segunda-feira, 30 de junho de 2025

Os benefícios da água fluidificada: equilíbrio para o corpo e o espírito

A água é um dos elementos mais simples e, ao mesmo tempo, mais valiosos para a vida. Mas você sabia que, além de hidratar o corpo, a água pode também ser utilizada como um recurso espiritual? É o caso da chamada água fluidificada, muito utilizada em centros espíritas e por pessoas que buscam equilíbrio espiritual no dia a dia.

O que é a água fluidificada?

De forma simples, a água fluidificada é a água que recebe “fluidos” ou energias benéficas, transmitidas por Espíritos benfeitores ou por pessoas em oração. Acredita-se que essas energias sejam capazes de modificar a estrutura vibratória da água, tornando-a um veículo de auxílio para o corpo e para a mente.

Como se faz a fluidificação da água?

O processo é muito simples e pode ser feito em casa. Para começar, escolha um copo ou uma jarra com água limpa, de preferência filtrada. Coloque a água em um local tranquilo, onde você possa se concentrar e não ser interrompido.

Em seguida, faça uma prece sincera, com o coração aberto, pedindo a Deus e aos Espíritos benfeitores que transmitam energias de paz, saúde e equilíbrio para aquela água.

Modelo de prece para quem nunca fez:

"Senhor Deus, bondosos Espíritos amigos, peço que derramem suas bênçãos e fluidos de cura sobre esta água. Que ela seja transformada em um remédio para o corpo e para a alma, trazendo paz, saúde e equilíbrio. Que, ao tomá-la, eu possa sentir-me fortalecido(a), renovado(a) e protegido(a). Agradeço pela presença amorosa e pela oportunidade de receber essa ajuda espiritual. Que assim seja."

Essa prece pode ser adaptada conforme as palavras e sentimentos de cada pessoa. O importante é fazê-la com fé, gratidão e intenção sincera.

Nos centros espíritas, a água é normalmente fluidificada durante as reuniões públicas, enquanto os frequentadores oram ou assistem às palestras. Os Espíritos benfeitores atuam no ambiente, direcionando suas energias para os recipientes com água.

Benefícios da água fluidificada

1. Auxílio no equilíbrio emocional

Beber a água fluidificada pode ajudar a trazer calma, serenidade e mais paciência no dia a dia. Ao ingerir essa água impregnada de boas energias, muitas pessoas relatam sentir maior clareza mental e controle das emoções, especialmente em momentos de dificuldade ou ansiedade.

2. Fortalecimento espiritual

A água fluidificada é vista como um “remédio espiritual”, ajudando a fortalecer a fé e a ligação com o plano espiritual. Ao beber essa água, a pessoa se conecta com vibrações superiores, renovando a esperança e a disposição para enfrentar os desafios.

3. Auxílio no tratamento de enfermidades

Embora não substitua tratamentos médicos, a água fluidificada é considerada um complemento valioso. Muitos afirmam sentir alívio de dores físicas ou melhora em sintomas após tomá-la com fé. Esse efeito está relacionado ao poder da mente aliado à ação dos fluidos espirituais.

4. Purificação energética

Ao ingerir a água fluidificada, acredita-se que ela atue também na limpeza do perispírito (o “corpo espiritual”), eliminando energias negativas ou densas que possam ter sido absorvidas ao longo do dia. Essa purificação contribui para maior disposição e bem-estar geral.

5. Harmonização do ambiente

Além de beber, a água fluidificada pode ser utilizada para borrifar em cômodos, espalhando vibrações de paz e proteção no lar ou no local de trabalho. Dessa forma, ajuda a criar um ambiente mais calmo e equilibrado.

Conclusão

A água fluidificada é uma prática simples, acessível e profundamente benéfica para quem busca equilíbrio físico, mental e espiritual. Ao unir a fé, a prece e a confiança nos Espíritos benfeitores, transformamos um recurso natural em um instrumento de renovação e cura. Seja em casa ou em centros de oração, a água fluidificada nos convida a cultivar pensamentos elevados e a fortalecer nossa conexão com o divino, lembrando que, mais importante do que a água em si, é a energia de amor e gratidão que colocamos em cada gesto.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Evita contender

“Ao servo do Senhor não convém contender.” (2 Timóteo: 2, 24.)


Foge aos que buscam demanda no serviço do Senhor.

Não estão eles à procura de claridade divina para o coração.

Apenas disputam louvor e destaque no terreno das considerações passageiras.

Analisando as letras sagradas, não atraem recursos necessários à própria iluminação e, sim, os meios de se evidenciarem no personalismo inferior.

Combatem os semelhantes que lhes não adotam a cartilha particular, atiram-se contra os serviços que lhes não guardam o controle direto, não colaboram senão do vértice para a base, não enxergam vantagens senão nas tarefas de que eles mesmos se incumbem.

Estimam as longas discussões a propósito da colocação de uma vírgula e perdem dias imensos para descobrir as contradições aparentes dos escritores consagrados ao ideal de Jesus.

Jamais dispõem de tempo para os serviços da humildade cristã, interessados que se acham na evidência pessoal.

Encontram sempre grande estranheza na conjugação dos verbos ajudar, perdoar e servir.

Fixam-se, invariavelmente, na zona imperfeita da humanidade e trazem chicotes nas mãos pelo mau gosto de chicotear.

Contendem acerca de todas as particularidades da edificação evangélica e, quando surgem perspectivas de acordo construtivo, criam novos motivos de perturbação.

Os que se incorporam ao Evangelho Salvador, por espírito de contenda, são dos maiores e dos mais sutis adversários do Reino de Deus.

É indispensável a vigilância do aprendiz, a fim de que se não perca no desvario das palavras contundentes e inúteis.

Não estamos convocados a querelar e, sim, a servir e a aprender com o Mestre; nem fomos chamados à entronização do “eu”, mas, sim, a cumprir os desígnios superiores na construção do Reino Divino em nós.

Espírito: Emmanuel.
Do livro Pão Nosso.
Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier.

DEUS NÃO PERDOA

Ao nos ensinar a orar ao Nosso Pai, introduziu Jesus o pedido: Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos aos que nos ofendem.


A lição do Mestre nos sinaliza que reconheçamos que temos muitas falhas e que, da mesma forma que esperamos ser perdoados, assim devemos fazê-lo aos nossos irmãos.


O que devemos reconhecer, contudo, é que se trata de uma lição de humildade aos nossos corações. Porque em nenhum versículo sinalizou Jesus que Deus se ofende.


Eis aí a verdade profunda, que talvez ainda não tenhamos compreendido por inteiro: Deus jamais se ofende.


A ideia de um Deus que vira o rosto diante das nossas quedas, que pune por orgulho ferido, pertence a uma visão antiga, limitada, humanizada que criamos da Divindade.


Um reflexo das nossas próprias imperfeições. Um Deus assim seria suscetível à mágoa, ao ego e à vaidade.


Mas o Deus Pai que nos apresenta Jesus é amor absoluto.  É justiça e bondade sem fim.  É Pai, que nos conhece em essência e compreende nossas fraquezas.


Como todo pai amoroso, Ele nos oferece, a cada existência, novas chances de crescer.  Como quem diz:  Vai. Recomeça. Eu estou contigo.


*   *   *


Assim, da mesma maneira que temos o perdão divino das nossas inconsequências, cabe-nos usar de igual medida para quem nos agride, nos magoa.


A holandesa Corrie Ten Boom soube muito bem se servir dessa medida. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela e sua família esconderam judeus em sua casa, salvando-os da perseguição nazista.


Descobertos, foram enviados a campos de concentração. Corrie foi a única sobrevivente. Sua irmã Betsie morreu em Ravensbrück.


Anos após, Corrie estava palestrando na Alemanha sobre o perdão, quando foi abordada por um ex-guarda do campo onde estivera prisioneira.


Ele não a reconheceu, mas expressou arrependimento por seus atos e pediu perdão. Corrie, paralisada pela dor, orou.  Com esforço, estendeu a mão, dizendo: Eu te perdoo, irmão, com todo o meu coração.


Esse gesto não apenas libertou o homem, mas também a ela mesma, demonstrando que o perdão é um caminho de cura para todos os envolvidos.


Assim age Deus conosco. Quando erramos, ele não se magoa com nossas escolhas.


Ele não nos abandona. Apenas espera.  Espera que cresçamos, que amadureçamos, que voltemos ao caminho, com olhos novos e coração transformado.


É por isso que alguns dizem que Deus não perdoa. Não perdoa porque não se considera ofendido.


Por ser a perfeição absoluta, não é suscetível de ser atingido por qualquer ofensa.


Desse modo, se errarmos, não nos afastemos dEle. As consequências dos equívocos com as quais teremos que arcar não são castigo, mas bússola nos indicando o caminho correto.


Não constituem punição, mas lição. Deus aguarda melhor ação.  Espera que aprendamos, que amemos. E prossigamos.


Deus não se ofende, não se magoa. Deus ama.


Quando, um dia, aprendermos a amar verdadeiramente, estaremos prontos para não nos ferirmos, não nos magoarmos. Não cobraremos nada de ninguém. Amaremos, sem limites.


Redação do Momento Espírita, com base em fatos da vida de Corrie ten Boom.

Em 30.6.2025.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Esta é a mensagem

“Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.” – (I João: 3, 11).

Em todo o mundo, sentimos a enorme inquietação por novas mensagens do Céu.

Forças dinâmicas do pensamento insistem.

em receber modernas expressões de velhas verdades, ensaiando-se criações mentais diferentes.

 Notamos, porém, que a arte procura novas experimentações e se povoa de imagens negativas, que a política inventa ideologias e processos inéditos de governar e dilata o curso da guerra destruidora, que a ciência busca desferir voos mais altos e institui teorias dissolventes da concórdia e do bem-estar.

Grandes facções religiosas efetuam trabalho heróico na demonstração da eternidade da vida, suplicando sinais espetaculares do reino invisível ao homem comum.

Convenhamos que haverá sempre benefício nas aspirações elevadas do espírito humano, quando sinceramente procura as vibrações de natureza divina; todavia, necessitamos reconhecer que se há inúmeras mensagens substanciosas, edificantes e iluminadas na Terra, a maior e mais preciosa de todas, desde o princípio da organização planetária, é aquela da solidariedade fraternal, no “amemo-nos uns aos outros”.

Esta é a recomendação primordial. Sentindo-a, cada discípulo pode examinar, nos círculos da luta diária, o índice de compreensão que já possui, acerca dos Desígnios Divinos.

Mesmo que esse ou aquele irmão ainda não a tenha entendido, inicia a execução do paternal conselho em ti mesmo.

Ama sempre. Faze todo bem.

Começa estimando os que te não compreendem, convicto de que esses, mais depressa, te farão melhor.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Sexo

“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda.” – Paulo. (Romanos, 14:14.) 


Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas discussões entre gentios e judeus.

Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.

Vejamos o sexo, por exemplo.

Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives.

Fundamente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência.

Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas, a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; todavia, os homens menoscabam o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento.

O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.

O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles.

É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os continentes da Terra. 

Ainda assim, mergulhado em deploráveis desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas.

Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; todavia, apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise  ou de quem ensine, os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.

Espírito: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

Livro: Pão Nosso.

Áudio 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

O Evangelho e a mulher


“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” Paulo. (Efésios, 5:28.)


Imagem produzida com
Inteligência artificial.
Muita vez, o apóstolo dos gentios tem sido acusado de excessiva severidade para com o elemento feminino.

Em alguns trechos das cartas que dirigiu às igrejas, Paulo propôs medidas austeras que, de certo modo, chocaram inúmeros aprendizes.

Poucos discípulos repararam, na energia das palavras dele, a mobilização dos recursos do Cristo, para que se fortalecesse a defesa da mulher e dos patrimônios de elevação que lhe dizem respeito.

Com Jesus, começou o legítimo feminismo.

Não aquele que enche as mãos de suas expositoras com estandartes coloridos das ideologias políticas do mundo, mas que lhes traça nos corações diretrizes superiores e santificantes.

Nos ambientes mais rigoristas em matéria de fé religiosa, quais o do Judaísmo, antes do Mestre, a mulher não passava de mercadoria condenada ao cativeiro.

Vultos eminentes, quais Davi e Salomão, não conseguiram fugir aos abusos de sua época, nesse particular.

O Evangelho, porém, inaugura nova era para as esperanças femininas.

Nele vemos a consagração da Mãe Santíssima,

a sublime conversão de Madalena,

a dedicação das irmãs de Lázaro,

o espírito abnegado das senhoras de Jerusalém que acompanham o Senhor até o instante extremo.

Desde Jesus, observamos crescente respeito na Terra pela missão feminil.

Paulo de Tarso foi o consolidador desse movimento regenerativo.

Apesar da energia áspera que lhe assinala as palavras, procurava levantar a mulher da condição de aviltada, confiando-a ao homem, na qualidade de mãe, irmã, esposa ou filha, associada aos seus destinos e, como criatura de Deus, igual a ele.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.

24.06.2025 | EVANGELHO NO LAR VIRTUAL - O Evangelho Segundo o Espiritism...

Evangelho no Lar Virtual - FEESP - 24/06/2025

segunda-feira, 23 de junho de 2025

DEUS NÃO DESAMPARA

“E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu.” – (Ap: 2, 21.)


Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não impede que venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-nos o progresso espiritual.

O versículo mencionado proporciona uma ideia da longanimidade do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores.

Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem divina, entretanto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.

Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis?

A Casa do Pai é muito mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso.

Em seus celeiros abundantes, há empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.

O Altíssimo fornece dádivas a todos e, na atualidade, é aconselhável que o homem terreno nos recursos que lhe foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem. 

Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo-Poderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso (92).

domingo, 22 de junho de 2025

Estuda Emmanuel? Atenção às Editoras!

Você já reparou que a mesma lição de um livro da Coleção Fonte Viva, de Emmanuel por Chico Xavier, pode ter conteúdo diferente dependendo da editora? Pois é… isso acontece, e muitos leitores ainda não sabem.

Se você participa de grupos de estudo, coordena encontros doutrinários ou simplesmente estuda sozinho com afinco, é bom ficar atento: o número da lição pode não dizer tudo.

📖 A Doutrina é a mesma. A edição, nem sempre.

A FEB (Federação Espírita Brasileira), editora original das obras psicografadas por Chico Xavier, publica os livros da coleção (Caminho, Verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha de Luz, Fonte Viva, Palavras de Vida Eterna) com uma sequência fiel ao que foi recebido pelo médium.

Mas outras editoras, como a FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo), reorganizaram os livros para facilitar o uso em cursos e estudos sistematizados. Isso pode significar que:

A lição 100 da edição da FEB pode não ser a mesma lição 100 da FEESP.

O conteúdo, a citação bíblica e até o tema tratado podem variar completamente.


🎯 Por que isso é importante?

Porque esse detalhe pode gerar confusão entre os estudantes, principalmente quando:

Alguém faz uma citação sem mencionar a editora;

Grupos diferentes estudam a mesma lição, mas percebem que os temas não coincidem;

Alguém pesquisa na internet ou em aplicativos e encontra outro conteúdo com o mesmo número.


Mais grave ainda: isso pode comprometer estudos, palestras, artigos e publicações que citem os livros de forma imprecisa, sem o devido cuidado editorial.

✅ O que fazer para evitar confusões?

Aqui vão algumas orientações práticas:

1. Sempre cite a editora ao mencionar uma lição:

> “Estudaremos a lição 101 do livro Pão Nosso, edição FEB.”




2. Inclua a citação bíblica ou o primeiro trecho da lição como referência:

> “É a lição que começa com: ‘Em tudo dai graças’ – 1 Tessalonicenses 5:18.”




3. Em grupos ou estudos coletivos, alinhe previamente qual versão está sendo utilizada.


4. Evite confiar apenas na numeração ao consultar sites ou aplicativos.



🌾 O cuidado também é caridade

Como trabalhadores do bem e semeadores da mensagem de Jesus, não basta apenas repetir ou divulgar: é preciso estudar com atenção, divulgar com responsabilidade e viver com coerência.

Se Emmanuel confiou a nós essas lições por mãos tão fiéis como as de Chico, que saibamos honrar esse legado com estudo sério e transparente — inclusive quando o assunto são as editoras.


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📌 Fica o alerta, com carinho, para todos que amam estudar e divulgar a Doutrina Espírita com seriedade.
Se você já passou por essa confusão com os números das lições, escreva para nós. Vamos compartilhar experiências e aprender juntos!

🕊️
Projeto Semear Para Colher

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Quando a Ciência Escuta a Voz do Espírito: A Jornada de Marlene Nobre

A Dra. Marlene Rossi Severino Nobre (1937–2015) foi uma renomada médica ginecologista e uma das principais referências no campo da medicina e espiritualidade no Brasil. Reconhecida tanto pela competência técnica quanto pela profundidade espiritual, ela dedicou sua vida à integração entre ciência médica e os princípios da Doutrina Espírita.

Trajetória Médica e Espírita

Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, mais tarde, tornou-se ginecologista em São Paulo, onde atuou profissionalmente por décadas. Sua vivência espiritual, no entanto, sempre caminhou ao lado da carreira médica. Casada com Dr. Freitas Nobre, político respeitado e também espírita, formou uma família comprometida com o ideal cristão.

Em 1995, fundou a Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil), consolidando um movimento iniciado anteriormente em São Paulo. A iniciativa teve como missão integrar profissionais de saúde de diversas áreas com base na visão médico-espírita do ser humano — como espírito imortal encarnado, dotado de corpo, mente e perispírito.

Papel na Divulgação da Medicina Espírita

Dra. Marlene participou ativamente da Associação Médico-Espírita de São Paulo (AME-SP) desde 1968, sendo uma de suas organizadoras pioneiras. A partir daí, iniciou um esforço nacional e internacional para unificar os profissionais espíritas da área da saúde. Foi também presidente da AME-Internacional, que agrega instituições similares de diversos países.

Publicou diversos livros, entre eles:

Sua obra combina pesquisa científica, vivência espiritual e exemplos práticos de como a medicina pode ser humanizada quando compreende o ser como espírito.

Legado

Dra. Marlene deixou um legado duradouro: centenas de médicos e profissionais da saúde sensibilizados com a abordagem integral do ser humano; congressos médicos-espíritas nacionais e internacionais; e a publicação de textos que unem fé e razão com clareza, ética e profundidade.

Faleceu em 5 de janeiro de 2015, mas seu exemplo permanece vivo. Para muitos, ela é símbolo de compromisso com Jesus, Kardec e a Ciência.

Imagem obtida através da Internet.
Links para obras disponíveis na Amazon via Kindle (gratuitas).
Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira

Perdoa Sempre

“E o que de mim, diante de muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros.” (2 Timóteo: 2, 2).


Os discípulos do Evangelho, no Espiritismo cristão, muitas vezes evidenciam insuportável entusiasmo, ansiosos de estender a fé renovada, contagiosa e ardente.

No entanto, semelhante movimentação mental exige grande cuidado, não só porque assombro e admiração não significam elevação interior, como também porque é indispensável conhecer a qualidade do terreno espiritual a que se vai transmitir o poder do conhecimento.

Claro que não nos reportamos aqui ao ato de semeadura geral da verdade reveladora, nem à manifestação da bondade fraterna, que traduzem nossas obrigações naturais na ação do bem.

Encarecemos, sim, a necessidade de cada irmão governar o patrimônio de dádivas espirituais recebidas do plano superior, a fim de não relegar valores celestes ao menosprezo da maldade e da ignorância. 

Distribuamos a luz do amor com os nossos companheiros de jornada; todavia, defendamos o nosso íntimo santuário contra as arremetidas das trevas. 

Lembremo-nos de que o próprio Mestre reservava lições diferentes para as massas populares e para a pequena comunidade dos aprendizes; não se fez acompanhar por todos os discípulos na transfiguração do Tabor; na última ceia, aguarda a ausência de Judas para comentar as angústias que sobreviriam. 

É necessário atentarmos para essas atitudes do Cristo, compreendendo que nem tudo está destinado a todos.

Os espíritos enobrecidos que se comunicam na esfera carnal adotam sempre o critério seletivo, buscando criaturas idôneas e fiéis, habilitadas a ensinar aos outros.

Se eles, que já podem identificar os problemas com a visão iluminada, agem com prudência, nesse sentido, como não deverá vigiar o discípulo que apenas dispõe dos olhos corporais?

Trabalhemos em benefício de todos, estendamos os laços fraternais, compreendendo, porém, que cada criatura tem o seu degrau na infinita escala da vida.


Espírito: Emmauel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.


segunda-feira, 16 de junho de 2025

Qualquer Um (Plínio Oliveira)


Título: Qualquer Um
Artista: Plínio Oliveira.
Álbum: Pra Te Fazer Feliz
Ano de Lançamento: 2021.
Colaboração: Sonia Cabral.

Programa ILUMINAÇÃO | Episódio #30 | Jorge Elarrat | Adriane Bacarin | ...

E o adúltero?

“E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.” (João: 8, 4.)

O caso da pecadora apresentada pela multidão a Jesus envolve considerações muito significativas, referentemente ao impulso do homem para ver o mal nos semelhantes, sem enxergá-lo em si mesmo.

Entre as reflexões que a narrativa sugere, identificamos a do errôneo conceito de adultério unilateral.

Se a infeliz fora encontrada em pleno delito, onde se recolherá o adúltero que não foi trazido a julgamento pelo cuidado popular?

Seria ela a única responsável?

Se existia uma chaga no organismo coletivo, requisitando intervenção a fim de ser extirpada, em que furna se ocultava aquele que ajudava a fazê-la?

A atitude do Mestre, naquela hora, caracterizou-se por infinita sabedoria e inexcedível amor.

Jesus não podia centralizar o peso da culpa na mulher desventurada e, deixando perceber o erro geral, indagou dos que se achavam sem pecado.

O grande e espontâneo silêncio, que então se fez, constituiu resposta mais eloquente que qualquer declaração verbal.

Ao lado da mulher adúltera, permaneciam também os homens pervertidos, que se retiraram envergonhados.

O homem e a mulher surgem no mundo com tarefas específicas que se integram, contudo, num trabalho essencialmente uno, dentro do plano da evolução universal.

No capítulo das experiências inferiores, um não cai sem o outro, porque a ambos foi concedido igual ensejo de santificar. 


Se as mulheres desviadas da elevada missão que lhes cabe prosseguem sob triste destaque no caminho social, é que os adúlteros continuam ausentes da hora de juízo, tanto quanto no momento da célebre sugestão de Jesus.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.


Michael Jackson- Heal The World (Letra & Tradução) By Vivi Amorim

sexta-feira, 13 de junho de 2025

MOMENTOS COM JOANNA – ADRIANE BACARIN (PR) | 13.06.2025

O Édito de Milão: Liberdade Religiosa no Império Romano

O Édito de Milão foi um marco fundamental na história da humanidade, especialmente para os cristãos. Ele foi promulgado em 13 de junho de 313 d.C., resultado de um acordo entre os imperadores Constantino I (do Ocidente) e Licínio (do Oriente), na cidade de Milão, na Itália.

Contexto histórico.

Antes do Édito, os cristãos eram perseguidos no Império Romano. Praticar a fé cristã podia levar à prisão, tortura ou até à morte. O Édito de Milão veio para mudar esse cenário.

O que estabelecia o Édito?

O Édito não apenas cessou as perseguições, mas concedeu liberdade religiosa a todos os cidadãos do Império Romano — não só aos cristãos! Ele permitia que cada pessoa pudesse escolher livremente sua religião, sem sofrer punições ou restrições do governo.

Além disso, o Édito determinou que as propriedades das igrejas e dos cristãos, que haviam sido confiscadas, fossem devolvidas.

Por que foi tão importante?

O Édito de Milão foi o primeiro passo para a tolerância religiosa em uma época marcada por intolerância e perseguições. Ele abriu caminho para o crescimento do Cristianismo, que, décadas depois, se tornaria a religião oficial do Império Romano.

A partir desse documento, a ideia de liberdade de consciência e de religião começou a se fortalecer no mundo ocidental.

Texto produzido com inteligência artificial.
Colaboração: Eduardo Giannelli.



Em Espírito


“Mas, se pelo espírito mortificardes as obras da carne, vivereis.” (Rom: 8,13)


Quem vive segundo as leis sublimes do espírito respira em esfera diferente do próprio campo material em que ainda pousa os pés.

Avançada compreensão assinala-lhe a posição íntima.

Vale-se do dia qual aprendiz aplicado, que estima na permanência sobre a Terra valioso tempo de aprendizado que não deve menosprezar.

Encontra, no trabalho, a dádiva abençoada de elevação e aprimoramento.

Na ignorância alheia, descobre preciosas possibilidades de serviço. 

Nas dificuldades e aflições da estrada recolhe recursos à própria iluminação e engrandecimento.

Vê passar obstáculos como vê correr nuvens.

 Ama a responsabilidade, mas não se prende à posse.

Dirige com devotamento, contudo, foge ao domínio.

Ampara sem inclinações doentias.

Serve sem escravizar-se.

Permanece atento para com as obrigações da sementeira, todavia, não se inquieta pela colheita, porque sabe que o campo e a planta, o sol e a chuva, a água e o vento pertencem ao Eterno Doador.

Usufrutuário dos bens divinos, onde quer que se encontre, carrega consigo mesmo, na consciência e no coração, os próprios tesouros. 

Bem-aventurado o homem que segue vida afora em espírito!

Para ele, a morte aflitiva não é mais que alvorada de novo dia, sublime transformação e alegre despertar!

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

No paraíso

“E respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lc: 23, 43)



À primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através da simpatia particular.

Mas não é assim.

O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição de paraíso.

Noutra passagem, Ele mesmo asseverou que o Reino Divino não surge com aparências exteriores.

Inicia-se, desenvolve-se e consolida-se, em resplendores eternos, no imo do coração.

Naquela hora de sacrifício culminante, o bom ladrão rendeu-se incondicionalmente a Jesus Cristo.

O leitor do Evangelho não se informa, com respeito aos porfiados trabalhos e às responsabilidades novas que lhe pesariam nos ombros, de modo a cimentar a união com o Salvador, todavia, convence-se de que daquele momento em diante o ex-malfeitor penetrará o céu.

O símbolo é formoso e profundo e dá ideia da infinita extensão da Divina Misericórdia.

Podemos apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo é suave e todo fardo é leve.

 Chegado a essa altura, o espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes são claridades imortais.

Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora, ingressou nas excelsitudes do paraíso.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O “não” e a luta

“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” (Mateus: 5, 37)


Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu amor se converta em grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.

Ajuda a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto, não deixes que o teu amparo possa criar perturbações e vícios para o caminho alheio.

Atende com alegria ao que te pede um favor, contudo, não cedas à leviandade e à insensatez.

Abre portas de acesso ao bem-estar aos que te cercam, mas não olvides a educação dos companheiros para a felicidade real.

Cultiva a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e sincero em tuas atitudes.

O “sim” pode ser muito agradável em todas as situações, todavia, o “não”, em determinados setores da luta humana, é mais construtivo.

Satisfazer a todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes, a própria vida.

Tanto quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o “não” deve ser dito sem aspereza.

Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca; urge reconhecer, porém, que a negativa salutar jamais perturba.

O que dilacera é o tom contundente no qual é vazada.

As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.

“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho.

Para concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel.

Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas também pelo que deixa de fazer.


Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro Pão Nosso.



Asseio Verbal

“Mas a nossa palavra seja: Sim, sim; não, não.”(Mt: 5, 37)

A higiene do verbo deve ser cultivada com esmero.

Fujamos à conversação fútil.

Palavras são instrumentos sutis de nosso pensamento.

Conversa em desalinho é porta aberta à desordem mental.

Reportagens escabrosas, que envolvem a malícia e a crueldade, a calúnia e a suspeita, são agentes dissolventes da estabilidade e da paz.

Evitemos as anedotas apimentadas, que ferem a dignidade do próximo.

Narrativas tristes ou chocantes impressas ou faladas, quando não tragam fins edificantes, trazem a carga de sombra, deprimindo o coração.

Falemos com equilíbrio e bom senso.

A palavra deve ser portadora de harmonia, qual ocorre à música nobre, cuja melodia nos induz ao bem.

Emitamos vocábulos compreensivos e esclarecedores, que consolem, instruam e construam para a vida melhor.

Toda palavra que expresse revolta ou destruição, ainda mesmo quando aparentemente vazada em razões justas, é sempre portadora de veneno invisível.

Guardemos o asseio verbal em qualquer circunstância.

Se é possível preservar o corpo contra a enfermidade, é igualmente possível resguardar o espírito contra o mal.

E, como assepsia é defesa, asseio verbal é segurança.


Espírito: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

📖 Livro: Palavras de Vida Eterna – Capítulo 63.


terça-feira, 10 de junho de 2025

O “mas” e os discípulos

“Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fil: 4:13.)


O discípulo aplicado assevera:

– De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as minhas necessidades.

– Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá.

O aprendiz preguiçoso declara:

– Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão.

– Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo.

O primeiro galga a montanha da decisão.

Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-lhe as lições.

O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência inferior.

 Reconhece as graças que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se a elas.

O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante.

O segundo parou o pensamento nas próprias limitações.

O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posição íntima perante o Evangelho.

Colocada à frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor, contudo, localizada depois dele, situanos a indecisão e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferença.

Três letras apenas denunciam-nos o rumo.

– Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa.

– Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-lo.

Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de ineficiência.

Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses:

– “Tudo posso naquele que me fortalece.”


Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.



Credores no lar

“Honrai vosso pai e vossa mãe...”. (Mt: 19, 19)


“Honrar a seu pai e sua mãe não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade;é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados, como eles fizeram conosco na infância.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 14, item 3.)

No devotamento dos pais, todos os filhos são joias de luz, entretanto, para que compreendas certos antagonismos que te afligem no lar, é preciso saibas que, entre os filhos-companheiros, que te apoiam a alma, surgem os filhos credores, alcançando- te a vida, por instrutores de feição diferente.

Subtraindo-te aos choques de caráter negativo, no reencontro, preceitua a eterna bondade da Justiça Divina que a reencarnação funcione, reconduzindo-os à tua presença, através do berço.

É por isso que, a princípio, não ombreiam contigo, em casa, como de igual para igual, porquanto reaparecem humildes e pequeninos.

Chegam frágeis e emudecidos, para que lhes ensines a palavra de apaziguamento e brandura.

Não te rogam a liquidação de débitos, na intimidade do gabinete, e sim procuram-te o colo para nova fase de entendimento.

Respiram-te o hálito e escoram-se em tuas mãos, instalando-se em teus passos, para a transfiguração do próprio destino.

Embora desarmados, controlam-te os sentimentos.

Não obstante dependerem de ti, alteram-te as decisões com simples olhar.

De doces inspiradores do carinho, passam, com o tempo, à condição de examinadores constantes de tua estrada.

Governam-te impulsos, fiscalizam-te os gestos, observam-te as companhias e exigem-te as horas.

Reaprendem na escola do mundo com o teu amparo, todavia, à medida que se desenvolvem no conhecimento superior, transformam-se em inspetores intransigentes do teu grau de instrução.

Muitas vezes choras e sofres, tentando adivinhar-lhes os pensamentos para que te percebam os testemunhos de amor.

Calas os próprios sonhos, para que os sonhos deles se realizem.

Apagas-te, a pouco a pouco, para que fuljam em teu lugar.

Recebes todas as dores que te impõem à alma, com sorrisos nos lábios, conquanto te amarfanhem o coração.

E nunca possuis o bastante para abrilhantar-lhes a existência, de vez que tudo lhes dás de ti mesmo, sem faturas de serviço e sem notas de pagamento.

Quando te vejas diante de filhos crescidos e lúcidos, erguidos à condição de dolorosos problemas do espírito, recorda que são eles credores do passado a te pedirem o resgate de velhas contas.

Busca auxiliá-los e sustentá-los com abnegação e ternura, ainda que isso te custe todos os sacrifícios, porque, no justo instante em que a consciência te afirme tudo haveres efetuado para enriquecê-los de educação e trabalho, dignidade e alegria, terás conquistado em silêncio o luminoso certificado de tua própria libertação.

Do Livro da Esperança, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Segundo a Carne

Para quem vive segundo a carne, isto é, de conformidade comos impulsos inferiores, a estação de luta terrestre não é mais que uma série de acontecimentos vazios.

Em todos os momentos, a limitação ser-lhe-á fantasma incessante.

Cérebro esmagado pelas noções negativas, encontrar-se-á com a morte, a cada passo.

Para a consciência que teve a infelicidade de esposar concepções tão escuras, não passará a existência humana de comédia infeliz.

No sofrimento, identifica uma casa adequada ao desespero.

No trabalho destinado à purificação espiritual, sente o clima da revolta.

Não pode contar com a bênção do amor, porquanto, em face da apreciação que lhe é própria, os laços afetivos são meros acidentes no mecanismo dos desejos eventuais.

A dor, benfeitora e conservadora do mundo, é-lhe intolerável. a disciplina constituí-lhe angustioso cárcere e o serviço aos semelhantes representa pesada humilhação. 

Nunca perdoa, não sabe renunciar, dói-lhe ceder em favor de alguém e, quando ajuda, exige do beneficiado a subserviência do escravo.

Infeliz o homem que vive, respira e age, segundo a carne!

Os conflitos da posse atormentam-lhe o coração, por tempo indeterminado, com o mesmo calor da vida selvagem.

Ai dele, todavia, porque a hora renovadora soará sempre!

E, se fugiu à atmosfera da imortalidade, se asfixiou as melhores aspirações da própria alma,

 se escapou ao exercício salutar do sofrimento, se fez questão de aumentar apetites e prazeres pela absoluta integração com o “lado inferior da vida”, que poderá esperar do fim do corpo, senão sepulcro, sombra e impossibilidade, dentro da noite?

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.



sexta-feira, 6 de junho de 2025

Pesquisa Nacional Espírita - PNE / 2025


A PNE / 2025 está em sua 11ª Edição.
Realizada anualmente desde 2015, vem colaborando com o estudo e a gestão do Movimento Espírita Brasileiro.

Para responder a pesquisa, clique aqui!

Murmurações


“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” (Filipenses, 2:14.)


Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores.

É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral, o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que arruínam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia. 

Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é justo proceder a rigoroso autoexame, de modo a verificar se não está padecendo da terrível enfermidade das murmurações.

Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas, certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações.

É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta do Planeta. 

É fácil identificá-los.

 Para eles, tudo está errado, nada serve, não se deve esperar algo de melhor em coisa alguma. 

Seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas e desanimam.

Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes atitudes mentais.

Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios, o coração otimista é medicamento de paz e de alegria.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.



quarta-feira, 4 de junho de 2025

NO CREDIÁRIO DA VIDA

Deixa que a compaixão te aclare os olhos e lubrifique os ouvidos, a fim de que possas ver e escutar em louvor do bem.

Quantas vezes geramos complicações e agravamos problemas, unicamente pelo fato de exigir dos outros, aquilo de santo ou de heroico que ainda não conseguimos fazer!

À frente das incompreensões ou perturbações do cotidiano, procuremos reagir como estimaríamos que os demais reagissem, se as dificuldades fossem nossas. A Terra está repleta dos que censuram e acusam. Amparemo-nos mutuamente.

Às vezes, pronuncias palavras menos felizes, nas horas de irritação ou desânimo, que apreciarias reaver a fim de inutilizá-las, se isso fosse possível, e agradeces a bondade do ouvinte que se dispõe a atirá-las no cesto do esquecimento.

Nos atos injustos, nas decisões impensadas ou nos erros que perpetramos, somos gratos à misericórdia daqueles que nos acolhem com brandura e entendimento, extinguindo no silêncio os resultados de nossas falhas involuntárias.

Proclamamos a necessidade do progresso da alma, afirmamos o impositivo de nosso próprio aperfeiçoamento...

Iniciemos esse esforço meritório a favor de nós, reconhecendo que os outros carregam provações e fraquezas semelhantes às nossas, quando não sejam problemas e obstáculos muito mais aflitivos.

Admiremos nossos companheiros quando se apliquem ao bem ou quando se harmonizem com o bem; entretanto, sempre que resvalem no mal, busquemos tratá-los na base do amor que declaramos cultivar com Jesus, de vez que todo investimento de tolerância que fizermos hoje, a benefício do próximo, no crediário da vida, ser-nos-á amanhã precioso depósito que poderemos sacar no socorro àqueles a quem mais amamos, ou mesmo no auxílio a nós.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Alma e Coração.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Sacudir o pó

“E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” (Mt: 10, 14)

Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirarem desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência.

Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.

O ensinamento, porém, é mais profundo.

Recomenda a extinção do fermento doentio.

Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida, em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossas experiências comuns.

Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem; entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantermos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.

Se alguém te não recebeu a boa-vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusatórias?

Tal atitude não soluciona os problemas espirituais.

Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem?

Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos.

Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo.

Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.




AULA DE PAZ

Há coragem para variadas situações — disse o mentor da Vida Maior — temos a coragem de empreender grandes obras, a coragem de esquecer as ofensas, aquela de sofrer por amor a determinadas criaturas, aquela outra de arrostar com as piores dificuldades, sem perder a esperança.

Mas, a nosso ver, a coragem maior é a de aceitar os nossos erros no caminho para o Senhor, receber críticas com humildade, sofrer em razão dessas nossas mesmas faltas, tudo fazer ao nosso alcance, a fim de corrigir-nos com paciência sem perder o bom ânimo e seguir para a frente.

Médium: Francisco Cândido Xavier.
Espírito: Emmanuel.
Livro:- Material de Construção.