Ninguém se torna espírita por frequentar sistematicamente uma instituição espírita. Ser espírita é praticar a caridade com "olhar humano", com empatia;
Ninguém se torna espírita por assumir um cargo em uma instituição espírita. Ser espírita é compreender que há condutas e faltas de outras existências, que precisam ser trabalhadas com o auxílio ao próximo, independente da função exercida;
Ninguém se torna espírita por ler obras espíritas. Ser espírita é exercer o conhecimento adquirido sempre e em todo lugar;
Ninguém se torna espírita por atuar sessões mediúnicas. Ser espírita é compreender que a assistência mediúnica é a caridade primeira aos desencarnados que ainda sofrem no plano espiritual, sendo uma falta desconhecer sua principal função;
Ninguém se torna espírita por nascer filho de espíritas. Não há caridade hereditária. Cada ser tem compromissos como espírito reencarnante;
Ninguém se torna espírita por realizar trabalhos sem remuneração. Ser um voluntário espírita é compreender que seu papel é divulgar o Espiritismo através de suas atitudes, praticando a Lei de Igualdade com todos, sem distinção de cargos ou classe social;
Ninguém se torna espírita por doar uma grande quantia em dinheiro para uma instituição. Ser espírita é agir com desinteresse, independente de se doar dinheiro, objetos, tempo ou conhecimento;
Ninguém se torna espírita por cumprir regras disciplinares de uma instituição. Ser espírita é ser flexível quando socorrer alguém for urgente, incluindo desencarnados;
Ninguém se torna espírita por se dizer espírita, mas por ser cristão e compreender como o Cristo Jesus agiria diante das aflições humanas.
Ser espírita é fazer sempre a caridade, sempre que tiver oportunidade e amar ao próximo com amor no coração.
Fonte: Gotas de Paz
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