Nunca será demais falar sobre cortesia e respeito. Em verdade, ambos bastante esquecidos na atualidade.
Ambos vão perdendo cidadania a passos largos.
É comum as pessoas falarem muito alto no ônibus, nos restaurantes, em lugares públicos em geral, desrespeitando os demais.
E o mais delicado é que nem sempre a conversa é agradável. Às vezes se trata de críticas amargas ao governo, a parentes, a amigos.
Tudo vai sendo extravasado em altos brados, como se não houvesse outras pessoas próximas, compartilhando do mesmo ambiente.
Não se sabe bem se a pessoa não tem condições de se ouvir e descobrir que está falando muito alto ou se ela deseja que os outros tomem conhecimento das suas ideias.
Uma escritora relatou que presenciou, em um restaurante, várias famílias deixarem pelo meio os pratos na mesa e se retirarem.
Tudo porque um casal resolveu brigar na mesa vizinha e não economizou o volume da voz. Muito menos o vocabulário grosseiro.
De maneira estranha, todos se sentem incomodados mas ninguém diz nada.
Bastaria um Por favor, falem mais baixo. Ou: Eu não gostaria que meus filhos ouvissem o que estão dizendo
Se todos passarmos a agir, essas pessoas terão que adotar uma nova postura, modificando-se e modificando o mundo.
Não acredite quando lhe falarem que a cortesia saiu da moda.
Quem não gosta de receber um gesto delicado? Quem não nota quando um rapaz se ergue do assento e o oferece ao idoso cansado?
Quem não nota, com prazer, a pessoa que junta do chão um objeto e o devolve a quem deixou cair, sem haver se dado conta?
Quem não se sensibiliza com um Muito obrigado; Por favor; Desculpe?
Tenha certeza: a cortesia e o respeito nunca sairão de moda.
(Momento Espírita)
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