sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SIMPLICIDADE

Era Ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.

Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.

Ensinava as revelações do Céu nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.

Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.

Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.

Valorizava a amizade, com tanto devotamento, que chorou por um amigo morto.

Alimentou os que tinham fome.

Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.

Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de Deus.

Pregou sempre o Amor e a Concódia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.

Mas porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.

Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo da paz e renovação para o mundo inteiro.

Este herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo, seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.

(Obra: Seara da Fé - Chico Xavier / André Luiz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário