segunda-feira, 28 de maio de 2018

CRÍTICA E NÓS



Diante da tarefa que se te reserva, no levantamento do bem comum, é justo respeitar o que os outros dizem, no campo da crítica; entretanto, é forçoso não paralisar o serviço e nem prejudicar o serviço, em virtude daquilo que os outros possam dizer.

*

Guardar a consciência tranqüila e seguir adiante.

*

Escapam da crítica exclusivamente as obras que nunca saem de plano, à maneira da música que não atrai a atenção de ninguém, quando não se retira da pauta.

*

Viver a própria tarefa é realizá-la; e realizá-la é sofrê-la em si.

*

Censores e adversários, expectadores e simpatizantes podem efetivamente auxiliar e auxiliam sempre, indicando-nos os pontos vulneráveis e aspectos imprevistos da construção sob nossa responsabilidade, através das opiniões que emitem; no entanto, é preciso esquecer que se encontram vinculados a compromissos de outra espécie.

*

Encargo que nos pertença respira conosco e se nos erige no caminho em alegria, aflição, apoio e vida.Cabe a nós conduzi-lo, executá-lo, aperfeiçoá-lo, revivescê-lo.

*

Muitos querem que sejamos desse modo; que nos comportemos daquela maneira;  que assumamos diretrizes diversas daquelas em que persistimos, ou que vejamos  a estrada pelos olhos que os servem; todavia é imperioso considerar que cada um de nós é um mundo por si, com movimentos particulares e órbitas diferentes.

*

Sustentemo-nos fiéis ao nosso trabalho e rendamos culto à paz de consciência, atendendo aos deveres que as circunstâncias nos conferiram e, oferecendo o melhor de nós mesmos, em proveito do próximo, estejamos tranquilos, porque, tanto nós quanto os outros, somos o que somos com a obrigação de melhorar-nos, a fim de que cada um possa servir sempre mais, na edificação da felicidade  de todos, com aquilo que é, e com aquilo que tem.

Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier 
Livro: CORAGEM (Espíritos Diversos) - Cap 12



Nenhum comentário:

Postar um comentário