"Rafael foi morto por um assaltante que invadiu nossa padaria - posteriormente soube que ele precisava do dinheiro para pagar o aluguel. Infelizmente, meu filho reagiu e levou um tiro à queima roupa.
Era um jovem de 25 anos. Meu companheiro e confidente. Um mês depois da tragédia, a manicure que me atendia comentou que a mãe dela ajudava a família do criminoso fornecendo alimentos. Fiquei tocada com a situação da mulher dele e de seus filhos pequenos e passei a ajudá-los incrementando a cesta básica, mas em segredo.
Também conseguimos emprego para ela e creche para as crianças.
O assassino segue preso. Certo dia, uma desconhecida me procurou e me entregou uma carta psicografada. Nela meu filho dizia que estava bem, que havia tido uma atitude impensada e me pedia para perdoar o assassino, portador de uma alma mais necessitada. Rafael estava certo de que esse gesto iria aliviar meu sofrimento. Foi o que aconteceu. Descobri que a mágoa, tenha ela a origem que tiver, só atrapalha o crescimento espiritual e material. E, se você começa a
perdoar quem o feriu, passa a enxergar situações em que magoou outras pessoas. É como se livrar de uma pesada bagagem. Por isso, se você tem o coração trancado por uma mágoa, troque-a por amor, por sentimentos de ternura e de perdão. Você verá como a vida fluirá"
(Fonte: Revista BONS FLUIDOS - 11/2014)
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