quarta-feira, 11 de junho de 2025

Asseio Verbal

“Mas a nossa palavra seja: Sim, sim; não, não.”(Mt: 5, 37)

A higiene do verbo deve ser cultivada com esmero.

Fujamos à conversação fútil.

Palavras são instrumentos sutis de nosso pensamento.

Conversa em desalinho é porta aberta à desordem mental.

Reportagens escabrosas, que envolvem a malícia e a crueldade, a calúnia e a suspeita, são agentes dissolventes da estabilidade e da paz.

Evitemos as anedotas apimentadas, que ferem a dignidade do próximo.

Narrativas tristes ou chocantes impressas ou faladas, quando não tragam fins edificantes, trazem a carga de sombra, deprimindo o coração.

Falemos com equilíbrio e bom senso.

A palavra deve ser portadora de harmonia, qual ocorre à música nobre, cuja melodia nos induz ao bem.

Emitamos vocábulos compreensivos e esclarecedores, que consolem, instruam e construam para a vida melhor.

Toda palavra que expresse revolta ou destruição, ainda mesmo quando aparentemente vazada em razões justas, é sempre portadora de veneno invisível.

Guardemos o asseio verbal em qualquer circunstância.

Se é possível preservar o corpo contra a enfermidade, é igualmente possível resguardar o espírito contra o mal.

E, como assepsia é defesa, asseio verbal é segurança.


Espírito: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

📖 Livro: Palavras de Vida Eterna – Capítulo 63.


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