segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SIMPLICIDADE

Era Ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas. Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaramo trabalho na construção da obra imensa. Ensinava as revelações do Céu nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados. Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas. Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família. Valorizava a amizade, com tanto devotamento, que chorou por um amigo morto. Alimentou os que tinham fome. Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça. Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de Deus. Pregou sempre o Amor e a Concódia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria. Mas porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor. Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo da paz e renovação para o mundo inteiro. Este herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo, seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.

(Obra: Seara da Fé - Chico Xavier / André Luiz)

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