domingo, 14 de novembro de 2010

COMEÇAR DE NOVO

Erros passados, tristezas contraidas, lagrimas choradas, desajustes cronicos!...
Às vezes, acreditas que todas as bencaos jazem extintas, que todas as portas se mostram cerradas a necessaria renovacao!...
Esqueces-te, porem, de que a propria sabedoria da vida determina que o dia se refaça a cada manhã.
Começar de novo é o processo da Natureza, desde a semente singela ao gigante solar.
Se experimentaste o peso do desengano, nada te obriga a permanecer sob a corrente do desencanto. Reinicia a construção de teus ideais, em bases mais sólidas, e torna ao calor da experiencia, a fim de acalentá-los em plenitude de forças novas.
O fracasso visitou-nos em algum tentame de elevação, mas isso nao é motivo para desgosto e autopiedade, porquanto, frequentemente, o malogro de nossos anseios significa ordem do Alto para mudança de rumo, e começar de novo é o caminha para o êxito desejado.
Temos sido desatentos, diante dos outros, cultivando indiferença ou ingratidão; no entanto, é perfeitamente possivel refazer atitudes e começar de novo a plantação da simpatia, oferecendo bondade e compreensão àqueles que nos cercam.
Teremos perdido afeições que supúnhamos inalteráveis; todavia, não será justo, por isso, que venhamos a cair em desânimo.
O tempo nos permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas, aquelas afinidades suscetiveis de insuflar-nos coragem para suportar as provações do caminho e assegurar-nos o contentamento de viver.
Desfacamo-nos de pensamentos amargos, das cargas de angustia, dos ressentimentos que nos alcancem e das magoas requentadas no peito! Descerremos as janelas da alma para que o sol do entendimento nos higienize e reaqueca a casa intima.
Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e de aperfeicoamento se cumpra em todas as direcções.
Efetivamente, em muitas ocasiões, quando desprezamos as oportunidades e tarefas que nos são concedidas na Obra do Senhor, voltamos tarde a fim de revisá-las e reassumi-las, mas nunca tarde demais.

(Obra: Alma e Coração - Chico Xavier / Emmanuel)

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