quarta-feira, 13 de março de 2019

QUEIXUMES

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais reprovados.” (Tiago, 5:9.)



Cada vez que nossos lábios cedem ao impulso da queixa, quase sempre estamos simplesmente julgando a vida que nos é própria.

Observa, assim, a ti mesmo e deixa que a consciência te vigie a palavra.

Se viste uma pessoa em falta contra outra, não lhe exageres a culpa, recordando quantas vezes terás faltado igualmente contra o próximo.

E assim como agradeceste a quantos te desculparam os senões da conduta, confiando em que te melhorarias com o tempo, ampara também o irmão caído em erro, através de teu otimismo fraternal, para que se levante e te bendiga.

Se um companheiro te ofendeu, não te confies a reações descabidas, refletindo nas ocasiões em que terás igualmente ferido os semelhantes.

E assim como te rejubilaste, diante de todos os que te esqueceram os golpes, na certeza de que saberias reconsiderar a própria atitude, auxilia também o amigo que se fez instrumento de tua dor, através do olvido de todo mal, a fim de que ele se restaure e te abençoe a grandeza de espírito.

Em toda conversação, na qual sejamos induzidos a examinar o comportamento do  próximo submetido à censura alheia, vasculhemos o íntimo, concluindo se não teríamos praticado incorreções iguais ou maiores no lugar dele.

E, em todas as circunstâncias, não  nos esqueçamos de que, estaremos intimando, automaticamente, a nós mesmos a viver em nível mais alto e a fazer coisa melhor.

Mensagem ditada pelo Espírito  Emmanuel no lápis de luz de Chico Xavier no livro Palavras de vida eterna

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