A existência no corpo físico é uma oportunidade de aprendizagem que a vida concede ao ser espiritual no seu processo de crescimento interior, facultando-lhe os recursos apropriados para que a divina chama que existe em todos alcance a plenitude. De acordo com a maneira como cada um se comporte no mister, estará semeando os ocorrências do futuro, que terá de enfrentar, a fim de recompor-se e corrigir o que foi danificado.
Cada reencarnação é sublime concessão divina para a construção ditosa da imortalidade pessoal.
Escola abençoada, a Terra é o reduto formoso no qual todos nos aperfeiçoamos, retirando a ganga pesada do primarismo, que impede o brilho do diamante estelar do Espírito que somos. Os golpes do processo evolutivo encarregam-se de liberar-nos, permitindo que as facetas lapidadas pela dor e buriladas pelo amor reflitam as belezas siderais.
- Felizes - continua o apóstolo da caridade - somos, todos aqueles que acreditamos em Nosso Senhor Jesus Cristo e que O temos na condição de Caminho, Verdade e Vida. A Ele vinculados ao amor que nos dá sustento às emoções, morte é vida, e infortúnio é benção, porque nada acontece sem a Sua permissão superior.
"Por mais assustador se vos apresente o fenômeno da morte orgânica, a vida é um triunfo sobre todas as injunções, e nada a consegue destruir."
Nesse clima de elevadas vibrações de amor e de compaixão, podíamos perceber o valor dos sentimentos da afetividade no intercâmbio com os irmãos mais angustiados.
Se o amor não puder atender os objetivos essenciais para os quais se constitui, a sua finalidade é utópica e vã. Não foi por outra razão que Jesus o elegeu como a mais nobre quão indispensável conquista a que pode aspirar o ser humano.
(Obra: Transição Planetária - Divaldo P.Franco/Manoel P.de Miranda)
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