"Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." (Mc: 1, 17)
Jesus é o caminho a ser seguido.
Não existem atalhos para ele.
Quem anda à procura do que é correto não insista em contemporizar com as ilusões.
Todo conflito íntimo da criatura origina-se da tentativa de submeter o que é divino ao que é humano.
Quem faz opção pela cruz igualmente faz opção pela taça de fel do sacrifício e da transcendência.
Não há como seguir o Cristo com devotamento parcial.
A fé não pode ser mera formalidade. Qual tem sido o nosso relacionamento com Deus? Simples obrigação social, como para a maioria que abarrota os templos religiosos?
As Leis Divinas não negociam com o que é sagrado. Inútil, pois, que tentemos corrompê-las ao preço íntimo de nossos interesses escusos.
Não reservemos a melhor parte de nós para o mundo, consentindo em entregar ao Senhor as
migalhas do que somos.
É, talvez, mais fácil o homem viver sem oxigênio do que o espírito viver sem Deus!
O fanatismo religioso é de quem aceita Deus como Pai, mas não aceita o homem como seu irmão.
Jesus Cristo no coração é equilíbrio na cabeça. Por isso, o Evangelho é, por excelência, o livro da saúde mental.
Mas não nos esqueçamos de que a verdadeira religiosidade consiste em amar a Deus no próximo, e não ao próximo em Deus.
(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)
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