sexta-feira, 28 de setembro de 2012

OBSESSÃO


Filhos, não olvideis que os vossos afetos invisíveis do pretérito procuram interferir negativamente em vossos justos anseios espirituais do presente.
De todas as formas, eles buscarão se insinuar em vossos caminhos, impedindo a vossa desvinculação mental com o passado.
Pela afinidade natural que convosco estabeleceram em experiências pregressas, lograrão fácil acesso ao vosso psiquismo, articulando aos vossos ouvidos inaudíveis palavras de desalento.
Praticamente sem tréguas, insistirão convosco na descrença, armando-vos o espírito contra os companheiros que vos têm concitado à renovação.
Levantarão em vós suspeitas infundadas a respeito daqueles que podem vos influenciar para o bem.
Não raro, prepararão instrumentos para vossa queda no rol de vossas afeições mais íntimas.
Nos lábios dos que tenham alguma ascendência sobre vós, colocarão palavras que vos induzirão a reconsiderar atitudes e decisões no campo da fé.
Os irmãos consanguíneos do Mestre o tinham à conta de homem fora do seu juízo perfeito...
Quantos se fizeram cristãos nos primeiros tempos do Evangelho começavam a ser chamados ao testemunho no seio da própria família.
Os espíritos que lutam contra os propósitos de espiritualização das criaturas envidam esforços no sentido de que o seguidor de Jesus na Doutrina Espírita vincule a causa dos problemas materiais que enfrenta à sua nova opção de fé.
Por este motivo, os espíritas sempre facearão acirrada perseguição material por parte dos opositores da Terceira Revelação. Além de sustentarem lutas cármicas pessoais, defrontar-se-ão com os adversários da Causa que abraçaram.
No entanto o amparo espiritual não haverá de faltar a quem tome a decisão de renunciar às facilidades transitórias.
Filhos perseverai na Fé e triunfareis!
(Obra: Coragem da Fé - Carlos A. Baccelli / Bezerra de Meneses)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Chico Xavier na Final de "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos"



A votação já esta aberta,vamos votar no Chico Xavier, realmente
o maior brasileiro
de todos os tempos.

Amigos :vamos votar e compartilhar!

E a vida continua... - Entrevista de Luiz Carlos Felix - Canal DuBEM


Oração

“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.” (Cl: 4, 2)

Muitos crentes estimariam movimentar a prece, qual se mobiliza uma vassoura ou um martelo. Exigem resultados imediatos, por desconhecerem qualquer esforço preparatório.

Outros perseveram na oração, mantendo-se, todavia, angustiados e espantadiços. Desgastam-se e consomem valiosas energias nas aflições injustificáveis.

Enxergam somente a maldade e a treva e nunca se dignam examinar o tenro broto da semente divina ou a possibilidade próxima ou remota do bem. Encarceram-se no “lado mau” e perdem, por vezes, uma existência inteira, sem qualquer propósito de se transferirem para o ‘‘lado bom’’.

Que probabilidade de êxito se reservará ao necessitado que formula uma solicitação em gritaria, com evidentes sintomas de desequilíbrio? O concessionário sensato, de início, adiará a solução, aguardando, prudente, que a serenidade volte ao pedinte.

A palavra de Paulo é clara, nesse sentido.

É indispensável persistir na oração, velando nesse trabalho com ação de graças. E forçoso é reconhecer que louvar não é apenas pronunciar votos brilhantes. É também alegrar-se em pleno combate pela vitória do bem, agradecendo ao Senhor os motivos de sacrifício e sofrimento, buscando as vantagens que a adversidade e o trabalho nos trouxeram ao espírito.

Peçamos a Jesus o dom da paz e da alegria, mas não nos esqueçamos de glorificar-lhe os sublimes desígnios, toda vez que a sua vontade misericordiosa e justa entra em choque com os nossos propósitos inferiores. E estejamos convencidos de que oração intempestiva, constituída de pensamentos desesperados e descabidas exigências, destina-se ao chão renovador, qual acontece à flor improdutiva que o vento leva.

(Obra: Chico Xavier / Emmanuel - Pão Nosso - FEB.)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Lima Duarte fala sobre espiritismo no set de filmagem de "E a Vida Continua"


Aquele Que Fizer a Vontade de Deus...

Um dia em que Jesus falava ao povo, alguém se aproximou dizendo:
- Senhor, há visitas. Do lado de fora estão Sua mãe e Seus irmãos procurando falar Contigo. Pode interromper a pregação para atendê-los?
 
Na verdade, desde a festiva noite de casamento nas bodas de Caná, em que Jesus havia transformado água em vinho, não mais havia se encontrado com sua querida mãezinha e, por essa razão, alegrou-se. Na condição de mãe amorosa, Maria estava saudosa do filho querido. Trouxera consigo seus irmãos  consanguíneos, que embora não compreendessem e até tivessem dúvidas a respeito de missão de Jesus, desejaram revê-Lo e acompanharam Maria naquela visita.

Jesus prosseguiu, dividindo seu olhar entre os familiares e a multidão que o esperava. Sabia que sua missão estava acima dos próprios sentimentos e, apesar do desejo de ir ao encontro de sua mãezinha, precisava exemplificar.

Assim, atento às necessidades morais daqueles que o ouviram, certo de que suas palavras ficariam para a posteridade, manifestou-se elevando o tom de voz, com a intenção de ressaltar o ensinamento daquela ocasião.

- Olhe bem ao meu redor, está vendo estas pessoas? Então pergunto: quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?

Diante do olhar de incompreensão e incredulidade do mensageiro, Jesus complementou, indicando o povo e seus apóstolos:

- Eis minha mãe, eis meus irmãos, porque todo aquele que fizer a vontade do Pai que está nos Céus, este será minha mãe, estes serão meus irmãos.

O Divino Mestre nos transmitia mais uma grandiosa lição de espiritualidade.

Não são os laços da carne que nos fazem uma família, mas as afinidades do espírito. Por isso enfatizou:

- Pois, todo aquele que fizer a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

No final do dia, Jesus reencontrou sua querida mãe e abraçou seus irmãos, mas apenas depois de concluída a palavra e após o atendimento a todos os necessitados.

Eles ainda não compreendiam a essência de Sua nobre missão.

(Obra: Jesus o Divino Amigo -  Antonio Demarchi / Irmão Virgílio)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Cuba Sediará 7º Congresso Espírita Mundial

Com a presença de oradores de diferentes nacionalidades e temáticas atuais, o 7º Congresso Espírita Mundial aguarda a presença de milhares de congressistas objetivando, de 22 a 24 de março de 2013, em Havana, Cuba, o debate em torno do tema central “A Educação Espiritual e a Caridade na Construção de um Mundo de Paz -150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo”.

Do programa constarão exposições sobre as Obras de Kardec – Origem e Base do Espiritismo e Técnicas para a Evangelização da Criança e do Adolescente no Centro Espírita. Mais informações no site oficial do Congresso.

Há 80 anos Parnaso de além-túmulo chegava às livrarias

(Por Izabel Vitusso)
 
A presença de Chico Xavier é sempre muito marcante e aparentemente atemporal em nosso cotidiano espírita, motivo pelo qual chega a nos causar espanto o fato de já estar se completando 80 anos desde a publicação da primeira obra psicografada pelo médium. Chico ainda era novo, não tinha mais que 22 anos, quando viu o Parnaso de Além-Túmulo chegar às mãos dos leitores e ganhar até mesmo notoriedade entre comentários de membros da Academia Brasileira de Letras.
 
 A cada reedição, mais poemas e autores foram enfeixados no livro, que alcançou em 1955 – 6ª edição – cerca de 260 poemas atribuídos a 56 autores.
 
Além da beleza na arte da rima, assinada por expressivos nomes da literatura na língua portuguesa, como Antero de Quental, Casimiro Cunha, Fagundes Varela, Olavo Bilac, Guerra Junqueiro, Parnaso de além-túmulo era a prova a ser contestada, para quem quisesse pesquisar e comparar, de que os que morrem continuam vivendo e preservam seus estilos, com as mesmas tendências, tangendo os mesmos assuntos de interesse de quando viviam.

Falar sobre vida após a morte pode parecer algo comum hoje, quando assistimos a telenovelas com temáticas espíritas em horário nobre na televisão. Mas não é difícil imaginar o impacto que causou esta publicação em plena década de 30 do século passado.

Segundo o escritor e pesquisador Clóvis Ramos, autor de 50 anos de Parnaso1, a publicação dessa obra ordenada pelos espíritos, que ‘aterrissou’ pelas mãos de um médium com excelentes atributos para recebê-la, “abalou profundamente as convicções materialistas dos literatos do país todo, porque o estilo de cada poeta revelava claramente sua identidade e todos os literatos sabiam que em Pedro Leopoldo [cidade mineira onde vivia o médium] não existia biblioteca alguma para consulta nem pessoas cultas que conhecessem todos aqueles estilos para imitá-los tão perfeitamente”.

A comprovação da autoria através do estudo do estilo de cada autor das poesias que compõem a obra instigou não só a curiosidade dos antigos. Pelo menos dois estudos realizados no ensino superior brasileiro nos últimos anos elegeram o Parnaso de além-túmulo como o ‘canteiro de obras’ de estudiosos de literatura.

Seriam efetivamente os poemas dos autores que os assinaram?

Em seu trabalho de conclusão de curso, o estudante de Letras, Benedito Fernando Pereira2, se predispôs a analisar a seção atribuída a Olavo Bilac, tomando como base estudos críticos da sua obra e cotejando dez sonetos mediúnicos com poemas escritos em vida pelo poeta.

Diferente não foi o interesse do pesquisador Alexandre Caroli Rocha, em sua dissertação apresentada em 2001 na Unicamp3, que focou detidamente em estudo de pelo menos cinco autores [João de Deus, Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos], e suas obras, tanto escritas quando vivos como os poemas a eles atribuídos no Parnaso de além-túmulo . “Percebi que, em grande medida, características formais e temáticas dos autores estudados também estão presentes nos versos mediúnicos. A constatação nos permite inferir: quem concebeu os poemas, além de possuir diversas habilidades poéticas, conhecia muito bem particularidades sutis daqueles autores, as quais foram apreendidas e explicitadas nos estudos críticos que utilizei no estudo”, avalia Caroli.

“Escrever convincentemente poemas à maneira deste ou daquele poeta demanda não apenas talento especial, mas muita leitura e muita técnica; no entanto, no prefácio do livro, Chico Xavier dizia que os versos eram psicografados, e que ele não havia despendido esforços intelectuais para escrevê-los”, completa o pesquisador.

Também Benedito Fernandes encontrou grande proximidade estilística entre os textos, confirmando a identidade autoral.

O fato de a cada edição do Parnaso novos poemas e novos autores serem acrescentados sugeriu também a Caroli que o projeto final da obra pretendeu abranger, sob a forma poética, os principais temas da obra básica da codificação: O livro dos espíritos. 

1- Clóvis Ramos, 50 anos de Parnaso, FEB.
2- Benedito Fernando Pereira, Psicografia e autoria: Um estudo estilístico-discursivo em Parnaso de além-túmulo. Universidade do Vale do Sapucai, 2008, Pouso Alegre, SP.
3- Alexandre Caroli Rocha. A poesia transcendente de Parnaso de além-túmulo. Dissertação de mestrado, Unicamp, 2001, Campinas, SP.
 
Publicado na edição 446 do jornal Correio Fraterno - julho/agosto de 2012

Tem Compaixão!

 

VIVER JESUS - A Única Alternativa


Meus filhos:

Já não vos digo, amanhã.
O Evangelho do Senhor conclama-nos: Eia, agora!
Agora, é o santo momento de ajudar.
Arregacemos as mangas da camisa da alma e sirvamos, sem cansaço, sem fastio.
Assumimos um compromisso, antes do berço, que é o de restaurar, na terra sofrida, o Reino dos Céus, conforme preconizado por JESUS.
Muitas vezes, em nosso passado, fizemos parte dos heróis da Era Nova, sem que tivéssemos tido forças para porfiar até o fim, e debandamos.
Volvemos, mais uma vez, à Seara libertadora e por razões do egoísmo e da insâna, que nos atrelavam a um instinto perverso, falhamos em nossos compromissos iluminativos.
Ouvimos o verbo quente e doce do pobrezinho de Assis, encaminhando-nos a JESUS e, tão logo ele retornou ao Reino, traindo-lhe a confiança, edificamos
monumentos de pedra adornados de ouro, longe dos leprosos de Rivotorto e dos pobrezinhos a quem ele tanto amava.
Com Allan Kardec, aprendemos o amor racional e deslumbramonos com a Doutrina firmada na Ciência e na Razão.
A nossa atitude não pode ser decepcionante. Temos compromisso com a Verdade, de cujo conteúdo conseguimos insculpir, no íntimo, algumas das expressões mais belas.
Outra alternativa não existe senão, meus filhos, viver JESUS, neste momento de Mamom, neste momento de loucura e de constrições perturbadoras.
Nós, os Espíritos espíritas que mourejamos na seara da Revelação Kardequiana, estamos de pé, como vós outros, para juntos entoarmos o hino de exaltação à vida, enquanto as mãos operam na caridade que dignifica através do amor que santifica as vidas.
Prossegui! Mantende-vos coerentes com as lições que vos empolgam a alma e deixai que o Senhor da Vida vos conduza com segurança ao sublime destino da plenitude.
São os nossos votos.
Vossos amigos espirituais, que me fizeram intérprete do seu pensamneto, afagam-vos com delicadeza e afetividade.
Ide em paz, tomai da charrua e porfiai com abnegação!
São os votos do servidor humilimo e paternal de sempre.

Bezerra
 
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Franco, na manhã de 27/12/2009, na sede de FEP, por ocasião do encerramento do encontro com conselheiros e diretores da federação.)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Q Que Destrói o Ser Humano?


AÇÃO DO MUNDO ESPIRITUAL

Certa ocasião, comunicaram-se três Espíritos que tinham uma problemática em relação ao aborto. As comunicações, uma em seguida à outra, eram todas vinculadas ao assunto.

A primeira delas foi a de um médico que, enquanto encarnado, dedicara-se a fazer abortos. Apresentou-se muito perturbado, perseguido por vários Espíritos. Acusava a si mesmo de criminoso e sentia-se aterrorizado com os próprios atos. Estava arrependido - dizia sem cessar - e tinha muito medo dos que o perseguiam.


O segundo comunicante foi uma mulher. Acusava o médico, a quem perseguia, desejosa de vingar-se. Explicou ter morrido em suas mãos, quando este tentava provocar-lhe a interrupção de uma gravidez. Estava atormentada pelo remorso dessa ação e pelo ódio que nutria pelo médico.

Ambos foram esclarecidos e retiraram-se bastante reconfortados.

A terceira entidade era também uma mulher. Veio para apoiar e estimular o nosso trabalho. Já possuía bastante conhecimento sobre a vida espiritual e trabalhava muito, principalmente ajudando a combater a idéia e a prática do aborto. Ela mesma, em sua última existência, havia cometido esse crime, quando da gestação de seu sexto filho. Sendo pobre e lutando com dificuldades de toda ordem, ao engravidar pela sexta vez, desorientou-se e provocou o aborto, do qual se arrependeu imediatamente. Jamais se perdoara e daí para frente sofreu duplamente, carregando o peso do remorso. Teve uma existência longa, de muitas lutas, e desencarnou após prolongada moléstia. No plano espiritual, encontrou-se com aquele que seria o seu sexto filho e teve um grande abalo ao certificar-se de que era um ente muito querido ao seu coração e que iria reencarnar com a finalidade de ajudá-la. Ele a havia perdoado, mas ela, inconformada com o fato, não conseguira até então perdoar a si mesma. Dedicou-se, por isto, ao trabalho de preservação da vida, ao mesmo tempo em que faz parte de um grupo de atendentes (ou enfermeiros), dedicados a socorrer os que praticam esse delito e que jazem no remorso e no desespero. Estava conosco naquela noite, acompanhando vários
Espíritos comprometidos por esse mesmo crime.

Foi um belo trabalho, e uma vez mais emocionamo-nos ante as lições maravilhosas que recebemos nas reuniões de desobsessão.

(Obra: Obsessão e Desobsessão - Suely Caldas Schubert)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

NA SEARA DE JESUS

A tarefa no Evangelho não pode ser diferente, hoje, quando confrontada com os empeços de que se constituía nos tempos passados.

Temos companheiros e companheiros.

Alguns chegam inflamados de zelo apostólico ao campo de serviço, trazendo a força do exemplo e o lume da inspiração para o erguimento geral; outros surgem necessitados de socorro e cooperação, a fim de se levantarem, no espírito, para a desincumbência dos compromissos com que o mundo os honorifica; outros ainda aparecem tocados de bons desejos misturados de provações, exigindo paciência para que se equilibrem no plano de ação em que se situam; muitos repontam na coletividade portando votos e promessas brilhantes que não conseguem cumprir; e alguns outros igualmente se destacam, na passagem do tempo, à maneira de amigos dos interesses próprios, buscando vantagens pessoais que não se compadecem com os deveres que assumem.

Todos, porém, são filhos de Deus e tutelados de Jesus - irmãos nossos - cuja presença é fator importante em nosso proveito.

Cada companheiro da seara do bem é oportunidade de trabalho que não nos será justo menosprezar.
Aquele que sabe muito é capaz de ensinar-nos, tanto quanto o portador de talentos sublimes se expressa por luz a guiar-nos na frente; o mais equilibrado é coluna básica no serviço a efetuar-se, amparando-nos as próprias necessidades; aqueles, no entanto, que se revelam menos felizes se erigem como sendo testes à nossa fé para que a caridade do Senhor se manifeste por nosso coração e por nossas mãos.

Auxiliar-nos, sim, e sempre.

As assembléias cristãs que sobrevivem, acima de todas as limitações e circunstâncias da vida, são aquelas em cujo cerne a chama do amor e do perdão não se extingue.

Jesus nos solicita concurso em seu apostolado de redenção e tão-só venceremos amando e servindo-nos uns aos outros, tanto quanto Ele nos ama e serve sempre.

(Obra: Mais Luz - Chico Xavier/Batuíra)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Alimento que Ingeres

O alimento que ingeres é de grande utilidade quando bem orientado para o equilíbrio da saúde, conseguindo a paz interior. É bom que não te esqueças da escolha dos alimentos, consultando bons livros, em se referindo à comida.Precisamos de muita paciência na especulação da alimentação, fornecendo ao complexo orgânico as coisas naturais e as forças da natureza, empregadas no amparo as nossas forças, para o bem da nossa própria vida.
A resignação em relação ao que aparece como problema no correr da existência é de grande utilidade, desde quando não faltem o amor e o bem-estar, que surge da alegria.

Procura alimentar-te nos moldes em que se mostra o equilíbrio, sem estimular a vontade exagerada; devemos comer para viver, e não viver para comer.

Não te deixes viciar no que tange à alimentação; procura triturar com perseverança a comida, retirando dela as substâncias da paz orgânica, buscando sempre, onde existem mais experiências, o que falta para enriquecer as tuas.

Alguns dizem que religião nada tem com a alimentação; como se enganam! Tem e muito! Devemos cuidar do corpo e do Espírito, para o equilíbrio interno. Tudo o que aprendemos de bom é útil a vida, como exemplos aos outros.

É justo que tenhamos constância em tudo o que é bom, favorecendo a harmonia, sendo porta aberta para a luz do entendimento. Sejamos pacíficos em tudo o que venhamos a fazer, porque essa tranqüilidade nos faz aceitar o amor e vivê-lo, nos faz aceitar a caridade e vivê-la, nos faz aceitar o perdão e vivê-lo. E esse conjunto de virtudes forma em nossa intimidade a paz, bem como estimula o coração, senão a consciência. Compete a cada um esforçar-se para alcançar o estágio da benevolência que alegra e nos faz crescer na luz de Deus.

O que se chama alimento para que possamos viver não é somente o pão de cada dia; a água é alimento, o ar o é também, como igualmente o amor.

Esses últimos se fazem diretamente sustento para a alma, como também para o corpo e as suas funções entre os dois mundos.

Sejamos ordeiros nas investidas do corpo para a alma e da alma para o corpo, meditando no que ocorre, no sentido de aprender a nos comportar, para melhor tirar proveito das lutas que sempre nos trazem um bom rendimento.

Tenhamos paciência no desenrolar do tempo, que somente assim nós crescemos, deixando fulcros de exemplos para os outros, colhendo os frutos da paz, aquela que o mundo não pode dar. As nossas vidas significam luta permanentemente, porque é no intenso trabalho para aprender que nós instruímos e enriquecemos as qualidades do coração.

Verificamos que, em tudo na vida, estamos nos alimentando; e a escolha é de grande utilidade, sendo que podemos viver bem ou mal, de acordo com o que escolhemos para nos alimentar.
Apaziguar o que vem a nós é o nosso dever, para que surja disso o maior dos ambientes da vida - o Amor.
Obra: Cura-te a Ti Mesmo (João Nunes Maia / Miramez)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"E A Vida Continua" - Vejam "com a lente certa"!


Lendo as críticas já publicadas na imprensa acerca de "E A Vida Continua...", o mais recente filme de cunho espírita (produção de Oceano Vieira de Melo, com direção de Paulo Figueiredo), em cartaz desde o último dia 14 nos cinemas, e já havendo assistido ao filme, não há como fugir de algumas verdades.

Quem for ao cinema pelo simples prazer de "ir ao cinema", para ver "o ´´ultimo filme espírita que entrou em cartaz",  porque "gostou dos outros filmes e quer ver mais um filme sobre espiritismo" talvez saia do cinema ligeiramente frustrado. Provavelmente, muita gente vai deixar de ver o filme por conta da opinião da crítica, extremamente desfavorável ao filme "enquanto produção cinematorgráfica". Talvez, o problema nem seja (totalmente) relacionado a "E A Vida Continua.....", mas á expectativa gerada pelas produções anteriores - primcipalmente "NOSSO LAR", que foi às telas como uma "megaprodução" (que, realmente, consumiu bem mais recursos que as outras), gerando, no público, uma falsa impressão de que todos os filmes de cunho espírita demandam recursos da mesma dimensão - o que não é veddade, conforme prova a cronologia do cinema espírita.

Entretanto, para nós, espíritas iniciantes ou estudiosos mais profundos da Doutrina codificada por Allan Kardec, o filme "E A Vida Continua..." tem seu valor. Nem tanto pelo aspecto cinematográfico, é vedade....Mas, acima de tudo, no aspecto doutrinário, já que aborda, embora (talvez muito) resumidaemtne, temas como a imprtância do perdão, a Justiça Divina no aspecto relacionado à reencarnação, os laços espirituais que unem as criaturas independentemente do parentesco corporal, entre outras questões.

Resumindo, vai um recado aos espíritas e outro aos que não professam a Doutrina. Quem for espírita deve assistir ao filme, independente de questões como elenco, roteiro, produção, fotografia, trilha sonora etc. Que as críticas publicadas na imprensa, com certeza dando maior ênfase a esses aspectos, não desmotivem ninguém que se diga espírita de assistir a esse filme com "olhos de estudioso da Doutrina". Aos que pretendam ver o filme por curiosidade, se nunca tiverem visto outros filmes espíritas, vejam os mais antigos antes. Se gostarem, vejam esse. Se não gostarem, ao menos, não criticarão sem conhecimento prévio.

CARIDADE E DISCRIÇÃO


"... e lhe disse: Olha, não digas nada a ninguém..." (Mc: 1, 44)
 
Jesus pede discrição ao leproso que é curado por Ele...

Que diferença, em relação a nós, quando temos oportunidade de prestar aos outros o menor benefício!

Deveríamos nos envergonhar, quando nos pomos a trombetear o pouco que fazemos!

Por este ou aquele gesto de caridade em prol dos semelhantes, não nos iludamos a respeito do que ainda somos.

Ser verdadeiramente bom não se resume a dar esmolas.

Não se mede o tamanho da virtude de alguém pelo tamanho do cheque que preenche.

Há quem, esporadicamente, faça o bem, na tentativa de aliviar a consciência pelos erros constantes que comete e, talvez, pretenda continuar cometendo.

A caridade não é bilhete que se adquire para se alcançar determinada condição espiritual a preço de migalhas...

Interessava a Jesus ser visto pelos olhos de Deus e não pelos olhos dos homens - por isso recomendou ao leproso que silenciasse.

Nunca cobremos de ninguém os favores que lhe prestamos como se fosse extamente nosso intento humilhá-lo com a nossa generosidade.

Os devedores do próximo somos nós.

Quem adoece por conta de ingratidão recebida está se colocando na posição do benfeitor que esperava ser reverenciado.

O dia em que fizermos o bem com a espontaneidade de quem tem consciência de que apenas repassa uma benção, a caridade, em nós, verdadeiramente, será amor.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

"E a Vida Continua...." Estréia hoje nos cinemas!


Confira lista de cinemas
onde será exibido o filme
"E A Vida Continua..."
Lista fornecida pelo
próprio site do filme:
http://eavidacontinuaofilme.com.br/

PERANTE A CONSCIÊNCIA

"A Consciência Divina irriga-me com paz.   Os meus equívocos são elucidados, e acalmo-me, considerando as imensas possibilidades de equilíbrio que estão ao meu alcance. Diante de mim o presente, elaborando o futuro. O passado são as lições aprendidas e as vantagens do conhecimento servindo-me de suporte parta o crescimento interior.   Confio e renovo-me,  tranqülizando-me  no Bem."
 
Entre os flagelos íntimos que vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência de culpa ganha destaque.
Insidiosamente instala-se e, qual ácido destruidor, corrói as engrenagens daemoção, facultando a irrupção de conflitos que enlouquecem.
Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abreum abismo entre o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando,com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
Considerando a própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam às sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez.
De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.
Perversamente, ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição... Atavismo de comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.
O que fizeste, não mais podes impedir ou evitar.
Disparado o dardo, ele segue o rumo.
Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando justificas o teu erro com autoflagelaçao reparadora, logo mais retornarás a ele.
Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da mente as idéias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas.
Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes.
Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares,
impulsionando-te à ação correspondente.
Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.
Pensa, portanto, com correção, liberando-te das ideais malsãs que te gerarão consciência de culpa.
Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa  encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a Consciência Divina te erguerá à paz.


(Obra: Momentos de Saúde - Divaldo P .Franco / Joanna de Ângelis)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Chico Xavier é o primeiro finalista de "O maior brasileiro de todos os tempos"

Na noite desta quarta, 12 de setembro, Carlos Nascimento comandou a primeira semifinal de O Maior Brasileiro de Todos os Tempos. Com 63,8% dos votos, Chico Xavier, que teve como embaixador o jornalista Saulo Gomes, venceu Ayrton Senna, representado no palco pelo também jornalista Ernesto Rodrigues, e se tornou o primeiro finalista do programa.

Saiba mais sobre Chico Xavier
Ele foi um dos maiores expoentes do espiritismo no século XX. Da infância pobre ao reconhecimento internacional, Chico Xavier nunca pensou nele, e sim, no próximo.

Depois de conhecer seu guia espiritual, Chico levou o dom psicográfico às livrarias. Autores falecidos puderam continuar suas obras através do médium.

Foram mais de 400 obras psicografadas e publicadas em diversos idiomas, uma vendagem superior a 50 milhões de exemplares.

Chico nunca ficou com um centavo do dinheiro arrecadado com as vendas. Toda renda, desde o seu primeiro livro, foi destinada para instituições espíritas e seus trabalhos sociais, ajudando sempre os mais necessitados.

O médium recebeu dezenas de homenagens de várias cidades. Porém, humildemente achava que esta admiração pertencia à doutrina espírita e não à ele.

Chico era uma ponte de conforto para milhares de mães que buscavam nele a esperança de contato com os filhos já mortos. Um trabalho que passou a ter notoriedade graças ao seu empenho e disciplina.

Até o fim de sua jornada, Chico foi um exemplo de dignidade. Era uma pessoa muito simples até mesmo dentro do seu próprio quarto. Poucos móveis, somente o essencial. Chico Xavier foi um homem que abriu mão de tudo para ensinar aos outros a importância do amor.

Fonte: SBT via Correio Fraterno

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pré-estreia de “E a Vida Continua…” em São Paulo

Duas salas do Cinemark do Shopping Paulista, em São Paulo, ficaram lotadas na noite do dia 10 de setembro, na pré-estréia do filme “E a Vida Continua…” Com parte do elenco do filme, inclusive o ator Lima Duarte, o evento contou com apresentação do diretor e roteirista Paulo Figueiredo, produtor Oceano Vieira de Melo, dos 13 atores e do presidente interino da FEB Antonio Cesar Perri de Carvalho. Estavam presentes representantes da imprensa em geral e espírita.
 
Fonte: Federação Espírita Brasileira via Facebook
 

JESUS, o Divino Amigo

Jesus foi o Divino Modelo de conduta, que nos trouxe o maior legado que a humanidade já teve como código de amor, misericórdia e humildade: seu Evangelho de Luz. Que nos amou de forma incondicional renunciando temporariamente às esferas de luz onde habitava para encarnar em um planeta denso, de pesadas vibrações, passando todas as necessidades que  a matéria impõe, sem nenhum privilégio, somente para exemplificar seu amor. Mais uma vez, vale a assertiva do Mestre, aplicada ao nosso comportamento:

"Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem".

Vivemos um período crucial para a evolução da humanidade, e o mais importante, neste momento, é buscarmos o refúgio oferecido pelo Divino Pastor. Mas se não conhecermos Jesus em sua essência, como poderemos amá-Lo verdadeiramente?

A grande maioria diz amar a Cristo, porém aqueles que o compreendem sabem que amar Jesus não é simplesmente repetir: "Eu amo", mas seguir seus passos, seus exemplos, ouvir sua voz, aprender a perdoar, a buscar a humildade, ser mais caridoso e tolerante, enfim, amar nosso próximo como Ele nos amou. Aí amaremos de fato a Jesus.

Falar de Jesus, o Divino Amigo, é uma grande responsabilidade, e estamos cientes disso. Tomamos a liberdade de repetir aqui as palavras de João Batista: "não sou digno de, curvando-me, desatar-Lhe as correias das sandálias".

O mundo se agita, convulso, entre conflitos e catástrofes naturais, e devemos entender nessas ocorrências um alerta para despertarmos enquanto é tempo, para buscarmos a orientação de Jesus, o Divino Amigo, que representa a segurança do abrigo, a paz de um porto seguro que tanto necessitamos.

Que todos possam buscar em Jesus a fortaleza necessária, o refúgio para as suas angústias.

(Obra: Jesus o Divino Amigo - Antonio Demarchi/Irmão Virgílio)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Bispo da Igreja se manifesta sobre programação da TV brasileira


Por Dom Henrique Soares*
 
A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por  parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.

Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…

E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas:
  • assiste quem quer e quem gosta
  • a programação é espelho da vida real,
  • Controlar e informação é antidemocrático e ditatorial…
Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…

Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!

Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”

Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura!

Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!

Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.

(*)Dom Henrique Soares é ispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracajú-SE

Colaboração: Vicente Crispim

FEESP Promove Palestra com Produtor, Diretor e Elenco de "...E A Vida Continua"


No dia 09 de Agosto de 2012, a Federação Espírita do Estado de São Paulo promoveu, em seu Auditório Bezerra de Menezes, uma palestra proferida por Oceano Vieira de Melo, produtor do filme "...E A Vida Continua" (baseado no livro homônimo de Chico Xavier) e pelo ator Paulo Figueiredo, que assina a direção do filme, com estréia programada para o dia 14 de setembro, nos principais cinemas de todo o Brasil.

Após a prece de abertura, a palestra, que teve por tema "Cinema e Espiritismo", foi aberta com uma apresentação do maestro e pianista Silvio Tancredi, juntamente com o violinista Leandro Gomes, executando temas de filmes consagrados pelo público e pela crítica ao longo da história do cinema.

Em seguida, Oceano Vieira de Melo deu início à sua explanação, durante a qual percorreu a história do cinema no Brasil e no mundo, enumerando e comentando acerca dos filmes brasileiros e estrangeiros com temática espírita.

FILMES ESTRANGEIROS

GHOST - Do Outro Lado da Vida

Minha Vida na Outra Vida



Beyond And Back



FILMES BRASILEIROS

"Joelma 23º Andar"



"O Espiritismo De Kardec Aos Dias De Hoje"



"Eurípedes Barsanulfo - Médium e Educador"



"Chico Xavier"



"Nosso Lar"



"As Mães de Chico Xavier"



"O Filme dos Espíritos"



Concluída sua explanação, Oceano Vieira de Melo passou a palavra a Paulo Figueiredo, diretor de "E A Vida Continua....", que apresentou os componentes do elenco presentes na ocasião.

Cada um dos atores foi chamado ao palco e deu seu depoimento sobre sua participação na produção.

Amanda Acosta

Ana Rosa

Luiz Carlos Felix

Em seguida, foi exibido o trailer do filme:



Encerrada a participação dos atores, uma das dirigentes da FEESP fez a prece de encerramento, finalizando o encontro.

MODO DE OLHAR

"Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio olho?" (Lc: 6, 41)

As pessoas são como nós: nem tão boas quanto imaginamos , nem tão más quanto pensamos! Assim, não exijamos de ninguém o comportamento que não temos... Que tome as atitudes que não tomamos... Ou que não nos decepcione qual não deixamos de decepcioná-las ! As pessoas não têm a obrigação de ser conforme queremos que elas sejam - nem os nossos filhos ! Cada espírito com sua trajetória, com suas necessidades e experiências a serem vivenciadas. Se quisermos ser amados como somos, cabe-nos amar as pessoas como elas são. Isto é compreensão da Vida em sua essência. Sendo, há milênios, esperados por Deus, por que não podemos esperar por alguém alguns poucos anos? O amor não é um cinzel sobre a pedra - o amor é uma luz sobre ela...Quem ama uma pessoa, não a ama por suas virtudes ou mazelas - simplesmente a ama! Não raro, os filhos enfermos e problemáticos merecem de seus pais maior amor do que aqueles que já não os preocupam tanto. Foi pelos mais doentes que Jesus se submeteu ao sacrifício de vir à Terra. Olhemos para as pessoas que nos testam a paciência e colocam à prova nossa capacidade de perdoar como quem olha para um anjo que ainda não nasceu.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CONVITE - Federação Espírita do Estado de São Paulo Promove Palestra Sobre o Filme "...E A Vida Continua"

Local: Federação Espírita do Estado de São Paulo
(Auditório Bezerra de Menezes).
Endereço: Rua Maria Paula, 140 (Ed. Allan Kardec) - Bela Vista - São Paulo - SP.
Data: Domingo - 09 de Setembro de 2012
Horário: 10h.
Mais informações - Consulte a Federação Espírita do Estado de São Paulo

SUICÍDIO, NUNCA

Qual raio destruidor, em noite escura, que rasga os céus sombrios, a ideia do suicídio relampagueia na mente atormentada , quando os sofrimentos maceram, e o homem não se sente encorajado para
superá-los.

O primeiro destrói o que encontra pelo caminho, enquanto o segundo faz que prossiga com inusitada intensidade a desventura que não vai consumida.

Porque é um ato de rebeldia.

O suicídio interrompe o fluxo material da vida, não porém a realidade desta.

Como efeito de fuga do sofrimento, este se alonga mas terrível e devastador.

A grande decepção do suicida é constatar o prosseguimento da vida e do problema de que se procura evadir, com o agravante das dores morais advindas.

Porque não há morte, a vida continua em outras expressões vibratórias, nos moldes plasmados pela conduta de cada um.

Não raro a atitude lamentável do suicídio ocorre quando a questão já estava resolvendo.

MATAR-SE, NUNCA!

(Obra: Momentos de Renovação - Divaldo P.Franco/Joanna de Ângelis)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

PACIFICAR O ESPÍRITO

"E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem ?" (Mt: 8, 27)
 
Narra-nos o Evangelista que Jesus, levantando-se, "repreendeu os ventos e o mar"; e fez-se grande bonança."

O episódio nos leva a inferir que os elementos da Natureza foram mais dóceis aos ditames do Senhor que os próprios seres humanos...
À sua voz cariciosa, os ventos impetuosos se acalmaram, e o mar, de ondas encapeladas, se aquietou!

Por que seremos nós, criaturas dotadas de discernimento, menos obedientes ao Senhor que, nos alvitres a dirigir-nos, apenas pretende zelar pela paz e pela nossa integridade?

Por se inclinar às Leis que as governam, as forças naturais da Vida sobre a Terra, desde o princípio da Criação, jamais entraram em colapso. Os desarranjos que, ultimamente, vêm sendo observados na Natureza é fruto da indébita intromissão do homem.

Se, acatando os apelos do Cristo, apaziguássemos o mundo interior, contendo as emoções que nos afetam o psiquismo, qual o ódio e a cólera, a revolta e a ambição, os estragos que elas podem promover, seriam, com certeza, evitados.

Quem poderá prever as consequências do mal, quando, ao olvidar as ponderações do bom senso, ele se desencadeia, à semelhança da tempestade em fúria?

Deixemos que Jesus nos pacifique o espírito, a fim de que, renunciando a todos os atritos inúteis, grande bonança se faça em nosso favor.

Não nos esqueçamos de que, se, por vezes, o temporal saneia a atmosfera e alimenta os rios, não raro, quando ele cessa, deve o homem iniciar o laborioso trabalho de reconstrução daquilo que foi destruído pela forças das águas descontroladas e pelo sopro do vento arrasador.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)