quinta-feira, 29 de setembro de 2011

No culto à prece

“E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos e todos ficaram cheios do Espírito Santo.” (At: 4,31)



Todos lançamos, em torno de nós, forças criativas ou destrutivas, agradáveis ou desagradáveis ao círculo pessoal em que nos movimentamos.

A árvore alcançanos com a matéria sutil das próprias emanações.

A aranha respira no centro das próprias teias.

A abelha pode viajar intensivamente, mas não descansa a não ser nos compartimentos da própria colméia.

Assim também o homem vive no seio das criações mentais a que dá origem.

Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com
que progredimos na ascese.

Como pensas, viverás.

Nossa vida íntima — nosso lugar.

A fim de que não perturbemos as leis do Universo, a Natureza somente nos concede as bênçãos da vida, de conformidade com as nossas concepções.

Recolhe-te e enxergará o limite de tudo o que te cerca.

Expande-te e encontrarás o infinito de tudo o que existe.

Para que nos elevemos, com todos os elementos de nossa órbita, não conhecemos outro recurso além da oração, que pede luz, amor e verdade.

A prece, traduzindo aspiração ardente de subida espiritual, através do
conhecimento e da virtude, é a força que ilumina o ideal e santifica o trabalho.

Narram os Atos que, havendo os apóstolos orado, tremeu o lugar em que se encontravam e ficaram cheios do Espírito Santo: iluminou-se-lhes
o anseio de fraternidade, engrandeceramselhes as mentes congregadas em propósitos superiores e a energia santificadora felicitou-lhes
o espírito.

Não olvides, pois, que o culto à prece é marcha decisiva. A oração renovarteá para a obra do Senhor, dia a dia, sem que tu mesmo possas perceber.

(Obra: Fonte Viva (Chico Xavier / Emmanuel - FEB.)

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