quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A PRÁTICA SISTEMÁTICA DA ORAÇÃO NO LAR E A QUALIDADE DO AMBIENTE DOMÉSTICO




O que é ambiente doméstico?

- Viver debaixo do mesmo teto!... - Uma moradia.
- Um lugar onde se convive e onde vive uma família!...

Não se pode caracterizar um ambiente doméstico sem pessoas que o habitem em convivência, interagindo.
Primeiro é preciso definir o que seja um lar.
Um lar não é apenas uma habitação, para nosso estudo envolve o conceito figurado de família que é o conjunto de indivíduos que tem a mesma origem e interesses comuns. Num determinado lugar pode habitar um conjunto de pessoas que tem a mesma origem, mas são apenas parentes, pois não tem interesses humanos comuns.

Usando conceitos mais atuais pode-se dizer que o ambiente doméstico constitui-se de uma parte física e outra parte extra/física que formam uma unidade que não deve ser quebrada. Uma parte concreta e outra abstrata, interdependentes. Uma não existe sem a outra.

A maioria das pessoas vive e fixa apenas as sensações geradas pela parte concreta da vida; E sem observá-las, sem analisá-las.

Para quem pensa em reestruturar a sua família é necessário analisar as interações em todos os planos da vida, sejam físicos ou extra/físicos.

O estudo do ambiente físico abrange as condições da moradia e do habitat em que se situa, além do estudo das características humanas das pessoas que compõe o grupo familiar. A forma como interagem entre si e com o meio ambiente.
Mesmo em se tratando de algo concreto como o ambiente físico, definir para ele um padrão de qualidade é algo relativo e até subjetivo, pois depende de valores sociais, pessoais e da formação cultural.

Como avaliar a qualidade do ambiente doméstico?

Não precisamos de consultoria para avaliar nosso ambiente doméstico. Qualquer pessoa pode analisá-lo pela forma de sentir-se bem ou mal, feliz ou infeliz quando se encontra no mesmo.
Um lar deve ser um refúgio, um “porto seguro”, para onde retornamos para nos refazer após as tarefas do dia a dia. Um local agradável onde cada um da família alimenta o outro de energias carinhosas e que gratificam através do pensamento sem esperar retribuição; pois esperar o que os outros ainda não tem para oferecer é um tipo de expectativa que frustra e infelicita.

Por que investir na qualidade do ambiente doméstico físico e espiritual?

Na reestruturação da família para evitar a sua falência é preciso investir na qualidade do ambiente doméstico.

O que seria um ambiente doméstico de boa qualidade?

O conceito de qualidade ambiental no lar é subjetivo, então não pode ser padronizado.
As sensações que percebemos quando estamos nele é o que ser torna o referencial capaz de nos estimular a melhorá-lo na aparência e na qualidade das energias que o compõe.

A parte física é construída segundo valores e fatores que nem sempre dependem da vontade de seus componentes.

Mais ou menos posses podem determinar a qualidade em alguns aspectos noutros não. Pobreza não é sinônimo de mau gosto nem de sujeira. Ostentação e suntuosidade; não indica sempre bom gosto. E o ambiente subjetivo depende da qualidade evolutiva de seus integrantes, sempre.

O ambiente extra/físico de um lar é construído segundo o padrão vibratório dos que o integram, pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, frase a frase, gesto a gesto. E sua boa ou má qualidade reflete sempre as qualidades do caráter dos que ali moram.

Estudando-se uma habitação nos seus aspectos físicos e extra/físicos pode-se deduzir a qualidade íntima de seus integrantes, com boa margem de acerto (vale lembrar sempre que estudar não é julgar criticamente, quem assim o faz, corre o risco de julgar-se superior ou inferior com todas as conseqüências que isso traz).

Em muitas famílias predominam indivíduos que nunca dão nada de seu e com nada contribuem para melhorar o ambiente do lar.

Nem no que diz respeito ao ambiente físico; se ganham ou compram algo deixam bem claro para o resto da família que aquele objeto ou aparelho é seu; e quem quiser fazer uso dele terá que pedir permissão, muitas vezes negada. Nada a esperar dessas pessoas quanto aos cuidados com o padrão vibratório do ambiente.

Alguns fatores capazes de estimular a busca da melhoria do ambiente doméstico:

1) A saúde física.

A qualidade do ambiente vai interferir de forma poderosa na qualidade da saúde dos que a habitam.
Uma casa mal ventilada, que recebe pouco sol, com as paredes úmidas será sempre um criadouro de fungos.
Cheia de enfeites e objetos capazes de acumular pó como bichinhos de pelúcia, carpetes ou tapetes, aloja bilhões de ácaros.
Nas famílias de fumantes que deixam cinzeiros e “bitucas” de cigarro em todo canto as doenças respiratórias são uma constante.
O excesso de ruídos e de sons possibilita o aparecimento de doenças da audição.
Excesso de perfumes, odores de chulé..., são capazes de afetar a saúde dos outros.

Nem sempre é possível reformar ou adequar a habitação, mas descuidar do ambiente quanto à limpeza, ao fumo e ao respeito ao familiar, indica desleixo, egoísmo e preguiça, que são indicadores de má qualidade pessoal que pode ser capaz de afetar a saúde do resto dos familiares.
Esses são alguns fatores que podem somar-se a outros para desencadear graves doenças respiratórias como: asma, bronquite, rinite, sinusite, crises de enxaquecas etc.

A qualidade do ambiente extra/físico também pode interferir intensamente na saúde física das pessoas.

Principalmente na energia liberada nas relações entre os membros da família, quando interagem com raiva, impaciência, intolerância...

2) A saúde mental/emocional

Ambientes físicos feios e mal cuidados podem contribuir para agravar quadros clínicos de insônia, depressão, tristeza, desalento, etc.

A má qualidade do ambiente energético de um lar onde as pessoas não se respeitam pode reforçar tendências doentias e funcionar como fator capaz de desencadear doenças mentais como neuroses e psicoses.

3) A qualidade de vida

A melhora da qualidade do ambiente em todos os seus aspectos vai repercutir na qualidade de vida da família ajudando cada um a sentir-se mais feliz e realizado. Além de despertar sentimento como a esperança, a fé na vida, o amor a si mesmo e ao próximo.
O simples fato de sabermos que irradiamos o que somos em todos os lugares onde nos encontramos já seria o suficiente para que buscássemos melhorar continuamente o ambiente familiar.

A prática da oração sistematizada ou o Evangelho no lar investe na saúde espiritual de seus componentes – e sem ela não pode haver as outras; pois somos espíritos; apenas estamos hoje reencarnados.

Namastê.

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