sexta-feira, 30 de novembro de 2018

AMANHÃ


"Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto
 tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem..." (Jo: 12, 35)

Não devemos deixar para amanhã o que nos compete fazer hoje.
Amanhã, talvez, sejam outras as circunstâncias e as dificuldades que enfrentaremos no cumprimento do dever...
Com certeza, a oportunidade que se descortina à possibilidade de servir não mais será a mesma...
Possivelmente, não disponhamos, inclusive, da saúde que agora nos favorece a ação...
Da presença de amigos que, presentemente, se dispõem a nos secundar os esforços e colaborar conosco...
Da inspiração do Mais Alto com a qual logramos entrar em sintonia...
Enfim, de todos os elementos favoráveis reunidos, para que venhamos a concretizar projetos ardorosamente acalentados!
Se não nos valemos da luz do Sol para o que só pode ser realizado à claridade do dia, que faremos quando a noite cair e nos deixar imersos na escuridão?
O momento que passa, dentre todos os que tivemos ou venhamos a ter, sem dúvida, é o mais apropriado para darmos início a uma nova caminhada, fazendo com que a nossa Vida mude de rumo.
Não nos esqueçamos do que nos fala Jesus: "Ainda por um pouco a luz está convosco"...
Quer dizer: não temos, à nossa disposição, todo o tempo que imaginamos, para que possamos continuar, indefinidamente, adiando decisões.
É chegada a hora de darmos um basta ao ludíbrio a que temos submetido a própria consciência, prometendo o que não cumprimos.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli/Inácio Ferreira)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Amor Universal

O LIVRO DOS ESPÍRITOS COMENTADO: Questão 205

Espírito Miramez

AMOR UNIVERSAL


A doutrina da reencarnação não se afigura como destruidora dos laços de família. Pelo contrário, ela, como lei que vigora em todos os mundos onde os Espíritos reencarnam, alicerça a verdadeira fraternidade, por alimentar o amor universal entre todas as criaturas.

Cultivar o amor somente entre os ancestrais, oferecer atenção somente àqueles com os quais convivemos, amar só os nossos familiares a consciência em Cristo nos diz que reforça o egoísmo e o próprio orgulho, não só dos que nos acompanham como, igualmente, de toda uma raça.

A lei da reencarnação é divina por eliminar os limites de onde poderemos viver. Negá-la é desconhecer Jesus, que nos pede para amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, e acrescentamos: amar a todos e a tudo, pois, se a criação vem de Deus, somos todos irmãos, na graça e misericórdia do Senhor.

O princípio das vidas sucessivas nunca destrói os lares; ele os distende ao infinito e se forma na Terra uma única família para que tenhamos oportunidade de exercitar o amor; sem a reencarnação, não há condições de se estender o amor além das fronteiras do lar. Mas, com o tempo, as almas vão crescendo e percebendo, que precisam umas das outras, mesmo que se encontrem distantes. Basta ao homem olhar o que come, o que usa e o que não foi feito por suas próprias mãos nem pelos seus familiares e que, por vezes, vieram de fora, de outras nações. Façamos como o ar e as águas, que desconhecem barreiras de estados e nações, levando o conforto e a alegria onde quer que seja. Imitemos o sol: a sua luz se divide, manifestando saúde e doando vida onde pode alcançar para servir.

O conhecimento das vidas múltiplas destrói a importância exagerada que dispensamos aos nossos parentes, porque pode nos levar a nascer em vários lugares, percebendo, por intuição na recordação silenciosa, que a vida é amor, aquele amor que não se transforma em exigências, que não se vende e nem se compra, força criadora de harmonia e de paz, trabalhando no soerguimento de todos os caídos, por prazer de servir.

A falsa idéia de sangue real é que faz muitos negarem a reencarnação. O apego às heranças é embaraço para se crer que nascemos tantas vezes quantas forem necessárias; contudo, Deus não nos pediu opinião para fazer as leis que correspondem às nossas necessidades de despertamento espiritual. Quem ainda não deseja entender a lei da reencarnação esteja certo de que o tempo se encarregará dele e a escola das vidas sucessivas ensinará que essa lei, como dogma divino, é para o seu próprio bem, porque nos ajuda a entender e vivenciar o amor universal.

Trocamos os muitos corpos na nossa caminhada, para que possamos abolir o carma, corrigindo erros e ampliando nossos conhecimentos sobre a vida que continua em todas as direções do existir. Quem deseja ser livre haverá de conhecer a verdade, assim nos diz Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus não consulta a vaidade dos homens para formular leis no universo, repetimos.

Quem não pôde ainda conceber a lei da reencarnação, como bênção de Deus em nosso favor, que medite sobre ela, que ore pedindo inspiração. O céu nunca foi pobre de conhecimentos, principalmente no que tange à libertação dos Espíritos. Para derrubar o passado, não basta alguns segundos de arrependimento. O arrependimento na reforma interna, pelo amor e pela caridade, pelo trabalho e pela compreensão. Tudo que possamos ver e sentir, troca de formas periodicamente, porque a vida é movimento, sendo que é a mesma luz divina que move as formas que cada vez mais ascendem para a luz da verdade.

Quem nasce, renasce; esta é a lei

Médium João Nunes Maia

FEESP - Curso de Férias - Janeiro 2019

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

SINCRONICIDADE


LOVE é o que nos MOVE!

Recados de Zíbia Gasparetto - Recado nº 2



Em vez de tentar mudar as pessoas
presentes em seu mundo, trabalhe
para mudar seus pensamentos e sentimentos
em relação a essas pessoas.
Quando fizer isso, ou as pessoas
entrarão em sintonia com você ou sairão
de sua vida, para procurar um lugar mais
adequado para elas.


"Todos os envolvidos ficarão satisfeitos".

terça-feira, 6 de novembro de 2018

NO DOMÍNIO DAS PROVAS



Imaginemos um pai que, a pretexto de amor, decidisse furtar um filho querido de toda relação com os revezes do mundo.

Semelhante rebento de tal devoção afetiva seria mantido em sistema de exceção.

Para evitar acidentes climáticos inevitáveis, descansaria exclusivamente na estufa,

durante a fase de berço e, posto a cavaleiro, de perigos e vicissitudes, mal terminada a infância, encerrar-se ia numa cidadela inexpugnável, onde somente prevalecesse a ternura paterna, a empolgá-lo de mimos.

Não freqüentaria qualquer educandário, a fim de não aturar professores austeros ou sofrer a influência de colegas que não lhe respirassem o mesmo nível; alfabetizado, assim, no reduto doméstico, apreciaria unicamente os assuntos e heróis de ficção que o genitor lhe escolhesse.

Isolar-se-ia de todo o contacto humano para não arrostar problemas e desconheceria todo o noticiário ambiente para não recolher informações que lhe desfigurassem a suavidade interior.

Candura inviolável e ignorância completa.

Santa inocência e inaptidão absoluta.

Chega, porém, o dia em que o genitor, naturalmente vinculado a interesses outros, se ausenta compulsoriamente do lar e, tangido pela necessidade, o moço é obrigado a entrar na corrente da vida comum.

Homem feito, sofre o conflito da readaptação , que lhe rasga a carne e a alma, para que se lhe recupere o tempo perdido, e o filho acaba, enxergando insânia e crueldade onde o pai supunha cultivar preservação e carinho.

A imagem ilustra claramente a necessidade da encarnação e da reencarnação do espírito nos mundos; inumeráveis da imensidade cósmica, de maneira a que se lhe apurem as qualidades e se lhe institua a responsabilidade na consciência.

Dificuldades e lutas semelham materiais didáticos na escola ou andaimes na construção; amealhada a cultura, ou levantado o edifício, desaparecem uns e outros.

Abençoemos, pois, as disciplinas e as provas com que a Infinita Sabedoria nos acrisolam as forças, enrijando-nos o caráter.

Ingenuidade é predicado encantador na personalidade, mas se o trabalho não a transfigura em tesouro de experiência, laboriosamente adquirido, não passará de flor preciosa a confundir-se no pó da terra, ao primeiro golpe de vento.


Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

Livro: CORAGEM (Cap. 34)


Áudio disponível em breve.

AGRESSORES E NÓS


 Quase sempre categorizamos aqueles que nos ferem por inimigos intoleráveis; entretanto, o Divino Mestre, que tomamos por guia, determina venhamos a perdoar-lhes setenta vezes sete.
Por outro lado, as ciências psicológicas da atualidade terrestre nos recomendam que é preciso desinibir o coração, escoimando-o de quaisquer ressentimentos, e estabelecer o equilíbrio das potências mentais, a fim de que a paz interior se nos expresse por harmonia e saúde.

Como, porém, executar semelhante feito? Compreendendo-se que o entendimento não é fruto de meras afirmativas labiais, reconhecemos que o perdão verdadeiro exige operações profundas nas estruturas da consciência.

Se a injúria nos visita o cotidiano, pensemos em nossos opositores na condição de filhos de Deus, tanto quanto nós, e, situando-nos no lugar deles, analisemos o que estimaríamos receber de melhor das Leis Divinas se estivéssemos em análogas circunstâncias.

À luz do novo entendimento que nos repontará dos recessos da alma, observaremos que muito dificilmente estaremos sem alguma parcela de culpa nas ocorrências desagradáveis de que nos cremos vítimas.
Recordaremos, em silêncio, os nossos próprios impulsos infelizes, as sugestões delituosas, as pequenas acusações indébitas e as diminutas desconsiderações que arremessamos sobre determinados companheiros, até que eles, sem maior resistência, diante de nossas mesmas provocações, caem na posição de adversários perante nós.

Efetuado o autoexame, não mais nos permitiremos qualquer censura e sim proclamaremos no coração a urgente necessidade de amparo da Misericórdia Divina, em favor deles, e a nosso próprio benefício.
Então, à frente de qualquer agressor, não mais diremos no singular: “eu te perdoo”, e sim reconheceremos a profunda significação das palavras de Jesus na oração dominical, ensinando-nos a pedir a Deus desculpas para as nossas próprias falhas, antes de as rogar para os nossos ofensores, e repetiremos com todas as forças do coração: “Perdoai, Senhor, as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores!”

Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Rumo certo (cap. 15)

domingo, 4 de novembro de 2018

PASSES

“E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” — (Marcos, 5.23)

Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.

Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.

Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do Plano invisível, através da imposição das mãos.

Os passes, como transfusões de forças psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.

Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.

O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer. É necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor, através das mãos fraternas.

Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.

Não importa a fórmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome.

Espírito: Emmanuel
Mędium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida

O AMIGO

Muitas vezes sobre a Terra,
Só achas o amigo vão
Que te espera no caminho
Com o punhal da ingratidão.

Mas, é que nunca procuras
O amigo terno e fiel
Que roubaria a amargura
Dos teus instantes de fel.

Esse Amigo podes tê-Lo,
No fundo do coração,
No altar da crença e da fé
À luz da meditação.

É Jesus. Lembra-te sempre
Que o Mestre te acolherá.
Se o amigo terrestre falha,
Jesus nunca falhará.

- Casimiro Cunha.
(Cartas do Evangelho - Chico Xavier, cap. 7, parte 2)

Mensagem aos Médiuns

https://youtu.be/7UlBo_vI334

Pelo Espírito Emmanuel

Nisso Chico

https://youtu.be/6eO16zTdAwM

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Recados de Zibia Gasparetto - Recado Nº 1



Nem todos os pensamentos que surgem em sua cabeça são seus. Você pode tê-lo atraído por afinidade, insatisfação, ou mesmo falta de interesse pela vida. Se o pensamento for positivo, ótimo, mas em caso de ser negativo, é melhor assumir o controle de sua mente procurando positiva suas atitudes.

"Esse é o segredo de ficar de bem com a vida e viver melhor".


MEDICAMENTOS EVANGÉLICOS



Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Aprenda incessantemente.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.

Espírito: André Luiz.
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Agenda cristã -  Cap. 5)

Não espere


A vida pode não te pedir nada de extraordinário, mas você sabe que há pessoas que precisam de você.
A tua contribuição afetiva pode gerar a paz dentro de um coração amargurado e solitário.
A tua mão pode dar um afago e num gesto de carinho aliviar o medo de alguém.
O teu olhar pode transmitir a confiança que o outro precisa para seguir em frente.
A tua palavra cheia de amor com certeza contribui para que teu irmão solucione problemas que o tortura a longo tempo.
Não espere que a vida te peça ou o tempo te exija, comece agora e faça o teu melhor e possível por quem está a teu lado, lembre-se que as lágrimas causadas pela distância não resolvem os problemas do coração.

Autor: Dimas 
Médium: Nilton Stuqui

Áudio disponível em breve.

Zaneles Brito - De Jesus a Kardec