“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.” (Romanos,15:1.)
Para furtar-se à luta e viver aguardando o céu?
Semelhante atitude não seria compreensível.
O discípulo alcança a luz do conhecimento, a fim de aplicá-la ao próprio caminho.
Concedeu-lhe Jesus um traço do Céu para que o desenvolva e estenda através da terra em que pisa.
Receber o sagrado auxílio do Mestre e subtrair-se-lhe à oficina de redenção é testemunhar ignorância extrema.
Dar-se a Cristo é trabalhar pelo estabelecimento de seu reino.
Os templos terrestres, por ausência de compreensão da verdade, permanecem repletos de almas paralíticas, que desertaram do serviço por anseio de bem-aventurança.
Isto pode entender-se nas criaturas que ainda não adquiriram o necessário senso da realidade, mas vós, os que já sois fortes no conhecimento, não deveis repousar na indiferença ante os impositivos sagrados a luz acesa, pela infinita bondade do Cristo, em vosso mundo íntimo.
É imprescindível tome cada um os seus instrumentos de trabalho, na tarefa que lhe cabe, agindo pela vitória do bem, no círculo de pessoas e atividades que o cercam.
Muitos espíritos doentes, nas falsas preocupações e na ociosidade do mundo, poderão alegar ignorância.
Vós, entretanto, não sois fracos, nem pobres da misericórdia do Senhor.
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