quinta-feira, 17 de julho de 2025

Ouçam-nos

“Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos." (Lc: 16, 29)


A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum. 

Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais.

Há precisamente um século, estabeleceu-se intercâmbio mais intenso entre os dois planos, na grande movimentação do Cristianismo redivivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão-só porque nunca receberam a mensagem direta 

de um pai ou de um filho na experiência humana.

Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos. 

Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação. 

Isso, porém, não passa de contrassenso. 

Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrestres? 

O impulso animal tem limites.

Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do capricho pessoal.

O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios.

O grande problema, no entanto, não está em requisitar-se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.

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