Quando desencarnei, ninguém queria saber qual era o meu nome, endereço, tampouco os títulos que eu possuía - aliás, ninguém queria saber nada de mim, nem me perguntava coisa alguma.
A minha consciência é que, insistentemente, me pedia contas.
A bem dizer, a minha condição de espírita nada significava, e nem significa até hoje.
Sem a intenção de ser redundante, o que vale é o valor - o seu valor pessoal, sem rótulos, ou faixas, de qualquer espécie.
Deste Outro Lado, a única coisa capaz de lhe valer é o seu currículo - o seu currículo de bondade! Porque, no fundo, é isto que irá proporcionar a você alguma réstea de luz, para que, mesmo caminhando na escuridão, consiga evitar o abismo...
Não cometa a tolice de imaginar que, na Vida de além-túmulo, o
espírita possa ser tratado com deferência. Privilégio, ou o famoso "jeitinho" brasileiro, é algo que por aqui não existe!
Sinceramente, o único predicado que eu invejo numa pessoa, seja ela qual for, é a bondade! Depois que a gente larga a carcaça, para quem é realmente bom, aqui todas as portas se abrem, e todos os caminhos se desimpedem! Em vez de ele pedir audiência com os anjos, são os anjos que pedem audiência com ele!...Não creia ser diferente.
Não estou querendo desanimar a quem seja, mas, se você se interessa pela Verdade, ei-la aqui de maneira nua e crua.
"Nosso Lar", a colônia espiritual que muita gente na Terra almeja habitar, tem muito mais católicos, protestantes, umbandistas, e até mais ateus, do que espíritas...
Por isto, eis o conselho que lhe dou: teorize menos, e procure servir mais!
(Uberaba em 22.07.2013.
Médium Carlos Antônio Baccelli/Espírito Dr. Inácio Ferreira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário