Quanto mais a rebeldia humana atinge cifras salientes, temos a sensação de que maior é a misericórdia do Criador para com o gênero humano, permitindo a todos ocasião de avaliar as tortuosidades e de tudo refazer.
Quanto mais a indiferença dos homens alcança níveis calamitosos, percebemos que se faz mais ampla a generosidade do nosso Pai, facultandonos novas instruções que nos chegam da Imortalidade Feliz.
Quanto mais se acrescem as dores terrestres, distribuídas nas faixas do corpo e da alma, sentimos que mais o Coração dos Céus se enche de enternecimento pelas criaturas, permitindo os progressos da farmacologia e o avanço da psicologia, a fim de que ninguém se possa queixar de abandono e desespero pelos caminhos.
Quanto mais os passos da humanidade optam por roteiros contrários aos da Casa do Pai, entendemos o quanto de piedade é derramado sobre nós, através dos renovados convites e dos instantes apelos que nos são dirigidos das Alturas.
O tempo de agora, sem embargo, chama-nos a iniciar ou a prosseguir os nossos esforços no sentindo de abrir mão das posições rebeldes, das atitudes de indiferença, de modo a romper os vínculos com sofrimentos, francamente desnecessários, para seguirmos conscientes e bem dispostos para o nosso destino espiritual, que é a integração com as luzes estelares, tornando-nos um com Jesus Cristo, como Ele foi um com o Pai do Céu, após Seus roteiros de angelica evolução.
Não nos cabe mais relegar o ensejo; não devemos mais procrastinar o dia da perene claridade, que nos aguarda nas dimensões espirituais. O tempo de ventura e crescimento para Deus precisa ser muito bem administrado por nós, os milenários jornadeiros da evolução terrena, a fim de que não mais percamos essas preciosas ensanchas de conquista da paz e da alegria, que a existência no mundo nos ofertam.
(Psicografada em 26.02.2006 por Raul Teixeira/Espírito Luiz Carlos da Veiga)
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