quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

BILHETE PATERNAL


Sim, meu filho, talvez por um capricho dos seus treze anos, você deseja receber um bilhete do amigo desencarnado, cujas páginas começou a ler.
Você – um menino! – solicita orientação espiritual.
Tenho escrito muitas cartas depois da morte, mas sinceramente não me recordo de haver dirigido até hoje, qualquer recado a gente verde do seu porte.
Perdoe se não lhe correspondo à expectativa.
Diz você que não espera uma história da carochinha, baseada em gênios protetores.
E remata:
“Quero, irmão X, que você me diga quais são as coisas mais importantes da vida, apontando-me aquilo de bom que devo querer e aquilo de mau que preciso evitar”.
Lembro-me, assim, de oferecer a você uma lista curiosa que um velho amigo me ofereceu, aí no mundo, precisamente quando eu tinha a sua idade.
A relação apresentava o título “APRENDA, MEU FILHO...” e continha as seguintes informações:
1 – O maior e melhor amigo: “Deus”.
2 – Os melhores companheiros: “Os pais”.
3 – A melhor casa: “O lar”.
4 – A maior felicidade: “A boa consciência”.
5 – O mais belo dia: “Hoje”.
6 – O melhor tempo: “Agora”.
7 – A melhor regra para vencer: “A disciplina”.
8 – O melhor negócio: “O trabalho”.
9 – O melhor divertimento: “O estudo”.
10 - A coleção mais rica: “A das boas ações”.
11 – A estrada mais fácil para ser feliz: “O caminho reto”.
12 – A maior alegria: “Dever cumprido”.
13 – A maior força: “O bem”.
14 – A melhor atitude: “A Cortesia”.
15 – O maior heroísmo: “A coragem de ser bom”.
16 – A maior falta: “A mentira”.
17 – A pior pobreza: “A preguiça”.
18 – O pior fracasso: “O desânimo”.
19 – O maior inimigo: “O mal”.
20 – O melhor dos esportes: “A prática do bem”.
Leia esta lista de informações, sempre que você puder, e veja por si como vai indo a sua orientação.
E se quer mais um aviso de amigo velho, cada noite acrescente esta pergunta a você
mesmo, depois de sua oração para o repouso.
- Que fiz hoje de bom que somente um amigo de Jesus conseguira fazer?

IRMÃO X

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

QUE TEMOS COM O CRISTO?

Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno?
Vieste destruír-nos?
Bem sei quem és: o Santo de Deus.”
Marcos, 1:24

Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo, no Calvário.
Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu Evangelho redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.
Semelhante circunstância deve ser lembrada porque também os Espíritos maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.

Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do corpo da criatura.
Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.

Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos.

Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.

E quando Jesus se aproxima, através do Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa: “Que temos com o Cristo?

Que temos a ver com a vida espiritual?”
É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.

O QUE TEMOS COM O CRISTO?
Cabe a todos nos o imenso cuidado de observa quem nos domina!
Se é amor misericordioso do Cristo,ou se ainda são as forças do passado​ delituoso e errôneo que teima em prende nossos pés ao chão da terra.

*LIVRO - CAMINHO VERDADE E VIDA*
*CAPÍTULO 144*

7 MINUTOS COM EMMANUEL
HAROLDO DUTRA DIAS
CAPÍTULO 6

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

20 perguntas e respostas sobre mediunidade

(Estudante Espírita)

1-COMO SABER SE SOU MÉDIUM?
Todos somos médiuns, porém alguns são mais ostensivos, ou seja, são médiuns que deveriam trabalhar suas aptidões para o trabalho mediúnico. O médium muitas vezes pode ouvir, sentir, ver “coisas”, espíritos, enfim. Ele também pode não sentir nada de estranho, mas percebe que seu humor é muito instável, pode adoecer psicologicamente com facilidade; tem propensão grande à tristeza, depressão, síndromes de pânico, sono perturbado, sonambulismo à noite, entre outras manifestações. Pode ser que tenha sonhos bem realistas e com previsões que acontecem após alguns dia, horas ou minutos depois do sonho. Podem também somente “sentir” que algo poderá acontecer. Não existem sinais exteriores que identifique se a pessoa é médium ou não. Estamos falando da mediunidade ostensiva ou dinâmica, porque a mediunidade generalizada, ou estática, todas as pessoas tem, sem exceções.

Saber se você é médium não é fácil, pois muitas vezes precisa-se de pessoas mais experientes sobre o assunto e geralmente se descobre isso no CENTRO ESPIRITA. Por isso, se você sofre alguns dos sintomas acima, procure um CENTRO ESPÍRITA ou outra doutrina de sua preferência, mas que entendam do assunto. Lá pode ser que seja investigado isso, caso necessário.

2- VEJO E OUÇO COISAS COM FREQUÊNCIA, SOU MÉDIUM?

O médium muitas vezes pode ouvir, sentir, ver “coisas”, espíritos, enfim. Mas isso não quer dizer 100% que você é um médium de trabalho. Depende também da frequência com que essas coisas acontecem. Se ocorrem com muita frequência, aumenta essa probabilidade de você ser um médium ostensivo. Por isso, para ter mais certeza, procure um CENTRO ESPÍRITA ou outra doutrina de sua preferência, mas que entendam do assunto. Esses lugares serão muito importantes para você iniciar um TRATAMENTO ESPIRITUAL, para que os sintomas

3- TENHO SONHOS E ELES ACONTECEM! ISSO ME FAZ SER MÉDIUM?
Pode ser que tenha sonhos bem realistas e com previsões que acontecem após alguns dias, horas ou minutos, mas isso não quer dizer 100% que você é um médium de trabalho. Depende também da frequência com que essas coisas acontecem. Por isso, para ter mais certeza, procure um CENTRO ESPÍRITA ou outra doutrina de sua preferência, mas que entendam do assunto. Esses lugares serão muito importantes para você iniciar um TRATAMENTO ESPIRITUAL, para que os sintomas fiquem mais calmos e que comece a entendê-los.

4- TENHO DEPRESSÃO/PÂNICO/ANSIEDADE, ISSO ME FAZ SER MÉDIUM?
O médium iniciante também pode não sentir nada de estranho, mas percebe que seu humor é muito instável, pode adoecer psicologicamente com facilidade; tem propensão grande à tristeza, depressão, síndromes de pânico ou seja, DOENÇAS PSICOLÓGICAS NO GERAL. Mas isso não quer dizer 100% que você é um médium de trabalho. Depende também da frequência com que essas coisas acontecem. Por isso, para ter mais certeza, procure um CENTRO ESPÍRITA ou outra doutrina de sua preferência, mas que entendam do assunto. O apoio médico também é importante. Esses lugares serão muito importantes para você iniciar um TRATAMENTO ESPIRITUAL, para que os sintomas fiquem mais calmos e que comece a entendê-los.

5- EU VEJO E OUÇO COISAS, COMO POSSO OBTER AJUDA?

Não se preocupe! Não tem nada a ver com loucura. Procure outras pessoas que tem experiência no assunto para trocar experiências e procure um CENTRO ESPÍRITA ou outra doutrina de sua preferência, mas que entendam do assunto. Esses lugares serão muito importantes para você iniciar um TRATAMENTO ESPIRITUAL, para que os sintomas fiquem mais calmos e que comece a entendê-los.

6- SE EU TENHO CERTEZA QUE SOU MÉDIUM, ONDE POSSO RECEBER AJUDA?
Com toda certeza, num CENTRO ESPÍRITA ou outra doutrina de sua preferência, mas que entendam do assunto.

7- MESMO SE EU NÃO FOR MÉDIUM, POSSO RECEBER AJUDA NO CENTRO ESPÍRITA?
Com toda certeza! Quem vai para o centro espírita, considera-se uma pessoa Espírita. Ser médium é ouuutra coisa! O médium é aquele que possui uma capacidade em especial, que pode ajudar outras pessoas; ser espírita é quando aceitamos os ensinamentos da doutrina e participamos das práticas espíritas. NEM TODO ESPÍRITA É MÉDIUM! ENTENDEU?

No Centro Espírita se recebe ajuda de todo tipo, desde males físicos, psicológicos ou nítidamente espirituais.

8- SOU MÉDIUM, MAS NÃO QUERO TRABALHAR COMO MÉDIUM? E AGORA, O QUE FAÇO?
Isso é uma escolha pessoal de cada um, pois temos o livre arbítrio. Mas sabia que isso pode causar alguns transtornos. Eles provavelmente nunca irão desaparecer se você não desenvolver a mediunidade e trabalhar, mas poderá ter um alívio dos sintomas. Para obter o alívio, periodicamente terá que receber passes, fazer tratamentos espirituais.

9- QUANDO PODEREI INICIAR OS TRABALHOS COMO MÉDIUM?
Primeiro, ao adentrar na casa espírita pela primeira vez, terá que realizar um tratamento espiritual (se preciso), caso tenha passado alguns males. Após isso, MUITO ESTUDO, ESTUDO, ESTUDO… E só depois, quando os dirigentes e a espiritualidade te achar pronto, você será colocado como trabalhador médium da casa. PACIÊNCIA!

10 – QUANDO A MEDIUNIDADE APARECE?
Pode aparecer em qualquer fase da vida Criança/Adulto/Idoso. Só depende dos planos da espiritualidade.

11- O médium consegue diminuir a sua mediunidade afim de não querer mais ser
médium?

Resposta: Não há como diminuir ou eliminar a mediunidade, que é uma faculdade natural do ser humano. Assim como não se pode deixar de pensar,também não se pode deixar de ser médium.

12- Gostaria de saber até que ponto telepatia e mediunidade se confundem. Em algum estágio elas significam a mesma coisa? O são coisas totalmente distintas?

Resposta: Telepatia é a transmissão do pensamento ou sensações de um emissor para o receptor de forma extrassensorial, ou seja, fora dos cinco sentidos. Na mediunidade telepática o médium sente a inspiração do pensamento do emissor, sem as sensações fluídicas que habitualmente o médium sente. Pode-se dizer que se confundem, porque o médium é intermediário de um espírito, e este pode estar encarnado ou desencarnado.

13- Qual a solução para os casos em que um médium em potencial é assediado intermitentemente por irradiações negativas, sem que,por si só, consiga delas se livrar.

Resposta: Todos nós estamos sujeitos a influenciações negativas. Quando se repete constantemente é preciso pensar em obsessão. O ideal é passar por tratamento especializado, incluindo o passe. É preciso desenvolver a vontade e se opor às influenciações negativas.

14- Quais são os “sintomas” da mediunidade?

Resposta: Existem muitos sintomas sugestivos que indicam a mediunidade. Muitas vezes ela se manifesta por desequilíbrios emocionais, sensação de estar acompanhado, idéias estranhas, emoções desencontradas, ora o choro, ora o riso sem motivações. Arrepios, medo, e várias outras. Contudo, como esses sintomas se encontram em distúrbios psicológicos, é preciso boa avaliação através de uma pessoa competente e experiente, num centro espírita ou em outro lugar que se trate desses casos.

15- Para desenvolver a mediunidade, o candidato tem que ter idade mínima ou máxima?. Uma pessoa com 60 anos ou mais pode desenvolver a mediunidade sem correr risco para sua saúde?

Resposta: Não existe idade para a mediunidade. Logicamente o bom senso indica que não é próprio para crianças e adolescentes, a não ser em casos muito especiais. Quanto aos idosos também não há nenhuma restrição. Herculano Pires, no livro Mediunidade, fala da mediunidade que se revela tardiamente, na velhice e pode ser uma preparação para a desencarnação. Não há nenhum mal para a saúde e bem estar da pessoa idosa, muito pelo contrário.

16- A mediunidade não trabalhada pode prejudicar nossas vidas terrenas?

Resposta: Sim, mas não devemos encarar como castigo. Como a mediunidade atrai espíritos, assim como o imã atrai a limalha de ferro, a mediunidade não cuidada, pode desequilibrar a pessoa pelos espíritos que ela atrai.

17- Tenho sempre a sensação de estar sendo observada quando estou sozinha. Isto
é mediunidade?

Resposta: É um dos sintomas. Contudo não se pode afirmar com certeza que você tenha mediunidade ostensiva, porque a mediunidade generalizada você e todas as pessoas possuem.

18- Existe alguma diferença entre vidência e clarividência?

Resposta: Ainda há muita discussão em torno deste assunto. Hermínio Miranda considera que a clarividência é faculdade anímica e se aplica a visões no espaço e no tempo. Muitos interpretam da seguinte maneira: vidência é a que ocorre no local onde está médium, sua visão dos espíritos e do ambiente espiritual. Clarividência seria a que ocorre fora do ambiente local e que seria impossível para o médium ver pelos meios comuns.

19- Estou iniciando meus trabalhos como médium. Minha preocupação e exercê-la com Jesus. O que devo fazer para me sentir mais seguro, quanto as mensagens e manifestações vindas através de mim?

Resposta: Entendemos que a mediunidade com Jesus é humilde, caritativa, prestativa. O melhor meio de você se sentir seguro é estudar bastante, ouvir os mais velhos, aceitar as críticas sem se magoar, e se considerar sempre um
aprendiz.

20- É dito que todos nós temos “mediunidade” só que não a desenvolvemos.No caso do espiritismo só é espírita aquele que tem desenvolvida a mediunidade?

Resposta: Não, de forma alguma. A maioria esmagadora dos médiuns não são espíritas, e uma grande quantidade dos espíritas não são médiuns ostensivos. Não tem nada a ver.

*📚Livros indicados*
A Mediunidade Sem Lágrimas (Eliseu Rigonatti)
O Livro dos Médiuns (Allan Kardec)
Mecanismos da Mediunidade (Chico Xavier)
Doutor, Eu Ouço Vozes! Doença Mental ou Mediunidade? (Mauro Kiwitco)
Mediunidade: Desafios e Bençãos (Divaldo Franco)

Caridade do Dever

De quando a quando, troquemos os grandes conceitos da caridade pelos atos miúdos que lhe confirmem a existência.

*

Não apenas os fatos de elevado alcance e os gestos heróicos dignos da imprensa.

Beneficência no cotidiano.

Não empurrar os outros na condução coletiva.

Evitar os serviços de última hora, nas instituições de qualquer espécie, aliviando companheiros que precisam do ônibus em horário certo para o retorno à família.

Reprimir o impulso de irritação e falar normalmente com as pessoas que nada têm a ver com os nossos problemas.

Aturar sem tiques de impaciência a conversação do amigo que ainda não aprendeu a sintetizar.

Ouvir, qual se fosse pela primeira vez, um caso recontado pelo vizinho em lapso de memória.

Poupar o trabalho de auxiliares e cooperadores, organizando anotações prévias de encomendas e tarefas por fazer, para que não se convertam em andarilhos por nossa conta.

Desistir de reclamações, descabidas diante de colaboradores que não têm culpa das questões que nos induzem à pressa, nas organizações de cujo apoio necessitamos.

Pagar sem delonga o motorista ou a lavadeira, o armazém ou a farmácia que nos resolvem as necessidades, sem a menor obrigação de nos prestarem auxílio.

Respeitar o direito do próximo sem exigir de ninguém virtudes que não possuímos ou benefícios que não fazemos.

*

Todos pregamos reformas salvadoras.

Guardemos bastante prudência para não nos fixarmos inutilmente nos dísticos de fachada.

*
Edificação social, no fundo, é caridade e caridade vem de dentro.

Façamos uns aos outros a caridade de cumprir o próprio dever.

Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz. Apostilas da Luz, cap. 3, p. 05.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

REFLEXÃO ESPÍRITA

Recordemos algumas das grandes palavras legendas da Espiritualidade Superior, no campo
da vida, junto aos complementos que lhe são necessários: 
 
Oração e serviço;
ensino e exemplo;
amor e construção;
verdade e auxilio;
fé e esclarecimento;
paz e trabalho;
cultura e préstimo;
estudo e discernimento;
entusiasmo e equilíbrio;
confiança e diligência;
renovação e melhoria;
advertência e compreensão;
tempo e proveito;
vigilância e caridade.
Reflitamos no assunto, porque, se a Doutrina Espírita nos induz à convicção na imortalidade,
semelhante convicção vale pouco sem ação que lhe dê coerência.

ALBINO TEIXEIRA

No Mundo Afetivo

“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos amar uns aos outros”. - João (I João, 4:11.)

Reprovamos a violência e clamamos contra a violência; no entanto, na vida de relação, muito raramente nos acomodamos sem ela, quando se trate de nossos caprichos.

Muito comum, principalmente quando amamos alguém, exigimos que esse alguém se nos condicione ao modo de ser.

Se os entes queridos não nos compartilham gostos e opiniões, eis-nos irritadiços ou estomagados, reclamando contra a vida; todavia, a paz da alma requisita compreensão e a compreensão conhecem que cada um de nós tem a sua área própria de interesse e de ideais.

A Natureza é um mostruário dos recursos polimórficos com que a Sabedoria Divina plasmou a Criação.

Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem a rosa as da violeta.

Todos os frutos são frutos, mas a laranja não guarda semelhança com a pêra. Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora da época prevista.

Assim, também, as criaturas.

Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução.

Junto nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, usufruindo os valores da afinidade: entretanto, sempre que amarmos alguém que comunga a onda de nossas idéias e emoções, abstenhamo-nos de lhe violentar a cabeça com os moldes em que se nos padroniza a vida espiritual. Deus não dá cópias.

Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do Criador.

Amparemos-nos para que em nosso setor de ação pessoal venhamos a ser nós mesmos.

Respeitemo-nos mutuamente e ajudemo-nos a ser uns para os outros o que o Supremo Senhor espera que nós sejamos: - uma benção.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ROGATIVA DO OUTRO


Sei que te feri sem querer, em meu gesto impensado.
Pretendias apoio e falhei, quando mais necessitavas de arrimo. Aguardavas alegrias e consolo, através de meus lábios, e esmaguei-te a esperança...

Entretanto, volto a ver-te e rogo humildemente para que me perdoes.
Ouviste-me a palavra correta e julgaste-me em plena luz, sem perceberes o espinheiro de sombra encravado em minh’alma. Reparaste-me o traje festivo, mas não viste as chagas de desencanto e fraqueza que ainda trago no coração.

Às vezes, encorajo muitos daqueles que me procuram, fatigados de pranto, não por méritos que não tenho, e sim esparzindo os tesouros de amor dos Espíritos generosos que me sustentam; contudo, justamente na hora em que me buscaste, chorava sem lágrimas, nas últimas raias da solidão. Talvez por isso não encontrei comigo senão frieza para ofertar-te.

Releva-me o desespero quando me pedias brandura e desculpa-me o haver-te dado reprovação, quando esperavas entendimento.
Deixa, porém, que te abençoe de novo, e, então lerás em meus olhos estas breves palavras que me pararam na boca; perdoa-me a falta e tem dó de mim.

Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Caminho Espírita

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 14

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 13

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 12

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 11

A HISTÓRIA DE SALETE |PARTE 10

Consciência Tranquila


A consciência não perde de vista o valor do dever cumprido.
Tudo que fazemos nem sempre é reconhecido pelos homens, mas sempre é anotado por Deus, por isso devemos seguir em frente fazendo o nosso melhor, pois nada substitui a paz de uma consciência tranquila.
A missão de cada um se cumpre quando se esgotou todas as possibilidades de fazer o Bem.

Autor: Dimas
Médium: Nilton Stuqui

Enviado por - Mensagem Espírita do Dia
http://mensagemespiritadodia.com/

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

CARIDADE ESSENCIAL

Em todos os lugares e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das bênçãos do Senhor.

Quem dá o pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está colaborando na edificação do Reino divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.

A voz compassiva e fraternal que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o corpo.

Assistência, medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única. Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.

Ninguém pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de boa vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à compreensão e ao auxílio fraternais.

Em razão disso, as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de servir com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares, serão sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando alegria, esperança, gratidão, conforto e intercessões benditas.

Antes, porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida, pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação e a redenção de nós mesmos.

Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos, segundo os ensinamentos do divino Mestre, no Evangelho.
É a caridade de vivermos verdadeiramente nele para que Ele viva em nós.
Sem esta, poderemos levar a efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos, nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na condição de mendigos de luz.

(Vinha de luz. Ed. FEB. Cap. 110)

EMMANUEL

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 9

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 8

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 7

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 6

A HISTÓRIA DE SALETE | PARTE 5

Estás Só?


Estás só, e a solidão te pesa na alma.
Olhas à tua volta e não encontras o ombro amigo, o braço protetor, e te afliges...
Lembra, então daqueles que estão sozinhos e doentes e parte à sua procura… Solidão maior que a tua está nos hospitais, nos asilos, nas colônias de hansenianos…
Junto com eles, aprenderás que aquele que está com Deus nunca está sozinho, porque tem por irmãos a humanidade inteira. E aquele que ajuda seu semelhante tem por companheiros os bons espíritos.

(Sara Nousiainen)

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 4



Fonte: YouTube

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 3

Fonte: YouTube
Colaboração: Alessandra Frederico

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 2

Fonte: YouTube
Colaboração: Alessandra Frederico

A HISTÓRIA DE SALETE | Parte 1

Há tempos, a Globo já vem abordando a mediunidade em suas tramas. Muito antes da profusão de novelas com temática espírita... Claro que, nessa época, a mediunidade ainda era encarada pelo prisma da desconfiança, do "não é coisa de Deus" etc. A evolução foi lenta e gradual. Mas o assunto já era abordado.
Com o tempo, sim, a "coisa" foi vista de maneira mais científica, mais analítica (mesmo  pela turma do "não tem jeito, temos que tocar nisso"). É o Plano Espiritual agindo.....



Fonte: YouTube
Colaboração: Alessandra Frederico




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Discípulos



E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” – Jesus. (Lucas, 14:27.)


Os círculos cristãos de todos os matizes permanecem repletos de estudantes que se classificam no discipulado de Jesus, com inexcedível entusiasmo verbal, como se a ligação legítima com o Mestre estivesse circunscrita a problema de palavras.
Na realidade, porém, o Evangelho não deixa dúvidas a esse respeito.
A vida de cada criatura consciente é um conjunto de deveres para consigo mesmo, para com a família de corações que se agrupam em torno dos seus sentimentos e para com a Humanidade inteira.
E não é tão fácil desempenhar todas essas obrigações com aprovação plena das diretrizes evangélicas.
Imprescindível se faz eliminar as arestas do próprio temperamento, garantindo o equilíbrio que nos é particular, contribuir com eficiência em favor de quantos nos cercam o caminho, dando a cada um o que lhe pertence, e servir à comunidade, de cujo quadro fazemos parte.
Sem que nos retifiquemos, não corrigiremos o roteiro em que marchamos.
Árvores tortas não projetam imagens irrepreensíveis.
Se buscamos a sublimação com o Cristo, ouçamos os ensinamentos divinos. Para sermos discípulos dele é necessário nos disponhamos com firmeza a conduzir a cruz de nossos testemunhos de assimilação do bem, acompanhando-lhe os passos.
Aprendizes existem que levam consigo o madeiro das provas salvadoras, mas não seguem o Senhor por se confiarem à revolta através do endurecimento e da fuga.
Outros aparecem, seguindo o Mestre nas frases bem-feitas, mas não carregam a cruz que lhes toca, abandonando-a à porta de vizinhos e companheiros.
Dever e renovação.
Serviço e aprimoramento.
Ação e progresso.
Responsabilidade e crescimento espiritual.
Aceitação dos impositivos do bem e obediência aos padrões do Senhor.
Somente depois de semelhantes aquisições é que atingiremos a verdadeira comunhão com o Divino Mestre. 

Espírito: Emmanuel

Médium: Francisco Cândido Xavier

Livro: Fonte Viva (58)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A VIAGEM - 10 Curiosidades sobre a novela

Fonte: YouTube

O que deve valer para nós

Não devemos aceitar por verdade o mal que reside na cabeça dos outros.
Tem muita gente que enxerga o mal em tudo e espalham por aí que a vida é assim tão infeliz quanto eles.
Mas não é bem assim, o que deve valer para nós é o amor que ainda podemos dar, a verdade que abençoa, o carinho que fortalece a alma, a esperança que nutre a vida, os sonhos que podemos realizar.
Temos muito que comemorar, mas só conseguiremos isso se estivermos dispostos a enxergamos o Bem em toda parte.

Autor: Dimas
Médium: Nilton Stuqui

A Alegria dos outros

Certo jovem, muito inteligente, aproximou-se de Chico Xavier e indagou-lhe:

- Chico, eu quero que você pergunte a Emmanuel, pois eu necessito muito de uma orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração.
O que me falta, meu amigo?

Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda me falta alguma coisa...

Nada consegue preencher o vazio que vai por dentro de minha própria alma.

O que me falta, Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel, que lhe respondeu:

- Fala a ele, Chico, que o que lhe falta é a alegria dos outros!
Ele vive sufocado com muitas coisas materiais;
É necessário repartir, distribuir com o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que distribui.

É isso, meu filho, o que lhe falta – a alegria dos outros!

Livro: Chico Xavier, mediunidade e luz

Na esfera do reajuste

“Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” — JESUS (João, 3.7)

Empeços e provações serão talvez os marcos que te assinalem a estrada hoje.

Diligenciemos, porém, com a reencarnação a retificar os erros e a ressarcir os débitos de ontem, para que a luz da verdade e o apoio da harmonia nos felicitem o caminho, amanhã…

A questão intrincada que te apoquenta agora, quase sempre, é o problema que abandonaste sem solução, entre os amigos que, em outro tempo, se rendiam, confiantes, ao teu arbítrio.

O parente complicado que julgas carregar, por espírito de heroísmo, via de regra, é a mesma criatura que, em outra época, arrojaste ao desespero e à perturbação.

Ideais nobilitantes pelos quais toleras agressões e zombarias, considerando-te incompreendido seareiro do progresso, em muitas ocasiões, são aqueles mesmos princípios que outrora espezinhaste, insultando a sinceridade dos companheiros que a eles se associavam.

Calúnias que arrostas, crendo-te guindado aos píncaros da virtude pela paciência que evidencias, habitualmente nada mais são que o retorno das injúrias que assacaste, noutras eras, contra irmãos indefesos.

Falhas do passado procuram-te o espírito responsável, seja no corpo, na família, na sociedade ou na profissão, pedindo-te reajuste.

“Necessário vos é nascer de novo” — disse-nos Jesus. Bendizendo, pois, a reencarnação, empenhemo-nos a trabalhar e aprender, de novo, com atenção e sinceridade, para que venhamos a construir e acertar em definitivo.

Palavras de vida eterna — Emmanuel

VELÓRIOS

Diante do corpo de alguém que demandou a Pátria Espiritual, examina o próprio comportamento, a fim de que não te faças pernicioso, nem resvales pelas frivolidades, que nesse instante devem ser esquecidas.

O velório é um ato de fraternidade e de afeição aos recém-desencarnados que, embora continuem vinculados aos despojos, não poucas vezes permanecem em graves perturbações.

Imantados à organização somática, da qual são expulsos pelo impositivo da morte, que os surpreende com o "milagre da vida", não obstante em outra dimensão, desesperam-se, experimentando asfixia e desassossegos de difícil classificação, acompanhando o acontecimento, em crescente inquietude.

Raras pessoas estão preparadas para entender o fenômeno da morte, ou possuem suficientes recursos de elevação moral a fim de serem trasladadas do local mortuário, de modo a serem certificadas do ocorrido em circunstâncias favoráveis, benignas.

No mais das vezes, atropelam-se com outros desencarnados, interrogam os amigos que lhes vêm trazer o testemunho último aos despojos carnais, caindo, quase sempre, em demorado hebetamento ou terrível alucinação...

Em tais circunstâncias, medita a posição que desfrutas nos quadros da vida orgânica, considerando a inadiável imposição do teu regresso à Espiritualidade.

Se desejas ajudar o amigo em trânsito, cujo corpo velas, ora por ele.

No silêncio a que te recolhes, evoca os acontecimentos felizes a que ele se encontrava vinculado, os gestos de nobreza que o caracterizaram, as renúncias que se impôs e os sacrifícios a que se submeteu... Recorda-o lutando e renovando-se.

Não o lamentes, arrolando os insucessos que o martirizaram, as aflições em rebeldia que experimentou.

O choro do desespero como as observações malévolas, as imprecações quanto às blasfêmias ferem-nos à semelhança de ácido derramado em chagas abertas.

De forma alguma registres mágoas ou desaires entre ti e ele, os vínculos da ira ou as cicatrizes do ódio ainda remanescentes.

Possivelmente ele te ouvirá as vibrações mentais, sem compreender o que se passa, ou sofrerá a constrição das tuas memórias que acionarão desconhecidas fôrças na sua memória, que, então, sintonizará contigo, fazendo que as paisagens lembradas o dulcifiquem - se são reminiscências felizes - ou o requeimem interiormente - se são amargas ou cruéis - fomentando estados íntimos que se adicionarão ao que já experimenta.

A frivolidade de muitos homens tem transformado os velórios em lugares de azedas recriminações ao desencarnado, recinto de conversas malsãs, cenáculo de anedotário vinagroso e picante, sala de maledicências insidiosas ou agrupamento para regabofes, onde o respeito, a educação, a consideração à dor alheia, quase sempre batem em retirada...

E não pode haver uma dor tão grande na Terra, quanto a que experimenta alguém que se despede de outrem, amado, pela desencarnação!

Sem embargo, o desencarnado vive.

Ajuda-o nesse transe grave, que defrontarás também, quando, quiçá, esse por quem oras hoje seja as duas mãos da cordialidade que te receberão no além ao iniciares, por tua vez, a vida nova...

Unge-te, pois, de piedade fraternal nas vigílias mortuárias, e comporta-te da forma como gostarias que procedessem para contigo nas mesmas circunstâncias.

JOANNA DE  ÂNGELIS
(LIVRO:FLORAÇÕES EVANGÉLICAS)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Pecado por pensamentos. Adultério

Aprendestes que foi dito aos antigos: “Não cometereis adultério. Eu, porém, vos digo que aquele que houver olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (S. Mateus, cap. V, vv.27 e 28.)
A palavra adultério não deve absolutamente ser entendida aqui no sentido exclusivo da acepção que lhe é própria, porém, num sentido mais geral. Muitas vezes Jesus a empregou por extensão, para designar o mal, o pecado, todo e qualquer pensamento mau, como, por exemplo, nesta passagem: "Porquanto se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, dentre esta raça adúltera e pecadora, o Filho do Homem também se envergonhará dele, quando vier acompanhado dos santos anjos, na glória de seu Pai.” (S. MARCOS, cap. VIII, v. 38.)

A verdadeira pureza não está somente nos atos; está também no pensamento, porquanto aquele que tem puro o coração, nem sequer pensa no mal. Foi o que Jesus quis dizer: ele condena o pecado, mesmo em pensamento, porque é sinal de impureza.

Esse principio suscita naturalmente a seguinte questão: Sofrem-se as conseqüências de um pensamento mau, embora nenhum efeito produza?

Cumpre se faça aqui uma importante distinção. À medida que avança na vida espiritual, a alma que enveredou pelo mau caminho se esclarece e despoja pouco a pouco de suas imperfeições, conforme a maior ou menor boa-vontade que demonstre, em virtude do seu livre-arbítrio. Todo pensamento mau resulta, pois, da imperfeição da alma; mas, de acordo com o desejo que alimenta de depurar-se, mesmo esse mau pensamento se lhe torna uma ocasião de adiantar-se, porque ela o repele com energia. É indício de esforço por apagar uma mancha. Não cederá, se se apresentar oportunidade de satisfazer a um mau desejo. Depois que haja resistido, sentir-se-á mais forte e contente com a sua vitória.

Aquela que, ao contrário, não tomou boas resoluções, procura ocasião de praticar o mau ato e, se não o leva a efeito, não é por virtude da sua vontade, mas por falta de ensejo. E, pois, tão culpada quanto o seria se o cometesse.

Em resumo, naquele que nem sequer concebe a idéia do mal, já há progresso realizado; naquele a quem essa idéia acode, mas que a repele, há progresso em vias de realizar-se; naquele, finalmente, que pensa no mal e nesse pensamento se compraz, o mal ainda existe na plenitude da sua força. Num, o trabalho está feito; no outro, está por fazer-se. Deus, que é justo, leva em conta todas essas gradações na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem.

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 8.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Na luz da verdade

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” — JESUS (João, 8.32)

1 Nenhuma espécie de amor humano pode comparar-se ao Divino Amor.

2 Semelhante apontamento deve ser mencionado, toda vez que nos inclinemos a violentar o pensamento alheio.

3 A Bondade Suprema, que é sempre a bondade invariável, deixa livres as criaturas para a aquisição do conhecimento.

4 A vontade do Espírito é acatada pela Providência, em todas as manifestações, incluindo aquelas em que o homem se extravia na criminalidade, esposando obscuros compromissos.

5 A pessoa converte, pois, a vida naquilo que deseje, sob a égide da Justiça Perfeita que reina em todos os distritos do Universo, determinando seja concedido a cada um por suas obras.

6 Elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar, nessa ou naquela fase da evolução. Discórdia e tranquilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate são frutos de nossa escolha.

7 Respeitemo-nos, assim, uns aos outros.

8 Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence.

9 A emancipação íntima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la.

10 Rememoremos as palavras do Cristo: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente — “conhecereis a verdade”, e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.

.Emmanuel

(Reformador, fevereiro 1963, p. 26)