quarta-feira, 30 de abril de 2014

Meditação


Madre Teresa de CalcutáE Deus amou o mundo tanto, que Ele deu seu Filho - era uma dádiva. Deus deu o Filho dele à Virgem Maria, e o que ela fez com ele? Assim que Jesus veio à vida de Maria, imediatamente ela apressou-se para dar aquelas boas novas. E quando ela entrou na casa da prima dela, Isabel, a escritura conta - a criança no útero de Isabel - pulou de alegria. Enquanto ainda no útero de Maria - Jesus trouxe paz para João Batista, que pulou de alegria no útero de Isabel.
E como se isso não fosse bastante, como se não fosse bastante Deus, o Filho, deveria se tornar um de nós e trazer paz e alegria, enquanto que ainda estava no útero de Maria; Jesus também morreu na cruz para mostrar aquele amor maior. Ele morreu por você e por mim, e para o leproso e para aquele homem que morre de fome e aquela pessoa desnuda que está na rua, não só em Calcutá, mas na África, e em todos os lugares. Nossas irmãs servem estas pessoas pobres em 105 países ao redor do mundo. Jesus insistiu que nós amemos uns aos outros, da mesma forma que Ele ama cada um de nós. Jesus nos deu a vida dele para nos amar, e Ele nos diz que nós também temos que fazer de tudo para fazer o bem uns aos outros. No evangelho, Jesus nos fala muito claramente: “ame como eu vos amei”.
Jesus morreu na cruz porque isso foi necessário para Ele trazer o bem para nós - nos salvar de nosso egoísmo e pecado. Ele deixou tudo, para fazer a vontade do Pai – mostrar-nos que nós também devemos estar dispostos a deixar tudo para fazer a vontade de Deus - amar uns aos outros como Ele ama cada de nós. Se nós não estivermos preparados para fazer todo o possível para trazer o bem uns aos outros, o pecado ainda estará em nós. Isso é porque nós também temos que dar a uns aos outros o nosso máximo.
Não é bastante para nós dizer: “eu amo Deus”, mas eu também tenho que amar meu próximo. O apóstolo São João diz que você é um mentiroso, se disser que ama Deus e não ama seu próximo. Como você pode amar a Deus que você não vê, se você não ama seu próximo a quem você vê, a quem você toca, com quem você convive? E assim é muito importante para nós que entendamos, que para aquele amor ser verdade, tem que doer. Eu devo estar disposto a dar tudo para não machucar outras pessoas e, de fato, fazer bem a elas. Isto requer que eu esteja disposto a dar até que doa. Caso contrário, não há nenhum verdadeiro amor em mim e eu trago injustiça, e não paz, para todos ao meu redor.
Ser amado. Nós temos que “vestir o Cristo” como a escritura nos diz. E assim, nós fomos criados para amar como Ele nos ama. O próprio Jesus se faz o faminto, o desnudo, o sem-teto, o não desejado, e Ele diz: "você fez isto a mim". No último dia, Ele dirá a esses à sua direita: "tudo o que você fez ao menor destes, você fez a mim, e Ele também dirá a esses à sua esquerda, tudo o que você negligenciou fazer para o menor destes, você negligenciou fazer isto para mim”.

(Madre Teresa de Calcutá)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

OBRIGADO SENHOR


Há um século, convidaste Allan Kardec, o apóstolo de teus princípios, à revisão dos ensinamentos e das promessas que dirigiste ao povo, no Sermão da Montanha, e deste-nos “0 Evangelho segundo o Espiritismo’ Desejavas que o teu verbo, como outrora, se convertesse em pão de alegria para os filhos da Terra e chamaste-nos à caridade e à fé, para que se nos purificassem as esperanças nas fontes vivas do sentimento.
Mensagens de paz e renovação clarearam o mundo! Diante das tuas verdades que se desentranharam da letra, abandonamos os redutos de sombra a que nos recolhíamos, magnetizados por nossas próprias ilusões, e ouvimos-te, de novo, a palavra solar da vida eterna! Agradecemos-te esse livro, em que nos induzes à fraternidade e ao trabalho, à compreensão e à tolerância, arrebatando-nos à inflgência das trevas, pela certeza de tuas perenes consolações.
Obrigado, Senhor, não somente por nós, que devemos a essas páginas as mais belas aspirações, nas tarefas do Cristianismo Redivivo, mas também por aqueles que as transfigurariam em bússola salvadora, nos labirintos da obsessão e da delinqüência; pelos que as abraçaram, quais âncoras de apoio, em caliginosas noites de tentação e desespero; por aqueles que , as consultaram, nos dias de aflição e desalento aceitando-lhes as, diretrizes seguras nas veredas da provação regenerativa; pelos que as transformaram, em bálsamo de conforto e paciência, nos momentos de angústia; pelos que ouviram, junto delas, o teu pedido de oração e de amor a bem dos inimigos, esquecendo as afrontas que lhes retalharam os corações; pelos que as apertaram de encontro ao peito, para não tombarem asfixiados pelo pranto da saudade e da desolação à frente da morte; e por todos aqueles outros que aprenderam com elas a viver e confiar servir e desencarnar, bendizendo-te o nome!
Oh! Jesus!
No luminoso centenário de “0 Evangelho segundo o Espiritismo, em vão tentamos articular, diante de ti, a nossa gratidão jubilosa!...
Permite, pois, agradeçamos em prece a tua abnegação tutelar e, enlevados ante o Livro Sublime, que te revive a presença entre nós, deixa que te possamos repetir, humildes e reverentes: Obrigado, Senhor!.

(Obra: Livro da Esperança - Chico Xavier/Emmanuel)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Arrumando as Malas


(Carlos A. Baccelli / Eurícledes Formiga)


Rumo à Vida além da morte,
Empreendendo viagem,
Não te esqueças de deixar
Fora da tua bagagem...

Rancores que, porventura,
Possas guardar contra alguém;
Mágoas que, em teu coração,
Pesam mais do que convêm...

Aversões e desavenças,
Que não lograste vencer;
Humilhações e calúnias
Que não pudeste esquecer;

Apegos que extrapolaram
A medida do bom senso
E paixões que cultivaste
Buscando prazer intenso.

 Injustiças que sofreste,
Decepções a granel,
Empecilhos que enfrentaste
Em teu desejo de Céu.

Assim fazendo, verás,
No tempo que passa breve,
O quanto a tua bagagem
De viagem fica leve!

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública doLar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 19 de abril de 2014, em Uberaba – MG).

O CARINHO DO SENHOR


"... porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham." (Mc: 6, 31)


Interessante o estudo atento de certos parágrafos do Evangelho ! Marcos, nas anotações acima, relata que os apóstolos sequer tinham tempo para comer...
A gente, não obstante, dispõe de tempo para muito mais do que isso e ainda reclama.
Foi preciso que Jesus, observando o desgaste em que os amigos se envontravam, os convidasse:
- "Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto..."
Vejamos como Jesus, atento às menores necessidades de seus seguidores, os trata com inexcedível carinho.
Ele não os chama para repousar muito, mas, sim, por "um pouco" - ou seja, pelo tempo estritamente necessário ao seu refazimento.
Muitos de nós, para cada hora de serviço doado ao Evangelho, reclamamos o resto da semanaou do mês para descanso.
Será que estamos assim tão despreparados de vivenciar o amor ao próximo, que a caridade logo nos exaure nas energias espirituais?
Porque, durante horas, somos capazes de sustentar um diálogo sem maior proveito com alguém e, sobre um tema edificante, não conseguimos conversar mais que alguns minutos?
Como solicitar maior cota de serviço e responsabilidade, na construção do Reino Divino entre os homens, se, por enquanto, não atendemos nem mesmo o pequenino dever que nos cabe?
Se ninguém deve abraçar tarefa além de suas forças, igualmente não deve se subestimar em sua capacidade de realização, porque a grande verdade é que, com um pouco mais de boa vontade, todos podemos fazer mais.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Quando Se Sabe Sofrer Com Deus

Busca em Jesus Cristo - o nosso Mestre, Psicólogo e Médico - o apoio que te sintas necessitado.
Toda dor que te visite durante os dias de estágio na Terra, com certeza, virá te conferir oportunidades para a indispensável renovação; por meio dela te aprimorarás, crescerás, lavar-te-ás, intimamente, e apenderás a servir e a perdoar.
Avalia que não podes ser uma vítima da Divindade, num universo onde prima o amor do nosso Pai.
Deus deixa-os em teus roteiros, a fim de que ensaies os recursos da paciência, da indulgência, da compreensão e do perdão, propiciando-te a quebra de perturbadoras cristalizações. É assim que alçarás vôos aos campos sublimados da mente divina.
Com Deus, o teu padecimento tem sentido educativo.
Com Deus, toda lágrima atende as áreas ressecadas da tua intimidade.
Com Deus, os desastres são os testemunhos que ficaste devendo à existência.
Com Deus, a própria morte se converte em libertação, na procura de novos horizontes ou de novos céus.
Se conseguires sofrer sem acidez, se puderes chorar sem revolta, se chegares a cair, sem acomodação rebelde, proposital, saibas que, em realidade, rumas para a liberdade verdadeira, a partir do entendimento de que no mundo terreno as aflições são o fundo ou o cenário mais comum das existências, até que todos aprendamos a batalhar pela nossa própria iluminação, sem mais sofrer.

(Obra:  Em Nome De Deus - Raul Teixeira/José Lopes Neto)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

NADA SE DESTRÓI


O Homem é uma mutação.
Nunca é absolutamente igual...
As coisas se alteram incessantemente.
Ele, a cada fração de segundo, é diferente de si.
Jamais regride.
O seu aparente retrocesso é uma estratégia de evolução...
Tudo na Natureza é constante vir a ser.
Movimento ritmado e frequente.
O Tempo, na realidade, inexiste !
O Tempo, para o homem, na dimensão em que ele vive, é
reflexo de sua mente...
Por isso, as mentes despertas abarcam o Presente, o Passado
e o Futuro.
O espírito não tem idade.
Na dualidade espírito-corpo, o espírito, figuradamente, é deus
e o corpo é um universo em formação.
A morte, para o homem, é simplesmente mudança de domicílio.
Nada, na realidade, se destrói !

(Obra: Passo a Passo - Carlos A. Baccelli/Irmão José)

terça-feira, 8 de abril de 2014

A PROVA ÚLTIMA

E porque o aprendiz indagasse sobre o currículo dos exames a respeito do aperfeiçoamento da alma, o mentor esclareceu, paciente:- Na Espiritualidade Superior, as avaliações de aproveitamento são muitas. Temos as de paciência, de disciplina, de espírito de serviço e de auxílio aos semelhantes, no entanto, ao que me parece, a última é a mais difícil de todas.E qual é a última?- Indagou o discípulo atento.O mentor respondeu, em tom decisivo:- A última prova, no aperfeiçoamento de cada um de nós é a humildade. 

《Obra: Agora é o Tempo - Chico Xavier/Emmanuel)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

COMO QUEREMOS


"Faça-se contigo como queres." (Mt: 15, 20)

As palavras acima foram ditas por Jesus à pobre mulher cananeia, que suplicava pela cura da filha endemoninhada, e que, sob o endosso da própria fé, logrou o
materno intento de vê-la curada.Não nos esqueçamos, porém, de que, por vezes, a Lei igualmente permite que tudo se nos faça conforme queremos, mesmo sabendo que nem sempre estamos empenhados na obtenção do melhor.
Evitemos, pois, acalentar ardorosamente o que não nos convenha.
Não mentalizemos o que, caso se concretize, nos trará imensos dissabores.
Se existem forças que concorrem para o nosso bem, existem aquelas que conspiram contra a nossa paz, e que, solícitas, acorrem à nossa menor inclinação ao mal.
De tanto insistirmos, a Lei Divina, não raro, delibera ceder ao nosso livre-arbítrio para que venhamos a aprender com as consequências da nossa insensatez.
Quantos, depois de obterem o que "pedem", se arrependem amargamente ! Quantos, sem poder, não gostariam de se livrar, de imediato, do que foram longe buscar com suas mãos!
Muitas vezes, não ter o que se quer é ser verdadeiramente feliz, e não alcançar o que se deseja é safar-se de perigo real.
A vida do homem é sempre escolhida previamente por ele, através do que deliberou fazer ou não fazer ou das circunstâncias imprescindíveis ao seu aprendizado.
O homem, na sua atual conjuntura evolutiva, deveria temer ouvir, da parte de Deus, o que costuma dizer um pai ao virar as costas ao filho rebelde aos seus alvitres:
- "Faça-se contigo como queres"!

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

JULGAMENTO MENOR


Não olvides que, antes do Julgamento Maior, que vergasta o corpo das civilizações, alterando, muita vez, a golpes de sangue e lágrimas, o destino das
nações e dos povos, usufruímos todos, pela Misericórdia Divina, o privilégio do Julgamento Menor, a cujas decisões nos expomos todos os dias.
Referimo-nos ao renascimento na vida física, com a prerrogativa de recapitular e reaprender.
Aí dentro, nos círculos da reencarnação, encontramo-nos, de novo, à frente da lição, no reajuste dos próprios erros.
Nosso berço, no Plano Físico, por isso mesmo, na maioria das circunstâncias, surge no campo de nossos adversários, para que venhamos a reencontrar nos elos consangüíneos os nossos credores do pretérito para a quitação das dívidas que nos ensombram a consciência.
Nessa fase de trabalho, a Terra, com o corpo que nos detém, toma a feição de tribunal, em cujas celas somos provisoriamente detidos para criar atenuantes às nossas culpas, quando não possamos extingui-las de todo, a preço de abnegação e sacrifício.
Nossos desafetos assumem as funções da promotoria que nos reprova e nossos benfeitores se elevam à condição de nossos advogados, encaminhando-nos ao resgate e à recuperação clara e justa.
O serviço incessante no bem, no entanto, é a única força capaz de modificar o ânimo de nossos acusadores e de fortalecer as disposições daqueles que nos defendem.
Eis por que, no Julgamento Menor a que nos submetemos, quando na posição de encarnados, convém lembrar a preciosidade do tempo, por fator de socorro às nossas próprias necessidades, mobilizando-o, integralmente, na plantação do amor e da luz, para que as nossas obras falem por nós, ante a Justiça Divina, alijando-nos, enfim, as algemas que trazemos do passado para a libertação de amanhã.

(Obra: Nascer e Renascer - Chico Xavier / Emmanuel)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

REFUGIA-TE EM PAZ


“Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer.” (Mc: 6, 31)


O convite do Mestre, para que os discípulos procurem lugar a parte, a fim de repousarem a mente e o coração na prece, é cada vez mais oportuno.

Todas as estradas terrestres estão cheias dos que vão e vem atormentados pelos interesses imediatistas, sem encontrarem tempo para a recepção de alimentação espiritual. Inúmeras pessoas atravessam a senda, famintas de ouro, e voltam carregadas de desilusões. Outras muitas correm, às aventuras, sedentas de novidade emocional, e regressam com o tédio destruidor.

Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas.

A legislação trabalhista vem reduzindo a atividade das mãos, como nunca; no entanto, em tempo algum surgiram preocupações tão angustiosas como na atualidade.

As máquinas da civilização moderna limitaram espantosamente o esforço humano, todavia, as aflições culminam, presentemente, em guerras de arrasamento científico.

Avançou a técnica da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar-lhes as colheitas, mas, para os olhos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário.

Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tanta discórdia.

Como acontecia nos tempos da permanência de Jesus no apostolado, a maioria dos homens permanece no vai-e-vem dos caminhos, entre a procura desorientada e o achado falso, entre a mocidade leviana e a velhice desiludida, entre a saúde menosprezada e a moléstia sem proveito, entre a encarnação perdida e a desencarnação em desespero.



Ó meu amigo, se adotaste efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre, retira-te a um lugar à parte, e cultiva os interesses de tua alma.

É possível que não encontres o jardim exterior que facilite a meditação, nem algum pedaço de natureza física onde repouses do cansaço material, todavia, penetra o santuário, dentro de ti mesmo.

Há muitos sentimentos que te animam há séculos, imitando, em teu íntimo, o fluxo e o refluxo da multidão. Passam apressados de teu coração ao cérebro e voltam do cérebro ao coração, sempre os mesmos, incapacitados de acesso à luz espiritual. São os princípios fantasistas de paz e justiça, de amor e felicidade que o plano da carne te impôs. Em certas circunstâncias da experiência transitória, podem ser úteis, entretanto, não vivas exclusivamente ao lado deles. Exerceriam sobre ti o cativeiro infernal.

Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou.

(Chico Xavier / Emmanuel - Do livro "Fonte Viva", 147, FEB)

terça-feira, 1 de abril de 2014

PERANTE A REENCARNAÇÃO


Não perderás tempo, reclamando contra a vida.
Na hipótese de que te empenhes realmente pela aquisição do conhecimento espírita, reflete na lei da reencarnação.
És um espírito eterno envergando temporária forma física, à maneira de um servidor vestindo uniforme de trabalho, francamente deteriorável e passageiro.
Observa os próprios hábitos e tendências e perceberás o que foste nas existências passadas.
Analisa os que te rodeiam, no círculo doméstico-social e identificarás com quem te comprometeste para sanar os próprios débitos ou traçar a própria senda de elevação.
Estuda o quadro que te emoldura as atividades e anotarás de que ponto deves partir em demanda à melhoria.
Sobretudo, é preciso ponderar que se ninguém nasce para o mal, muito menos renascerá para reconstituí-lo ou reafirmá-lo.
Um aluno repete o currículo de lições no objetivo de ganhar a frente, não para acomodar-se à retaguarda.
Convence-te de que retornamos à Terra com o fim de ampliar os valores do bem, cada vez mais.
Indispensável corrigir-nos naquilo que erramos.
Replantar dignamente a leira do destino que relegamos outrora ao relaxamento.
Levantar aqueles que impelimos à queda.
Amar os que aborrecemos.
Acender alegria nos corações que encharcamos de lágrimas.
Estás hoje no lugar e na posição em que podes claramente doar à vida, na pessoa dos outros, tudo aquilo que és capaz de sentir, pensar, falar ou fazer de melhor.

(Obra: No Portal Da Luz - Chico Xavier/Emmanuel)