"Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer com que este não morresse?" (Jo: 11, 37)
Antes da ressurreição de Lázaro, o Mestre, que já havia curado cegos e paralíticos, não havia feito o bastante para convencê-los.
E, ressuscitando o irmão de Marta e Maria, inquiriram por que ele, em vez de providenciar a sua ressurreição, o deixara morrer!
Através da postura dos judeus, em relação ao Cristo, é muito triste constatar como somos...
As nossas solicitações descabidas não tem fim.
Como, por exemplo, os judeus poderiam saber se o Senhor não teria sustentado a saúde de Lázaro até aquele exato momento?
Que homem, estando encarnado, poderia dizer que não permanece no corpo por anônima intervenção do Cristo, que, contra todos os prognósticos médicos, mantém o seu organismo em relativo estado de equilíbrio?
Para muitos, Ele deveria ter evitado a própria crucificação, contudo, se não pode faze-lo, deveria, pelo menos, ter evitado a morte... Ora, se fez algo mais maravilhoso ainda, que foi justamente ressurgir dos mortos, demonstrando que a Vida não termina no túmulo!
De fato, é lamentável observar que a Humanidade que integramos, desde os tempos do Cristo, praticamente continua a mesma. Tudo o que o Senhor tem feito, faz e ainda fará parace ser insuficiente para que lhe demos crédito e o aceitemos na Condição de Caminho, Verdade e Vida.
Somos pródigos em argumentos para não crer e, assim, não ter que mudar.
(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)
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