terça-feira, 2 de dezembro de 2025

 Por mais terrível que se te apresente a situação, segue adiante, sem desfalecimento.

O desânimo é inimigo sutil que inutiliza os mais belos empreendimentos da vida.

Se os amigos te abandonaram ante os insucessos econômicos ou afetivos que te chegaram; se os parentes e os afetos resolveram afastar-se por motivos que desconheces; se tudo te empurra ao limite estreito da solidão, recompõe-te intimamente e espera.

É provável que te sintas a sós, e que, aparentemente, estejas sem companhia. Isto, porém, não é uma realidade espiritual, mas o reflexo do momentâneo estado de alma que te assalta.

Nunca estás sozinho. Fazendo parte integrante da Criação, ela está em ti, quanto nela te encontras.

No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, n’Ele haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.

Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.

Estás unido a toda Humanidade. Vão-se umas pessoas, outras chegam. Não te amargures com as que partem. Não te entusiasmes com as que chegam.

As criaturas passam como veículos vivos: têm um destino e não as podes deter.

Compreendendo esse impositivo, faze-te o amigo e irmão de quem encontres no caminho, não o retendo ao teu lado, nem te fixando no dele. Ajuda-o e segue.

Só Deus, porém, é sempre o constante companheiro. Por isso, nunca te permitas sentir solidão. 

Espírito: Joanna de Angelis.
Médium: DIVALDO PEREIRA FRANCO
LIVRO: Filho de Deus
Áudio


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Pomadas espirituais: placebo, fé ou cuidado integral?

De tempos em tempos, quem frequenta centros espíritas se depara com uma discussão delicada: as pomadas espirituais – como as de Vovô Pedro, Bezerra de Menezes e tantas outras – são só placebo?

Para quem não é espírita, é natural olhar com desconfiança para qualquer produto que traga o rótulo de “espiritual”.
Para quem é espírita, porém, essas pomadas fazem parte de uma vivência de fé, prece e cuidado.
Como conversar sobre isso sem brigar com a ciência, nem desrespeitar a crença de ninguém?


O que a ciência chama de placebo

Antes de tudo, é importante entender o que é placebo.
Na medicina, esse termo designa um recurso sem princípio ativo específico, mas que ainda assim pode produzir melhora em alguns pacientes.

Não se trata de “bobagem” ou “coisa de gente fraca”, e sim de um fenômeno sério, estudado em pesquisas científicas:

  • o cérebro recebe a mensagem de que está sendo cuidado;
  • emoções como confiança, esperança e acolhimento se ativam;
  • o corpo responde com mudanças reais, seja na dor, no humor ou em outros sintomas.

Ou seja: o placebo revela que corpo, mente e emoções estão profundamente ligados.


Onde entram as pomadas espirituais nessa história?

Do ponto de vista de quem olha apenas pela lente material, é fácil dizer:
“Se tem melhora sem princípio ativo conhecido, isso é placebo.”

Já para quem vive a experiência espírita, a lógica é outra:

  • a pomada é preparada dentro de um clima de prece;
  • há toda uma proposta de fluidificação e auxílio espiritual;
  • o uso é acompanhado de confiança em Deus, em Jesus e na equipe espiritual que ampara aquele trabalho.

Então, o que pode parecer “apenas” um produto simples, para o espírita é um símbolo concreto de cuidado espiritual – algo que toca o corpo, mas também o coração.


Placebo ou ponte para o espiritual?

Quando alguém pergunta se essas pomadas são placebo, talvez a melhor resposta não seja um “não” apressado, mas um olhar mais profundo:

  • Se entendermos “placebo” como essa força da mente, da esperança e da confiança…
  • E se aceitarmos que fé e emoção influenciam, de fato, o organismo…

Então podemos dizer que o terreno onde o placebo atua é justamente aquele onde a espiritualidade também encontra espaço para agir.

Para o materialista convicto, isso será “apenas efeito psicológico”.
Para o espírita, é efeito psicológico + ação espiritual, caminhando juntos.


Testemunho, e não prova de laboratório

Aqui mora um ponto honesto que precisa ser reconhecido:
não há exame de laboratório que comprove a existência de fluido espiritual numa pomada.

O que há são:

  • relatos de melhora;
  • experiências pessoais;
  • histórias de famílias que se sentiram amparadas, aliviadas, consoladas.

Do ponto de vista da fé, isso tem valor.
Do ponto de vista científico, isso é testemunho subjetivo, não prova.

Assumir essa diferença com sinceridade é melhor do que tentar forçar uma “cientificidade” que o recurso espiritual não tem – e nem precisa ter.


Fé não substitui médico

Outro cuidado essencial é evitar uma confusão perigosa:
pomadas espirituais não substituem tratamento médico.

É perfeitamente possível – e desejável – que alguém:

  • siga todas as orientações do médico;
  • use os remédios prescritos;
  • faça exames, fisioterapia, procedimentos necessários;
  • e, ao mesmo tempo, recorra à pomada espiritual como complemento, não como única solução.

Fé responsável não manda rasgar receita nem abandonar consulta.
Ela soma: ciência cuidando do corpo, espiritualidade consolando a alma.


Como conversar com quem não é espírita?

Talvez a chave não seja “convencer”, e sim dialogar com respeito.
Em vez de discutir quem está certo, dá para dizer algo assim, em termos simples:

  • Eu sei que, pra você, pode parecer só placebo.
  • Para mim, é uma forma de Deus e da espiritualidade me alcançarem também através desse cuidado.
  • Não tenho como te dar prova de laboratório; tenho minhas experiências.
  • Não peço que você acredite, só que respeite – e eu também respeito o seu olhar.

Esse tipo de postura:

  • não agride a razão do outro;
  • não se envergonha da própria fé;
  • convida ao diálogo, não à disputa.

Quando a cura não vem, o cuidado ainda pode vir

Outro ponto profundo é admitir que nem sempre a cura física acontece, com ou sem pomada, com ou sem tratamento.
Mas isso não significa que nada tenha mudado.

Muitas vezes:

  • a dor diminui;
  • o medo se apazigua;
  • a pessoa se sente abraçada por Deus, mais forte para enfrentar o que vier.

Em linguagem espírita, poderíamos dizer que nem sempre a matéria melhora como queremos, mas o espírito sempre pode ser auxiliado.
E, no caminho da fé, isso também é forma de cura.


Conclusão: entre o frasco e o invisível

As pomadas espirituais são um ponto de encontro entre dois mundos:

  • o mundo visível: o frasco, o toque, o cheiro, o ato de passar a pomada;
  • o mundo invisível: a oração, a confiança, a vibração, a presença amorosa de Deus e dos benfeitores.

Para alguns, isso será “só placebo”.
Para outros, será placebo + fé + cuidado espiritual.

No fim, mais importante do que ganhar uma discussão é viver o que se crê com responsabilidade, amor e respeito, entendendo que a verdadeira cura começa sempre na forma como olhamos para o outro – com julgamento ou com acolhimento.

E é justamente aí que a espiritualidade, silenciosa, continua trabalhando. 🕊️

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Fractais e Fluido Cósmico Universal: o Universo como um LEGO infinito

Existe alguma relação entre fractais — aqueles desenhos matemáticos cheios de repetições — e o fluido cósmico universal, que o Espiritismo apresenta como a matéria-prima de toda a criação?

A resposta é: sim, como analogia, e é mais simples de entender do que parece.

Imagine que o Universo inteiro é como uma imensa construção de LEGO, mas com peças invisíveis e infinitamente pequenas. A partir dessa imagem, conseguimos ligar matemática, natureza e espiritualidade de uma maneira surpreendentemente harmoniosa.


1. Antes de tudo: o que são fractais?

Fractais são estruturas formadas por padrões que se repetem em vários tamanhos.
Se você der zoom, o desenho aparece de novo, e de novo, e de novo.

Na natureza, vemos fractais em:

  • galhos das árvores
  • nuvens
  • linhas das montanhas
  • rios e seus afluentes
  • flocos de neve
  • até nos vasos sanguíneos humanos

E a ideia central é esta:

De regras simples, repetidas muitas vezes, surgem formas extremamente complexas.


2. E o que é o fluido cósmico universal?

Para o Espiritismo, especialmente em A Gênese e no Livro dos Espíritos, o fluido cósmico universal é:

A matéria-prima fundamental do Universo, criada por Deus.

Tudo — absolutamente tudo — nasce de transformações sucessivas desse fluido:

  • a matéria física
  • os fluidos espirituais
  • as forças e interações da natureza
  • os corpos dos seres vivos

Ele é como o “LEGO primordial” de que Deus dispõe para montar o Universo.


3. O LEGO: a ponte entre os dois mundos

Agora vem a analogia que une tudo:

Se o Universo fosse feito de LEGO…

  • Deus colocaria uma regra simples para a montagem das peças (como os fractais têm regras matemáticas simples).
  • Essas regras se repetiriam em muitos níveis diferentes, criando estruturas gigantescas (galáxias), estruturas médias (planetas), estruturas pequenas (células) e nanoestruturas (átomos).

É exatamente isso que os fractais fazem:
criam o enorme usando repetições do pequeno.

E o fluido cósmico seria o quê?

Seriam as peças de LEGO, mas num nível extremamente sutil — não feito de plástico, mas de energia primordial.


4. A lógica da criação: regras simples, beleza infinita

Quando pensamos no Universo como um LEGO regido por leis divinas, fica claro:

  • Fractais → regras simples gerando formas belíssimas.
  • Fluido cósmico → matéria-prima sutil organizada por leis divinas.

Os dois conceitos se encontram nesse ponto:

O simples, repetido com sabedoria e ordem, gera o complexo, o belo e o harmonioso.

Assim como:

  • uma montanha vista do alto lembra sua versão vista de perto,
  • uma árvore vista inteira lembra o desenho de cada ramo,
  • um átomo lembra o sistema solar na sua estrutura mais básica,

…no LEGO universal, cada “peça” carrega uma lógica que se repete em várias escalas.


5. Deus como o grande construtor

Se a natureza funciona com padrões fractais, e se tudo é estruturado a partir do fluido cósmico universal, então:

Deus seria o grande arquiteto, criando o todo a partir do mínimo, usando leis simples, perfeitas, constantes e harmoniosas.

Nada é aleatório.
Nada é desorganizado.
Tudo segue padrões de ordem, repetição e evolução.


6. O papel dos Espíritos: os “mestres construtores”

Kardec explica que os Espíritos superiores também atuam sobre o fluido cósmico universal, moldando, organizando, harmonizando.

No nosso LEGO-místico, eles seriam:

  • os construtores auxiliares,
  • os engenheiros espirituais,
  • os organizadores das formas e dos fenômenos.

A construção é divina, mas há cooperação inteligente em todos os níveis da existência.


7. Por que isso importa?

Essa analogia nos ajuda a olhar o Universo com novos olhos.

Mostra que a criação é inteligente.

Fractais revelam ordem matemática profunda.
O fluido cósmico revela ordem espiritual profunda.

Mostra que há unidade.

Do átomo à galáxia, tudo segue padrões.
O micro e o macro se espelham — como nas peças que se encaixam repetidamente.

Mostra que Deus não precisa de truques complicados.

Leis simples, combinadas com sabedoria infinita, constroem tudo.


8. Conclusão: um LEGO chamado Universo

Não estamos dizendo que o fluido cósmico é um fractal.
Mas que a maneira como o Universo se organiza — em padrões repetidos, harmoniosos, inteligentes — lembra muito a lógica dos fractais.

É uma ponte bonita que une:

  • ciência,
  • matemática,
  • filosofia,
  • espiritualidade.

E, principalmente, abre a mente de quem observa a criação com curiosidade e encanto.

Se o Universo é um grande LEGO, o fluido cósmico é a peça-base, e os fractais são o manual de instruções da beleza divina.

Referências bibliográficas:

Fluido Cósmico Universal (Espiritismo)


1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.

Obra básica da Doutrina Espírita, especialmente as questões sobre a criação, os elementos gerais do universo e o fluido cósmico universal (ver, sobretudo, as questões em torno da matéria e dos fluídos, na primeira parte).


2. KARDEC, Allan. A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo.

Aprofunda o conceito de fluido cósmico universal, sua relação com a matéria e os fenômenos da natureza, trazendo uma visão filosófico-científica da criação e da ação divina sobre o universo.


3. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns.

Embora o foco seja a mediunidade, há referências importantes ao papel dos fluidos espirituais e à ação dos Espíritos sobre o fluido cósmico, ajudando a entender a “moldagem” fluídica da realidade.



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📘 Referências sobre Fractais e Padrões na Natureza


4. MANDELBROT, Benoit. The Fractal Geometry of Nature.

Obra clássica em que o matemático Benoit Mandelbrot apresenta o conceito de fractais e mostra como estruturas complexas da natureza podem ser descritas por regras simples que se repetem em diferentes escalas.


5. FALCÃO, J. T.; LOPES, A. A. (orgs.). Fractais: uma nova geometria na sala de aula.

Livros e textos didáticos (há vários autores brasileiros) que explicam, em linguagem acessível, o que são fractais, como surgem a partir de equações simples e como aparecem em galhos de árvores, costas de continentes, nuvens, vasos sanguíneos etc.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

✨ Quando a Justiça é Injusta: As Violações da Lei Mosaica na Prisão e Execução de Jesus

A paixão de Jesus é, antes de tudo, uma narrativa espiritual. Mas também é um acontecimento histórico que revela como o amor divino se manifestou em meio à injustiça humana. Quando revisitamos os episódios que antecederam a crucificação, percebemos que a prisão e o julgamento de Jesus ocorreram em um cenário carregado de irregularidades, violações legais e distorções éticas — especialmente quando confrontados com a própria Lei Mosaica e com as normas do Sinédrio, o conselho religioso judaico da época.

Este artigo não se propõe a discutir a fé, mas a compreender o contexto jurídico e moral que envolveu os últimos passos de Cristo. E, a partir disso, refletir sobre o que Ele nos ensina quando enfrenta a injustiça com mansidão, coragem e fidelidade ao Pai.


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🌙 1. A prisão que não podia acontecer

A Lei judaica era clara: prisões não podiam ser realizadas à noite, a menos que se tratassem de crimes flagrantes — o que não era o caso de Jesus. Ainda assim, Ele foi capturado de madrugada, no silêncio do Getsêmani. Havia pressa em calá-lo, medo de sua influência e temor do povo que O seguia.

A captura às escondidas não é apenas um detalhe: ela simboliza o gesto de ocultar a verdade, de fugir da luz — justamente aquilo que Jesus sempre trouxe consigo.


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🏛️ 2. Um julgamento irregular em todos os sentidos

Jesus não recebeu um julgamento; Ele foi alvo de um ritual de condenação previamente decidido.

O Sinédrio, segundo a tradição, não podia se reunir à noite, não podia julgar na véspera da Páscoa, não podia condenar alguém no mesmo dia do julgamento, e não podia se reunir fora do Salão das Pedras Lavradas, o local oficial.

Nada disso foi respeitado.

A reunião aconteceu na casa do sumo sacerdote, durante a madrugada, às pressas, com testemunhas contraditórias e com a clara intenção de produzir uma sentença, não de buscar a verdade. É a demonstração máxima de um julgamento feito não pela Lei, mas pelo medo.


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🧾 3. Testemunhas falsas e autoincriminação forçada

A Lei Mosaica exigia duas testemunhas concordantes para que alguém fosse condenado à morte. As testemunhas vieram — mas suas versões não batiam. O Sinédrio, que deveria encerrar o caso diante da inconsistência, prosseguiu.

Pressionado, Jesus permaneceu em silêncio.
O sumo sacerdote, então, fez aquilo que a Lei proibia: forçou o acusado a falar contra si mesmo, exigindo que Ele declarasse se era o Cristo, o Filho de Deus.

Jesus respondeu com a verdade.

E foi essa verdade que usaram como “prova” para condená-lo.


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🕊️ 4. Entrega aos romanos: religião usada como política

A condenação final não veio da Lei judaica, mas do poder romano, que sequer aplicava crucificação para delitos religiosos. O Sinédrio precisava de uma acusação política para convencer Pilatos, e assim Jesus foi apresentado como alguém que ameaçava César — uma distorção completa do que Ele pregava.

A união entre religião e poder, usada para destruir um inocente, revela como corações endurecidos podem manipular leis para fins que nada têm a ver com justiça.


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✝️ 5. A injustiça que se transforma em redenção

Toda essa sequência de violações — prisão noturna, julgamento ilegal, testemunhas falsas, pressão para autoincriminação, sentença acelerada — aponta para uma realidade: Jesus foi condenado não pela Lei, mas pela inveja e pelo medo.

E, ainda assim, Ele segue até o fim com serenidade, misericórdia e entrega.
A injustiça humana não anulou a missão divina.
Pelo contrário: tornou mais clara a profundidade do amor que Ele carregava.

Ao enfrentar um tribunal marcado por ilegalidades, Jesus nos ensina que a dignidade de um espírito não depende das circunstâncias externas, mas da verdade que ele abriga.


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🌿 Reflexão Final

A paixão de Jesus não é apenas um relato de sofrimento, mas um convite à consciência.
Cada detalhe aponta para a força da verdade diante da pressão, para a mansidão diante do ódio e para a fidelidade diante da traição.

E também nos lembra de algo essencial:

A justiça humana pode falhar — e falha muitas vezes —, mas o amor que sustenta o Cristo nunca falha.
É nesse amor que somos chamados a caminhar.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

domingo, 9 de novembro de 2025

🌺 Maria Modesto Cravo: A dama da caridade de Uberaba

🌸 Uma vida dedicada ao amor em ação

Maria Modesto Cravo nasceu em 16 de abril de 1899, em Uberaba, Minas Gerais, e desde cedo demonstrou sensibilidade e compaixão. Filha de família simples e de fé, enfrentou a perda da mãe ainda adolescente, fato que aprofundou sua percepção sobre a dor humana e despertou nela o desejo de servir.

Casou-se aos 16 anos com Nestor Cravo e foi mãe dedicada de sete filhos, dos quais três desencarnaram ainda na infância — experiência que a aproximou ainda mais da espiritualidade. A dor, em vez de torná-la amarga, fez florescer nela a força que marcaria toda sua trajetória: a do amor que se transforma em serviço.


💗 A missão de amparar os sofredores

Em uma época em que pouco se falava de saúde mental, Maria Modesto Cravo fundou, em 1933, um sanatório em Uberaba destinado ao atendimento de pessoas com transtornos mentais e sofrimento espiritual. A iniciativa unia cuidados médicos e acolhimento fraterno, antecipando ideias que décadas depois seriam reconhecidas como essenciais à dignidade humana.

Mais tarde, em 1º de maio de 1949, criou o Lar Espírita Maria Modesto Cravo, abrigo para crianças, jovens e mães solteiras, oferecendo não apenas moradia e alimento, mas também evangelização, formação moral e profissional. O lar tornou-se referência em Minas Gerais, irradiando esperança e fé.


🌿 Um exemplo que atravessa o tempo

Desencarnada em 8 de agosto de 1964, Maria Modesto Cravo deixou um legado que ultrapassa as fronteiras do tempo. Diversas instituições e escolas levam seu nome, perpetuando sua presença por meio das sementes que plantou na terra fértil do bem.

Em Uberaba, sua memória é reverenciada com carinho — a mesma cidade que, anos depois, seria também o berço do trabalho de Chico Xavier, outro expoente da caridade cristã. Ambos transformaram a dor em instrumento de luz e compaixão.


🌻 Reflexão final

A vida de Maria Modesto Cravo é um convite à prática da caridade ativa, que não se limita a palavras ou intenções, mas se traduz em gestos concretos de auxílio.
Seu exemplo nos recorda que amar é servir, e que o verdadeiro espiritismo vive e respira na simplicidade do coração que acolhe, escuta e estende as mãos.

“A caridade é o amor em movimento.” — Maria Modesto Cravo


📚 Fontes consultadas


Quer que eu crie a imagem para o Instagram com o mesmo tema — no estilo Semear Para Colher (aquarelado, tom suave e frase-chave)?

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

CALMA

Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.

Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.

Se a razão é a enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.

Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.

Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.

Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.

Se contrariedades apareceram, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.

Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.

Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objetivo a alcançar.

Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema a serenidade é o teto da alma, pedindo serviço por solução.

Espírito: André Luiz.
Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

06 de Novembro - Dia do Riso: Rir Com Respeito Também Eleva

O Dia Nacional do Riso, celebrado no Brasil em 6 de novembro, é um convite simpático para lembrarmos de algo simples e poderoso: a capacidade humana de sorrir, descontrair e partilhar leveza. A data reforça não apenas o bom humor, mas também os benefícios físicos e emocionais do riso, reconhecidos por diversos estudos e práticas terapêuticas.

Mas, para quem busca uma vivência espiritual mais profunda, o riso não é apenas uma explosão de euforia. É também um campo de responsabilidade moral. A mesma energia que alivia pode, se mal direcionada, rebaixar o padrão íntimo, ferir consciências e sintonizar ambientes com faixas vibratórias menos elevadas. A questão não é “rir ou não rir”, e sim “de que estamos rindo — e com quem estamos sintonizando quando rimos?”.

O riso como bênção

Rir faz bem — e isso não é apenas figura de linguagem.

Alguns efeitos reconhecidos do riso equilibrado e espontâneo:

  • Relaxa a musculatura e reduz a tensão.

  • Estimula a liberação de endorfinas, favorecendo sensação de bem-estar.

  • Contribui para a redução do estresse e da ansiedade.

  • Favorece a convivência, aproxima pessoas e cria vínculos de confiança.

  • Ajuda na ressignificação de dores e desafios, sem negá-los.

Estudos em psicologia e medicina psicossomática, assim como práticas como o “yoga do riso”, indicam que o riso saudável pode ser um aliado importante na promoção de saúde física e emocional. 

Do ponto de vista espiritual (em chave cristã-espírita ou ecumênica), a alegria limpa é sinal de gratidão a Deus, confiança na vida e abertura para o bem. A criatura séria não é a criatura carrancuda; é aquela que sabe sorrir sem perder o respeito, brincar sem ferir, aliviar sem humilhar.

Quando o riso deixa de ser luz

O riso, porém, pode se tornar porta de baixa sintonia quando:

  • zomba da dor alheia;

  • ridiculariza pessoas por causa de sua deficiência, raça, crença, corpo, condição social ou história;

  • transforma quedas morais em espetáculo;

  • normaliza a vulgaridade, o deboche sistemático, a crueldade “engraçada”;

  • alimenta ambientes espirituais densos, baseados em sarcasmo agressivo e humilhação.

Do ponto de vista da lei moral, esse riso não é neutro. Ele reforça padrões de pensamento que atraem influências espirituais compatíveis: irmãos ainda presos ao prazer de humilhar, ao desequilíbrio, à desordem moral. Não se trata de medo, mas de lucidez: toda vibração encontra companhia correspondente.

O “humor que derruba” costuma deixar um rastro: sensação de vazio, culpa, clima pesado depois da “brincadeira”, constrangimento de quem foi alvo. É o sinal de que já passou do ponto.

Alegria responsável: como rir sem perder a sintonia elevada

O desafio, especialmente em tempos de redes sociais, é cultivar um riso que cure, e não que contamine. Algumas chaves práticas:

  1. Critério no conteúdo
    Ria, compartilhe, produza humor — mas pergunte-se:
    “Se eu fosse o alvo dessa piada, como eu me sentiria?”
    Se só é engraçado porque humilha alguém, não é bom humor, é violência travestida de graça.

  2. Respeito aos invisíveis
    Piadas com pessoas com deficiência, minorias, vítimas de tragédia, pessoas em sofrimento psíquico ou espiritual não são “brincadeira”. São recusa de empatia. Cada vez que rimos disso, reforçamos um campo mental coletivo que banaliza a dor.

  3. Tom espiritual do ambiente
    Em lares que buscam oração, estudo, Evangelho, centramento, o clima de alegria é bem-vindo — músicas saudáveis, conversas leves, lembranças boas, histórias edificantes. O exagero na malícia, na gritaria, na bebida associada à zombaria, abre brechas vibratórias que depois exigem esforço para recompor a harmonia.

  4. Humor como caridade
    Há quem tenha o dom de fazer rir. Esse dom é sagrado. O comediante, o comunicador, o criador de conteúdo podem ser instrumentos de consolo, esperança e lucidez. Fazer alguém esquecer a dor por alguns minutos com uma boa gargalhada limpa é forma de amparo espiritual.

  5. Discernimento íntimo
    Cada consciência sente quando “passou da linha”. Se depois da piada vem o incômodo, é convite à revisão. Rir do erro, perceber o excesso, pedir desculpas quando necessário, também é crescimento moral.

Rir com o coração em Deus

No horizonte cristão-espírita, o convite é simples: manter o sorriso como expressão do bem que já queremos viver.

  • Rir com as pessoas, não das pessoas.

  • Usar o humor para construir pontes, não para cavar fossos.

  • Celebrar datas como o Dia do Riso lembrando que a verdadeira alegria fala a linguagem do respeito, da empatia e da responsabilidade espiritual.

O riso que nasce da gratidão, da amizade sincera, da convivência fraterna, harmoniza o ambiente, eleva o padrão vibratório e afasta naturalmente presenças espirituais que se alimentam do deboche, da discórdia e da maldade. É possível gargalhar e, ao mesmo tempo, manter o coração em boa sintonia — desde que a consciência permaneça acordada.

Que neste Dia do Riso e em todos os outros possamos escolher o tipo de alegria que deixaremos ecoar em nossa casa, no nosso trabalho, nas redes e, sobretudo, na nossa própria alma.


Referências sugeridas

Sobre o Dia do Riso e seus contextos

  • Agência Brasil. História Hoje: no Dia do Riso, entenda como rir é bom para a saúde. (06/11/2023). Agência Brasil

  • Portal C3. Dia Nacional do Riso. portalc3.net

  • Wikipédia (pt). 6 de novembro – registro das datas comemorativas no Brasil, incluindo o Dia Nacional do Riso. Wikipédia

Sobre benefícios do riso

  • MedAdvance. Você já ouviu falar na ‘ciência do riso’? Saiba como ela faz bem pra saúde. MedAdvance

  • Publicações em psicologia positiva e psiconeuroimunologia (ex.: artigos acadêmicos sobre laughter therapy e bem-estar emocional).

Para aprofundamento moral-espiritual (sem citação literal longa)

  • Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo (cap. IX – Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; cap. XVII – Sede perfeitos).

  • Emmanuel (psicografia de Francisco Cândido Xavier) – obras como Fonte Viva e Pão Nosso, que abordam alegria cristã, vigilância mental e responsabilidade dos pensamentos.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Os obreiros do Senhor

O Espírito de Verdade.

Paris, 1862.


Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O Senhor, porém, lhes dirá: “Como implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra.”


Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus.”


(Kardec, Allan: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XX - Os Trabalhadores da Úlima Hora)
Imagem produzida com inteligência artificial.


terça-feira, 4 de novembro de 2025

Erguer e ajudar

 

 “E ele, dando-lhe a mão, a levantou…” — (ATOS, 9.41)

Muito significativa a lição dos Atos, quando Pedro restaura a irmã Dorcas para a vida.

Não se contenta o apóstolo em pronunciar palavras lindas aos seus ouvidos, renovando-lhe as forças gerais.

Dá-lhe as mãos para que se levante.

O ensinamento é dos mais simbólicos.

Observamos muitos companheiros a se reerguerem para o conhecimento, para a alegria e para a virtude, banhados pela divina claridade do Mestre, e que podem levantar milhares de criaturas para a Esfera Superior.

 Para isso, porém, não bastará a predicação pura e simples.

 O sermão é, realmente, um apelo sublime do qual não prescindiu o próprio Cristo, mas não podemos esquecer que o Celeste Amigo, se doutrinou no monte, igualmente no monte multiplicou os pães para o povo esfaimado, restabelecendo-lhe o ânimo.

Nós, os que nos achávamos mortos na ignorância, e que hoje, por acréscimo da Misericórdia Infinita, já podemos desfrutar algumas bênçãos de luz, precisamos estender o serviço de socorro aos demais.

Não nos desincumbiremos, porém, da tarefa salvacionista, simplesmente pronunciando alguns discursos admiráveis.

É imprescindível usar nossas mãos nas obras do bem.

Esforço dos braços significa atividade pessoal.

Sem o empenho de nossas energias, na construção do Reino Espiritual com o Cristo, na Terra, debalde alinharemos observações excelentes em torno das preciosidades da Boa Nova ou das necessidades da redenção humana.

Encontrando o nosso irmão, caído na estrada, façamos o possível por despertá-lo com os recursos do verbo transformador, mas não olvidemos que, para traze-lo de novo à vida construtiva, será indispensável, segundo a inesquecível lição de Pedro, estender-lhe fraternalmente as nossas mãos.

Espírito: Emmanuel

Médium: Francisco Cândido Xavier.

Livro: Fonte Viva.

"Todo sofrimento é inerente à imperfeição." (Reflexão inspirada em Allan Kardec)

Na trajetória humana, o sofrimento é um dos grandes mestres. Ele surge como consequência natural das imperfeições que ainda trazemos em nosso íntimo — sejam elas morais, emocionais ou espirituais. Essa é a essência da frase de Allan Kardec: “Todo sofrimento é inerente à imperfeição.”

A raiz do sofrimento

Quando observamos as dores humanas, percebemos que grande parte delas não vem de fora, mas nasce de dentro: do orgulho ferido, do egoísmo, da inveja, da impaciência. São sentimentos que ainda carregamos e que nos fazem reagir de maneira desarmoniosa diante das provas da vida.


A dor, portanto, não é um castigo, mas um convite à evolução. Ela desperta a consciência, mostra-nos o que ainda precisa ser lapidado e nos conduz, pouco a pouco, à libertação interior.

A pedagogia divina

Na visão espírita, as dificuldades da existência fazem parte de uma pedagogia divina. Cada experiência dolorosa é uma lição — e não uma punição. Assim como o ouro é purificado pelo fogo, o Espírito se purifica pelas experiências da vida.


Deus, em Sua sabedoria, permite que enfrentemos certas provas para que aprendamos a superar nossas próprias limitações. É nesse movimento que a alma cresce, compreende, perdoa e se transforma.

Sofrer não é fracassar

Muitas vezes, confundimos sofrimento com derrota. No entanto, a dor pode ser uma expressão de força e de maturidade espiritual. Quando a suportamos com serenidade, confiança e fé, transformamos a dor em aprendizado e o pranto em luz.
O sofrimento, então, deixa de ser apenas uma experiência amarga e passa a ser uma ponte para a renovação moral.

A conquista da paz

À medida que nos libertamos de nossas imperfeições — que aprendemos a amar, compreender, perdoar e servir —, o sofrimento diminui. A paz interior surge quando não há mais luta entre o que somos e o que deveríamos ser.


Kardec nos convida, assim, à reforma íntima: um processo contínuo de autoconhecimento e melhoria moral. É nesse caminho que o Espírito encontra a verdadeira felicidade, não mais dependente das circunstâncias externas, mas firmada na harmonia interior.

Conclusão

Refletir sobre o sofrimento sob essa ótica é compreender que ele não é o fim, mas um meio. Ele existe para que despertemos, aprendamos e cresçamos. A dor é a lição; o amor, a resposta.


Referências bibliográficas:

domingo, 2 de novembro de 2025

🌷 Dia de Finados: A Vida que Continua

O Dia de Finados, para o Espiritismo, é muito mais do que um tributo aos que partiram.
É um chamado à esperança, um lembrete de que a vida prossegue além do corpo físico e de que o amor é o elo que une os mundos visível e invisível.

A Doutrina Espírita nos ensina que a morte não existe como fim, mas como transição natural entre duas formas de existência.
O Espírito, ao deixar o corpo, desperta para a verdadeira pátria, onde continua aprendendo, amando e evoluindo.
Assim, recordar nossos entes queridos não deve ser motivo de desespero, mas de oração, gratidão e serenidade.

Muitos Espíritos permanecem próximos de nós, acompanhando nossos passos e inspirando-nos silenciosamente nas lutas diárias.
Em contrapartida, nossas preces sinceras chegam até eles como bálsamo e luz, auxiliando-os na jornada de aperfeiçoamento.
Por isso, orar pelos mortos é um ato de amor e caridade — um intercâmbio de afeto entre os dois planos da vida.

A lembrança dos que amamos deve vir acompanhada de fé na imortalidade da alma, de confiança na justiça divina e de comprometimento com a própria melhoria moral.
Pois, se a vida continua, o reencontro também é certo — e quanto mais evoluirmos, mais próximos estaremos daqueles que partiram antes de nós.

> “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos.”
— Mateus 22:32



Neste Dia de Finados, em vez de lágrimas de dor, ofereçamos flores de prece e gestos de amor ao próximo.
É assim que transformamos a saudade em luz e o luto em renovação.


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📚 Referências Bibliográficas

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 81ª ed. — Rio de Janeiro: FEB, 2009.
(Questões 149 a 165 — sobre a vida após a morte e a separação da alma e do corpo.)

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 86ª ed. — Rio de Janeiro: FEB, 2013.
(Capítulo II — “Meu Reino não é deste mundo”; Capítulo XXVII — “Pedi e obtereis”.)

XAVIER, Francisco Cândido. Nosso Lar. Pelo Espírito André Luiz. 67ª ed. — Rio de Janeiro: FEB, 2011.
(Capítulos 1 a 5 — sobre o despertar na vida espiritual e o reencontro com os afetos.)

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

🎃 O Halloween à Luz da Doutrina Espírita

O Halloween, celebrado mundialmente em 31 de outubro, desperta curiosidade e controvérsia entre os espíritas. Em muitos países, a data é marcada por fantasias, abóboras iluminadas e brincadeiras relacionadas a fantasmas e mortos. No entanto, quando observamos o tema à luz da Doutrina Espírita, percebemos que essa comemoração pode ser compreendida sob outro prisma: o da educação espiritual e da elevação moral.

👻 Origens e simbolismo

O Halloween nasceu de antigas celebrações celtas, o Samhain, que marcava o fim das colheitas e a crença de que, nessa época, o véu entre o mundo físico e o espiritual se tornava mais tênue. Com o tempo, a tradição se mesclou ao calendário cristão e tornou-se o “Dia das Bruxas”.

Do ponto de vista espírita, sabemos que a comunicação entre os dois planos é uma realidade constante — e não limitada a uma data do calendário. Assim, não há fundamento doutrinário para supor que o “mundo dos mortos” se manifeste de forma especial nesse dia. O que existe, sim, é um simbolismo cultural que pode ser ressignificado.

🌱 O olhar espírita sobre o medo e as trevas

Muitos símbolos do Halloween remetem ao medo, às trevas e à morte. Para a Doutrina Espírita, esses elementos podem ser vistos como metáforas do desconhecimento espiritual.
O Espiritismo nos ensina que a morte é apenas uma mudança de estado, e que os “fantasmas” não são monstros, mas almas humanas em diferentes estágios de aprendizado. Assim, o que a cultura popular trata com susto e zombaria, o Espiritismo aborda com respeito e compaixão.

🕯️ Transformando a data em aprendizado

Ao invés de rejeitar o Halloween, podemos transformá-lo em oportunidade educativa.
Nas escolas, centros espíritas e famílias, é possível falar sobre:

  • A imortalidade da alma, com linguagem acessível às crianças.

  • O respeito pelos espíritos sofredores, evitando caricaturas e zombarias.

  • A importância da luz interior, contrapondo o medo com o conhecimento e o amor.

Alguns grupos espíritas aproveitam a data para promover reflexões sobre a luz e a sombra dentro de cada um de nós, convidando ao autoconhecimento e à vigilância moral.

🌻 Conclusão

O Espiritismo não condena festas, nem proíbe manifestações culturais, desde que não alimentem o medo, o preconceito ou a superstição.
Participar do Halloween com discernimento pode ser saudável — basta lembrar que o verdadeiro “espírito da festa” é aquele que ilumina, educa e inspira.

Em vez de celebrar fantasmas assustadores, celebremos o renascimento da alma, o poder da bondade e a alegria de viver com consciência espiritual.

📚 Referências Bibliográficas

  • KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 83ª ed. – Rio de Janeiro: FEB, 2022.

    • Questões 149 a 165 (sobre a morte, o além e a comunicação dos espíritos).

  • KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. 36ª ed. – Rio de Janeiro: FEB, 2021.

    • Primeira parte, cap. II: “Temor da Morte” e cap. VIII: “Anjos e Demônios”.

  • KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 65ª ed. – Rio de Janeiro: FEB, 2020.

    • Segunda parte, cap. XXXII: “Da Identidade dos Espíritos”.

  • XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito Emmanuel). Pão Nosso. 78ª ed. – Rio de Janeiro: FEB, 2021.

    • Lição 44 – “Fantasma”.

  • XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Nos Domínios da Mediunidade. 34ª ed. – Rio de Janeiro: FEB, 2020.

    • Capítulo 9 – “As forças da sombra”.

  • FEB – Federação Espírita Brasileira. Estudos Doutrinários sobre a Comunicação dos Espíritos. Brasília: FEB, 2018.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira

domingo, 26 de outubro de 2025

Amar quem nos ama é fácil. Amar quem nos fere é divino.

Amar quem nos ama é um gesto natural. O carinho mútuo, a reciprocidade e a presença constante dos amigos tornam esse amor espontâneo, quase instintivo. Mas o Evangelho nos propõe um amor mais profundo, que ultrapassa o limite da simpatia e da afinidade. Jesus nos convida a amar até mesmo os inimigos — aqueles que nos ferem, nos magoam ou nos rejeitam.

O verdadeiro sentido do amor cristão

O amor que Cristo nos ensinou é ativo e transformador. Ele não depende do merecimento alheio, mas da decisão de quem ama. É o amor que escolhe servir, compreender e perdoar, mesmo quando o coração sente vontade de se afastar.

“Se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?” — perguntou Jesus (Mateus 5:46).
Essa provocação do Mestre não é uma censura, mas um chamado à superação. O amor cristão não é emoção, mas ação iluminada pela consciência e pela fé.

Perdoar é libertar-se

O perdão é o mais alto grau do amor. Quando perdoamos, não justificamos o erro do outro, mas nos libertamos do peso da mágoa. Guardar ressentimentos é como carregar uma pedra no coração; o perdão a remove, permitindo que o amor volte a fluir.

Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XII, nos lembra:

“Perdoar os inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar-lhes é não guardar rancor, nem desejo de vingança.”

Assim, o perdão não é sinal de fraqueza, mas de força espiritual. Ele não depende do arrependimento alheio, mas da paz interior que desejamos alcançar.

Amar quem não nos ama

Amar quem nos rejeita é o teste maior da maturidade espiritual. É compreender que cada pessoa caminha no seu próprio ritmo de evolução e que o desamor, muitas vezes, nasce da dor, da ignorância ou da falta de fé.

Jesus, no auge da dor, rogou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Esse é o exemplo supremo do amor incondicional. Amar os que não nos amam é seguir esse mesmo caminho de luz, ainda que com passos vacilantes.

Semear o bem, mesmo entre espinhos

O amor e o perdão são sementes lançadas no solo da vida. Às vezes caem em terrenos áridos, onde parecem não germinar. Mas, com o tempo, florescem em gestos inesperados, em reconciliações e em paz interior.

Quem ama e perdoa não vive à espera de reconhecimento; vive em sintonia com Deus, que é amor em essência.


📖 Referências bibliográficas

  • A Bíblia Sagrada, Evangelho segundo Mateus 5:43-48; Lucas 23:34.
  • KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Capítulo XII – “Amai os vossos inimigos”.
  • FRANCISCO, Chico Xavier (pelo espírito Emmanuel). Pão Nosso. Capítulo 89 – “Perdoar sempre”.
  • SAYEGH, Astrid. Ser para Conhecer. Conhecer para Ser. São Paulo: FEESP, 2015.
  • LÉON DENIS. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. FEB, 2013.

🌾 Conclusão

Amar quem nos ama é um presente.
Mas amar quem nos fere é um ato de fé — a semente que, regada pelo perdão, faz florescer a verdadeira paz.


Deseja que eu crie também a imagem para o Instagram, no estilo do Semear Para Colher (aquarelada, com frase central e assinatura suave)? Posso incluir uma frase curta como:

“Amar quem nos ama é fácil. Amar quem nos fere é divino.”

Amparo oculto


Tema principal

Não lamentes, alma boa,
Contratempo que aconteça,
Que a luta não te esmoreça,
Nada existe sem valor;
Aquilo que te parece
Um desencanto de vulto.
É sempre socorro oculto
Que desponta em teu favor.

Uma viagem frustrada,
Uma festa que se adia,
Uma palavra sombria
Que encerra uma diversão;
O desajuste num carro,
Um desgosto pequenino,
Alteram qualquer destino
Em forma de salvação.

Não chores por bagatelas,
Guarda a fé por agasalho,
Deus te defende o trabalho,
Atuando em derredor;
Contrariedades no tempo,
Quase sempre, em maioria,
É amparo que o Céu te envia
Por bênção do mal menor.

Espírito: Maria Dolores.

Médium: Francisco Cândido Xavier.

Livro: Antologia da Criança 

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

🌿 O Livre-Arbítrio e as Escolhas que Moldam Nossas Vidas

Poucos conceitos são tão essenciais à compreensão da vida e da justiça divina quanto o livre-arbítrio. Ele é a faculdade que o ser humano possui de escolher entre diferentes caminhos, assumindo a responsabilidade por suas próprias decisões.

Na Doutrina Espírita, o livre-arbítrio é entendido como uma expressão da liberdade concedida por Deus às criaturas para que, por meio de suas experiências, possam evoluir moral e espiritualmente. Somos livres para pensar, agir, decidir — mas também somos responsáveis pelos efeitos de nossas ações.

🌱 Escolhas e Consequências

O livre-arbítrio não é um privilégio sem consequências: ele anda de mãos dadas com a lei de causa e efeito. Assim como o semeador escolhe o tipo de semente que planta, também colhemos os frutos de nossos pensamentos e atitudes.
Se semeamos o bem, colheremos paz e crescimento; se optamos pelo egoísmo, pela violência ou pela indiferença, cedo ou tarde enfrentaremos os reflexos dessas escolhas — nesta ou em outras existências.

🌤 Causas Anteriores e Atuais das Aflições

Muitas vezes, as aflições que enfrentamos hoje têm suas raízes em causas anteriores, frutos de ações que praticamos no passado e que retornam como oportunidades de reparação. Outras vezes, são causas atuais, resultantes de escolhas feitas nesta própria vida.

Por exemplo:

  • Uma pessoa que hoje sofre pela perda de alguém querido pode estar sendo chamada à aceitação e ao desapego, desenvolvendo virtudes que antes negligenciou.

  • Um indivíduo que enfrenta dificuldades financeiras talvez esteja aprendendo o valor da honestidade e do esforço pessoal, corrigindo equívocos de outrora.

  • Alguém que lida com limitações físicas pode ter nelas uma prova de resistência, paciência e fé, preparando-se para etapas mais elevadas do espírito.

Essas situações não significam castigo, mas ensinamento e reeducação espiritual. Deus é justiça, mas também é amor infinito; por isso, o livre-arbítrio é sempre acompanhado pela possibilidade de recomeçar e refazer o caminho.

🌸 Reflexão Final

O livre-arbítrio é a chave que abre as portas do nosso destino. Ele nos convida a sermos coautores da própria história, conscientes de que, embora não possamos controlar todas as circunstâncias, podemos sempre escolher a maneira como reagimos a elas.
Em cada pensamento, palavra ou gesto, reside o poder de transformar o mundo — começando pelo nosso próprio coração.


📚 Referências

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Lavradores

“O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.” (2 TIMÓTEO, 2.6)

Há lavradores de toda classe.

Existem aqueles que compram o campo e exploram-no, através de rendeiros suarentos, sem nuncatocarem o solo com as próprias mãos.

Encontramos em muitos lugares os que relegam a enxada à ferrugem, cruzando os braços e imputando à chuva ou ao sol o fracasso da sementeira que não vigiam.

Somos defrontados por muitos que fiscalizam a plantação dos vizinhos, sem qualquer atenção para com os trabalhos que lhes dizem respeito.

Temos diversos que falam despropositadamente com referência a inutilidades mil, enquanto vermes destruidores aniquilam as flores frágeis.

Vemos numerosos acusando a terra como incapaz de qualquer produção, mas negando à gleba que lhes foi confiada a bênção da gota d’água e o socorro do adubo.

Observamos muitos que se dizem possuídos pela dor de cabeça, pelo resfriado ou pela indisposição e perdem a sublime oportunidade de semear.

A Natureza, no entanto, retribui a todos eles com o desengano, a dificuldade, a negação e o desapontamento.

Mas o agricultor que realmente trabalha, cedo recolhe a graça do celeiro farto.

E assim ocorre na lavoura do Espírito.

Ninguém logrará o resultado excelente, sem esforçar-se, conferindo à obra do bem o melhor de si mesmo.

Paulo de Tarso, escrevendo numa época de senhores e escravos, de superficialidade e favoritismo, não nos diz que o semeador distinguido por César ou mais endinheirado seria o legítimo detentor da colheita, mas asseverou, com indiscutível acerto, que o lavrador dedicado às próprias obrigações será o primeiro a beneficiar-se com as vantagens do fruto.

Espírito: Emmanuel.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Fonte Viva.

🌍 21 de Outubro – Dia do Ecumenismo: Respeitar as crenças é semear a paz


O Dia do Ecumenismo nos convida a refletir sobre algo essencial para o crescimento espiritual: o respeito às convicções religiosas de cada pessoa.

No Espiritismo, aprendemos que a fé é um caminho pessoal e intransferível, construído ao longo das encarnações, conforme o grau de compreensão e amadurecimento espiritual de cada um. Assim, não há motivo para disputa entre religiões, mas sim espaço para diálogo, compreensão e amor.

O termo ecumenismo vem do grego oikoumene, que significa “mundo habitado”. Em sentido espiritual, ele nos lembra que todos habitamos a mesma casa: o planeta Terra, e que Deus é o mesmo Pai amoroso, independentemente dos nomes ou tradições com que O invoquemos.

💬 “Fora da caridade não há salvação” — ensina o Espiritismo, ecoando a essência do Evangelho. A verdadeira religião, portanto, não está nas formas exteriores, mas na vivência do amor, da tolerância e do respeito ao próximo.

O ecumenismo, sob essa ótica, é o reconhecimento de que cada religião cumpre um papel sagrado no despertar da alma humana. É a prática da humildade em aceitar que ninguém possui toda a verdade, mas que cada caminho contém um raio da Luz Divina.

Em tempos de intolerância e polarização, celebrar o Dia do Ecumenismo é lembrar que as diferenças não nos separam — nos completam. Quando aprendemos a dialogar sem impor, a ouvir sem julgar e a amar sem distinção, aproximamo-nos do ideal ensinado por Jesus:

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João 13:35)

Que hoje — e todos os dias — possamos viver o ecumenismo de forma prática: com um sorriso, um gesto de respeito ou uma palavra que acolha.
Porque respeitar a fé do outro é também uma forma de expressar a nossa.

🕊️ Um feliz Dia do Ecumenismo!
Que a luz da compreensão recíproca siga iluminando os caminhos da humanidade.

📚 Referências Bibliográficas

BÍBLIA SAGRADA. João 13:35. Tradução de João Ferreira de Almeida. Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.


ALLAN KARDEC. O Evangelho segundo o Espiritismo. 101ª ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2021.


CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço. Ecumenismo: o que é, conceitos e ponto de vista bíblico. Disponível em: https://www.cese.org.br. Acesso em: 21 out. 2025.


CIDADENOVA. Dia Nacional do Ecumenismo: conceito e prática. Disponível em: https://www.cidadenova.org.br. Acesso em: 21 out. 2025.


REVISTA AVE MARIA. Ecumenismo: caminho fraterno de unidade cristã em favor do bem comum. Disponível em: https://revistaavemaria.com.br. Acesso em: 21 out. 2025.


CALENDARR. Dia do Ecumenismo. Disponível em: https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-ecumenismo. Acesso em: 21 out. 2025.


WIKIPÉDIA. Ecumenismo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecumenismo. Acesso em: 21 out. 2025


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

🌟 Em breve chega às telas: Sexo e Destino, adaptação do clássico de André Luiz

Com alegria e expectativa, o público espírita e os amantes da arte espiritualizada recebem a notícia de que o livro Sexo e Destino, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelo espírito André Luiz, ganhará em breve uma adaptação cinematográfica.

Uma obra sobre escolhas e consequências espirituais

Publicado como o 12º volume da série A Vida no Mundo Espiritual, Sexo e Destino é uma das obras mais profundas de André Luiz.

Com clareza e sensibilidade, o autor espiritual nos convida a refletir sobre a responsabilidade nos sentimentos, o uso do livre-arbítrio e as leis de causa e efeito que regem a vida humana.

O livro apresenta situações do cotidiano, em que paixões e desequilíbrios se cruzam com compromissos espirituais e provas necessárias à evolução. André Luiz, fiel à linha doutrinária iniciada em Nosso Lar, mostra que o sexo e o amor, quando vividos com consciência, podem ser instrumentos sagrados de crescimento moral — mas, quando mal conduzidos, tornam-se fatores de dor e resgate.

O desafio de levar a mensagem ao cinema

A adaptação está sendo produzida pela New Cine & TV, Estação Luz Filmes e FEB Cinema, com distribuição da Paris Filmes e direção de Márcio Trigo.

As gravações ocorreram em 2025, em locações no Rio de Janeiro e Curitiba, com cenas noturnas na Praia do Leme.

O elenco reúne nomes como Antônio Fragoso, Carol Macedo, Bruno Gissoni, Tato Gabus Mendes, Letícia Augustin, Raquel Rizzo, Tiago Luz, Jaedson Bahia e Rafael Cardoso.

Ainda sem data oficial de estreia, o filme já desperta grande interesse — tanto pela beleza da narrativa quanto pela responsabilidade de transmitir uma mensagem espiritual sem perder a essência doutrinária.

Um convite à reflexão

Levar Sexo e Destino ao cinema é mais que uma adaptação literária: é um chamado ao autoconhecimento, à renovação de sentimentos e à vivência do Evangelho no campo das emoções humanas.

Que a produção toque os corações com respeito e elevação, inspirando o público a refletir sobre suas próprias escolhas, afetos e responsabilidades espirituais.

Enquanto aguardamos a estreia, fica o convite: releia a obra, ore pelos envolvidos no projeto e prepare-se para receber nas telas uma mensagem que fala de amor, consciência e transformação.


📚 Fontes consultadas:

Federação Espírita Brasileira – FEB Cinema

Caminhos de Luz – Notícia sobre o filme Sexo e Destino

Tribuna do Agreste – Gravações de Sexo e Destino fecham Praia do Leme

Biblioteca Virtual O Consolador – Texto integral da obra Sexo e Destino


Texto produzido com inteligência artificial.
Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

sábado, 4 de outubro de 2025

🌿 São Francisco de Assis: A Voz do Amor e da Simplicidade à Luz do Espiritismo

No dia 4 de outubro, o mundo cristão celebra a memória de São Francisco de Assis, um dos maiores exemplos de amor ao próximo, desapego material e comunhão com a natureza que a humanidade já conheceu. Mais do que uma figura histórica, Francisco representa um modelo de alma iluminada, cuja trajetória ecoa princípios profundamente afinados com os ensinamentos do Espiritismo.

✝️ Um coração moldado pelo Evangelho

Nascido Giovanni di Pietro di Bernardone, em Assis, na Itália, Francisco cresceu em meio ao conforto proporcionado por sua família abastada. No entanto, ao se deparar com o sofrimento humano e com o vazio das posses materiais, iniciou uma jornada interior que o levou a renunciar a tudo em nome do Cristo.
Despojou-se dos bens, vestiu-se com a humildade e dedicou sua existência a viver — com fidelidade radical — as palavras do Evangelho: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Sua vida foi marcada por ações concretas: serviu aos doentes, acolheu os leprosos, pregou a paz e ensinou o valor da fraternidade universal.

🌍 O exemplo da simplicidade e do desapego

A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, nos ensina que a verdadeira felicidade não se encontra nos bens transitórios do mundo, mas no crescimento espiritual e na prática do bem. São Francisco viveu essa verdade com intensidade.
Ao abrir mão de riquezas e status, ele demonstrou que o desapego não é renúncia ao viver, mas sim libertação das amarras que impedem a alma de ascender. Sua vida nos recorda a lição presente em O Evangelho segundo o Espiritismo:

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mateus 5:3)

No sentido espiritual, “pobre de espírito” não é aquele destituído de inteligência, mas aquele que reconhece a transitoriedade dos bens terrenos e coloca os valores morais acima de qualquer posse.

🕊️ Amor em todas as direções: a fraternidade universal

Talvez um dos traços mais comoventes de São Francisco seja seu profundo respeito por todas as formas de vida. Chamava o sol de “irmão”, a lua de “irmã” e via nos animais e na natureza expressões do mesmo Deus que habita em cada ser humano.
Essa visão amplia o conceito de caridade, que, segundo os Espíritos, vai além do socorro material e se estende ao respeito e à responsabilidade com toda a Criação. No capítulo XIII de O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que a caridade é “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias e perdão das ofensas.” Francisco viveu essa caridade em sua forma mais pura.

🔥 Um espírito missionário

A Doutrina Espírita nos ensina que, ao longo dos séculos, Deus envia à Terra Espíritos missionários — almas mais adiantadas que vêm guiar a humanidade pelos caminhos do progresso moral e espiritual. São Francisco é um desses Espíritos.
Sua vida foi uma missão de amor, e sua mensagem transcende a religião institucionalizada. Ele nos convida a viver o Evangelho na prática diária, a reconhecer a presença divina em tudo o que existe e a construir uma sociedade mais justa e solidária.

🌱 Lições para o nosso tempo

Num mundo marcado pelo individualismo, pela busca incessante do consumo e pela indiferença ao sofrimento alheio, a mensagem de Francisco permanece atual e necessária. Ele nos lembra que a verdadeira transformação começa dentro de nós, no silêncio do coração que escolhe servir em vez de dominar, amar em vez de julgar, doar-se em vez de acumular.

“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz…”
Essa oração, atribuída ao santo de Assis, é um convite à ação consciente. É o chamado para que sejamos semeadores de luz em meio às sombras do mundo.


🌟 Conclusão

À luz da Doutrina Espírita, São Francisco de Assis é mais do que um exemplo de santidade: é a expressão viva do espírito em evolução que se faz canal do Amor Divino. Sua história nos mostra que a verdadeira reforma íntima é possível e que o caminho do Cristo — o caminho da simplicidade, da humildade e da fraternidade — continua sendo a rota mais segura para a nossa elevação espiritual.


📚 Referências espíritas:

  • KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. FEB.
  • KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. FEB.
  • XAVIER, Francisco Cândido. Francisco de Assis, pelo Espírito Miramez. Editora Fonte Viva.
  • LACERDA, Jorge. Francisco de Assis e o Espírito de Amor. FEB.

Texto e imagem produzidos com inteligência artificial. Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

03 de Outubro de 1804 - Nasce Allan Kardec, e a Razão se Une à Fé para Iluminar a Humanidade

Em 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, França, nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido pelo pseudônimo que marcaria a história da espiritualidade: Allan Kardec. Educador, filósofo e cientista, Kardec se tornaria o responsável por organizar e codificar os ensinamentos dos Espíritos, dando origem à Doutrina Espírita — um caminho de luz, razão e amor que atravessa séculos e continua transformando vidas.

Um educador guiado pela razão e pelo coração

Antes de se dedicar ao Espiritismo, Kardec foi discípulo de Johann Heinrich Pestalozzi, um dos maiores pedagogos de seu tempo. Apaixonado pela educação e pela formação moral do ser humano, Rivail acreditava profundamente no progresso pela razão e pelo conhecimento. Foi justamente essa mentalidade científica e pedagógica que ele levou consigo ao investigar os fenômenos espirituais que se multiplicavam na Europa do século XIX.

Longe de aceitar as manifestações sem análise, ele aplicou método, lógica e senso crítico — características que marcaram toda a obra espírita.

O nascimento de uma nova era espiritual

Em 1857, com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, Kardec inaugurou uma nova etapa na história da espiritualidade humana. A obra, fruto do diálogo com inteligências desencarnadas através de médiuns, não apresentava dogmas, mas reflexões profundas sobre Deus, a alma, a vida após a morte e a evolução espiritual.

Seguiram-se outras obras fundamentais, como “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”, formando o que hoje chamamos de Codificação Espírita.

Um legado que inspira gerações

Mais do que um pensador ou escritor, Allan Kardec foi um semeador de ideias libertadoras. Seu trabalho nos convida a unir fé e razão, a enxergar a vida com responsabilidade espiritual e a compreender que a evolução do ser não termina com a morte do corpo — ela continua em planos mais elevados.

Celebrar o seu nascimento é também renovar nosso compromisso com o estudo, a prática do bem e a transformação interior. É reconhecer que cada um de nós pode ser, à sua maneira, um instrumento de luz no mundo.

✨ “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.” — Allan Kardec


Texto e imagem produzidos com inteligência artificial.

Autor responsável: José Eduardo Thomé de Saboya Oliveira.