Haure em seus inesgotáveis mananciais as energias de que necessitas.
Não estabeleças, em teu corpo e em tua mente, um circuito fechado de forças que não se renovam.
Descerra-te em espírito, à semelhança da flor, que se abre aos vivificantes raios do sol.
Respira a longos haustos e absorve, por teus poros e narinas, os princípios vitais de que o próprio ar se balsamiza.
Contempla, com o enternecimento que te é possível, o ninho de um pássaro sobre a folhagem.
Faze deslizar a mão sobre a cantante queda d'água que se te derrama aos pés.
Repara nas luzes do entardecer e no cintilar das primeiras estrelas que surgem no firmamento.
Descalça-te e mantém contato direto com o magnetismo da terra.
Acaricia o tronco robusto de uma árvore e procura sentir-lhe o pulsar da Vida.
Deleita-te com o majestoso espetáculo da chuva que cai na floresta.
E, assim, após te refazeres, continua a servir.
(Obra: Dias Melhores - Carlos.A.Baccelli/Irmão José)
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