Quando Jesus enunciou que é necessário tomar a sua cruz e segui-lO, Ele propôs a conquista
da autoconsciência, a definição para assumir as próprias responsabilidades, ao invés de
permanecer-se divagando em torno de como encontrar o melhor processo para o equilíbrio,
que não se expressa em formas exteriores ou mediante as fugas de transferência de
responsabilidades, ou para os prazeres que se extinguem, por mais se prolonguem...
A psique necessita de apoio transcendente para proporcionar elementos dignificadores, por
intermédio da realidade em que todos se encontram mergulhados, elegendo aqueles que são
mais compatíveis com as aspirações e as possibilidades, de execução.
Todos dependem de Deus, porque, afinal, estamos mergulhados em Deus, sendo necessário
reconhecê-lO em nós, a fim de que O manifestemos por intermédio do comportamento
emocional e das ações sociais, familiares, espirituais...
Quando indagaram a Jung se ele acreditava em Deus, respondeu com humildade e sabedoria,
que não necessitava de crer, informando: - Eu sei, não preciso acreditar...
(Obra: Em Busca da Verdade - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)
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