segunda-feira, 30 de abril de 2012

ENTRE HOJE E AMANHÃ



Reflete no companheiro que chega cansado e desiludido a esmolar-te simpatia e consolo.

Sabes talvez, nas mínimas particularidades, tudo o que lhe terá ocorrido. Provavelmente conheces que se trata de alguém, carregando os grilhões da culpa. Alguém que sobraça pesada carga de remorsos a lhe atenazarem o coração.

Mentaliza, no entanto, o que faria Jesus se procurado por ele: ouvi-lo-ia com generoso interesse, descobrir-lhe-ia algum tópico de bondade ou saberia destacar-lhe essa ou aquela qualidade elogiável, de modo a descerrar-lhe alguma porta mental de bom-ânimo, auxiliando-o a caminhar para a frente.Diante dos irmãos que te busquem solicitando conforto depois de quedas e desenganos, não te disponhas à condenação ou censura.

Pensa no bem que haverão feito, nos impulsos nobres que lhes presidiram os atos, e renova-lhes a confiança em si mesmos.
Compadece-te sobretudo daqueles que se demoram nos problemas da culpa sem possibilidades imediatas de solução.

Não necessitas reprovar-lhes diretriz e conduta. Eles já se reconhecem marcados por dentro a fogo de angústia e não te procuram para que lhes agraves a dor. Suplicam-te paz e refazimento, auxílio e apoio à própria libertação. Recorda em quantas ocasiões teremos sido amparados pela bondade do Cristo de Deus que freqüentemente nos toma o leve fio da intenção correta para transformá-lo em vigoroso apetrecho de socorro a nós próprios e não menospreze, seja a quem seja.

Importa, ainda, considerar que muitas vezes no campo da ocorrência que se reprove presentemente, nascerá o acontecimento que nos colherá louvor no futuro. Além disso, nós todos, os espíritos em evolução nos climas da Terra, somos ainda portadores de imperfeições e deficiências por vencer, de permeio com obstáculos íntimos a serem necessariamente transportados, com créditos e débitos, erros e acertos no livro da própria vida. E, por isso mesmo, em matéria de apoio espiritual, se hoje é o nosso momento de compreender e de dar, amanhã será talvez o nosso dia de pedir e de receber.


(Obra: Mãos Marcadas - Chico Xavier / Emmanuel)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

DEUS SEMPRE

Por mais terrível se te apresente a situação, segue adiante, sem desfalecimento.

O desânimo é inimigo sutil que inutiliza os mais belos empreendimentos da vida.

Se os amigos te abandonaram ante os insucessos econômicos ou afetivos que te chegaram; se os parentes e afetos resolveram afastar-se por motivos que desconheces; se tudo te empurra ao limite estreito da solidão, recompõe-te intimamente e espera.

É provável que te sintas a sós, e que, aparentemente, estejas sem companhia. Isto, porém, não é uma realidade espiritual, mas o reflexo do momentâneo estado de alma que te assalta.

Nunca estás sozinho. Fazendo parte integrante da Criação, ela está em ti, quando nela te encontras. 

No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nEle haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas. 

Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.

Estás unido a toda a Humanidade. Vão-se umas pessoas. Outras chegam. Não te amargures com as que partem. Não te entusiasmes com as que chegam.

As criaturas passam como veículos vivos: têm um destino e não as podes deter.Compreendendo esse impositivo, faze-te o amigo e irmão de quem encontres no caminho, não o retendo ao teu lado, nem te fixando no dele. Ajuda-o e segue.

Só Deus, porém, é sempre o constante companheiro. Por isso, nunca te permitas sentir solidão.

(Obra:Filho de DEUS - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Poema de Gratidão

Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste e pelo que me dás.
Pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.

Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar;
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil,
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.

Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão,
que tropeçam na multidão,
que choram na solidão...

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração;
porque eu sei que depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro;
A melodia do vento nos ramos do olmeiro;
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir;
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!

Obrigado pela minha voz!
Mas também pela sua voz!
Pela voz que canta,
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção;
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles;
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!

Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos..
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura;
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade;
Mãos dos adeuses,
Que limpam feridas,
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice!
A dor...
O desamor...
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!

Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar;
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados,
que se não podem movimentar...

Eu oro por eles;
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação,
Eles também bailarão!

Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera,
um ninho, um grabato de dor, um bangalô,
uma casa do caminho,
ou seja lá o que for...

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar,
Nem um teto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar,
Nem aí blasfemarei.
Pelo contrário, eu te direi:

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti
Pelo teu amor, obrigado senhor!


(Divaldo Franco costuma encerrar suas conferências declamando este poema.)

Água e Oração

A Água fluidificada
 
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão”. (Mt: 10, 42)

Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum.

Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.

A água é dos corpos o mais simples e receptivo da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais. A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.

A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influência, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam.

A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui no imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.

O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhe seguem a marcha.

Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.

Reconheçamos, pois, que o MESTRE, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças.

Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do PLANO DIVINO magnetizará o liquido, com raios de amor, em forma de bênção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.

(Chico Xavier / Emmanuel: Segue-me, FEB.)

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Cura Real

Muitas são as pessoas que dirigem-se à casa espírita em busca de curas ou de algo que lhe seja concedido sem qualquer esforço, isto porque desconhecem os objetivos reais da Doutrina Espírita.

O nosso propósito sincero deve ser o da renovação íntima, e o aprimoramento dos conhecimentos das leis de Deus e que regem todo o universo em que vivemos.
A excelência da lição espírita é ensinar ao homem a restituir a si mesmo a harmonia espiritual perdida.

Mostra-nos que o sintoma é sempre um efeito exterior, e que devemos ir em busca do nosso interior para dissolver a causa espiritual dos desajustes.

Somos nós, seres humanos uma unidade-matéria-espírito-inseparável e que as enfermidades (doenças) são manifestações doentias cuja causa primeira está estabelecida no nosso mundo mental.

Qualquer desarmonia interior transmitirá estados vibratórios nocivos a nossa saúde, que atacarão naturalmente nosso corpo físico.

Devemos Ter a consciência de que a mente é a casa grande da alma, onde ela se apoia para as realizações da vida. Por isso devemos transformar os nossos pensamentos quando forem negativos, pois eles são como notas dissonantes à harmonia da nossa mente, e as boas idéias fortalecem o cérebro, revigoram os nervos, estendendo as bênçãos do bem em todo o nosso corpo físico. É hora então de participarmos com mais intensidade da nossa evolução mental, procurando nesta prática a nossa saúde integral.

Quando somos atacados freqüentemente por pensamentos fixos, devemos atentar para esse alarme, pois indica que nos aproximamos das idéias perturbadoras. E essa situação nos tira o sorriso espontâneo, à convivência saudável com nossos semelhantes, inutiliza os bons sentimentos e cria dúvidas acerca da felicidade. E a medicina tradicional ocupa-se desse estado de alma, classificando-o em variadas neuroses e estados depressivos, que os medicamentos, por vezes, aliviam aparentemente, desarmonizando outros órgãos.

A cura se processa com o tempo, aliado à fé.

Podemos ver que não compensa um mente negativa. É bom que tenhamos coragem para enfrentar os problemas que surgem dentro de nós, no campo imenso da mente, educando os nossos impulsos, corrigindo as más tendências e transformando os sentimentos indignos (ódio, vingança, maledicência, etc.) em reações saudáveis e em intenções aprimoradas diante de Deus.

Além da coragem que precisamos ter em mudar as nossa atitudes, necessitamos também fortalecer a nossa força de vontade.

Vejamos que a força de vontade não é segredo para ninguém. Todos nós praticamos, seja para alcançar realizações no trabalho, lutando por progredir materialmente, conquistando tantos prazeres que o mundo material nos oferece, como em outras áreas das conquistas humanas. A novidade está em canalizarmos esta força para algo que pode não nos trazer benefícios imediatos, mas que a médio ou longo prazo sentiremos os resultados positivos em nossa vida diária.

Portanto, força de vontade todos nós temos, porém, a missão do ser em evolução é conseguir concentrá-la na sua reforma íntima. Para tanto necessitamos alterar o nosso centro de interesses, equilibrando a vida material com o nosso aprimoramento pessoal e para a busca do conhecimento e da prática cristã.

Qualquer hora é momento para começar a nossa educação interior. A disciplina é fundamental em todos aqueles que querem ser companheiros no Divino Amigo Jesus. Não deixemos a nossa mente se afastar por displicência nossa, pois temos todos o poder de sermos melhores e alcançarmos a claridade espiritual de que o progresso é portador, através das nossas próprias mãos.

Jesus Cristo, o MÉDICO DAS ALMAS, curou muitos enfermos, porém tinha a intenção de não apenas regenerar o corpo físico, mas acima de tudo, queria que os doentes dessem manutenção a cura recebida, transformando os seus sentimentos, as suas atitudes a fim de consolidar os próprio caminho.

Nós que trabalhamos, ou vocês irmãos que são freqüentadores do Centro Espírita não podemos permanecer estacionados sobre os horizontes da vida maior.

Curar por curar, sem que o doente nada aprenda ou nada evolua, não se ajusta ao propósitos do Cristianismo Redivivo.

Quem quer saúde não pode envenenar a mente; quem quer paz precisa tornar sadia as estruturas do coração.

Se queremos conquistar alguma coisa precisamos dedicar-nos a essa aquisição com ousadia e determinação.

São muitos os que buscam a alegria, caminhando na direção contrária; cabe portanto, a nós cristãos buscar a instrução e a educação, não sustentando a ilusão da cura sem renovação.

Cristo convoca todos nós a se integrar nesse ministério de luz e esclarecimento, para que se edifique o conceito da cura real e definitiva.

Quando entendermos que acura de nós mesmos está ao alcance das nossas próprias mãos, já estaremos sentindo os primeiros raios de sal da verdade.

(Palestra de Vera Lúcia no Portal do Espírito)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

REFLEXÃO

- Meus irmãos e minhas irmãs - disse com terna inflexão de voz -, o Espiritismo é o Consolador da divina promessa de Jesus. Todos os que aqui nos encontramos reunidos, somos espíritos cansados dos erros cometidos em muitas existências.

Esta não é a primeira vez que pisamos o solo do Planeta: já aqui estivemos em várias outras oportunidades, envergando corpos diferentes em diversificadas experiências - a maioria delas, infelizmente, equivocadas ! Estamos, pois, colhendo exatamente o que semeamos ... A Lei de Deus, se é de amor e misericórdia, é também de justiça. A rigor, ninguém sofre sem merecer. Estamos aprendendo, a duras penas, a não mais fazermos sofrer os nossos semelhantes. Experimentamos em nós as consequências das dores que impusemos ao próximo. Feliz, no entanto, aquele que aceita com resignação as provas através das quais se redime.

 Com Jesus, ninguém sofre sem esperança!

Estamos aqui com muita alegria no coração. Não mais o fanatismo religioso de outrora em que apenas nos complicávamos... Não mais a ilusão que fazíamos questão de alimentar em nós mesmos, na inútil tentativa de enganar a consciência... Não mais a falta de perspectiva em relação ao futuro... Sabemos que o espírito é imortal e que, consequentemente, somos os construtores do próprio destino ! A nossa felicidade ou infelicidade depende de nossas ações cotidianas. Como é bom saber que não vivemos ao capricho do acaso, que não existe!

(Preleção na Obra: Estudando Nosso Lar - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

UMA MENSAGEM



Agradeço e peço licença para algumas palavras aos irmãos que tão fraternalmente me recebem.

Irmãos, a cultura espiritual, o estudo espírita são necessários. Porém, só se tornam imprescindíveis,
quando o estudante alia tais estudos, tais conhecimentos adquiridos, a prática, isto  é,  ao  corpo-a
corpo na Caridade verdadeira que se realiza verdadeiramente quando o Bem é feito eivado de idealismo superior; quando a piedade, a compaixão, atuam na alma e no coração do Obreiro de Jesus, pois que estará, então, realizando o trabalho que o Cristo nos pede aqui na Terra e em toda parte onde estivermos, pois que nos constituímos seus Trabalhadores, levando conosco o Seu Programa Pedagógico de Amor e Paz.

Maria de Nazaré - Mãe Terrena de Jesus, Espírito da mais absoluta pureza, e piedosa, ao ponto de ser criadora no Mundo Espiritual, de hospitais, Postos de Socorro, Asilos e Casas de Apoio e Amparo a todos os sofredores, solicita - agora - atenção especial dos Espíritas-Cristãos, às Mães em geral e, mais especificamente, às Mães mais receptivas dos Espíritos reencarnantes e também aos que encarnam pela vez primeira na Terra, oriundos de Mundos Superiores á Terra, que vêm em  missão de  Trabalho na  estruturação  do  Mundo de regeneração, neste planeta. Eles estão chegando em massa, do mesmo modo que outros estão saindo em massa da Terra para mundos inferiores, onde encontrarão, as dificuldades necessárias aos seus esforços evolutivos, nos árduos trabalhos, na busca da sobrevivência, ante natureza hostil, e a lei do mais fortes e do mais inteligente. Mantenhamos nossa solidariedade para com eles e em nossas preces não os esqueçamos nunca. O que Mãe Maria solicita para com os nascituros e suas  mãezinhas  instaladas nos  lugares mais pobres e sem recursos necessários à proteção de seus filhos com a educação moral, principalmente, além da alimentação e o agasalho. Tais Espíritos precisam do labor dos que falam que "FORA DA CARIDADE  NÃO HÁ SALVAÇÃO", pois são os "Concertadores do Mundo Novo".

(Mensagem de Espírito e Medium Amigos, Grupo Rumo a Paz, em 31.01.2011, no Paraná.)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

OS QUE TE INVEJAM

Muitos daqueles que te invejam não sabem que te invejam
o peso da cruz;
as tuas grandes lutas que desconhecem;
as acerbas provações que suportas em silêncio;
as fragilidades que, tantas vezes, te fazem sucumbir;
as lágrimas que vertes às escondidas;
os conflitos íntimos que disfarças com melancólico sorriso;
os dramas de consciência que não podes compartilhar com ninguém;
os andrajos que te cobrem o espírito necessitado de paz;
os tormentos cotidianos que te abeiram do desequilíbrio;
os assédios aos quais resistes, mercê do amparo da Divina Misericórdia;
a solidão em que vives, embora sempre rodeado de tanta gente...

Os que te invejam não sabem!...
(Obra: Dias Melhores - Carlos A.Baccelli/Irmão José)

terça-feira, 17 de abril de 2012

HOJE É O DIA


Ainda que te encontres inteiramente penhorado à justiça, à face dos débitos em que te resvalaste até ontem, lembra-te de que o Amor infinito do Pai Celestial te concede a bênção do “hoje” para que possas solver e renovar. O penitenciário na grade que o exclui do convívio doméstico pode, por seu omportamento, gerar a compaixão e a simpatia daqueles que o observam, caminhando com mais segurança no retorno à própria libertação.O enfermo algemado ao catre do infortúnio, pelo respeito com que recebe os desígnios divinos, pode amealhar preciosos valores em auxílio e cooperação, em favor da própria tranqüilidade.E ambos, o prisioneiro e o doente, no esforço de reconquista, pela nobreza com que recolhem as dores das próprias culpas, estendem a outras almas os benefícios que já entesouram.Recorda assim, que o dia de melhorar é este mesmo em que nos achamos, uns à frente dos outros, respirando o mesmo clima de regeneração e de luta.

 Nem ontem, nem amanhã, mas agora...Agora é o momento de levantar os caídos e os tristes, e de amparar os que padecem o frio da adversidade e a tortura da expiação...Agora, é o instante de revelar paciência com os que se tresmalham no erro, de cultivar humildade à frente do orgulho e devotamento fraternal diante da insensatez...

 Ainda que tudo te pareça, na atualidade terrestre, sombra e derrota, cadeia e desalento, ergue a Deus o teu coração em forma de prece e roga-Lhe forças para fazer luz e confiança onde a treva e o desespero dominam, porque, se ontem foi o tempo de nossa morte na queda, hoje é o dia de nossa abençoada ressurreição.
(Obra: Indulgência - Chico Xavier/Emmanuel)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

OS OUTROS

"Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa ?" (Jo: 1, 46)

Não menosprezemos ninguém, pois em nada somos melhores do que ninguém.

Para realmente começarmos a sair de nossa mediocridade, convençamo-nos de nossa insignificância. Quem menospreza os outros, perseguindo e humilhando, adoece o próprio espírito - e adoece gravemente!

Saúde mental é paz, e não há quem a possua sonegando oportunidade de ser feliz aos semelhantes. A doença que enche os consultórios psiquiátricos é ocasionada pelo remorso de se ter sido injusto e ingrato, nesta ou em vidas pregressas.

Estendamos a mão e auxiliemos o crescimento do próximo. Interessemo-nos por quem se encontra nas últimas fileiras e não temamos apagar-nos para que outros brilhem. Esqueçamo-nos desta questão do "eu primeiro", sobre tudo e sobre todos.

 99% dos que adoecem mentalmente não se importam com o próximo. Nunca se ouviu falar de um caso de perturbação consumada de quem estivesse empenhando-se no bem. Ninguém sucumbe por verdadeiramente amar ! Ao contrário, o amor é abençoado cajado que levanta a quem se encontra no chão...

 Não olhemos o próximo pelo que ele aparenta - nem pela cor de sua pele, pele sua crença ou condição social. De Nazaré, de onde nada de bom se esperava, é que Jesus saiu, e é possível que de onde e de quem menos esperarmos a nossa bênção virá !

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

OBSERVAÇÃO OPORTUNA


Amigos, saibamos receber a paz de Jesus.


Sou a vossa irmã Ana Prado, humilde servidora de nosso ideal.

Não há muitos anos, cooperei na mediunidade de efeitos físicos, na cidade de Belém do Pará, tentando servir ao Espiritismo, não obstante minhas deficiências e provações.

Adapto-me, porém, agora, à mediunidade de efeitos espirituais, nela encontrando seguro caminho para a renovação com o Cristo.

Colaborei na materialização de companheiros desencarnados, na transmissão de vozes do Além, na escrita direta e na produção de outros fenômenos, destinados a formar robustas convicções, em torno da sobrevivência do ser, além da morte, no entanto, ao redor da fonte de bênçãos que fluía, incessante, junto de nossos corações deslumbrados, não cheguei a ver o despertar do sentimento para o Cristo, único processo capaz de assegurar à nossa redentora Doutrina o triunfo que ela merece na regeneração de nós mesmos.

No quadro dos valores psíquicos, a mediunidade de efeitos físicos é aquela que oferece maior perigo pela facilidade com que favorece a ilusão a nosso próprio respeito.

Recolhemos os favores do Céu como dádivas merecidas, quando não passam de simples caridade dos Benfeitores da Vida Espiritual, condoídos de nossa enfermidade e cegueira. E, superestimando méritos imaginários, caímos, sem perceber, no domínio de entidades inferiores, que nos exploram a displicência.
A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.

Minhas palavras, porém, não encerram qualquer censura aos gabinetes de experimentação científica.
Seria ingratidão de nossa parte olvidar quanto devemos aos estudiosos e cientistas que, desde o século passado, trazem a lume as mais elevadas ilações a benefício do mundo, mobilizando médiuns e companheiros de boa-vontade.

Minha singela observação reporta-se apenas à profunda significação do serviço evangelizador, em nosso intercâmbio, porque o sofrimento, a ignorância, a irresponsabilidade, os problemas de toda espécie e os enigmas de todas as procedências constituem o ambiente comum da Terra, perante o qual a mediunidade de efeitos espirituais deve agir, renovando o sentimento e abordando o coração, para que o raciocínio não pervague ocioso e inútil, à mercê dos aventureiros das trevas que tantas vezes inventam dificuldades para os veneráveis supervisores de nossas realizações.

Favoreçamos, sim, o desenvolvimento da mediunidade de efeitos físicos, onde surja espontânea, nos variados setores de nosso movimento, contudo, amparando-a com absoluto respeito e cercando-a de consciências sinceras para consigo próprias, a fim de que experimentadores e instrumentos medianímicos não sucumbam aos choques da sombra.

Quanto a nós, prossigamos em nosso esforço persistente ao lado do pauperismo e da aflição, da dor e da luta expiatória que exigem da mediunidade de efeitos espirituais os melhores testemunhos de amor fraterno.

Recordemo-nos de Jesus, o intérprete de nosso Pai Celestial, que em seu apostolado divino reduziu, quanto possível, os fenômenos físicos ante a miopia crônica das criaturas, e aumentou, sempre mais, as demonstrações de socorro à alma humana, necessitada de luz.

Lembremos o Grande Mestre do «Vinde a mim, vós os que sofreis!...» e, colocando-nos a serviço do próximo, esperemos que a curiosidade terrestre acumule méritos adequados para atrair a assistência construtiva de Mais Alto, porque somente pela pesquisa com trabalho digno e pela ciência enriquecida de boa consciência é que a mediunidade de efeitos físicos se coroará, na Terra, com o brilho que todos lhe desejamos.




(Obra: Instruções Psicofônicas - Chico Xavier/Ana Prado)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Respostas

As respostas às indagações formuladas pelos visitantes de Chico Xavier foram dadas por André Luiz que, por sinal, revestiu de novas palavras e nova forma de expressão os ensinos espíritas sobre a finalidade da vida humana na Terra. Os Espíritos do Senhor são bons professores e não se cansam de repetir as lições para os alunos desatentos, revestindo-as das mais diferentes roupagens a fim de atingirem a compreensão de todos. O Educandário da Terra é orientado pela Pedagogia do Céu, cujo método fundamental é o amor. Fredrich Myers, o famoso psicólogo inglês, em seus estudos sobre a personalidade humana, verificou que a nossa consciência se divide em duas partes essenciais: a supraliminar e a subliminar. Encontrou isso nos seus estudos espíritas, confirmados por suas pesquisas hipnóticas. A consciência supraliminar é a que utilizamos no mundo, adaptada às exigências da vida material. A consciência subliminar é a que se destina ao mundo espiritual, onde teremos de viver depois da morte. Podemos figurar a consciência como uma esfera cortada ao meio, uma laranja partida em duas metades. Esse corte é o limiar. A metade que fica acima dele é a que Myers chamou de supraliminar; a que fica abaixo é a subliminar. A parte de cima está cheia de indagações sobre a vida e a morte. A parte de baixo encerra todas as respostas. Porque a vida no mundo é um aprendizado e para aprender temos de enfrentar muitos problemas e procurar resolvê-los. Na consciência subliminar – a parte de baixo, – armazenamos o aprendizado feito em várias encarnações. Mas esse aprendizado não está completo e é por isso que voltamos ao Educandário Terreno. Quando uma prova difícil desafia a consciência supraliminar, a consciência de baixo, a subliminar, a socorre com os recursos provenientes das experiências anteriores. Mas a consciência subliminar – a de baixo, – é a que está em ligação com o mundo espiritual, adaptada a ele e não ao mundo terreno. Por isso, a Parapsicologia hoje nos mostra que a percepção extra-sensorial provém do inconsciente. E é por intermédio dessa consciência interna e profunda que os Espíritos nos socorrem com suas intuições. Meditando sobre isso, compreenderemos melhor a lição de André Luiz: “A Terra é um educandário em cujas lições somos todos alunos e examinadores uns dos outros”.

(Obra: Astronautas do Além - Chico Xavier / J. Herculano Pires)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

DEFINIR

Jesus ensinou-nos que o reino dos céus está dentro de nós. Indispensável quea reflexão e a alegria de viver nos facultem um estado de plenitude. O Mestre, sendo um Espírito perfeito, não escolheu tarefa para executar, não procurou destaque na sociedade, evitou receber quaisquer homenagens. E mesmo quando, entrando em Jerusalém, foi saudado pelos ramos que celebravam vitórias, manteve-se discretamente montado sobre um jumento que pisava os tecidos que eram colocados no piso por onde Ele passava... Convivendo com os mais pobres, fez-se simples e despojado, a fim de não os humilhar, nem lhes provocar inveja. Dialogando com os humildes de coração, falou-lhes uma linguagem desataviada, utilizando-se de imagens populares, quais o grão de mostarda, a pérola, a palha do campo, os talentos, as lâmpadas de azeite, as redes do mar, com elas tecendo a mais bela página do pensamento filosófico de que se tem notícia. Nunca selecionou serviço a fazer, havendo atendido enfermos do corpo, da emoção, da mente, todos doentes da alma, para demonstrar a excelência da saúde interior e da perfeita integração espírito-mente-corpo, sugerindo sempre a necessidade de cada um evitar o erro, de não se comprometer negativamente com nada, de auto-superar-se. Encorajou o perdão e a pureza de coração, vivendo-os integralmente em todos os momentos da Sua trajetória. Todo o Seu ministério foi realizado em clima de naturalidade e despojamento de aparências, por isso mesmo, insuperável. Começando-o em modesta estrebaria, encerrou-o numa cruz, prosseguindo em iridescente madrugada que prossegue até hoje derramando claridade nas noites morais da humanidade e nas sombras densas dos corações medrosos. Toma-O como exemplo. Ele se entregou ao Pai em total confiança, e jamais foi desamparado. Faze o mesmo.

(Obra: Nascente de Bençãos - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

CELINA

Quando elevamos ao céu nosso olhar suplicante, há para todos nós, os que se afligem na provação, uma carinhosa e compassiva Mãe que nos ampara e consola... Compadece-se de nossa dor, contempla-nos com misericórdia e manda-nos então o anjo da sua bondade, para balsamizar nossos padecimentos... É Celina, a suave mensageira da Virgem, a Mãe de todas as Mães, o gênio tutelar da humanidade sofredora... Quando o pranto aflora nos olhos das que são filhas e irmãs, das que são esposas e mães na Terra, na coração das quais, muitas vezes, se concentra a amargura, vem Celina e toma-as nos seus braços de névoa resplandecente e, através dos ouvidos da consciência, lhes diz com brandura: "Veio a dor bater à vossa porta? Coragem... Não desanimeis nas ásperas lutas que objetivam vosso aprimoramento moral. Pensai n'Aquela que teve sua alma recortada de martírios, lacerada de sofrimentos, atormentada de angústias. Ela se desvela do céu por todas aquelas almas que escolheram suas pegadas de Mãe amorosa e compassiva. Foi ela que, escutando a oração de vossa fé, me enviou para que eu vos desse as flores de seu amor sacrossanto, portadoras da paz, da humildade e, sobretudo, da paciência; porque o acaso não existe e tudo na vida obedece a uma lei inteligente de causalidade que foge aos vossos olhos, que se sentem impossibilitados de ver toda a verdade: Tomai minhas mãos! Cumpri austeramente todos os vossos deveres, fechai vossos olhos àquilo que pode obstar vosso passos para a luz e caminhai comigo. Os anos são minúsculas frações de tempo e, um dia, sem vos deterdes com o cansaço, chegareis ao pé d'Aquela que é vossa Mãe desvelada de todos os instantes!..." E todas aquelas que a ouvem, sentem-se sustentadas por braços tutelares, na noite escura das dores, e, vertendo lágrimas amargosas, preparam-se e se iluminam na pedregosa senda da virtude para respirar os ares felizes do encantado país onde desabrocham os lírios maravilhosos da esperança!

(Obra: Mãe - Chico Xavier/Maria João de Deus)

terça-feira, 3 de abril de 2012

Tempero da conversação


AMANHÃ

"Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem..." (Jo: 12, 35)

Não devemos deixar para amanhã o que nos compete fazer hoje. Amanhã, talvez, sejam outras as circunstâncias e as dificuldades que enfrentaremos no cumprimento do dever... Com certeza, a oportunidade que se descortina à possibilidade de servir não mais será a mesma... Possivelmente, não disponhamos, inclusive, da saúde que agora nos favorece a ação... Da presença de amigos que, presentemente, se dispõem a nos secundar os esforços e colaborar conosco... Da inspiração do Mais Alto com a qual logramos entrar em sintonia... Enfim, de todos os elementos favoráveis reunidos, para que venhamos a concretizar projetos ardorosamente acalentados ! Se não nos valemos da luz do Sol para o que só pode ser realizado à claridade do dia, que faremos quando a noite cair e nos deixar imersos na escuridão ? O momento que passa, dentre todos os que tivemos ou venhamos a ter, sem dúvida, é o mais apropriado para darmos início a uma nova caminhada, fazendo com que a nossa Vida mude de rumo. Não nos esqueçamos do que nos fala Jesus: "Ainda por um pouco a luz está convosco"... Quer dizer: não temos, à nossa disposição, todo o tempo que imaginamos, para que possamos continuar, indefinidamente, adiando decisões. É chegada a hora de darmos um basta ao ludíbrio a que temos submetido a própria consciência, prometendo o que não cumprimos.
(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli/Inácio Ferreira)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O AMOR NO LAR

Torna-se difícil fazer os corações do mundo entender com exatidão o que realemtne constitui o amor, no campo da atuação doméstica. Há muitos que se estorcegam na tentavia de encontrar o amor e lançam-se às paixões tormentosas, impondo e ferindo, equivocados na paixão possissiva. Inúmeros falam do amor, mergulhando na fossa do desejo de domínio inferior, que pouco ou nada tem que ver com a sublime virtude. No lar, vezes sem conta, o arremedo do amor espalha irresponsabilidade por meio da desconsideração entre cônjuges, do desassisamento, da má condução da prole ou do excesso de dons materiais que osbtrui os canais da percepção do Espírito. O amor, como ainda é encontrado no clima doméstico, mantém-se aturdido pelo ciúme e pelo egoísmo que desestruturam e congelam as relações, pela desconfiança e pelo fel que passam a porejar entre os seus elementos. No comportamento de filhos e irmãos, o amor, quando mal entendido, há gerado a absurda competição, tangendo o círculo das vaidades que se aconselham com o orgulho soez. Quando o amor verdadeiro adentra o lar, ilumina a família e torna-se possível a materialização da boa vontade, do espírito de cooperação, do entusiasmo com vitória do outro, da participação das lutas comuns. O amor, entronizado no coração dos que amam, não padece de interesses mesquinhos, renuncia quando sabe que, assim, poderá melhor auxiliar. O amor superior, no seio doméstico, sabe calar para apaziguar infrutíferas querelas ou consegue falar para esclarecer e enlevar, construir e abençoar. Só no amor, como o apresentou Jesus, os rebentos receberão dos pais a orientação para a vida, como segurança e fidelidade ao vero bem. E, com esse mesmo amor, na pauta familiar, os filhos se aperceberão que seus genitores são importantes vigilantes do criador, cuidando dos próprios irmãos, convertidos, temporariamente, em filhos da carne, a fim de que todos sejam alinhados nas hostes renovadoras por todos desejadas. É no reduto doméstico, onde são permitidas tantas liberalidades, mas nem sempre a verdadeira liberdade, que se acha a escola sublime, capaz de estruturar os caracteres diversos, com as lições vividas de ação elevada, desde que o amor a tudo possa conduzir. A partir desses exercícios de amor e dessa busca feliz, a alma do grupo familiar se distenderá a fim de que consiga estender os braços, com altruiísmo, para abraçar junto a si a família maior que Deus nos concede para o convívio social.

(Obra: Vereda Familiar - Raul Teixeira / Thereza de Brito)

Dia 02 de Abril - Aniversário de Chico Xavier

 Hoje estaria completando 102 anos, se estivesse encarnado.

Um brasileiro que viveu com simplicidade e dedicou-se a Doutrina Espírita, por meio da mediunidade, sempre muito humildade.

Considerado o maior e o mais prolífico médium psicógrafo do mundo em todos os tempos, com mais de 400 obras psicografadas, sendo que algumas delas traduzidas em vários idiomas.

Possamos agradecer a Deus por ter permitido a presença desse espírito entre nós e por ensinar tanto.