou quando se harmonizem com o bem; entretanto, sempre que resvalem no mal, busquemos tratá-los na base do amor que declaramos cultivar com Jesus, de vez que todo investimento de tolerância que fizermos hoje, a benefício do próximo, no crediário da vida, ser-nos-á amanhã precioso depósito que poderemos sacar no socorro àqueles a quem mais amamos, ou mesmo no auxílio a nós.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Alma e Coração.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Sacudir o pó

“E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” (Mt: 10, 14)

Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirarem desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência.

Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.

O ensinamento, porém, é mais profundo.

Recomenda a extinção do fermento doentio.

Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida, em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossas experiências comuns.

Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem; entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantermos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.

Se alguém te não recebeu a boa-vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusatórias?

Tal atitude não soluciona os problemas espirituais.

Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem?

Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos.

Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo.

Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.




AULA DE PAZ

Há coragem para variadas situações — disse o mentor da Vida Maior — temos a coragem de empreender grandes obras, a coragem de esquecer as ofensas, aquela de sofrer por amor a determinadas criaturas, aquela outra de arrostar com as piores dificuldades, sem perder a esperança.

Mas, a nosso ver, a coragem maior é a de aceitar os nossos erros no caminho para o Senhor, receber críticas com humildade, sofrer em razão dessas nossas mesmas faltas, tudo fazer ao nosso alcance, a fim de corrigir-nos com paciência sem perder o bom ânimo e seguir para a frente.

Médium: Francisco Cândido Xavier.
Espírito: Emmanuel.
Livro:- Material de Construção.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Necessário acordar

“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá.” (Ef.: 5, 14)


Grande número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus.

 Alguns encontram obscuridades nos textos, outros perseveram nas questiúnculas literárias.

 Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório humano de que necessitou para reservar-se na Terra.

Esses amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo, vítimas de paralisia das faculdades superiores.

Na maioria das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes; todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento.

O coração não adere, dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender.

A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina.

Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.

Grandes massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes.

 Fala-se em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera de escuro pesadelo.

 Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no turbilhão dos acontecimentos, enceguecidas, dormentes e semimortas até que despertem e se levantem, através do esforço pessoal, a fim de que o Cristo as esclareça.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro Pão Nosso.
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terça-feira, 27 de maio de 2025

Tenhamos Paz

“Tende paz entre vós.” – Paulo. (I Ts: 5, 13)

Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável que o aprendiz procure a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante.

Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções.

Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legítimo bem, então a guerra será banida do Planeta.

Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo.

Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante.

Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial.

Registramos certas informações longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas.

Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência.

Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.

Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos.

Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem.

Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.


Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro Pão Nosso.
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