quarta-feira, 19 de junho de 2013

COMO PERDOAR


Na maioria dos casos, o impositivo do perdão surge entre nos e os companheiros de nossa intimidade, quando o suco adocicado da confiança se nos azedam o coração.
Isso acontece porque, geralmente, as magoas mais profundas repontam entre os Espiritos vinculados uns aos outros na esteira da convivencia.
Quando nossas relações adoecam, no intercambio com determinados amigos que, segundo a nossa opiniao pessoal, se transfiguram em nossos opositores, perguntemo-nos com sinceridade: “como perdoar, se perdoar nao se resume a questão de labios e sim a problema que afeta os mais intimos mecanismos do sentimento?”.
Feito isso, demo-nos pressa em reconhecer que as criaturas em desacerto pertencem a Deus e nao a nos; que tambem temos erros a corrigir e reajustes em
andamento; que nao e justo rete-las em nossos pontos de vista, quando estão, qual nos acontece, sob os desígnios da Divina Sabedoria que mais convém a cada um, nas trilhas do burilamento e do progresso. Em seguida, recordemos as bênçãos de que semelhantes criaturas nos terão enriquecido no passado e conservemo-las em nosso culto de gratidão, conforme a vida nos preceitua.
Lembremo-nos também de que Deus já lhes terá concedido novas oportunidades de ação e elevação em outros setores de serviço e que será desarrazoado de nossa parte manter processos de queixa contra elas, no tribunal da vida, quando o próprio Deus não lhes sonega Amor e Confiança.
Quando te entregares realmente a Deus, a Deus entregando os teus adversários como autênticos irmãos teus, - tão necessitados do Amparo Divino quanto nos mesmos, penetraras a verdadeira significação das palavras de Cristo: “Pai, perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, reconciliando-te com a vida e com a tua própria alma.
Então, saberás oscular de novo a face de quem te ofendeu, e quem te ofendeu encontrará Deus contigo e te dirá com a mais pura alegria no coração: “bendito sejas...”.

(Obra: Alma e Coração - Chico Xavier / Emmanuel)

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