terça-feira, 30 de setembro de 2025

Alguma coisa

“Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos.” — Jesus. (LUCAS, 5.31)

Quem sabe ler, não se esqueça de amparar o que ainda não se alfabetizou.

Quem dispõe de palavra esclarecida, ajude ao companheiro, ensinando-lhe a ciência da frase correta e expressiva.

Quem desfruta o equilíbrio orgânico não despreze a possibilidade de auxiliar o doente.

Quem conseguiu acender alguma luz de fé no próprio Espírito, suporte com paciência o infeliz que ainda não se abriu a mínima noção de responsabilidade perante o Senhor, auxiliando-o a desvencilhar-se das trevas.

Quem possua recursos para trabalhar, não olvide o irmão menos ajustado ao serviço, conduzindo-o, sempre que possível, a atividade digna.

Quem estime a prática da caridade, compadeça-se das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da prece.

Quem já esteja entesourando a humildade não se afaste do orgulhoso, conferindo-lhe, com o exemplo, os elementos indispensáveis ao reajuste.

Quem seja detentor da bondade não recuse assistência aos maus, de vez que a maldade resulta invariavelmente da revolta ou da ignorância.

Quem estiver em companhia da paz, ajude aos desesperados.

Quem guarde alegria, divida a graça do contentamento com os tristes.

Asseverou o Senhor que os sãos não precisam de médico, mas, sim, os enfermos.

Lembra-te dos que transitam no mundo entre dificuldades maiores que as tuas. A vida não reclama o teu sacrifício integral, em favor dos outros, mas, a benefício de ti mesmo, não desdenhes fazer alguma coisa na extensão da felicidade comum.


Espírito: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

Livro: Fonte Viva.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Destruição e miséria

“Em seus caminhos há destruição e miséria.” — Paulo. (ROMANOS, 3.16)

Quando o discípulo se distancia da confiança no Mestre e se esquiva à ação nas linhas do exemplo que o seu divino apostolado nos legou, preferindo a senda vasta de infidelidade à própria consciência, cava, sem perceber, largos abismos de destruição e miséria por onde passa.

Se cristaliza a mente na ociosidade, elimina o bom ânimo no coração dos trabalhadores que o cercam e estrangula as suas próprias oportunidades de servir.

Se desce ao desfiladeiro da negação, destrói as esperanças tenras no sentimento de quantos se abeiram da fé e tece vasta rede de sombras para si mesmo.

Se transfere a alma para a residência escura do vício, sufoca as virtudes nascentes nos companheiros  jornada e adquire débitos pesados para o futuro.

Se asila o desespero, apaga o tênue clarão da confiança na alma do próximo e chora inutilmente, sob a tormenta de lágrimas destrutivas.

Se busca refúgio na casa fria da tristeza, asfixia o otimismo naqueles que o acompanham e perde a riqueza do tempo, em lamentações improfícuas.

A determinação divina para o aprendiz do Evangelho é seguir adiante, ajudando, compreendendo e servindo a todos.

Estacionar é imobilizar os outros e congelar-se.

Revoltar-se é chicotear os irmãos e ferir-se.

Fugir ao bem é desorientar os semelhantes e aniquilar-se.

Desventurados aqueles que não seguem o Mestre que encontraram, porque conhecer Jesus-Cristo em espírito e viver longe dele será espalhar a destruição, em torno de nossos passos, e conservar a miséria dentro de nós mesmos.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Fonte Viva.

O impacto dos pensamentos na saúde – Reflexões de Bruce Lipton

O biólogo celular Bruce Lipton, conhecido como o “pai da epigenética”, afirma que nossos pensamentos e crenças influenciam diretamente a forma como nossas células funcionam. Em outras palavras, o que pensamos molda não apenas nossa mente, mas também nosso corpo.

Essa visão encontra eco na Doutrina Espírita.

📖 Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos  (Questão 25), já destacava que “o pensamento é o atributo essencial do espírito”. Somos responsáveis por aquilo que alimentamos em nossa mente, e isso se reflete em nosso perispírito e, consequentemente, em nosso corpo físico.

🌟 André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, descreveu em obras como Nos Domínios da Mediunidade e Entre a Terra e o Céu que o pensamento é força criadora, capaz de plasmar formas, influenciar ambientes e até repercutir sobre os tecidos orgânicos. O que a ciência moderna chama de epigenética, a Espiritualidade já nos ensinava como “força mental”.

✨ Emmanuel reforça essa visão em mensagens de fé e disciplina mental: “Cada criatura é aquilo que cultiva em seus pensamentos”. Ao escolhermos esperança, confiança e amor, criamos condições íntimas que favorecem não apenas a saúde da alma, mas também o equilíbrio do corpo.

💡 O que aprendemos com essa união entre ciência e espiritualidade?

Pensamentos negativos liberam substâncias que fragilizam nosso sistema imunológico.

Pensamentos positivos e elevados (fé, gratidão, compaixão) fortalecem nossas defesas e nos harmonizam com o bem.

Somos chamados a uma higiene mental diária, assim como cuidamos da higiene do corpo.

🌱 Semear bons pensamentos é, portanto, colher saúde, paz e luz.

Que tal hoje escolhermos conscientemente pensamentos que nos aproximem de Deus, sustentados pela razão (Kardec), iluminados pela ciência espiritual (André Luiz) e orientados pelo Evangelho (Emmanuel)?

📚 Referências bibliográficas

LIPTON, Bruce H. A Biologia da Crença: ciência e espiritualidade na mesma sintonia. 10ª ed. São Paulo: Butterfly, 2021.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 1ª ed. 1857. Traduções diversas.

XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Nos Domínios da Mediunidade. 1954.

XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Entre a Terra e o Céu. 1954.

XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito Emmanuel). Pensamento e Vida. 1958.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.
Colaboração: Deusa SAMU

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Ansiedade: a “Segunda Pandemia”, segundo Irmão Tadeu de Araxá

Depois da crise sanitária mundial causada pela Covid-19, um novo desafio tem se imposto à humanidade. Para o médium Irmão Tadeu de Araxá, trata-se daquilo que ele chama de “segunda pandemia”: o avanço da ansiedade e dos sofrimentos emocionais. Em suas palestras, transmitidas pela Casa do Caminho, ele tem alertado para a necessidade de cuidar não apenas do corpo, mas também da mente e do espírito.

A visão espiritual sobre a ansiedade

Em uma de suas “Noites de Luz”, Irmão Tadeu destacou:

“E os benfeitores têm falado tanto… depois da Covid, a humanidade passa por uma segunda pandemia, que é a doença mental. As pessoas têm que cuidar…”

Segundo ele, não se trata de algo localizado, mas de um fenômeno global, percebido pela espiritualidade como um excesso de inquietação que toma conta de corações e mentes.

Consequências do excesso de ansiedade

O médium ressalta que a ansiedade não é, em si, algo totalmente negativo, pois representa uma resposta natural diante de desafios. No entanto, em excesso, torna-se um obstáculo à saúde física e espiritual:

“E quando fala dessa pandemia, do excesso de ansiedade, a primeira coisa… a ansiedade tira a qualidade do sono. E você começa a cavucar por dentro…”

O sono prejudicado, a agitação mental e a dificuldade de encontrar paz interior são sinais claros de que o equilíbrio está se perdendo.

O alerta dos benfeitores

Em outra ocasião, Tadeu lembrou que a própria Espiritualidade tem chamado atenção para o problema:

“Os benfeitores falam que é no planeta todo… é um nível de ansiedade muito alto. Esses dias, na mensagem da noite, disseram que a ansiedade em si não é tão prejudicial, quando equilibrada. Mas o excesso… esse é a segunda pandemia.”

Um convite ao cuidado interior

O alerta do Irmão Tadeu é também um convite à reflexão: como estamos cuidando da nossa saúde emocional?

  • Cultivar momentos de oração e silêncio.

  • Praticar a gratidão.

  • Buscar o equilíbrio entre as obrigações diárias e o descanso.

  • Procurar auxílio médico ou psicológico quando necessário.

Essas são atitudes práticas que ajudam a enfrentar esse mal invisível que tanto tem afetado a humanidade.

Conclusão

Se a pandemia da Covid-19 nos obrigou a cuidar da saúde física com mais rigor, a “segunda pandemia” nos chama a cuidar da alma. Ansiedade, medo e inquietação precisam ser tratados com a mesma seriedade, unindo ciência e espiritualidade.

Como afirma Irmão Tadeu, a mensagem dos benfeitores espirituais é clara: é tempo de cuidar da mente e do coração, para que possamos caminhar com mais serenidade, esperança e fé.

Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Obreiro Sem Fé

“… E eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (TIAGO, 2.18)


Em todos os lugares, vemos o obreiro sem fé, espalhando inquietação e desânimo.


Devota-se a determinado empreendimento de caridade e abandona-o, de início, murmurando: — “Para quê? O mundo não presta.”


Compromete-se em deveres comuns e, sem qualquer mostra de persistência, se faz demissionário de obrigações edificantes, alegando: — “Não nasci para o servilismo desonroso.”


Aproxima-se da fé religiosa, para desfrutar-lhe os benefícios, entretanto, logo após, relega-a ao esquecimento, asseverando: — “Tudo isto é mentira e complicação.”


Se convidado a posição de evidência, repete o velho estribilho: — “Não mereço! sou indigno!…”


Se trazido a testemunhos de humildade, afirma sob manifesta revolta: — “Quem me ofende assim?”


E transita de situação em situação, entre a lamúria e a indisciplina, com largo tempo para sentir-se perseguido e desconsiderado.


Em toda parte, é o trabalhador que não termina o serviço por que se responsabilizou ou o aluno que estuda continuadamente, sem jamais aprender a lição.


Não te concentres na fé sem obras, que constituí embriaguez perigosa da alma, todavia, não te consagres à ação, sem fé no Poder Divino e em teu próprio esforço.


O servidor que confia na Lei da Vida reconhece que todos os patrimônios e glórias do Universo pertencem a Deus. 11 Em vista disso, passa no mundo, sob a luz do entusiasmo e da ação no bem incessante, completando as pequenas e grandes tarefas que lhe competem, sem enamorar-se de si mesmo na vaidade e sem escravizar-se às criações de que terá sido venturoso instrumento.


Revelemos a nossa fé, através das nossas obras na felicidade comum e o Senhor conferirá à nossa vida o indefinível acréscimo de amor e sabedoria, de beleza e poder.


Espírito: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

Livro: Fonte Viva

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Lei do uso

“E quando estavam saciados, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.” – (João, 6:12.)


Observada a lei do uso, a miséria fugirá do caminho humano.

Contra o desperdício e a avareza é imperioso o trabalho de cada um, porque, identificado o equilíbrio, o serviço da justiça econômica estará completo, desde que a boa-vontade habite com todos. 

A passagem evangélica que descreve o trabalho de alimento à multidão assinala significativas palavras do Senhor, quanto às sobras de pão, transmitindo ensinamento de profunda importância aos discípulos. 

Geralmente, o aprendiz sincero, nos primeiros deslumbramentos da fé reveladora, deseja desfazer-se nas atividades de beneficência, sem base na harmonia real.

Aí temos, indiscutivelmente, louvável impulso, mas, ainda mesmo na distribuição dos bens materiais, é indispensável evitar o descontrole e o excesso.

O Pai não suprime o inverno, porque alguns dos seus filhos se queixam do frio, mas equilibra a situação, dando-lhes coberturas.

A caridade reclama entusiasmo, entretanto, exige também discernimento generoso, que não incline o coração à secura.

Na grande assembleia de necessitados do monte, por certo, não faltariam preguiçosos e perdulários, prontos a inutilizar a parte restante de pão, sem necessidade justa.

Jesus, porém, antes que os levianos se manifestassem, recomendou claramente:

 – “Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.” 

É que, em todas as coisas, o homem deverá reconhecer que o uso é compreensível na Lei, desprezando o abuso que é veneno mortal nas fontes da vida.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

💛 O valor da vida à luz da Doutrina Espírita

O suicídio, do ponto de vista espírita, é compreendido como uma grave violação da Lei Natural, pois a vida é um dom sagrado de Deus. Conforme ensinam os Espíritos Superiores em O Livro dos Espíritos, no capítulo sobre a Lei de Conservação:

“O homem não tem o direito de dispor da sua própria vida, porque só Deus tem esse poder.”
(LE, questão 944)

A Doutrina não condena com crueldade quem comete tal ato. Ao contrário, convida ao entendimento compassivo: reconhece que, na maioria das vezes, o suicida está imerso em profunda dor emocional, sem encontrar saída para seus sofrimentos.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V – “Bem-aventurados os aflitos”, aprendemos que a dor tem função educativa e regeneradora, e que o desespero é um veneno silencioso da alma.


🕊️ Um olhar de compaixão, não de julgamento

Em vez de julgar, somos chamados a acolher. Como cristãos, devemos estender a mão a quem sofre, seja através da escuta amiga, da prece sincera ou da orientação fraterna. O Espiritismo é o Consolador Prometido, e como tal, não deve ignorar as dores humanas, mas compreendê-las à luz da imortalidade da alma e da justiça divina.

Diz o Espírito Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier:

“O suicídio não resolve problemas. Apenas os transfere, agravando-os no plano espiritual.”

Esse agravamento, no entanto, não é eterno, pois a misericórdia de Deus é infinita. Haverá sempre novas oportunidades de recomeço, aprendizado e redenção.


🌱 Prevenção é evangelização do coração

Prevenir o suicídio, no contexto espírita, é também trabalhar pela educação espiritual. É evangelizar consciências, promover o autoconhecimento, cultivar a fé raciocinada e oferecer esperança àqueles que se sentem perdidos.

É nas casas espíritas, nas rodas de conversa, nos grupos de estudo, nos passes, nas mensagens psicografadas, nos livros, nos podcasts e nas redes sociais que podemos construir pontes de acolhimento e salvar vidas — silenciosamente, amorosamente.


📌 Como ajudar na prática?

  • Ouça com atenção quem demonstra sofrimento. Muitas vezes, a escuta já é um alívio.

  • Evite julgamentos. Em vez de “isso é fraqueza”, diga “estou aqui com você”.

  • Oriente para ajuda médica e psicológica sempre que possível.

  • Ore pelos irmãos que desencarnaram em sofrimento, com caridade e compaixão, e não com medo ou condenação.

  • Divulgue o CVV – telefone 188, atendimento gratuito, anônimo e 24h.


🙏 Conclusão: toda vida é sagrada

Em tempos de dor, seja luz. Lembre-se de que toda alma carrega dentro de si a centelha divina, e que ninguém está realmente sozinho. A vida pode ser difícil, mas é também uma benção regeneradora, uma escola de almas, onde aprendemos a amar, crescer e nos aproximar do Pai.

Neste 10 de setembro, abrace a vida com fé e compartilhe esperança. Que possamos ser instrumentos do Bem, agentes do Cristo, semeadores do amor.

“Amai-vos e instruí-vos.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI)


📚 Referências doutrinárias:

  • KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. FEB. Questões 943 a 957.

  • KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo V.

  • XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. Questão 145.

  • CVV – Centro de Valorização da Vida: www.cvv.org.br

A língua

“A língua também é um fogo.” – (Tiago, 3:6.) 


A desídia das criaturas justifica as amargas considerações de Tiago, em sua epístola aos companheiros. 

O início de todas as hecatombes no Planeta localiza-se, quase sempre, no mau uso da língua.

Ela está posta, entre os membros, qual leme de embarcação poderosa, segundo lembra o grande apóstolo de Jerusalém.

Em sua potencialidade, permanecem sagrados recursos de criar, tanto quanto o leme de proporções reduzidas foi instalado para conduzir.

A língua detém a centelha divina do verbo, mas o homem, de modo geral, costuma desviá-la de sua função edificante, situando-a no pântano de cogitações subalternas e, por isto mesmo, vemo-la à frente de quase todos os desvarios da humanidade sofredora, cristalizada em propósitos mesquinhos, à míngua de humildade e amor.

Nasce a guerra da linguagem dos interesses criminosos, insatisfeitos.

 As grandes tragédias sociais se originam, em muitas ocasiões, da conversação dos sentimentos inferiores.

Poucas vezes a língua do homem há consolado e edificado os seus irmãos; reconheçamos, porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputar, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir desapiedadamente. 

O discípulo sincero encontra nos apontamentos de Tiago uma tese brilhante para todas as suas experiências.

 E, quando chegue a noite de cada dia, é justo interrogue a si mesmo: – “Terei hoje utilizado a minha língua, como Jesus utilizou a dele?”

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro Pão Nosso.


terça-feira, 9 de setembro de 2025

Cuidar é também Salvar: Um Chamado aos Familiares

A dor emocional pode ser silenciosa, mas devastadora. Muitas vezes, quem pensa em tirar a própria vida está dando sinais — ainda que sutis — de que precisa de ajuda. Um comentário aqui, um isolamento acolá, uma mudança repentina de comportamento. Por isso, a presença da família e dos amigos pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte.

Amor atento: o primeiro passo

A Bíblia nos mostra que Deus está perto dos que sofrem:

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Salmos 34:18)

E se Deus está próximo de quem sofre, nós também somos chamados a estar. Não é necessário saber todas as respostas, mas é fundamental saber ouvir, acolher e não julgar. Às vezes, o simples fato de alguém saber que tem a quem recorrer já evita uma tragédia.

A esperança precisa ser lembrada

Quem está mergulhado na dor pode perder a visão do futuro. Cabe à família — com delicadeza e firmeza — lembrar que existe uma esperança maior:

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jeremias 29:11)

Mesmo que a pessoa não consiga enxergar sentido na vida naquele momento, você pode ser a ponte entre ela e essa promessa.

A vida vale mais que o desespero

Jesus nos alertou:

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

A ideia do suicídio não vem de Deus, mas do desespero, da confusão, da ilusão de que não há saída. É aí que a família pode se tornar um escudo de proteção emocional e espiritual.

Ação e oração caminham juntas

“Não andeis ansiosos por coisa alguma... e a paz de Deus... guardará os vossos corações.” (Filipenses 4:6-7)

Ore por quem está sofrendo. Peça sabedoria a Deus. Mas também aja:

  • Esteja por perto com constância.

  • Demonstre amor mesmo sem palavras.

  • Tire do ambiente tudo que possa facilitar um ato impulsivo.

  • Busque ajuda profissional e espiritual.

  • Incentive a pessoa a participar de grupos, terapias e atividades.

Deus caminha com quem cuida

“Não temas, porque eu sou contigo; [...] eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10)

Você não está sozinho nessa missão. Deus fortalece os corações que se dispõem a amar, acolher e proteger. Não subestime o poder do seu cuidado: um gesto de atenção pode salvar uma vida.


Conclusão

Prevenir o suicídio não é só tarefa dos profissionais de saúde. É missão de todos nós, especialmente de quem ama. Fique atento. Ouça. Acolha. Não minimize a dor do outro, nem espere que “passe com o tempo”. Quando cuidamos com amor, nos tornamos instrumentos de Deus para preservar o dom mais precioso: a vida.

Quem ama, cuida. Quem cuida, salva.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: Jos´eEduardo Thomé de Saboya Oliveira.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

De madrugada

“E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro, de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida do sepulcro.” (Jo: 20, 1)


Não devemos esquecer a circunstância em que Maria de Magdala recebe a primeira mensagem da ressurreição do Mestre. 

No seio de perturbações e desalentos da pequena comunidade, a grande convertida não perde tempo em lamentações estéreis nem procura o sono do esquecimento.

Os companheiros haviam quebrado o padrão de confiança.

Entre o remorso da própria defecção e a amargura pelo sacrifício do Cristo, cuja lição sublime ainda não conseguiam apreender, confundiam-se em atitudes negativas.

Pensamentos contraditórios e angustiados azorragavam-lhes os corações.

Madalena, contudo, rompe o véu de emoções dolorosas que lhe embarga os passos.

É imprescindível não sucumbir sob os fardos, transformando-os, acima de tudo, em elemento básico na construção espiritual, e Maria resolve não se acovardar, ante a dor.

Porque o Cristo fora imolado na cruz, não seria lícito condenar-lhe a memória bem-amada ao olvido ou à indiferença.

Vigilante, atenta a si mesma, antes de qualquer satisfação a velhos convencionalismos, vai ao encontro do grande obstáculo que se constituía do sepulcro, muito cedo, precedendo o despertar dos próprios amigos e encontra a radiante resposta da Vida Eterna.

Rememorando esse acontecimento simbólico, recordemos nossas antigas quedas, por havermos esquecido o “primeiro dia da semana”, trocando, em todas as ocasiões, o “mais cedo” pelo “mais tarde”.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão NOsso.

Mensagens do Além: O Consolador Fenômeno da Psicografia

A psicografia é um dos fenômenos mais conhecidos e, ao mesmo tempo, mais intrigantes da prática espírita. Ela desperta curiosidade por permitir que o mundo espiritual se manifeste através da escrita, trazendo mensagens de consolo, orientação e esperança. Neste artigo, vamos compreender melhor como ocorre a psicografia nas reuniões mediúnicas, sua finalidade, os cuidados necessários e a responsabilidade envolvida em sua prática.

O que é a psicografia?

A psicografia é uma das formas de comunicação entre o mundo espiritual e o mundo material. Por meio dela, Espíritos comunicantes utilizam a mão do médium para registrar mensagens, cartas, ensinamentos ou relatos que, de outra forma, não poderiam chegar até nós. Trata-se de um dos fenômenos mais marcantes da mediunidade, tendo sido amplamente utilizado por médiuns como Chico Xavier.

Como acontece

Durante as reuniões mediúnicas, a psicografia ocorre em clima de recolhimento, silêncio e respeito. O médium, em sintonia com os benfeitores espirituais, coloca-se em posição de serenidade e, muitas vezes, de olhos semicerrados, permitindo que sua mão seja guiada.
O estilo da escrita pode variar: alguns médiuns mantêm sua própria caligrafia, enquanto outros reproduzem grafia e características do Espírito comunicante. Mais do que a forma, o essencial é o conteúdo moral e consolador das mensagens.

Finalidade da psicografia

  • Consolação: mensagens de entes queridos que trazem paz e esperança aos corações aflitos.

  • Esclarecimento: instruções dos Espíritos superiores, que orientam e fortalecem na caminhada evolutiva.

  • Registro histórico: relatos e experiências de Espíritos que ajudam a compreender a vida além da matéria.

A importância do ambiente

Assim como em toda atividade mediúnica, a psicografia depende da harmonia da reunião. O respeito, a prece, o estudo e a vigilância moral criam condições para que os Espíritos sérios possam se manifestar. O grupo é corresponsável pela qualidade da comunicação, pois a vibração coletiva sustenta o médium e afasta influências perturbadoras.

Psicografia e responsabilidade

Embora seja um dom valioso, a psicografia deve ser exercida com disciplina e humildade. O médium não deve buscar notoriedade ou vantagens pessoais, mas servir como instrumento da espiritualidade. Kardec nos lembra que a mediunidade é uma tarefa de amor e de responsabilidade, e a psicografia é um dos mais belos exemplos disso.


Perguntas frequentes sobre a psicografia

1. Todo médium pode psicografar?
Não. Nem todo médium possui essa faculdade específica. A psicografia é uma das várias formas de mediunidade, e cada pessoa pode apresentar diferentes tipos de sensibilidade.

2. O médium sabe o que está escrevendo durante a psicografia?
Depende do grau de envolvimento. Alguns têm consciência parcial, outros não se lembram do que escreveram. O essencial é que a mensagem não vem da mente do médium, mas do Espírito comunicante.

3. Como diferenciar uma psicografia verdadeira de uma falsa?
Os Espíritos superiores se identificam pelo conteúdo: mensagens de amor, esperança, consolo e orientação. Escritos confusos, contraditórios ou interesseiros geralmente não têm origem séria.

4. Qualquer pessoa pode receber uma carta psicografada de um ente querido?
Nem sempre. A comunicação depende de diversos fatores: a permissão espiritual, a necessidade do momento e a sintonia entre o Espírito, o médium e o ambiente da reunião.

5. A psicografia é aceita por todas as religiões?
Não. Enquanto o Espiritismo a estuda, pratica e reconhece, outras tradições religiosas podem não admitir essa forma de comunicação. É importante respeitar as diferentes crenças e valorizar o consolo que ela traz a quem acredita.


Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

A Vida é Dom de Deus: Um Chamado à Esperança

Setembro é um mês marcado por uma campanha muito especial: o Setembro Amarelo, dedicado à prevenção do suicídio. O objetivo é claro: salvar vidas, levando uma mensagem de esperança e acolhimento. Se você que lê estas linhas já se sentiu tão cansado da dor a ponto de pensar em desistir de viver, saiba que esta mensagem é para você.

Deus está perto de quem sofre

A Palavra nos assegura:

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Salmos 34:18)

Você não está sozinho em sua dor. Deus não se afasta de você por causa do sofrimento; pelo contrário, Ele se aproxima para amparar e sustentar o coração abatido.

Sua vida tem um propósito

Talvez a angústia faça parecer que nada tem sentido, mas Deus declara:

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jeremias 29:11)

Sua vida não é obra do acaso. Você foi criado por amor e para o amor. Há um futuro que Deus deseja escrever com você, e não contra você.

Cristo veio para dar vida

Jesus mesmo disse:

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

O inimigo da alma tenta roubar, matar e destruir, mas Cristo veio para oferecer vida plena, paz interior e um recomeço.

Encontre paz no cuidado de Deus

A ansiedade pode parecer uma corrente pesada e impossível de quebrar. Mas a Bíblia nos ensina:

“Não andeis ansiosos por coisa alguma... e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7)

Na oração sincera, você pode entregar sua dor a Deus e receber paz que o mundo não pode oferecer.

Você não precisa caminhar sozinho

O Senhor promete:

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10)

Mesmo quando ninguém mais entende, Deus continua ao seu lado, segurando sua mão.


Conclusão

O suicídio não é solução. Ele apenas interrompe uma história que ainda pode ser transformada. O que hoje parece impossível pode se tornar um novo capítulo de vida se você der uma chance à esperança.

Se você tem pensado em desistir, procure ajuda. Converse com alguém de confiança, busque apoio profissional, fale com sua comunidade de fé. A sua vida é preciosa demais para ser perdida.

Você é amado. Você é importante. Há esperança para você em Deus.

domingo, 7 de setembro de 2025

Nos dons do Cristo

“Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo.” — Paulo. (EFÉSIOS, 4.7)


1 A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.

2 O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.
Animalidade versus espiritualidade.

3 Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.

4 E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.

5 Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam expressar.

6 Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.

7 Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.

8 Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o “solo consciente” do nosso Espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.

9 Observa a tua “boa parte” e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.

10 Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro. Vale-te do esforço de autoaperfeiçoamento cada dia.

11 Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.

12 Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo.


Emmanuel

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A Boa Conduta dos Médiuns e o Bom Andamento da Psicofonia

A psicofonia é uma das formas mais conhecidas de manifestação mediúnica, permitindo que os Espíritos se comuniquem por meio da fala do médium. Por ser uma faculdade delicada, que envolve tanto a disciplina humana quanto a influência espiritual, o bom andamento das reuniões depende fortemente da postura dos médiuns que nela atuam.

Disciplina: a base da harmonia coletiva

Um dos maiores desafios das reuniões mediúnicas é manter a ordem e o equilíbrio vibratório do grupo. O médium psicofônico, em especial, precisa compreender que não é apenas “canal” passivo, mas cooperador consciente na obra do bem. Sua disciplina abrange:

  • Assiduidade e pontualidade, demonstrando respeito pela equipe encarnada e desencarnada.

  • Preparo íntimo e moral, com oração, vigilância e reforma interior constante.

  • Controle das emoções, evitando dar vazão a estados de irritação, vaidade ou desatenção que possam comprometer a sintonia da reunião.

A boa disciplina é, portanto, garantia de sintonia mais elevada e proteção contra interferências desnecessárias.

O teor das mensagens recebidas

Outro ponto essencial é a análise do conteúdo transmitido pelos Espíritos. A Doutrina Espírita nos orienta que devemos avaliar as comunicações não pela forma, mas pelo fundo moral e instrutivo. Mensagens que cultivam a fraternidade, a esperança e a verdade espiritual são sinais de boa sintonia; já aquelas carregadas de pessimismo, futilidade ou contradição pedem discernimento e vigilância da equipe.

Cabe ao médium colaborar com a clareza, não se impondo sobre o Espírito comunicante, mas também não cedendo à passividade cega. Seu papel é equilibrar a fidelidade ao fenômeno com a responsabilidade de manter a reunião em padrões de elevação.

Conclusão

A psicofonia é recurso valioso para o esclarecimento e o consolo, mas somente floresce em ambiente de respeito, disciplina e vigilância. O médium consciente de sua responsabilidade se torna instrumento confiável para que as mensagens de amor e sabedoria alcancem corações necessitados. A boa conduta, portanto, não é apenas um requisito individual, mas uma bênção coletiva que garante o êxito das tarefas mediúnicas.


Referências Bibliográficas

  • KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 50ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2019.

  • KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 98ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2017.

  • XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 44ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2018.

  • XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luiz. 43ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2015.

  • SCHUBERT, Suely Caldas. Obsessão/Desobsessão. 15ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2014.


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Carlo Acutis: o “Santo da Internet” e o olhar espírita

No dia 7 de setembro de 2025, a Igreja Católica canonizará Carlo Acutis, jovem italiano nascido em 1991 e falecido em 2006, vítima de leucemia aos 15 anos. Conhecido como o “santo da internet”, Carlo deixou como legado o uso consciente da tecnologia para difundir a fé cristã.

Ainda em vida, ele criou um site dedicado a catalogar os milagres eucarísticos reconhecidos pelo Vaticano, tornando a internet um espaço de evangelização. Sua postura chamou a atenção de fiéis do mundo todo: em vez de se deixar levar por usos menos nobres da rede, Carlo decidiu transformá-la em instrumento de luz e de aproximação com Deus.

O olhar espírita

Na Doutrina Espírita, não cultuamos santos, pois compreendemos que todos os espíritos estão em constante processo de evolução. Entretanto, reconhecemos que há aqueles que se encontram em estágios mais elevados e que, por suas ações e exemplos, tornam-se referências para nós.

Carlo Acutis pode ser lembrado como um desses espíritos que, mesmo em tão curta encarnação, deixou marcas de amor ao próximo e de compromisso com o Evangelho. Sua vida nos inspira a refletir sobre como usamos os recursos que temos à disposição — seja o tempo, seja a tecnologia — para semear o bem.

Um exemplo para todos nós

Para os espíritas, Carlo não é um “santo” no sentido católico, mas sim um irmão que demonstra o poder transformador da fé aliada ao serviço. Sua lembrança nos convida a pensar: de que forma utilizamos as ferramentas atuais para divulgar mensagens de esperança e luz?

Seja no trabalho voluntário, no diálogo fraterno ou mesmo em uma postagem na internet, cada ato pode se tornar uma pequena semente plantada no solo fértil da vida espiritual.

Conclusão

Assim, ao acompanharmos a canonização de Carlo Acutis, podemos, como espíritas, reconhecer nele um espírito que brilhou pela dedicação ao Evangelho e pelo uso do conhecimento em benefício do próximo. Que seu exemplo nos inspire a transformar também o nosso espaço digital em terreno fértil para a paz, a solidariedade e a fé em Deus.

Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

Santa Casa Santa | Carlinhos Conceição


Santa Casa Santa - Carlos Conceição
Fonte: YouTube

Falsos discursos

 “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” (Tiago,1:22.) 


Nunca é demasiado comentar a importância e o caráter sagrado da palavra.

O próprio Evangelho assevera que no princípio era o Verbo, e quem examine atentamente a posição atual do mundo reconhecerá que todas as situações difíceis se originam do poder verbalista mal aplicado.

Falsos discursos enganaram indivíduos, famílias e nações.

Acreditaram alguns em promessas vãs, outros em teorias falaciosas, outros, ainda, em perspectivas de liberdade sem obrigações.

E raças, agrupamentos e criaturas, identificando a ilusão, atritam-se, mutuamente, procurando a paternidade das culpas.

Muito sangue e muita lágrima tem custado a criação do verbo humano. Impossível, por agora, computar esse preço doloroso ou determinar quanto tempo se fará necessário ao resgate preciso.

No turbilhão de lutas, todavia, o amigo do Cristo pode valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera individual.

Cumprir a palavra do Mestre em nós é o programa divino.

Sem a execução desse plano de salvação, os demais serviços sob 

nossa responsabilidade constituirão sublimada teologia, raciocínios brilhantes, magnífica literatura, muita admiração e respeito do campo inferior do mundo, mas nunca a realização necessária.

Eis o motivo pelo qual é sempre perigoso estacionar, no caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos deveres.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.


Áudio

https://drive.google.com/file/d/1SmIAiVNv8yxgNKxoov3ULmdFHkh0PyS2/view?usp=drivesdk

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

O Tesouro Enferrujado

Os sentimentos do homem, nas suas próprias ideias apaixonadas, se dirigidos para o bem, produziriam sempre, em consequência, os mais substanciosos frutos para a obra de Deus.

 Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao contrário, impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito à redenção das criaturas.

 De modo geral, vemos o amor interpretado tão-somente à conta de emoção transitória dos sentidos materiais, a beneficência produzindo perturbação entre dezenas de pessoas para atender a três ou quatro doentes, a fé organizando guerras sectárias, o zelo sagrado da existência criando egoísmo fulminante.

 Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a admiração dos outros.

 Todos os sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados.

 Constituem o ouro e a prata de nossa herança, mas como assevera o apóstolo, deixamos que as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.

 Faz-se necessário trabalhemos, afanosamente, por eliminar a “ferrugem” que nos atacou os tesouros do espírito.

 Para isso, é indispensável compreendamos no Evangelho a história da renúncia perfeita e do perdão sem obstáculos, a fim de que estejamos caminhando, verdadeiramente, ao encontro do Cristo.

Espírit: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândidos Xavier.

Livro: Caminho, Verdade e Vida.


A esperança de Jó e a visão espírita da mutação da alma

“Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo?
Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação.”

(Jó 14:10–14 — citação utilizada por Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, item 10)

Introdução

O livro de Jó é um dos mais antigos e profundos do Antigo Testamento. Nele, encontramos reflexões sobre a dor, a fé e o sentido da existência. Quando Allan Kardec cita Jó em O Evangelho segundo o Espiritismo, ele destaca um ponto essencial: a esperança na continuidade da vida além da morte e a expectativa de uma transformação — que a Doutrina Espírita explica como a reencarnação.


O clamor de Jó

Jó atravessava intensos sofrimentos. Ao falar em “guerra”, ele se refere às lutas cotidianas da vida terrena, às provações que parecem intermináveis. Mesmo assim, sua pergunta ressoa com força: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?”
Essa indagação revela não apenas dor, mas também a intuição de que a morte não é o fim.


A palavra “mutação”

O termo utilizado — mutação — significa transformação, mudança de estado. Kardec, ao analisar esse trecho, interpreta-o como uma clara referência à ideia de renascimento. Para o Espiritismo, essa mutação se dá pela reencarnação, em que o espírito, após a morte física, retoma sua jornada em novo corpo, com novas provas e possibilidades de progresso.


A luta de cada dia

Jó declara: “Todos os dias da minha luta esperaria...”. A vida terrena é apresentada como uma batalha, não no sentido bélico, mas como um campo de provas e aprendizado. A cada dificuldade superada, há crescimento moral. Essa espera paciente, sustentada pela fé, prepara o espírito para algo maior do que as dores passageiras do mundo.


A esperança espírita

O Espiritismo amplia o consolo dessa passagem ao afirmar que:

  • A vida continua após a morte;

  • A reencarnação é lei de justiça e misericórdia;

  • As provas têm um fim educativo, não punitivo;

  • Cada existência é um degrau rumo à perfeição espiritual.

Assim, a “mutação” esperada por Jó se torna a certeza de um ciclo contínuo de evolução, em que a vida física é apenas uma etapa.


Conclusão

A citação de Jó, resgatada por Kardec, mostra que desde tempos remotos o ser humano já pressentia a continuidade da vida. O sofrimento não é definitivo; ele prepara para a renovação.
Na visão espírita, esse processo é explicado pela reencarnação: a grande oportunidade de recomeçar, aprender e se aproximar cada vez mais da plenitude espiritual.

Que possamos, como Jó, manter a esperança em meio às nossas lutas, confiantes de que a mutação virá, trazendo novos horizontes de luz e progresso.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

02.09.2025 | EVANGELHO NO LAR VIRTUAL - O Evangelho Segundo o Espiritism...

Agradecer

 “E sede agradecidos.” – Paulo. (Colossenses,3:15)

É curioso verificar que a multidão dos aprendizes está sempre interessada em receber graças; entretanto, é raro encontrar alguém com a disposição de ministrá-las.

Os recursos espirituais, todavia, em sua movimentação comum, deveriam obedecer ao mesmo sistema aplicado às providências de ordem material.

No capítulo de bênçãos da alma, não se deve receber e gastar, insensatamente, mas recorrer ao critério da prudência e da retidão, para que as possibilidades não sejam absorvidas pela desordem e pela injustiça.

É por isso que, em suas instruções aos cristãos de Colossos, recomenda o apóstolo que sejamos agradecidos. 

Entre os discípulos sinceros, não se justifica o velho hábito de manifestar reconhecimento em frases bombásticas e laudatórias.

Na comunidade dos trabalhadores fiéis a Jesus, agradecer significa aplicar proveitosamente as dádivas recebidas, tanto ao próximo, quanto a si mesmo. 

Para os pais amorosos, o melhor agradecimento dos filhos consiste na elevada compreensão do trabalho e da vida, de que oferecem testemunho. 

Manifestando gratidão ao Cristo, os apóstolos lhe foram leais até ao último sacrifício; Paulo de Tarso recebe o apelo do Mestre e, em sinal de alegria e de amor, serve à Causa Divina, através de sofrimentos inomináveis, por mais de trinta anos sucessivos.

Agradecer não será tão-somente problema de palavras brilhantes; é sentir a grandeza dos gestos, a luz dos benefícios, a generosidade da confiança e corresponder, espontaneamente, estendendo aos outros os tesouros da vida.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pão Nosso.
Áudio



terça-feira, 2 de setembro de 2025

Manifestações espirituais

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” (I Cor: 12, 7) 


Com a revivescência do Cristianismo puro, nos agrupamentos do Espiritismo com Jesus, verifica-se idêntica preocupação às que torturavam os aprendizes dos tempos apostólicos, no que se refere à mediunidade.

A maioria dos trabalhadores na evangelização inquieta-se pelo desenvolvimento imediato de faculdades incipientes.

Em determinados centros de serviço, exigem-se realizações superiores às possibilidades de que dispõem; em outros, sonha-se com fenômenos de grande alcance.

O problema, no entanto, não se resume a aquisições de exterior.

Enriqueça o homem a própria iluminação íntima, intensifique o poder espiritual, através do conhecimento e do amor, e entrará na posse de tesouros eternos, de modo natural.

Muitos aprendizes desejariam ser grandes videntes ou admiráveis reveladores, embalados na perspectiva de superioridade, mas não se abalançam nem mesmo a meditar no suor da conquista sublime.

Inclinam-se aos proventos, mas não cogitam do esforço.

Nesse sentido, é interessante recordar que Simão Pedro, cujo espírito 

se sentia tão bem com o Mestre glorioso no Tabor, não suportou as angústias do Amigo flagelado no Calvário.

É justo que os discípulos pretendam o engrandecimento espiritual, todavia, quem possua faculdade humilde não a despreze porque o irmão mais próximo seja detentor de qualidades mais expressivas.

Trabalhe cada um com o material que lhe foi confiado, convicto de que o Supremo Senhor não atende, no problema de manifestações espirituais, conforme o capricho humano, mas, sim, de acordo com a utilidade geral.

Espírito: Emmanuel.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

Livro: Pão Nosso.

Áudio