Foi em Calcutá que seu chamado mais intenso floresceu: diante da miséria extrema das ruas, decidiu dedicar-se inteiramente aos “mais pobres entre os pobres”. Em 1950 fundou a Congregação das Missionárias da Caridade, que cresceu para milhares de membros atuando em diversos países. Sua missão era simples e profunda: ver no sofredor a face de Cristo e amá-lo com todo o coração.
O bem realizado
As casas fundadas por Madre Teresa acolhiam doentes terminais, crianças abandonadas, leprosos e pessoas rejeitadas pela sociedade. Ela não oferecia apenas cuidados físicos, mas sobretudo dignidade, carinho e o senso de que cada vida tem valor inestimável.
O testemunho de sua vida tornou-se uma luz para o mundo: ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1979 e, mesmo sob grande reconhecimento internacional, manteve-se humilde e fiel à simplicidade. Costumava dizer: “Não podemos fazer grandes coisas, mas podemos fazer pequenas coisas com grande amor.”
Um exemplo universal
Madre Teresa faleceu em 1997, deixando uma obra que ultrapassa fronteiras religiosas. Foi canonizada pela Igreja Católica em 2016, reconhecida como Santa Teresa de Calcutá.
No entanto, sua mensagem toca também os corações de outras tradições espirituais. Para os espíritas, Madre Teresa representa o exemplo vivo da caridade em ação — aquela que Allan Kardec apresenta em O Evangelho segundo o Espiritismo como “benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, e perdão das ofensas”.
Ao enxergar no sofredor um irmão, ela viveu o princípio fundamental da Doutrina Espírita: fora da caridade não há salvação. Seu legado inspira a todos nós a transformarmos fé em obras, amor em atitude, compaixão em vida.
👉 Leia, compartilhe e reflita: a verdadeira grandeza não está no poder ou na fama, mas em servir ao próximo com amor.
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