Honremos o missionário
Na floração da alegria,
Buscando seguir-lhe o passo,
Na senda de cada dia.
Lembramos o servidor
Erguido à felicidade,
Muita vez, sem conhecer-lhe
O preço da santidade.
Eurípedes, para ser
O apóstolo do Senhor,
Entregou-se totalmente
À bênção de seu amor.
Arauto do Espiritismo,
Seu coração era um templo
No qual demonstrava a fé
Na base do próprio exemplo.
Discípulo de Jesus,
Não desprezava ensinar,
Falando ou silenciando
Era o Evangelho a brilhar.
Humilhado e escarnecido,
Era firmeza e perdão.
Se ameaçado ou ferido
Fazia-se mais irmão.
Por devoção à verdade
No culto santo ao dever,
Tanto sabia auxiliar
Quanto sabia aprender.
Olvidando ouro e poder,
Procurando os dons divinos,
Levantando os sofredores,
Humildes e pequeninos.
Filósofo iluminado
Estudava o céu profundo,
Mas lenia onde passava
O pranto e as chagas do mundo.
Sacrificava a si mesmo
Pelo prazer de servir.
Valorizava os minutos
Na construção do porvir.
Reconfortando e instruindo,
Jamais censurou alguém…
Foi, em tudo, o companheiro
Que passou fazendo o bem.
Libertando-se da Terra,
Entre a vitória e a saudade,
Foi recebido no Além
Por príncipe da bondade.
Eurípedes, mensageiro,
Porta-voz da redenção,
Que Deus o conserve sempre
Na rota da perfeição.
Louvemo-lo cada dia,
Com mais fulgor cada vez,
Mas buscando Jesus Cristo,
Fazendo como ele fez.
Espírito Casimiro Cunha.
Livro -Fé e vida - Chico Xavier, cap. 15
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