Bem-aventurados os limpos de coração!” — proclamou o Excelso Amigo.
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Quando a Compreensão Estiver Conosco
Bem-aventurados os limpos de coração!” — proclamou o Excelso Amigo.
Lista de filmes espíritas e espiritualistas
*Lista de filmes espíritas/espiritualistas.
2. Chico Xavier (2010)
3. Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito (2008)
4. As Mães de Chico Xavier (2011)
5. E a Vida Continua (2012)
6. Minha Vida na Outra Vida (2006)
7. A Data Limite de Chico Xavier (documentário, 2014)
8. Causa e Efeito (2014)
9. A Cabana (2017)
10. O Filme dos Espíritos (2011)
11. Antes que Termine o Dia (2005)
12. O Sexto Sentido (1999)
13. Os Outros (2001)
14. Passageiros (2009)
15. A Casa dos Espíritos (1993)
16. As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu (2004)
17. O Mistério da Libélula (2002)
18. A Casa do Lago (2006)
19. Amor Além da Vida (1998)
20. Ghost - Do Outro Lado da Vida (1990)
21. Um Olhar do Paraíso (2010)
22. Além da Eternidade (1989)
23. Joelma - 23o Andar (1980)
24. Cidade dos Anjos (1998)
25. Encontro Marcado (1998)
26. À Espera de um Milagre (2000)
27. Se eu Ficar (2014)
28. Além da Vida (2011)
29. E se Fosse Verdade (2005)
30. Juana Inês (Netflix, série)
31. O Céu é de Verdade (2014)
32. Milagres do Paraíso (2016)
32. Sozinho? (2014) (YouTube)
33. Antes que eu vá (2017)
ADVERTÊNCIA DE AMOR
A crise de qualquer natureza é uma experiência evolutiva para o desenvolvimento intelecto-moral da criatura humana.
Examinai a vida do Mundo espiritual para a Terra e não dos efeitos para a causa.
Somente nos acontece aquilo de que temos necessidade para evoluir.
Não sofreis sem um motivo justo.
A dor é um divino buril que lapida as imperfeições da alma.
E, como consequência, erramos, enganamo-nos, equivocamo-nos a cada passo, com o direito sublime da reparação.
Jesus, meus filhos, espera por nós.
Que cada um de nós cumpra com o seu dever. Que cada um de nós realize o mínimo ao seu alcance, esse mínimo que seja, possivelmente, uma grande parte para quem recebe, nada tendo.
Não mais tergiversemos, não nos permitamos mais tombar nos desfiladeiros da agonia pela presunção, pelo egotismo.
É ampla a estrada do amor embora a porta redentora seja estreita.
Entremos por ela, atentando para encontrarmos na Casa do Pai o lugar de misericórdia que nos está reservado.
Servir é a honra que nos cabe.
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, são os votos do humilde servidor paternal em nome dos amigos espirituais deste templo para todos vós.
Muita paz.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Disciplina
Paz no meio em que se vive?
Aceitar a disciplina.
Êxito na própria ação?
Manter-se em disciplina.
Sustentação de amigos?
Viver em disciplina.
Melhorar condições?
Trabalho e disciplina.
Tranquilidade em casa?
Cultivar disciplina.
Vencer na própria vida?
Sempre mais disciplina.
Esperança
PENSAMENTO E DESOBSESSÃO
Falamos de pensamento livre.
Analise o corpo de que você se serve no plano material: do ponto de vista do autocontrole, é uma cabine perfeita com dispositivos especiais destinados a sua própria defesa.
O cérebro com os centros diretivos da mente funciona encerrado na caixa craniana, à maneira de usina quase lacrada num cofre forte.
Os olhos registram impressões, mas podem conservá-las em estudo discreto.
Os ouvidos são forçados a escutar o que lhes afete a estrutura, entretanto, não precisam dizer o que assinalam.
A voz é produzida na laringe sem necessidade de arrojar de si palavras em desgoverno.
Mãos e pés por implementos de serviço não se movimentam sem determinações da vontade.
Os recursos do sexo não atuam sem comando mental.
Fácil, assim, verificar que não existe trabalho desobsessivo sem reajuste da emoção e da idéia, porquanto todos os processos educativos e reeducativos da alma se articulam, de início, no pensamento.
Eis porque Jesus enunciou, há quase vinte séculos:- "Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas sim aquilo que, impropriamente, lhe sai do coração".
Bezerra de Menezes
Nascido no dia 29 de 1831 em Riacho do Sangue, no Ceará, Adolfo Bezerra de Menezes formou-se aos 25 anos na Escola de Medicina do Rio de Janeiro.
Conhecido por sua dedicação aos mais carentes como o "médico dos pobres", largou o posto de cirurgião-tenente do Exército - lotado no Hospital Central, além de possuir uma famosa clínica com uma clientela rica - para entrar na política.
O que Bezerra de Menezes recebia da classe abastada no seu consultório no Centro da cidade gastava com os mais pobres, não só clinicando gratuitamente, como dando a eles remédios, roupa, dinheiro, enfim, tudo de que necessitassem. Isso levou a população do bairro de São Cristóvão a pedir que ele a representasse na Câmara Municipal.
Vereador eleito pelo Partido Liberal, Bezerra de Menezes enfrentou logo a oposição do líder do Partido Conservador, Haddock Lobo, que pediu a impugnação do seu diploma, sob o argumento de que um militar da ativa não poderia exercer cargo político. Bezerra de Menezes pediu baixa do Exército e, durante vinte anos - de 1860 a 1880, ano em que presidiu o Legislativo do Município -, foi eleito vereador, deputado geral e indicado para o Senado.
Como político e jornalista, Bezerra de Menezes, em comícios e artigos, defendeu, entre outras causas, a emancipação dos escravos. Nesse período, lançou o jornal A Reforma, de orientação liberal e criou a Estrada de Ferro Macaé-Campos, que o enriqueceu, mas acabou falindo, não só por dar tudo que tinha para os pobres, como também pela falta de apoio do Governo Imperial, que não liberou os meios para o desenvolvimento da ferrovia.
Isso não impediu que continuasse atendendo às massas carentes, já convertido à Doutrina Espírita, pioneiramente como médico homeopata, até falecer, pobre e amado pelo povo, em abril de 1900.
(FONTE: Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro - Vereador histórico)
Adolfo Bezerra de Menezes, o médico dos pobres e incansável obreiro de Jesus na difusão do Espiritismo Consolador em terras brasileiras, não foi espírita desde que nasceu... Vejam um trecho do estudo sobre o grande médico e espírita, denominado o “Kardec brasileiro”, apresentado em palestra no NEU-UERJ/Faculdade de Ciências Médicas em outubro de 1999, por Eva Patrícia Baptista (graduanda do curso médico), e disponível no site PORTAL DO ESPÍRITO:
"Adolfo Bezerra de Menezes nascera em família afortunada e católica, a 29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, na Província do Ceará. Cresceu em clima de severa dignidade, respeito e religiosidade. Devido à sua prestimosa inteligência, inerente a todos os espíritos superiores, distinguiu-se nos estudos desde cedo, sendo sempre o 1º aluno de sua classe. Em 5 de fevereiro de 1851, quando contava com 19 anos de idade, transferiu-se para a Corte (atual Rio de Janeiro) para fazer seu curso médico. Nesta época seu pai, homem de bom coração, havia perdido a sua fortuna e não pode ajudar seu filho financeiramente em seus estudos. Foi através de lutas, privações e renúncias aos prazeres ilusórios do mundo, que Bezerra conseguiu, em 1856, doutorar-se em Medicina.
Para custear seus estudos e a subsistência própria, Bezerra de Menezes lecionava. Numa ocasião em que se achavam totalmente esgotados os recursos, de par com a urgência de pagar o aluguel da casa e acudir a outras necessidades inadiáveis, reclinado em sua rede, sem grandes sobressaltos, mas seriamente preocupado com a solução do caso, dava tratos à imaginação, em procura dos meios com que sair da dificuldade, quando ouve bater à porta. Era um desconhecido, que vinha nominalmente procurá-lo e que, depois, ajustando um certo número de lições de determinadas matérias, tira do bolso um maço de cédulas e paga antecipadamente o preço convencionado, ficando igualmente combinado para o dia seguinte o início das aulas.
Bezerra reluta em receber a importância adiantada. Por fim, lembrando-se de sua situação, resolve aceitá-la. Radiante com a inesperada e providencial visita, Bezerra de Menezes solveu os seus compromissos e ficou a esperar, no prazo estipulado, o novo aluno.
Mas nem no dia seguinte, nem nunca mais, lhe tornou este a aparecer. Foi, pois, uma visita muito misteriosa.
Intervenções da mesma natureza, posto que não revestidas de cunho misterioso idêntico, se haviam de reproduzir no curso de sua vida, quando, em mais de uma ocasião, faltando-lhe o necessário para as despesas indispensáveis, longe de se perturbar, sentava-se à mesa de trabalho e punha-se tranquilamente a escrever. Aparecia-lhe sempre um consulente que, atendido, lhe deixava os recursos de que necessitava e que, com serena confiança na Providência Divina, tinha certeza de que lhe não faltariam.
Casou-se em 6 de novembro de 1858, aos 27 anos, com D. Maria Cândida de Lacerda, pertencente a ilustre família. No fim de 4 anos, sua mulher desencarna, deixando-lhe dois filhos, um de 3 anos e outro de 1 ano. Este fato produziu em Bezerra um abalo físico e moral.
Todas as glórias mundanas que havia conquistado tornaram-se aborrecidas. Não tinha mais prazer de ler e escrever, suas duas maiores distrações e nada encontrava que lhe fosse lenitivo a tamanha dor.
É porque Bezerra, quando na Faculdade, na convivência de seus colegas, em sua maioria, ateus, esquecera-se da sua crença católica que não fora firmada em uma fé raciocinada. Apesar disso, continuava a crer em dois pontos da religião católica: a crença em Deus e a existência da alma.
Um dia, um amigo seu lhe trouxe um exemplar da Bíblia, traduzido pelo padre Pereira de Figueiredo. Bezerra tomou o livro sem o intuito de lê-lo, mas folheando-o começou a ler e esqueceu-se nesta tarefa. Leu toda a Bíblia e percebeu que algo de estranho se passava em seu interior. Quando acabou, tinha a necessidade de crer novamente, mas não nesta crença imposta à fé, mas numa outra firmada na razão e na consciência. Atirou-se então à leitura dos livros sagrados, com ardor e sede. Mas havia sempre uma falha a que seu espírito reclamava.
Começaram a aparecer as primeiras notas espíritas no Rio de Janeiro. E, apesar de ouvir sobre esta nova Doutrina, Bezerra repelia-a sem conhecê-la, pois temia que ela perturbasse a paz que lhe trouxera ao espírito a sua volta à religião.
Um dia, porém, seu colega Dr. Joaquim Carlos Travassos, tendo traduzido o Livro dos Espíritos de Allan Kardec, presenteou-o com este livro. E tal como acontecera com a Bíblia, prendeu-se neste livro, lendo-o todo. Operou-se nele um fenômeno estranho. Ele sabia que nunca havia lido qualquer obra espírita, no entanto, tudo o que lia não era novo para seu espírito. Ele sentia como se já tivesse lido e ouvido tudo aquilo. São as lembranças da alma. E, foi assim, que Bezerra de Menezes tornou-se espírita.
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
A Paisagem Humana do Sofrimento
terça-feira, 28 de agosto de 2018
ORAÇÃO E ATENÇÃO
Oraste, pediste. Desfaze-te, porém, de quaisquer inquietações e asserena-te para
recolher as respostas da Divina Providência.
Desnecessário aguardar demonstrações espetaculosas para que te certifiques quanto
às indicações do Alto.
*
Qual ocorre ao Sol que não precisa descer ao campo para atender ao talo de erva
que lhe roga calor, de vez que lhe basta, para isso, a mobilização dos próprios raios,
Deus conta com milhões de mensageiros que lhe executam os Excelsos Desígnios.
Ora e pede. Em seguida, presta atenção. Algo virá por alguém ou por intermédio de
alguma cousa doando-te, na essência, as informações ou os avisos que solicites.
*
Em muitas circunstâncias, a advertência ou o conselho, a frase orientadora ou a
palavra de bênção te alcançarão a alma, no verbo de um amigo, na página de um
livro, numa nota singela de imprensa e até mesmo num simples cartaz que te cruze o
caminho. Mais que isso. As respostas do Senhor às tuas necessidades e petições,
muitas vezes, te buscam, através dos próprios sentimentos a te subirem do coração
ao cérebro ou dos próprios raciocínios a te descerem do cérebro ao coração.
*
Deus responde sempre, seja pelas vozes da estrada, pela pregação ou pelo
esclarecimento da tua casa de fé, no diálogo com pessoa que se te afigura
providencial para a troca de confidências, nas palavras escritas, nas mensagens
inarticuladas na Natureza, nas emoções que te desabrocham da alma ou nas idéias
imprevistas que te fulgem no pensamento, a te convidarem o espírito para a
observância do Bem Eterno.
*
O próprio Jesus, o Mensageiro Divino por excelência, guiou-nos a procura do Amor
Supremo, quando nos ensinou a suplicar: “Pai Nosso, que estás no Céu, santificado
seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra,
como no Céus...”. E, dando ênfase ao problema da atenção, recomendou-nos
escolher um lugar íntimo para o serviço da prece, enquanto ele mesmo demandava a
solidão para comungar com a Infinita Sabedoria.
*
Recordemos o Divino Mestre e estejamos convencidos de que Deus nos atende
constantemente; imprescindível, entretanto, fazer silêncio no mundo de nós mesmos,
esquecendo exigências e desejos, não só para ouvirmos as respostas de Deus, mas
também a fim de aceitá-las, reconhecendo que as respostas do Alto são sempre em
nosso favor, conquanto, às vezes, de momento, pareçam contra nós.
De Espírita para Espírita
Já se perguntou o que te move por dentro?
O que motiva os teus passos ao grupo de trabalho espiritual?
O que te alimenta, no íntimo, a Alma?
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Busquemos o Melhor
A pergunta do Mestre, ainda agora, é clara e oportuna.
Muitas vezes, o homem que traz o argueiro num dos olhos traz igualmente consigo os pés sangrando.
Depois de laboriosa jornada na virtude, ele revela as mãos calejadas no trabalho e tem o coração ferido por mil golpes da ignorância e da inexperiência.
É imprescindível habituar a visão na procura do melhor, a fim de que não sejamos ludibriados pela malícia que nos é própria.
Comumente, pelo vezo de buscar bagatelas, perdemos o ensejo das grandes realizações.
Colaboradores valiosos e respeitáveis são relegados à margem por nossa irreflexão, em muitas circunstâncias simplesmente porque são portadores de leves defeitos ou de sombras insignificantes do pretérito, que o movimento em serviço poderia sanar ou dissipar.
Nódulos na madeira não impedem a obra do artífice e certos trechos empedrados do campo não conseguem frustrar o esforço do lavrador na produção da semente nobre.
Aproveitemos o irmão de boa-vontade, na plantação do bem, olvidando as insignificâncias que lhe cercam a vida.
Que seria de nós se Jesus não nos desculpasse os erros e as defecções de cada dia?
E se esperamos alcançar a nossa melhoria, contando com a benemerência do Senhor, por que negar ao próximo a confiança no futuro?
Consagremo-nos à tarefa que o Senhor nos reservou na edificação do bem e da luz e estejamos convictos de que, assim agindo, o argueiro que incomoda o olho do vizinho, tanto quanto a trave que nos obscurece o olhar, se desfarão espontaneamente, restituindo-nos a felicidade e o equilíbrio, através da incessante renovação.
Que farei?
Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo.
Como dominarei? – interrogam alguns.
Como descansarei? – indagam outros.
E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis...
Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem.
A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.
O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal.
Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.
– Que farei? – disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.
E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.
Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.
Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação.
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Nas Estradas
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Junto dele seguem, esperançosos, todos os Espíritos de boa vontade, aderentes sinceros ao roteiro santificador.
Dessa via bendita e eterna procedem as sementes da Luz Celestial para os homens comuns. Faz-se imprescindível muita observação das criaturas, para que o tesouro não lhes passe despercebido.
A semente santificante virá sempre, entre as mais variadas circunstâncias.
Qual ocorre ao vento generoso que espalha, entre as plantas, os princípios de vida, espontaneamente, a bondade invisível distribui com todos os corações a oportunidade de acesso à senda do amor.
Quase sempre a centelha divina aparece nos acontecimentos vulgares de cada dia, num livro, numa particularidade insignificante do trabalho, na prestimosa observação de um amigo.
Se o terreno de teu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-o, com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma. O verbo humano pode falhar, mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cumpre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te novos rumos.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Kardec e Vida
Jesus nos trouxe a verdade. Kardec, porém, nos trouxe a interpretação.
Daí o nosso dever de comunicar Allan Kardec a todos os setores da vida individual e coletiva, razão pela qual nos reconhecemos na obrigação de reafirmar:
Kardequizar é a legenda de agora.
Sintetizemos em linhas rápidas o que entendemos por Kardequização
e seus resultados:
— Kardequização do sentimento: equilíbrio.
— Kardequização do raciocínio: visão.
— Kardequização da ciência: humanidade.
— Kardequização da filosofia: discernimento.
— Kardequização da fé: racionalidade.
— Kardequização da inteligência: orientação.
— Kardequização do estudo: esclarecimento.
— Kardequização do trabalho: organização.
— Kardequização do serviço: eficiência.
— Kardequização das relações: sinceridade.
— Kardequização do progresso: elevação.
— Kardequização da liberdade: disciplina.
— Kardequização do lar: harmonia.
— Kardequização do debate: proveito.
— Kardequização do sexo: responsabilidade.
— Kardequização da personalidade: autocrítica.
— Kardequização da corrigenda: compreensão.
— Kardequização da existência: caridade.
Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus.
A Terra é a nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.
Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão. Estudemos e trabalhemos sempre.
Trabalho
Observa o trabalho dos outros, para que não te retires do dever de auxiliar.
Recorda os recursos mais simples que a vida movimenta em favor de ti próprio…
A água que viaja centenas de léguas, deixando-se purificar, socorrendo-te a mesa…
O vegetal que cresce, diligente, incorporando as bênçãos da natureza, e que renuncia ao próprio desenvolvimento, a fim de atender te a fome….
O animal que atravessa longos dias, no crescimento que lhe é próprio, e que se submete ao sacrifício, no estábulo ou no matadouro, para que te não faltem agasalho e alegria, alimento e remédio…
A árvore que se ergue, generosa, e que se rende à queda espetacular, garantindo-te abrigo e reconforto…
Pensa, ainda, nos milhões de braços que se unem na atividade constante do amor, a fim de que possas contar com o pão e a vestimenta, a casa e o leito em que te refugias…
Reflete nos milhares de mãos que se conjugam, prestimosas, cada dia, para que as lições do caminho te alcancem o atendimento, através da imprensa e do livro, da tribuna e da escola…
E, despertando para o trabalho em que se equilibra o Universo Inteiro, não fujas à obrigação de ser útil.
Tudo vibra e tudo serve sob a lei da cooperação.
O verme tem seu lugar na defesa do solo.
A flor guarda os seus títulos de benfeitora na formação da colheita.
O sol envolve o mundo em seus raios, espalhando calor e luz.
Somente o homem, por vezes pessimista inveterado da sombra, quase sempre se entrega, desarvorado, às sugestões do desânimo, nutrindo o inferno da ignorância e da preguiça, ao redor de si mesmo, na ilusão em que se encontra.
Recorda que Jesus, o Divino Mentor da Terra, continua trabalhando e, fazendo o melhor que possas, na construção do Bem, junto d’Ele, encontrarás na exaltação da própria alma, o amor e a felicidade que fluem do serviço incessante e da paz imperecível.
NA INTIMIDADE DOMÉSTICA
A história do bom samaritano, repetidamente estudada, oferece conclusões
sempre novas.
O viajante compassivo encontra o ferido anônimo na estrada.
Não hesita em auxiliá-lo.
Estende-lhe as mãos.
Pensa-lhe as feridas.
Recolhe-o nos braços sem qualquer idéia de preconceito.
Conduze-o ao albergue mais próximo.
Garante-lhe a pousada.
Olvida conveniências e permanece junto dele, enquanto necessário.
Abstém-se de indagações.
Parte ao encontro do dever, assegurando-lhe a assistência com os recursos da própria bolsa, sem prescrever-lhe obrigações.
Jesus transmitiu-nos a parábola, ensinando-nos o exercício da caridade real, mas, até agora, transcorridos quase dois milênios, aplicamo-la, via de regra, às pessoas que não nos comungam o quadro particular.
Quase sempre, todavia, temos os caídos do reduto doméstico.
Não descem de Jerusalém para Jericó, mas tombam da fé para a desilusão e da alegria para a dor, espoliados nas melhores esperanças, em rudes experiências.
Quantas vezes surpreendemos as vítimas da obsessão e do erro, da tristeza e da provação, dentro de casa!
Julgamos, assim, que a parábola do bom samaritano produzirá também efeitos admiráveis, toda vez que nos decidirmos a usá-la, na vida íntima, compreendendo e auxiliando os vizinhos ecompanheiros, parentes e amigos, sem nada exigir e sem nada perguntar.
Opiniões
São tirinhas sobre o espiritismo e o movimento espírita. Nela você vai ver historias que refletem o dia-a-dia de uma casa espírita onde, de forma cômica, podemos observar pequenos enganos, atitudes, mal-entendidos e lições para refletirmos sobre nosso comportamento.
domingo, 19 de agosto de 2018
FAMILIARES PROBLEMAS
A convivência te arrancou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguardava o futuro que hoje se fez presente.
Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer.
E sofres.
Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu.
Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efetuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a ser como desejas.
Diante de filhos ou parentes outros que se valem de títulos domésticos para menosprezar-te ou ferir-te, nem por isso deixes de amá-los. São eles, presentemente na Terra, quais os fizemos em outras épocas, e os defeitos que mostrem não passam de resultados das lesões espirituais causadas por nós mesmos, em tempos outros, quando lhes orientávamos a existência nas trilhas da evolução.
É provável tenhamos dado um passo à frente. Talvez o contato deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser. Isso, porém, é motivação para auxílio, não para fuga.
Atentos ao princípio de livre arbítrio que nos rege a vida espiritual, é claro que ninguém te impede de cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou delongar compromissos.
O divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os cônjuges se confessam à beira da delinquência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso.
Reflete, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só pelo amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer.
RENASCIMENTO
"Somente eterno é o Espírito, que transita entre uma e outra aparência orgânica para atingir a excelsa destinação que lhe está reservada.
(...)
Também para o Espírito, torna-se indispensável envolver-se na indumentária material, propiciando-se a renovação de energias para desatar a divindade que nele dorme e que o convida a ininterrupto crescimento. (...)
Renasce o Espírito no corpo físico buscando a grande Luz. (...)
É necessário nascer, morrer e renascer, conquistando níveis de sabedoria nos quais o amor e o conhecimento confraternizam em clima de libertação. (...)
O hoje desempenha papel de fundamental importância na aquisição do futuro. Torna-se, portanto, indispensável investir em luz o que se possui em sombra, que deve ser transformada em claridade de amor e de misericórdia.
São o amor e a misericórdia do Pai que fácil tal ao endividado resgatar o débito e ao calceta, o ensejo de reparar o delito.
Da mesma maneira, cabe ao ser humano repartir a esperança, conceder ensejo de reparação, ampliar o perdão (...)
Morrer, desse modo, é conquistar novo campo vibratório para fortalecer as resistências e renascer crescendo na direção de Deus.
Nunca temas, nem a morte, nem a vida. (...)
O renascimento na carne é a reconciliação do Espírito consigo mesmo, facultando-se ensejo novo para aprender e para viver melhor.
(...)
Jamais deixes que a esperança desapareça dos teus sentimentos.
Quando morram determinados objetivos, permanece no bem e renascerão todos eles em forma de novos desafios para o teu crescimento.
Renascimento é vida, e vida é Deus."
JOANNA DE ÂNGELIS
DO LIVRO: NASCENTE DE BÊNÇÃOS, CAP. 21, PSICOGRAFIA DIVALDO P. FRANCO.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
SERÁ QUE TUDO PASSA?
Uma experiência depois da outra.
Todos os momentos passam.
Mas, também todos os momentos ficam.
Para ir de um ao outro: basta clicar nele com o foco da consciência?
E os que já se foram e os que ainda são projetos para onde vão?
Será que há um lugar onde se reúnem os momentos que já se foram?
A passagem deles significa apenas que saíram do foco da consciência ou realidade e foram para um lugar chamado ilusão?
Será que continuam entrelaçados uns aos outros?
Alguns ficam na lembrança.
Algumas são boas lembranças.
Outras são sofridas lembranças.
Você pode reter as que desejar.
É seu direito, use-o.
Já existiram é verdade...
Será mesmo que não existem mais?
A solidão é um momento de intimidade que pode ser voluntário ou compulsório.
Momentos coletivos são compartilhados; e também podem ser voluntários ou compulsórios.
Há os de raiva, os de medo, de alegria, de prazer, os de egoísmo e os de solidariedade...
Cada um deles tem a sua própria beleza e podemos repetir sempre os que mais gostamos.
Concentre-se apenas nele.
Sinta-o.
O que estiver fazendo durante esse momento, faça-o com amor e bem feito, pois, ele sempre retorna, eternamente, de forma compulsória ou quando o buscamos de forma voluntária com o foco da consciência...
Reino do Amor
Quando transformarmos as próprias mãos em instrumentos de trabalho constante, no erguimento do progresso comum, elevando as formas de vivência nas áreas de ação a que fomos chamados…
Quando convertermos os próprios olhos em agentes de luz, a fim de enxergarem unicamente o bem nos caminhos alheios, para que a concórdia e a segurança consigam reinar em auxílio de todos…
Quando transubstanciarmos os nossos ouvidos em atalaias de compreensão e bondade, filtrando exclusivamente as palavras que possam servir à tranquilidade e ao engrandecimento da vida…
Quando transformarmos o coração numa fonte de bênçãos e fizermos da própria mente um vasto campo de ideias nobres, a fim de assimilarmos as inspirações dos Planos Superiores, de maneira a melhorarmos os padrões da vida ao redor de nós…
Quando aceitarmos a injúria por estímulo ao trabalho, o mal por via de acesso ao bem, a dor por sementeira de alegrias e a beneficência, em suas múltiplas formas, por simples dever que as Leis do Senhor nos traçam a todos, uns à frente dos outros…
Então, estaremos cooperando não só pelo estabelecimento definitivo do império espiritual da felicidade no campo humano, mas, acima de tudo, teremos atingido a sublime descoberta do Reino do Amor que Jesus anunciou estar em nós mesmos, de modo a irradiar-lhe a Harmonia e a Paz, onde estivermos, para sempre.
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
LAÇOS DE FAMÍLIA
Temos que considerar os laços de família enquanto encarnados e os laços de família após o desencarne.
Durante a existência terrestre os laços de família consistem nos laços consangüíneos, porém no mundo espiritual não se passa exatamente assim.
Para o ser desencarnado os laços de família são construídos ou extintos pela afinidade, pelas inclinações do ser.
Uma família encarnada na terra unida pelos laços consangüíneos não será necessariamente a família espiritual, no momento do desenlace da matéria densa o espírito vai ter com aqueles que conservam as mesmas aspirações, por exemplo, espíritos ligados à boemia encontrarão os ébrios, espíritos com interesse por substâncias tóxicas encontrarão viciados no mundo espiritual assim como espíritos caridosos certamente terão como companhia espíritos da mesma envergadura.
Também podemos considerar as ligações antagônicas, que constituem as famílias antipáticas, o filho que não suporta a mãe, o pai que não suporta a filha ou os cônjuges que não se toleram.
Estes espíritos geram laços de família por vezes justamente para que substituam os laços de ódio até que se tornem afins, pois o destino da humanidade é a fraternidade completa.
Enquanto uns servem de provas para outros, servem também de meio de progresso.
Os maus se melhoram ao contato com os bons, afinal DEUS ajuda o homem pelo homem.
“Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam”
“E em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos”
“O Lar é instituto de regeneração e amor, onde retomas a convivência dos amigos e desafetos das existências passadas para a construção do futuro melhor."
“O lar pejado de sacrifício, a família consangüínea a configurar-se por forja ardente, a viuvez expressando exílio, a obrigação qual golilha atada ao pescoço, o compromisso em forma de algema e a moléstia semelhando espinho na própria carne constituem liquidações de longo prazo ou ajuste de contas a prestações, para que a liberdade nos felicite.”
“Trazes hoje, na própria casa, a presença de certos familiares que te acompanham à feição de verdugos.
Entretanto são eles credores de ontem, que surgem, no tempo, pedindo contas”
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Nossas cruzes
Julgávamos, antigamente, que nossas cruzes, as que devemos carregar, ao encontro do Senhor, se constituíam, unicamente daquelas dos exercícios louváveis mas incompletos da piedade religiosa. E perdemos, em parte, muitas reencarnações, hipnotizados por sentimentalismo enfermiço, ilhando-nos, sem perceber, nas miragens da própria imaginação para esbarrar, em seguida, com os pesadelos do tempo largado inútil.
Com a Doutrina Espírita, que nos revela o significado real das palavras do Cristo, aprendemos hoje que não bastam fugas e omissões do campo de luta a fim de alcançarmos a meta sublime.
Assevera Jesus que se nos dispomos a encontrá-lo, é preciso renunciar a nós mesmos e tomar nossa cruz. Essa renúncia, porém, não será semelhante à fonte seca. É necessário que ela demonstre rendimento de valores espirituais, em nosso favor e a benefício daqueles que nos cercam, ensinando-nos o desapego ao bem próprio pelo bem de todos.
À face disso, nossas cruzes incluem todas as realidades que o mundo nos oferece, dentro das quais somos convocados a esquecer-nos na construção da felicidade geral.
Os fardos que nos cabem transportar, a fim de que venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas vezes contêm as dores das grandes separações, as farpas do desencanto, as provações em família, os sacrifícios mudos, em que os entes amados nos pedem largos períodos de aflição, os desastres do Plano físico que nos cortam a alma, o abandono daqueles mesmos que nos baseavam todas as esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução, quase sempre, somos constrangidos a marchar, aguardando debalde o concurso alheio.
Não nos enganemos. O próprio Cristo transportou o madeiro que a nossa ignorância lhe atribuiu, palmilhando senda marginada de exigências, injúrias, pancadas e deserções.
Ninguém abraça o roteiro do Evangelho para estirar-se em redes de fantasia. O cristão é chamado a melhorar e elevar o nível da vida e para quem efetivamente vive em Cristo, a vida é um caminho pavimentado de esperança e trabalho, alegria e consolo, mas plenamente aberto às surpresas e ensinamentos da verdade, sem qualquer ilusão.
Estudo íntimo
Não mais entraves decorrentes de calúnia e perseguição, mas sim desgosto e inconformidade a se levantarem de nós contra nós. Insatisfação, arrependimento tardio, autopiedade…
Em muitas ocasiões, desertamos do bem, quando se fazia imprescindível demonstrá-lo. Falhamos ou distraímo-nos, no momento preciso de vigiar ou vencer. E sentimo-nos deprimidos, arrasados…
Mesmo assim, urge não perder tempo com lamentações improfícuas.
Claro que não nos compete descambar na irresponsabilidade. Mera obrigação analisar os nossos atos, examinar a consciência, meditar, discernir… Entretanto, é forçoso cultivar desassombro e serenidade constantes para retificar-nos sempre, adestrando infatigável paciência até mesmo para conosco, nas provações que nos corrijam ou humilhem, agradecendo-as por lições.
Muitas vezes, perguntamo-nos porque teremos sido convocados à obra do Evangelho se, por enquanto, somos portadores de numerosas fraquezas e moléstias morais, contudo, vale considerar que assim sucede justamente por isso, porquanto Jesus declarou francamente não ter vindo à Terra para reabilitar os sãos. Críticos do mundo indagarão, igualmente, que diferença fazem para nós as teorias de cura espiritual e as diligências pela sublimação íntima, se estamos estropiados da alma, tanto agora quanto ontem. Podemos, entanto, responder, esperançosos e otimistas, que há muita diferença, de vez que, no passado, éramos doentes insensatos, agravando, inconscientemente, os nossos males, enquanto que hoje conhecemos as nossas enfermidades, tratando-as com atenção e empenhando-nos, incessantemente, em fugir delas.
terça-feira, 14 de agosto de 2018
PALAVRAS
Nunca te arrependerás:
- De haver ouvido cem frases, pronunciando simplesmente uma ou outra pequenina observação.
- De evitar o comentário alusivo ao mal, qualquer que seja.
- De calar a explosão da cólera.
- De preferir o silêncio nos instantes de irritação.
- De renunciar aos palpites levianos nas menores controvérsias.
- De não opinar em problemas que te não dizem respeito.
- De esquivar-te a promessas que não poderias cumprir.
- De meditar muitas horas sem abrir os lábios.
- De sorrir somente sobre desilusões e amarguras.
- De fugir às reclamações de qualquer natureza.
- De estimular o bem sob todos os prismas.
- De pronunciar palavras de perdão e bondade.
- De explanar sobre o otimismo, a fé e a esperança.
- De exaltar a confiança no Céu.
- De ensinar o que seria útil, verdadeiro e santificante.
- De prestar informações que ajudem os outros.
- De exprimir bons pensamentos.
- De formular apelos à fraternidade e à concórdia.
- De demonstrar benevolência e compreensão.
- De fortalecer o trabalho e a educação, a justiça e o dever, a paz e o bem, ainda mesmo com sacrifício do próprio coração.
Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Da mesma boca procede a bênção ou a maldição para o caminho.
José Carlos de Lucca Convida para o Lançamento de Seu Mais Novo Livro
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Convite À Compaixão
São poucos os que a cultivam.
Há a alegação generalizada de que todo aquele que se apiada, sofre desnecessariamente, e depois não há qualquer compensação.
Logo se recupera o que ora padece e este retribui a generosidade, o auxílio, com a torpe ingratidão.
Que te importa, porém, se o ingrato for o outro? Não se renova a árvore após a poda, produzindo em abundância e o solo revolvido, não aceita melhor a semente?
O essencial é que sejas partícipe ativo da renovação social e espiritual da Terra.
Para esse mister não arroles dificuldades, não apontes incompreensões, não relaciones queixas.
Possivelmente não poderás fazer muito, ante a larga faixa dos que expungem, dos que padecem necessárias retificações.
Dispões, no entanto, do amor, e assim enriquecido ser-te-á possível oferecer valiosas moedas de compaixão e fraternidade.
Disporás de um momento para ouvir as ânsias do espírito atribulado e ofereceres o roteiro seguro do Evangelho; terás a moeda da esperança para distenderes ao desafortunado, que tudo perdeu no jogo da ilusão e agora está à borda da loucura ou do suicídio; contribuirás com a oração intercessória, quando outros recursos já não sejam utilizáveis junto ao que se permitiu colher pelas circunstâncias infelizes que ele mesmo engendrou e das quais não pode escapar; distenderás o lenço do conforto, sugerindo que o perseguidor reconsidere a atitude, pois que mais tarde será ele o perseguido; lembrarás o impositivo das leis divinas àqueles que se facultam desonestidade e torpezas morais, se tiveres compaixão..
O Mestre, apiedado daqueles leprosos, sugeriu que se apresentassem aos sacerdotes, acontecendo que, em pleno caminho, se tornaram limpos...
Todos possuímos males que nos maculam o espírito e nos maceram interiormente. Apiadando-nos do próximo, credenciar-nos-emos à compaixão do Senhor, que nos favorecerá com a oportunidade de nos limparmos pelo caminho, também, antes de nos apresentarmos à Lei.
QUANDO PUDERES
Quanto puderes, não te afastes do lar, ainda mesmo quando o lar te pareça inquietante fornalha de fogo e aflição.
Quanto te seja possível, suporta a esposa incompreensiva e exigente, ainda mesmo quando surja aos teus olhos por empecilho à felicidade.
Quanto estiver ao teu alcance, tolera o companheiro áspero ou indiferente, ainda mesmo quando compareça ao teu lado, por adversário de tuas melhores esperanças.
Quanto puderes, não abandones o filho impermeável aos teus bons exemplos e aos teus sadios conselhos, ainda mesmo quando se te afigure acabado modelo de ingratidão.
Quanto te seja possível, suporta o irmão que se fez cego e surdo aos teus mais elevados testemunhos no bem, ainda mesmo quando se destaque por inexcedível representante do egoísmo e da vaidade.
Quanto estiver ao teu alcance, tolera o chefe atrabiliário, o colega leviano, o parente desagradável, ou o amigo menos simpático, ainda mesmo quando escarneçam de tuas melhores aspirações.
*
Apaga a fogueira da impulsividade que nos impele aos atos impensados ou à queixa descabida e avancemos para diante arrimados à tolerância porque se hoje não conseguimos realizar a tarefa que o senhor nos confiou, a ela tornaremos amanhã com maiores dificuldades para a necessária recapitulação.
*
Não vale a fuga que complica os problemas, ao invés de simplificá-los.
Aceitemos o combate em nós mesmos, reconhecendo que a disciplina antecede a espontaneidade.
Não há purificação sem burilamento, como não há metal acrisolado sem cadinho esfogueante.
*
A educação é obra de sacrifício no espaço e no tempo, e atendendo à Divina Sabedoria, --- que jamais nos situa uns à frente dos outros sem finalidade de serviço e reajustamento para a vitória do amor ---, amemos nossas cruzes por mais pesadas e espinhosas que sejam, nelas recebendo as nossas mais altas e mais belas lições.
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
A LEI DE RETORNO EQUACIONA A RESPONSABILIDADE PELOS ATOS.
No caso da percepção no tempo e no espaço de situações que envolvem o conceito de justiça e injustiça decorrentes de ofensas e retaliação:
Aparentemente a relação entre agressor e injuriado é caótica, e à primeira vista o mundo está ficando cada vez mais desarrumado e injusto.
Essa impressão é precipitada, pois na realidade é o contrário; o que parece uma injustiça é a exata aplicação da justiça.
O engano decorre da nossa recusa em aceitar a lei de retorno: o ofendido de hoje ofendeu ontem e sofre os efeitos caso não tenha reparado a tempo.
Ninguém é obrigado a viver sofridas experiências que tenha infligido caso não queira, mas para escapar disso é preciso consertar o estrago.
A liberação do retorno é a combinação entre aquele que ofendeu e aquele que foi objeto da ofensa, avalizada pela própria consciência.
Não adianta o perdão do outro se não me perdoei através do desejo de reparar seguido da atitude que concretiza.
Pela pureza da justiça natural baseada na lei de retorno a vida se mostra sempre justa, amorosa e bela...
O que você melhoraria no que já está em andamento?
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
É Para Isto
A fileira dos que reclamam foi sempre numerosa em todas as tarefas do bem.
No apostolado evangélico, reparamos, igualmente, essa regra geral.
Muitos aprendizes, em obediência ao pernicioso hábito, preferem o caminho dos atritos ou das dissidências escandalosas.
No entanto, mais algum raciocínio despertaria a comunidade dos discípulos para a maior compreensão.
Convidar-nos-ia Jesus a conflitos estéreis, tão-só para repetir os quadros do capricho individual ou da força tiranizante?
Se assim fora, o ministério do Reino estaria confiado aos teimosos, aos discutidores, aos gigantes da energia física.
É contra-senso desfazer-se o servidor da Boa Nova em lamentações que não encontram razão de ser.
Amarguras,perseguições, calúnias, brutalidade,desentendimento?
São velhas figurações que atormentam as almas na Terra.
A fim de contribuir na extinção delas é que o Senhor nos chamou às suas fileiras.
Não as alimentes, emprestando-lhes excessivo apreço.
O cristão é um ponto vivo de resistência ao mal, onde se encontre.
Pensa nisto e busca entender a significação do verbo suportar.
Não olvides a obrigação de servir com Jesus.
É para isto que fomos chamados.
Bem Viver - 1°Edição 2017 - Federação Espirita do Estado de São Paulo - Cap 21
"Descortina o Evangelho como norma de conduta, clama a todos à responsabilidade".
Médium Ivo dos Santos Rosa
Fonte: Bem Viver -
1°Edição 2017
Federação Espirita do Estado de São Paulo -
Cap 21
Clique aqui para ouvir o texto.
Palestra: "CRIANÇAS AMADAS, ADULTOS SAUDÁVEIS"

Palestrante: Ala Mitchell (Escritor, autor de cinco
livros com a Turma da Mônica.
Tema: "CRIANÇAS AMADAS, ADULTOS SAUDÁVEIS"
Data: 11/08
Horário: 94
Local: Federação Espírita do Estado de São Paulo
(Salão Bezerra de Menezes - Térreo).
Público-Alvo:
Pais, responsáveis e demais interessados.
Haverá, também, sessão de autógrafos.
terça-feira, 7 de agosto de 2018
Ante a Seara Espírita
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
AS DUAS TRISTEZAS
Há, sim, a tristeza construtiva - aquela que nos impulsiona para a Vida Superior, encaminhando-nos para o trabalho da melhoria íntima, perante a sede de ascensão espiritual.
Existe, porém, a outra - a tristeza destrutiva - que se traja de luto, por dentro do coração, todos os dias, espalhando desânimo e pessimismo onde passa.
Observa a ti mesmo, a fim de que te imunizes contra semelhante doença da alma.
Toda vez que comentamos nossos problemas, exagerando-lhes o tamanho ou dramatizando as dificuldades que nos chegam à existência; sempre que tomamos o tempo alheio, a fim de recordar sofrimentos passados que a Providência Divina já mandou apagar, em nosso benefício, com a esponja do tempo; em todas as situações nas quais nos pomos a exaltar os preconceitos próprios, desconsiderando a posição e a experiência dos semelhantes; e, na generalidade dos casos em que nos pusermos a lamentar dissidências e desacordos, contendas e mágoas, estamos afastando de nós mesmos os melhores amigos, através da amargura e do ressentimento que destilamos com as nossas palavras.
Naturalmente, cautelosos, esses companheiros preferem distância à partilha indébita de nossas aversões e frustrações, antagonismos e queixas, embora, sempre que generosos e leais, estejam claramente dispostos a apoiar-nos na restauração da própria harmonia.
*
Compreendamos que ninguém estima a permanência num espinheiro e nem escolhe vinagre para brindar os laços diletos, e saibamos fornecer bondade e paz, entusiasmo e otimismo aos que se aproximem de nós, porquanto não há quem não necessite de alguém para executar os deveres que a vida lhe preceitue.
Para isso, nós, que sabemos rogar a Deus proteção e bênção, aprendamos igualmente a pedir à Divina Providência nos conceda a precisa coragem para silenciar desapontamentos e lágrimas, de maneira a doar paz e alegria, segurança e consolo aos outros, tanto quanto esperamos esses benefícios dos outros em auxílio a nós.
Ontem e Hoje - MATERIAIS
Crises Passam
O momento é de prova? Ergue-te e aceita a vida.
Não te queixes, trabalha. Nem te desculpes, ora.
O serviço no bem é paz e esquecimento.
Ante as crises que encontres, faze o melhor que possas.
Nas árvores podadas, Deus multiplica os frutos.
Ama, serve e não temas. Deus agirá por ti.
LADO DE LUZ
As provas na Terra apresentam sempre o lado de luz de que são mensageiras.
Entretanto, para observá-lo, urge reconhecer os sinônimos espirituais de que essas mesmas provas se revestem, como sejam:
encargo difícil - privilégio;
dever cumprido - senda libertadora;
rotina - conquista de competência;
solidão - tempo de pensar;
contratempo - aviso benéfico;
contrariedades no cotidiano - treino de paciência;
tribulação de improviso - socorro específico;
moléstia súbita - apoio de emergência;
lesão congênita - corrigenda no espírito;
adversários - fiscais proveitosos;
crítica - apelo a burilamento;
censura - convite a reajuste;
ofensa - invocação à tolerância;
menosprezo - teste de amor;
tentação - curso de resistência;
fracasso - necessidade de revisão;
lar em discórdia - área de resgate;
parente complexo - dívida em cobrança;
obstáculo social - ensino de humildade;
deserção de afetos - renovação compulsória;
golpes - aulas para discernimento;
desilusão - visita da verdade;
prejuízo - identificação de pessoas;
decepções - informes claros;
renúncia - rumo certo
crise - aferição de valor;
sacrifício - crescimento espiritual;
Meditemos na significação oculta dos problemas com que somos defrontados no mundo e saibamos aproveitar, enquanto no Plano Físico, a nossa abençoada escola de elevação.
domingo, 5 de agosto de 2018
LIGAÇÃO MENTAL
*É preciso saber desligar o carro no momento preciso, desligar as tomadas de força elétrica no instante exato, isolar o fogão, silenciar os aparelhos de voz, quando necessário.*
*A imagem é das mais oportunas, em nos referindo à tensão emocional que caracteriza a maioria das pessoas na vida terrestre contemporânea.*
*RECORDA: TENS O TEU MUNDO ÍNTIMO A PRESERVAR.*
*Impraticável a execução integral de qualquer tarefa sem a paz de espírito.*
*PARA ISSO É IMPERIOSO DESLIGAR O PENSAMENTO DAS QUESTÕES QUE TE POSSAM AFLIGIR SEM NECESSIDADE.*
*Nunca te desinteressares do bem a ser levado a efeito.*
*Participar, quanto possível, das iniciativas que visem a melhorar o recanto em que vives e acentuar a felicidade de todos.*
*Entretanto, é indispensável DESFOCAR a mente de tudo o que se nos faça prejudicial ou inútil à própria existência.*
*Caminhos que não são nossos;pontos de vista diferentes daqueles que nos orientam os passos;amigos conscientes e responsáveis que se afastam do melhor a fazer;familiares que voluntariamente nos menosprezam;deficiências alheias;compromissos que não nos digam respeito;tentações que não se nos coadunam com o modo de ser;preocupações com o supérfluo;convites à aventura e assuntos outros que os noticiários infelizes te despejam à porta, em bases de sensacionalismo, são temas em cujo desdobramento, os nossos créditos de tempo cairiam na vala das horas perdidas.*
*Em favor de tua segurança e em auxílio à tua rentabilidade de trabalho, é preciso aprendas, na esfera do pensamento, a LIGAR E A DESLIGAR para essa ou aquela experiência a fim de bem sentir e melhor produzir.*
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Deus Te Escutará
Ora cotidianamente, sorvendo energias no Sublime reservatório da natureza.
Sempre que te sentires fraquejar, renova-te pela prece.
Onde estiveres, através da palavra falada ou mentalizada, suplica a Intercessão do Alto, pois nenhuma oração sincera ecoa sem resposta.
Um dos benefícios imediatos da prece é o de acalmar o espírito para que saibas agir com acerto.
Para quem ora com a alma nos lábios, nada é impossível.
Todo aquele que pede com humildade o que deseja, no mínimo, sempre obtém a compreensão daquilo que não pode ter.
Depois da caridade, a prece é a única força capaz de transcender o habitual e operar prodígios.
Ora com persistência, devota-te aos teus semelhantes e espera a Graça Divina, que te alcançará.
Os Prepostos do Senhor jamais te deixarão clamar em vão.
A prece é uma conversa íntima da criatura com o Criador.
Ora e Deus te escutará.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Céu com Céu
Em todas as fileiras cristãs se misturam ambiciosos de recompensa que presumem encontrar, nessa declaração de Jesus, positivo recurso de vingança contra todos aqueles que, pelo trabalho e pelo devotamento, receberam maiores possibilidades na Terra.
O que lhes parece confiança em Deus é ódio disfarçado aos semelhantes.
Por não poderem açambarcar os recursos financeiros à frente dos olhos, lançam pensamentos de crítica e rebeldia, aguardando o paraíso para a desforra desejada.
Contudo, não será por entregar o corpo ao laboratório da natureza que a personalidade humana encontrará, automaticamente, os planos da Beleza Resplandecente.
Certo, brilham santuários imperecíveis nas Esferas sublimadas, mas é imperioso considerar que, nas regiões imediatas à atividade humana, ainda encontramos imensa cópia de traças e ladrões, nas linhas evolutivas que se estendem além do sepulcro.
Quando o Mestre nos recomendou ajuntássemos tesouros no Céu, aconselhava-nos a dilatar os valores do bem, na paz do coração. O homem que adquire fé e conhecimento, virtude e iluminação, nos recessos divinos da consciência, possui o roteiro celeste. Quem aplica os princípios redentores que abraça, acaba conquistando essa carta preciosa; e quem trabalha diariamente na prática do bem, vive amontoando riquezas nos Cimos da Vida.
Ninguém se engane, nesse sentido. Além da Terra, fulgem bênçãos do Senhor nos Páramos Celestiais, entretanto, é necessário possuir luz para percebê-las.
É da Lei que o Divino se identifique com o que seja Divino, porque ninguém contemplará o Céu se acolhe o inferno no coração.
Bem Viver - 1°Edição - 2017 - Federação Espirita do Estado de São Paulo - Cap. 21
"Descortina o Evangelho como norma de conduta, chama a todos à responsabilidade."
Médium: Ivo dos Santos Rosa
Fonte:
Bem Viver - 1°Edição - 2017
- Federação Espirita do Estado de São Paulo.
Clique aqui para ouvir o texto.