Por amor, elegeu um samaritano desprezado, para dele fazer o símbolo da solidariedade.
Com amor, liberou uma mulher equivocada, tirando-lhe o complexo de culpa.
Pelo amor, atendeu à estrangeira siro-fení¬cia que Lhe pedia socorro para a enfermidade humilhante.
De amor estavam repletos Seu coração e Suas mãos para esparzi-lo com os espezinhados, fosse um cobrador de Impostos, uma adúltera, o filho pró-digo, a viúva necessitada, ou a mãe enlutada.
Sempre havia amor em Sua trajetória, iluminando as vidas e amparando as necessidades dos corpos, das mentes, das almas.
Compadecia-se de todos; no entanto, mantinha a energia que educa, edifica, disciplina e salva.
Chorou sobre Jerusalém, invectivou a farsa farisaica, advertiu os distraídos, condenou a hipocrisia e deu a própria vida em holocausto de amor.
Nunca se perdeu em sentimentalismos pueris ou agressividades rudes.
O amor norteava-lhe os passos, as palavras e os pensamentos.
Tornou-se e prossegue como sendo o símbolo do amor integral em favor da humanidade, à qual auspicia um sentimento humano profundo e libertador.
Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
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