segunda-feira, 22 de abril de 2013

DEFINIR

Jesus ensinou-nos que o reino dos céus está dentro de nós. Indispensável que
a reflexão e a alegria de viver nos facultem um estado de plenitude.
O Mestre, sendo um Espírito perfeito, não escolheu tarefa para executar, não
procurou destaque na sociedade, evitou receber quaisquer homenagens. E
mesmo quando, entrando em Jerusalém, foi saudado pelos ramos que celebravam
vitórias, manteve-se discretamente montado sobre um jumento que pisava os
tecidos que eram colocados no piso por onde Ele passava...
Convivendo com os mais pobres, fez-se simples e despojado, a fim de não os
humilhar, nem lhes provocar inveja.
Dialogando com os humildes de coração, falou-lhes uma linguagem desataviada,
utilizando-se de imagens populares, quais o grão de mostarda, a pérola, a palha
do campo, os talentos, as lâmpadas de azeite, as redes do mar, com elas tecendo
a mais bela página do pensamento filosófico de que se tem notícia.
Nunca selecionou serviço a fazer, havendo atendido enfermos do corpo, da emoção,
da mente, todos doentes da alma, para demonstrar a excelência da saúde interior e
da perfeita integração espírito-mente-corpo, sugerindo sempre a necessidade de
cada um evitar o erro, de não se comprometer negativamente com nada, de
auto-superar-se.
Encorajou o perdão e a pureza de coração, vivendo-os integralmente em todos os
momentos da Sua trajetória.
Todo o Seu ministério foi realizado em clima de naturalidade e despojamento de
aparências, por isso mesmo, insuperável.
Começando-o em modesta estrebaria, encerrou-o numa cruz, prosseguindo em
iridescente madrugada que prossegue até hoje derramando claridade nas noites
morais da humanidade e nas sombras densas dos corações medrosos.
Toma-O como exemplo.
Ele se entregou ao Pai em total confiança, e jamais foi desamparado.
Faze o mesmo.

(Obra: Nascente de Bençãos - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

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