sexta-feira, 8 de junho de 2012

LIVRE-ARBÍTRIO E CARIDADE



Nunca será demasiado entretecer-se considerações sobre a caridade.

A caridade é sempre luz que abençoa aqueles que jornadeiam na aflição. Mesmo quando não é vista, à semelhança dos raios solares, quando o Astro Rei está ausente, beneficia, penetrando as vidas e renovando-as.

Assim, a caridade, seja no seu aspecto material ou moral, reflete o amor de DEUS que alcança as almas, socorrendo-as.

Quando a caridade material não se faz necessária, jamais será secundária aquela de natureza moral, porquanto vital o ar, penetra e sustenta a vida.

São caridades morais:
  • O Sorriso de afabilidade ao atormentado que perdeu a esperança;
  • A palavra de estímulo quando todos os outros recursos ficaram baldos de resultados;
  • O gesto de simpatia ante a circunstância aziaga e infeliz;
  • A compreensão fraterna, face à ofensa e à maldade;
  • A oração intercessória, em favor do adversário em sofrimento;
  • O apoio emocional no momento áspero da desgraça.
  • O perdão da ofensa e a dedicação ao tombado;
  • A gentileza de um socorro espiritual...
Quem pode, por acaso, no transe da dor, dispensar qualquer uma destas concessões? Qual a pessoa que se sinta tão completa que dispense um amigo ou uma palavra de reconforto?

A caridade é luz que deve ser considerada como benção de DEUS nas estradas do mundo.

Praticá-la ou não é opção de cada indivíduo. Aquele que a utiliza, favorece o crescimento da luz que se esparze; quem se nega a realizá-la, faculta a ampliação da sombra que predomina.

O livre-arbítrio e a caridade constituem alavancas para o progresso do homem na direção da sua meta final, que é a felicidade.

JESUS, todo amor por excelência, em instante algum deixou de esparzi-la, iluminando as vidas que, desde então, jamais perderam a diretriz.

Caridade, portanto, hoje e sempre.


(Obra: No Rumo da Felicidade - Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis)

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