“Mas a nossa palavra seja: Sim, sim; não, não.”(Mt: 5, 37)
A higiene do verbo deve ser cultivada com esmero.Fujamos à conversação fútil.
Palavras são instrumentos sutis de nosso pensamento.
Conversa em desalinho é porta aberta à desordem mental.
Reportagens escabrosas, que envolvem a malícia e a crueldade, a calúnia e a suspeita, são agentes dissolventes da estabilidade e da paz.
Evitemos as anedotas apimentadas, que ferem a dignidade do próximo.
Narrativas tristes ou chocantes impressas ou faladas, quando não tragam fins edificantes, trazem a carga de sombra, deprimindo o coração.
Falemos com equilíbrio e bom senso.
A palavra deve ser portadora de harmonia, qual ocorre à música nobre, cuja melodia nos induz ao bem.
Emitamos vocábulos compreensivos e esclarecedores, que consolem, instruam e construam para a vida melhor.
Toda palavra que expresse revolta ou destruição, ainda mesmo quando aparentemente vazada em razões justas, é sempre portadora de veneno invisível.
Guardemos o asseio verbal em qualquer circunstância.
Se é possível preservar o corpo contra a enfermidade, é igualmente possível resguardar o espírito contra o mal.
E, como assepsia é defesa, asseio verbal é segurança.
Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
📖 Livro: Palavras de Vida Eterna – Capítulo 63.
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