sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

VALORES

O que ninguém te furta é o que trazes dentro de ti - a tua alegria, a tua fé, a tua luz. Dinheiro, muita gente o tem; o que te pode diferenciar é a tua riqueza interior. Adquire sabedoria. Não te precipites na apreciação das pessoas. Nem te detenhas na aparência das coisas. A Verdade não carece de interpretação. Quem muito acumula ajunta peso desnecessário na alma. Quem se apega ao que é transitório não evita a decepção. O tempo passa depressa, e tudo deixarás de improviso, mas a tua essência permanecerá intocada. Irmão José.

Obra: De Animo Firme (Irmão José/Carlos A. Baccelli).

Oração para Melhorar a Visão

Atualmente é grande o número de pessoas que sofrem da vista, principalmente de miopia. A cura de males visuais é considerada difícil, porém há um meio eficiente de melhorar a visão: contemplar a original perfeição da Imagem Verdadeira do homem. Todas as noites, antes de dormir, coloque as mãos sobre seus próprios olhos ou sobre os olhos de uma outra pessoa e mentalize as palavras abaixo. Após isso durma com o sentimento sereno repleto de gratidão.

A Fé Divina E A Fé Humana

UM ESPÍRITO PROTETOR - Paris, 1863

12 – A fé é o sentimento inato, no homem, da sua destinação. É a consciência das prodigiosas faculdades que traz em germe no íntimo, a princípio em estado latente, mas que ele deve fazer germinar e crescer, através da sua vontade ativa.
Até o presente, a fé só foi compreendida no seu sentido religioso, porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque nele só viram um chefe de religião. Mas o Cristo, que realizou verdadeiros milagres, mostrou, por esses mesmos milagres, quanto pode o homem que tem fé, ou seja, que tem a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode realizar-se a si mesma. Os apóstolos, com o seu exemplo, também não fizeram milagres? Ora, o que eram esses milagres, senão os efeitos naturais de uma causa desconhecida dos homens de então, mas hoje em grande parte explicada e que será completamente compreendida pelo estudo do Espiritismo e do magnetismo?
A fé é humana ou divina, segundo a aplicação que o homem der às suas faculdades, em relação às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. O homem de gênio, que persegue a realização de um grande empreendimento, triunfa se tem fé, porque sente em si mesmo que pode e deve triunfar, e essa certeza íntima lhe dá uma extraordinária força. O homem de bem que, crendo no seu futuro celeste, quer preencher a sua vida com nobres e belas ações, tira da sua fé, da certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda nesse caso se realizam os milagres da caridade, do sacrifício e da abnegação. Por fim, não há más inclinações que, com a fé, não possam ser vencidas.
O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé, quando posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, antigamente, foram qualificados de milagres.
Eu vos repito: a fé é humana e divina. Se todas as criaturas encarnadas estivessem suficientemente persuadidas da força que trazem consigo, e se quisessem por a sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que até hoje chamais de prodígios, e que é simplesmente senão um desenvolvimento das faculdades humanas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Meu Barquinho (Giselli Cristina & Moises Cleyton) - Clip Oficial


"Jesus, abençoe o mar de nossa vida. Abençoe nosso barquinho, não deixe ele virar. Mesmo que o mar se agite, ajude-nos a continuar remando. Que suas palavras nos inspirem a rota na noite escura e, se acaso nos perdermos, entre em nosso barco e reme conosco até o amanhecer." (José Carlos De Lucca)

Independente de crença.... Quem já passou por "tempestades em alto mar" na vida sabe disso muito bem.....Se não achou, é porque ainda está procurando e talvez não saiba! Mas é questão de tempo...




"   
O vento balançou meu barco em alto mar. O medo me cercou e quis me afogar. Mas, então, eu clamei ao Filho de Davi. Ele me escutou, por isso estou aqui. O vento, Ele acalmou, O medo, repreendeu Quando Ele Ordenou, o mar obedeceu! Não temo mais o mar, pois firme está minha fé! No meu barquinho, está Jesus de Nazaré! Se o medo me cercar, ou se o vento soprar, Seu nome eu clamarei, Ele me guardará! Não temo mais o mar, pois firme está minha fé! No meu barquinho, está Jesus de Nazaré! Se o medo me cercar, ou se o vento soprar, Seu nome eu clamarei, Ele me socorrerá!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Caminho

- O Amor é o caminho que torna tudo mais fácil, evitando que o espírito, por séculos e séculos, voluteie em torno de si mesmo ! - respondeu o Mentor, com precisão. - O Amor faz com que o espírito cumpra a sua trajetória em linha retilínea... Por esse motivo, ele está acima da Verdade. Quem sabe amar, sabe o essencial, porque a conquista do Amor implica a conquista da Sabedoria. O verdadeiro sábio é aquele que ama e aquele que verdadeiramente ama é um sábio. Todas essas etapas evolutivas e outras mais que possam existir existem com o único objetivo de que o homem aprenda a amar. Quem sabe amar, nada mais tem para saber. Jesus resumiu toda a Lei e a sabedoria dos profetas, num único mandamento: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" !
(Obra Infinitas Moradas - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

Agasalho

O aprendiz buscou o orientador e clamou, agoniado: - Amigo querido, por que a contradição em que me vejo? Vivia tranqüilo, quando adquiria fé. Depois de instalar a fé no coração, o sofrimento apareceu em minha vida... Se acumulei tanta confiança na Divina Providência, qual a razão pela qual tantas tribulações me acompanham? Momentos surgem, nos quais me sinto em doloroso desespero. Por que tamanho contra-senso? O interpelado, entretanto, respondeu sem hesitar: - Filho, não te revoltes. A Lei do Senhor é justiça e misericórdia. O Pai Todo-Sábio não podia livrar-te da provação, mas não podes negar que a Infinita Bondade te amparou com o apoio oportuno, a fim de que atravesses as tempestades de hoje com o agasalho preciso...
(Obra: Caminhos - Chico Xavier/Emmanuel)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

AMOR FRATERNAL

"Permaneça o amor fraternal." Paulo (Hebreus, 13:1)

As afeições familiares, os laços consangüíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muitos santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razóavel que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias. O equilíbrio é a posição ideal. Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos. Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade. Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra. O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância. A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas. O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes. Afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis. Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.

(Obra: Pão Nosso - Chico Xavier/Emmanuel)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Contribuição das Obras de Andre Luiz para a Ciência, ( Palestrante: Marlene Nobre)


Sintonia

Sintonia é a maneira pela qual nos ligamos ao Pai. Para uma boa sintonia, bons pensamentos são necessários. De nada adianta vibrações negativas. Por isso, a necessidade do exercício do bem. É importante, a todo instante, pensamentos de boa qualidade. Afinal, é pelos pensamentos que nos ligamos aos benfeitores espirituais. Assim, podemos receber deles boas sugestões para as nossas vidas. Agindo assim, seremos mais felizes. Fé no Pai Maior.
(Obrra: Gotas de Paz - Chico Xavier / Emmanuel)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Palestra em casa - 038 - Aflições


Fonte: Caminho Espírita - via Facebook

ACERTO DE CONTAS

O companheiro terá tido estranho comportamento, agredindo-te ou prejudicando-te. Não te dês a reações precipitadas, sob o pretexto de justificar-te. Imagina-te, antes de tudo, em lugar dele. Como te desinibirias, se tivesses uma pessoa querida, avizinhado-se da morte? Que comportamento seria o teu, ante determinada moléstia que te corroesse o corpo, num momento em que alguém te lembrasse o peso de uma dívida? Se te vês à frente de um louco não podes ignorar que será impossível curá-lo com marteladas na cabeça. Diante do prejuízo material, mesmo de grandes proporções, se podes sustentar-te sem que o devedor consiga solvê-lo, mais vale esperar que provocar um rompimento de conseqüências imprevisíveis. Pensa nas ocasiões em que corações amigos te haverão desculpado as próprias faltas. Medita nas pessoas queridas para as quais, muitas vezes, terás de impetrar a benevolência dos outros, algumas vezes, até mesmo desses outros a quem talvez pretendas constranger com desafios e exigências. Em qualquer acerto de contas, medita na extensão das nossas dívidas para com Deus e asserena-te, na certeza de que, acima de todos os conflitos, a paciência vale mais.
(Obra: Calma - Chico Xavier/Emmanuel)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A CURA PELO PERDÃO 2/2 HAROLDO DUTRA DIAS - Perguntas e respostas

A CURA PELO PERDÃO - HAROLDO DUTRA DIAS 1/2

Professores Diferentes

O orientador que explicava as lições de Jesus, falou, rematando: - Quando vi o homem que odiava atacado de loucura, descobri o caminho do amor. Observando as criaturas vingativas, carregando as pesadas cadeias do ressentimento, achei a leveza do perdão. Anotando os espíritos invejosos no suplício da insatisfação, alentado por eles mesmos, aprendi a contentar-me com o que tenho para fazer o melhor de mim. E quando analisei as tribulações que explodem na senda de quantos se aliam à maldade, compreendi que devo procurar a paz e a felicidade na estrada dos bons... - Instrutor - aparteou um aprendiz, aproveitando a pausa mais longa do sábio comentarista - quer dizer que Jesus... E o orientador concluiu: - Quando Jesus nos recomendou a oração por todos aqueles que nos perseguem e caluniam, não apenas nos induzia à bondade, mas também nos convidava à gratidão pelo amparo indireto desses professores diferentes aos quais nem sempre sabemos agradecer.

(Obra:Amizade - Chico Xavier / Meimei)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

EM VERDADE

"Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada." (Mt: 24, 2)
Em verdade, todos os valores fictícios desaparecerão. Tudo a que o homem se agarra no mundo haverá de passar. O espírito prevalecerá sobre a matéria. A vitória definitiva da Luz é apenas questão de tempo. As ilusões se confundirão com o pó. Os prazeres efêmeros cederão lugar a sensações espirituais duradouras. Fama e glória rolarão do pedestal das vaidades humanas. O homem mais orgulhoso dobrará a cerviz e reconhecerá a grandeza de Deus. Vivenciará a legítima fraternidade. Tudo terá, nada possuindo. O que é exterior não mais terá para ele importância alguma. Desperto do seu milenar sono letárgico, viverá com lucidez para sempre. Amará, sem a expectativa de ser amado. Encontrará alegria no que, antes, lhe era causa de tristeza. Jamais se cansará de doar-se de maneira constante. O próximo haverá de ser o seu próprio reflexo, pois somente nele a sua felicidade se completará. Nas mínimas coisas que faça, a sua vontade será fazer a Vontade de Deus. Então, por fim, o mundo se regenerará e, do homem velho, não restará pedra sobre pedra...
(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

JUSTIÇA NA ESPIRITUALIDADE

-Como atua o mecanismo da Justiça no Plano Espiritual? -No Mundo Espiritual, decerto, a autoridade da justiça funciona com maior segurança, embora saibamos que o mecanismo da regeneração vige, antes de tudo, na consciência do próprio indivíduo. Ainda assim, existem aqui, como é natural, santuários e tribunais, em que magistrados dignos e imparciais examinam as responsabilidades humanas, sopesando-lhes os méritos e deméritos. A organização do júri, em numerosos casos, é aqui observada, necessariamente, porém, constituída de espíritos integrados no conhecimento do Direito, com dilatadas noções de culpa e resgate, erro e corrigenda, psicologia humana e ciências sociais, a fim de que as sentenças ou informações proferidas se atenham a precisa harmonia, perante a Divina Providência, consubstanciada no amor que ilumina e na sabedoria que sustenta. Há delinqüentes tanto no Plano Terrestre quanto no Plano Espiritual, e, em razão disso, não apenas os homens recentemente desencarnados são entregues a julgamento específico, sempre que necessário, mas também as entidades desencarnadas que, no cumprimento de determinadas tarefas, se deixam, muitas vezes, arrastar por paixões e caprichos inconfessáveis. È importante anotar que quanto mais inferior é o grau evolutivo dos culpados, mais sumário é o julgamento pelas autoridades cabíveis, e, quanto mais avançados os valores culturais e morais dos indivíduos, mais complexo é o exame dos processos de criminalidade em que se emaranham, não só pela influência com que atuaram nos destinos alheios, como porque o Espírito, quando ajustado à consciência dos próprios erros, ansioso de reabilitar-se perante a vida e diante daqueles que ama, suplica por si mesmo a sentença regenerativa que reconhece indispensável à própria restauração.
(Obra: Apostilas da Vida - Chico Xavier/André Luiz)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PACIFICAR

Não perturbe. Tranquilize.
Não Grite. Converse.
Não critique. Auxilie.
Não acuse. Ampare.
Não se irrite. Sorria.
Não fira. Balsamize.
Não se queixe. Compreenda.
Não condene. Abençoe.
Não exija. Sirva.
Não destrua. Edifique.
Recorde: a Humanidade é uma coleção de grupos e a paz do grupo de corações a que pertencemos começa de nós.



XAVIER, Francisco Cândido e André Luiz (Espírito): Respostas da Vida, IDEAL.  Capítulo 27.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

VIGILÂNCIA MENTAL


A vigilância é sempre a eterna âncora da alma, apoiada no fundo do mar tempestuoso da mente, a nos garantir a tranquilidade, disciplinando uma profusão de pensamentos diários, de maneira a serem úteis no seu campo de ação.

Sensibilizemos, pois, a consciência pela força da caridade, pelo ambiente da prece, na luz da fé, para que possamos sentir, antes de pensar, o teor das ideias.

Quando os pensamentos estão em projetos, nas profundezas da vida, é mais fácil consertá-los, ou desvencilharmo-nos deles com a simples borracha da disciplina; ao passo que, depois de concretizados, dando forma aos sentimentos, tornar-se-á mais difícil a sua remoção, mesmo no campo reversivo, dada à coesão ocorrida por junção protogenética, com sintonia profunda de elementos sutis.

Quando acontece à alma viver em plano superior das emoções, por descuido, formar pensamentos negativos, conhecendo o processo de desintegrá-los, tais pensamentos, ao se formarem, são fotografados pela mente em milhões de ângulos, impregnando todo o cosmo orgânico e psíquico.

O inconsciente demorará a acompanhar as vibrações escuras que viajam em todo o complexo humano, para desfazer-se das suas características malfazejas, bombardeando, aqui e ali, seus conglomerados de energias retardadas.

É bom notar o valor da vigilância, para que o corpo e a mente não sofram o castigo da imprudência.
Devemos nos manter diligentes frente aos impulsos mentais inferiores, pois eles nos causam distúrbios de difícil reparo.

Resguardo não é medo.
É bom senso a nos ajudar em ângulo diferente.
Copiemos a natureza da árvore, quando sofre um golpe de afiada lâmina que aparece no seu ciclópico tronco; a emoção da planta se agita bem antes de ser ferida e os recursos aparecem por vias inumeráveis a desfazer o perigo iminente.

A mente humana adestrada perceberá os pensamentos inferiores bem antes da sua formação conata e deverá procurar os recursos que a inteligência lhe capacitou e a evolução lhe garantiu, para que o trabalho não se torne mais difícil.

Em todos os casos, quem não se deu com a bênção da vigilância, procure fazer o melhor ao seu alcance.
Trabalhe, lute na limpeza da mente, arranque o joio e queime pelos processos alcançados. Mas não fique parado.

Se já despertastes do sono, esforçai-vos para vos absterdes dos vícios e hábitos incômodos.
É dignidade do espírito, não obstante, a sabedoria nos pede para que não deixemos seus lugares vazios.
A supressão requer algo no lugar do suprimido.

Se estais vos desvencilhando do ódio, colocai em sua área o amor.
Se a vingança já está se desfazendo em vosso coração, não vos esqueçais de alimentar o perdão.
Se a dúvida está desaparecendo dos vossos caminhos, tratai da fé com todos os seus recursos virtuosos.
Essa é a verdadeira vigilância do iniciado.

O resguardo sem fanatismo ambiente a alma para grandes voos espirituais, sem acobertar erros, nem exagerar na rota da perfeição sem preparo.

Sabeis por que aconselhamos a escolha das sementes, que deveis plantar na lavoura mental?
Achamos que estais conscientes do fato.
No entanto, é bom que falemos mais.
A repetição gera firmeza, principalmente no trato com a verdade.
O plantio invigilante de ventos dá nascimento a tempestades, que arruínam o próprio dono.

Meus filhos, se começais hoje na educação da mente, tereis certeza da reversão da própria natureza inferior.
Tereis que lutar com vós mesmos, muito, mas muito tempo, mas podeis carregar a convicção de que vencereis.
Já dizia Jesus aos seus discípulos: “Aquele que perseverar até o fim será salvo”.

Aquele que não esmorecer nesse empreendimento sagrado de educar a si mesmo, de limpar a mente, de criar nos campos férteis dos pensamentos áreas compatíveis com a luz, onde poderão nascer as mais belas diretrizes da alma, ajustando todas as emoções em uma dialética mental, conseguirá a transmutação dos desejos inferiores em sementes de luz, para que as plantas, flores e frutos sejam produtos do amor.
Meimei.

(Obra: “Horizontes da Mente” - João Nunes Maia / Miramez)
Colaboração: Renata Mendes Fonseca

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NA DIFICULDADE


"E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário,  por
 volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar... "
- Marcos, cap. 6 - v. 48
 
Jesus foi ao encontro dos companheiros no justo momento da dificuldade, quando
"o vento lhes era contrário"...
E, para tanto, na bela narrativa, não hesitou em andar sobre as águas do mar !
O Mestre, a fim de socorrer-nos na prova, transpõe os mais profundos abismos.
Não nos esqueçamos,  no entanto,  de detalhe importante nas anotações  do
Evangelista: os discípulos estavam a remar !
Não estavam eles inoperantes, aguardando que todo socorro lhes viesse do Alto
nem, tampouco, revoltados, maldizendo as adversidades.
Muitos, diante das lutas que enfrentam, chegam a pensar que não suportarão...
- Ah, desistirei, porque vou sucumbir mesmo ! - exclama um deles.
- Estou cansado de esperar pela intercessão que não vem ! - lamenta outro.
- Tenho orado inutilmente ! - blasfema mais um.
Quando nenhuma providência evidente estiver sendo tomada pelo Céu,  em
auxílio ao crente em apuros na Terra, é porque o Senhor considera que, no
momento, o melhor já está sendo feito.
Ou, talvez, esteja faltando da parte de quem se encontra quase a naufragar  o
esforço de continuar remando, para que, com base em sua própria iniciativa de
salvação, as Leis da Vida providenciem colocá-lo completamente a salva e em
segurança.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - (Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Coração Não Envelhece


Você já ouviu dizer que "o coração não envelhece".
É verdade. O que envelhece é o corpo, não a alma.
Ainda que os anos tenham passado,
perceba como você pensa e sente do modo que sempre o fez.
Essencialmente, seus desejos e sonhos são os mesmos.
Talvez você não os possa realizar com a mesma desenvoltura de antes, e daí a necessidade de inteligentes ajustamentos.
Ajuste-se, então; mas não se anule.
Irradie juventude pelo seu bom sorriso, sua alegre disposição;
pelo calor do seu coração e o brilho do seu olhar;
pelo seu grande entusiasmo e pela sua paixão.
Ponha paixão em tudo o que você faz, e nunca se sentirá velho.

(Obrra: Gotas de Paz - Chico Xavier / Emmanuel)
Fonte: C.E.U. Centro Espírita Ubiratan

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Aliviar


É apenas uma frase que o nosso Emmanuel, presente, nos recomenda à atenção, quando Jesus disse: - "Vinde a mim todos vós que estais fatigados, eu vos aliviarei..."

É uma promessa que não envolve nenhum sentimento de prodígio ou de suposto milagre. "Vinde a mim" - Ele não cogitou da procedência dos viajores; se eram bons, se eram maus
querendo ficar bons, se eram meio bons... A marcha não ia parar...

"Vinde a mim" - nada de colocar um ponto final em sua marcha própria...

Não prometeu também retirar a carga de ninguém, não prometeu nada, apenas alívio para continuarmos a marcha. Aliviar para quê? Para continuar o serviço, para continuar a tarefa...

(Obra: O Evangelho de Chico Xavier - Carlos A.Baccelli)


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CANSAÇO


Se te sentes cansado, procura refazer-te em contato com a Natureza.
Haure em seus inesgotáveis mananciais as energias de que necessitas.
Não estabeleças, em teu corpo e em tua mente, um circuito fechado de forças que não se renovam.
Descerra-te em espírito, à semelhança da flor, que se abre aos vivificantes raios do sol.
Respira a longos haustos e absorve, por teus poros e narinas, os princípios vitais de que o próprio ar se balsamiza.
Contempla, com o enternecimento que te é possível, o ninho de um pássaro  sobre a folhagem.
Faze deslizar a mão sobre a cantante queda d'água que se te derrama aos pés.
Repara nas luzes do entardecer e no cintilar das primeiras estrelas que surgem no firmamento.
Descalça-te e mantém contato direto com o magnetismo da terra.
Acaricia o tronco robusto de uma árvore e procura sentir-lhe o pulsar da Vida.
Deleita-te com o majestoso espetáculo da chuva que cai na floresta.
E, assim, após te refazeres, continua a servir.

(Obra: Dias Melhores - Carlos.A.Baccelli/Irmão José)


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ELES VIVEM


Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração.
Eles não morreram. Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia, quando te afastas da confiança em DEUS.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação.
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do Espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam responder às interpelações que articulaste no auge da amargura.
Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeita a memória perguntando porque...
Pensa neles com saudade convertida em oração.
As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas da vida.
Quanto puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir.
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendem no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.
Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material...
Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de novo despertar.

(Obra: Retornaram Contando - Chico Xavier/Emmanuel)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Óbolo da Viúva

"Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro."
(Mt: 12, 41)


Jesus não estava a observar o tamanho da doação que as pessoas se punham a lançar no esportulário.
Segundo o Evangelista, a sua atenção se prendia "ao modo" com que, independente de quantia, o dinheiro era ali depositado.
Vejamos que o Mestre se concentrava sobre a intenção que motivava o gesto e não sobre o gesto em si mesmo.
Foi aí que, aos seus divinos olhos, a oferta de anônima viúva, que oferecera, da sua pobreza, tudo quanto possuía, se destacou das demais.
O episódio nos leva, naturalmente, a indagar a respeito do modo com que, por nossa vez, temos praticado a caridade.
Não nos esqueçamos de que, para as Leis que nos espreitam os menores movimentos, o "como" é mais importante que o "quanto"...
Se o tamanho da dádiva material diz de nossas possibilidades extrínsecas, somente o modo com que dela nos desprendemos avalia a nossa capacidade de amar.
Será que a doação feita por aquela senhora promoveria alguma diferença à contabilidade do templo? A não ser o Cristo, quem seria capaz de lhe reparar na discreta atitude de quem até se envergonha por mais não ter para doar?
Por vezes, quem mais auxilia não é aquele que preenche o cheque mais substancioso, como aquele que menos auxilia não é quem se apresenta com as mãos sempre desprovidas de recursos.
Duas únicas moedas foram bastantes para imortalizar, nas páginas do Evangelho, a importância do gesto daquela pobre viúva que, mesmo sem ter nome para ser lembrado, jamais será esquecida como exemplo a ser citado onde quer que a virtude da caridade seja evocada pela palavra de alguém.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

UM MOMENTO


Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros.
Imagine você no lugar de quem sofre.
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido a semelhante situação.
Repare o doente desamparado e considere que amanhã provavelmente seremos nós candidatos ao socorro na via pública.
Examine o ancião fatigado e reflita que, se a desencarnação não chegar em breve, não escapará você da velhice.
Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhos.
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que, talvez um parente nosso extremamente querido, se encontre a gemer dentro dela.
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades.
Fite a multidão dos ignorantes e fracos, cansados e infelizes, julgando-se entre eles e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de amor que alguém lhe ofertasse.
Pense um momento em tudo isso e você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação.

(Obra: Mãos Marcadas - Chico Xavier/André Luiz)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

AUXILIA AGORA


Caminhando com Jesus numa das estradas que davam acesso a Jerusalém, Simão Pedro fora abordado por anônimo leproso que,  estendendo-lhe  as mãos em feridas, lhe rogava qualquer auxílio.

Temendo atrasar-se na marcha,  o inesquecível pescador falou-lhe,  de passagem, que, assim que retornasse de tarefa inadiável, haveria de parar para atendê-lo...

No entanto, o Mestre, que tudo percebera à distância, solicitou ao companheiro que diminuísse o passo, a fim de que Ele próprio pudesse alcançá-lo.

Pedro esperou por Jesus e, pondo-se a caminhar mais lento que o habitual, pode registrar de seus lábios divinos preciosa lição:

- Simão, não adies a hora de fazer alguém feliz...  Auxilia agora, enquanto a oportunidade te sorri !  Mais tarde, não saberás dizer se este nosso amigo ainda se encontrará nestas paragens, à espera de tua dádiva !...

Sem discutir com o Senhor, o devotado apóstolo voltou uns cinqüenta passos e entregou ao leproso o pão que levava envolto no próprio manto.

Chegaram a Jerusalém, pregaram na sinagoga, ensinaram na praça pública e, quase noite, Jesus retornava  com os apóstolos pela mesma estrada  quando,
ao longe,  avistaram dois piedosos homens cavando, à margem,  humilde sepultura.

Pedro aproximou-se e, surpreso,  viu que se tratava de um túmulo para o mendigo de horas antes, agora estendido sobre o pó...  Ao lado de seu corpo inerte, Simão ainda pode ver, semi-devorado, o pão que, por intercessão do Senhor, ele tivera a felicidade de doar, instantes atrás, ao infeliz e faminto leproso!...

(Obra: Perseverança - Carlos A.Baccelli/Alexandre de Jesus)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Perdão das Ofensas


Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar freqüentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?
Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo X, 14. )

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Presença de Deus


Quando a perturbação e o medo buscar envolver-te, recorda de imediato da Presença de Deus ao teu lado. As qualidades internas da sabedoria e do amor, da confiança e da paz, embora invisíveis, são mais poderosas do que as circunstâncias afligentes e os estados inquietadores da alma.

Na Presença de Deus consegues unir num só elo o coração, a mente e o espírito.

Ela clareia-te a razão e apaga as sombras turbadoras do discernimento, facultando que este conduza a cena dos acontecimentos com equilíbrio.

Essa Presença inspira-te idéias novas e surpreendentes, ricas de conteúdo, abrindo espaço para realizações futuras assinaladas pela alegria e o bem-estar. Propicia segurança e protege, pois que, se irradiando, recompõem a ordem dinamizando valores que pareciam dormir esquecidos.

Por tua vez, reparte júbilos despertando outros que se entregaram ao pessimismo, afim de que se renovem e reatem os liames com as ações que não devem ficar abandonadas.

Há possibilidades que antes nunca havias notado e estão a tua disposição, tateando em sombras, não as via nem as alcançavas...

Com a Presença de Deus elas se te manifestam acessíveis e os Seus amorosos braços te envolvem através de ondas de reconforto que protegem e dão segurança a todas as tuas realizações.

A Presença de Deus é todo o bem que experimentas, que te nutre e que distribuis a mãos, a coração e alma cheios.


Joanna de Ângelis

Do livro Filho de Deus, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

SEGUINDO ADIANTE


A provação que se nos revela de impacto assemelha-se a golpe destruidor.

Quando isso, porventura, te aconteça é natural que sofras e chores, entretanto, não te fixes em qualquer condição negativa.

Prossegue nas tarefas que a Sabedoria da Vida te confiou.

Recorda: quando uma bomba explode numa longa vereda talhada na pedra, quase sempre surgem janelas abertas nas paredes da rocha, pelas quais é possível  descortinar amplos caminhos que mais facilmente trilharemos em busca de paz e de elevação.

(Chico Xavier/Emmanuel - Mensagem recebida em 06/01/1980 em Uberaba).

VENCERÁS


Não desanimes.
Persiste mais um tanto.
Não cultives pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones nas dificuldades.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia-a-dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realizações sem esforço.
Silêncio para a injúria
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para quem se te faz a luz na vida intima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás.

(Obra: Astronautas do Além - Chico Xavier/Emmanuel)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ACEITAÇÃO E MUDANÇA


"Nesse ponto procuravam outra vez prendê-lo; mas ele se livrou das suas mãos." (Jo: 10, 39)


É possível que o homem caia seguidamente...
As trevas, que assomam de si, tentarão enredá-lo repetidas vezes.
Periódicas crises de fé testarão a sua capacidade de resistir à incredulidade.
Não se renda, porém, às cadeias do mal!
Segundo a palavra do Evangelista, Jesus não desistia de se livrar das tramas para prendê-lo.
Escapava às mãos simbólicas do poder e da vaidade...
Subtraía-se aos acenos enganosos da luxúria...
O homem necessita saber o que, realmente, quer da Vida, sem ignorar o que a Vida dele requisita.
As propostas para que se corrompa e se desvie de sua meta superior haverão de assediá-lo a cada passo.
Contudo, a sua mais leve concessão ao erro abrirá brechas irreparáveis em sua cidadela íntima.
Porque tropeçou e retrocedeu um degrau, ninguém carece de rolar escadaria abaixo...
Torne a colocar-se de pé e, com mais cuidado, reinicie a subida.
Saúde mental é também saber aceitar-se com as próprias fragilidades, sem, todavia, com elas se conformar.
Se ninguém surge completamente renovado de um dia para outro, ninguém pode deixar de mudar a cada dia, protelando, indefinidamente, o seu  próposito de mudança.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - (Carlos A. Baccelli/Inácio Ferreira)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ


Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?
Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa auto-estima.
São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.
No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.
Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.
Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.
Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.
Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.
Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade.
Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto podem fazer.
Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que não têm tempo para ver.
Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.
Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.
Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são valiosas.
E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora...
É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.
Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto no vale – mas seja o melhor arbusto do vale.
Se não puder ser um arbusto, seja um ramo – mas seja o ramo mais exuberante a enfeitar a paisagem.
E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegria a algum caminhante...
Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue, seja uma singela flor silvestre – mas seja a mais bela.
E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante.
E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.
Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.

***

A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser feliz.
A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.
Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.
Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste
exato momento.

(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida).


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O ENSINO DA LUZ


- Senhor - disse Tadeu a Jesus, após o dia de trabalho estafante -, qual é o nosso dever maior, na execução do Evangelho para a redenção das criaturas?

O Mestre fitou o céu azul em que nuvens pequeninas semelhavam estrigas de linho alvo.

E falou em seguida:

- Em meio de grande tempestade, inúmeros viajantes se recolheram a enorme casarão que se assemelhava a um labirinto. Porque sentissem medo uns dos outros, cada qual se escondeu nos quartos mais internos e, vindo a noite, em vão procuraram o lugar de saída.

Começou, então, enorme conflito. Lamentos. Pragas.Assaltos. Correrias. Pancadas. Crimes nas trevas. Um homem, que por ali passava, ouviu os rogos de socorro que partiam do infortunado reduto e, longe de gritar ou discutir, acendeu a sua candeia e passou entre os amotinados, em profundo silêncio. Bastou a luz dele para que todos percebessem os disparates que vinham fazendo, ao mesmo tempo que encontravam, por si mesmos, a porta libertadora.

O Mestre fez grande intervalo e voltou a dizer:

- Se a luz do bom exemplo estiver entre nós, os outros perceberão, com facilidade, o caminho.

- E que fazer, Senhor, para semelhante conquista?

Jesus, continuando em sua contemplação do céu, como exilado buscando alguma visão da pátria longínqua, aclarou docemente:

- Procuremos o Reino de Deus e a sua justiça, isto é, vivamos no amor puro e na consciência tranqüila...E tudo o mais ser-nos-á acrescentado.

(Obra: A Vida Escreve - Chico Xavier / Hilário Silva)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

INGREDIENTES DO ÊXITO


 ... nas águas revoltas do mar tanta vez agressivo da atualidade, navegamos...
 Dias calmos, dias tempestuosos.
 O que importa é a rota segura.
 E desta nos louvamos todos, à frente do Divino Timoneiro.
 ... capacitemo-nos, cada vez mais, de que a obra não nos pertence e sim ao Senhor que nos utiliza por instrumentos.
 ... à vista disso e firmados em semelhante convicção, compreendamos que a fidelidade é o ingrediente de base para o êxito.
 Entender a todos e auxiliar a todos, abençoando e construindo sempre e guardar, sobretudo, a certeza de que o serviço e o amor devem constituir as margens de nosso caminho para frente.
 ... momentos aparecem nos quais os testemunhos de abnegação representam imperativos a que não nos é lícito fugir...
 Notadamente, quando a perturbação e a calúnia nos ameaçam a estabilidade moral.
 Ainda assim, aceitemos os desafios da sombra, na condição de aprendizes no educandário da luz.
 ... à frente de todas as dificuldades é imprescindível opor a bênção, como princípio de solução.
 ... é certo que o desdobramento da edificação em andamento vos exige quotas de sacrifício sempre mais altas.
 Imperioso dar de nós para que a obra do Cristo se erga e se consolide no campo das necessidades humanas.
 ... esquecer-nos e trabalhar.
 Trabalhar e servir sempre.
 ... na execução desse programa as lutas e problemas explodem, por vezes, de todos os flancos, a reclamar-nos fraternidade em suas mais altas demonstrações. Todavia, se atribuirmos a Jesus a importância do esforço e não a nós, sabendo receber para nós os obstáculos naturais da senda a percorrer, então, a carga ser-nos-á sempre qual estrela de amor que o Céu nos permite carregar em auxílio a nós mesmos!
(Obra: Bezerra, Chico e Você - Chico Xavier/Bezerra de Menezes)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DÍVIDA


 "Digo-te que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo." (Lc: 12. 59)


 Raros são os homens que, realmente, se sentem em dívida de gratidão com a Vida.
 Quase todos pensam em dela extrair o máximo e não em algo acrescentar ao seu
 divino patrimônio.
 Vejamos o que, por exemplo, vem ocorrendo com a Terra, que o homem esgota em
 todos os seus recursos.
 Por ambição e descaso, a continuar assim, dentro em pouco, o palacete terrestre
 estará transformado em ruínas...
 Espécies animais se encontram em extinção, córregos e riachos desaparecem , 
 florestas inteiras foram dizimadas, glebas outrora férteis padecem erosão...
 A responsabilidade do homem não é somente para com o próximo, mas também
 para com a casa planetária que habita. Perante a Lei Divina, ele igualmente há de
 responder pela agressão que vem fazendo à Natureza. E a consciência há de lhe
 pedir contas por uma única árvore que decepar sem necessidade...
 O homem da atualidade vem comprometendo as futuras gerações, esquecido de que
 ele mesmo, na condição de filho de seu filho, haverá de voltar ao mundo para 
 amargar as consequências de sua incúria.
 Do reino mineral à espécie humana, quem desrespeita a Criação em um só dos
 seres e das coisas criadas por Deus não viverá em paz, enquanto não devolver à
 economia da Vida o derradeiro centavo que lhe deve.
 Talvez seja pela sua falta de reverência à Natureza, a começar do jardim de sua casa,
 ou do pobre animal abandonado com cuja fome não se importa, ou, ainda, da 
 poluição que, irresponsável, fomenta, é que muita gente não saiba o que é ter
 paz no coração.

 (Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

VIRTUDE SOLITÁRIA


Reunião pública de 30-1-61 - 1ª Parte, cap. III, item 8



Há quem deseje tranqüilidade ideal na Terra, com a pretensão de fugir ao erro.

Casa branca no aclive da serra, com o vale rente.

Clima doce e perfume da natureza.

Nenhum aborrecimento.

Nenhum cuidado.

Falta alguma.

Problema algum.

Solidão saborosa em que o morador consiga estirar-se, inerte, em poltronas e redes.

***

No entanto, é no trato da luta que as forças se enrijam e as qualidades se aperfeiçoam.

Considerando-se que o mal é a experiência inferior nos quadros da experiência mais nobre,
é nos serviço do amparo mútuo e da tolerância recíproca que havemos de transforma-lo em
bem duradouro, como se tomássemos as nossas próprias sombras de ontem para convencê-
las na luz de hoje.

Livres, estamos interligados perante a Lei, para fazer o melhor, e, escravizados aos
compromissos expiatórios, estaremos acorrentados uns aos outros no instituto da
reencarnação, segundo a Lei, para anular o pior que já foi feito por nós mesmos nas
existências passadas.

Ninguém progride sem alguém.

***

Abençoemos, assim, as provações que nos abençoam.

Trabalho é ascensão.
 Dor é burilamento.

Toda adversidade avisa, todo sofrimento instrui, todo pranto lava, toda dificuldade e toda
crise seleciona.

Virtude solitária é pão na vitrine.

Competência no palanque é usura da alma.

Todos somos alunos na escola da vida.

E ninguém consegue aprender sem dar a lição.

(Chico Xavier / Emmanuel)

SITUAÇÕES


Se um dia te encontrares em situações tão difíceis que a vida te pareça um cárcere sem portas; sob o cerco de perseguidores aparentemente imbatíveis;
sofrendo a conspiração de intrigas domésticas; na trama de processos obsessivos; no campo de moléstias consideradas irreversíveis; no laço de paixões que te conturbem a mente; debaixo de provas que te induzam à desolação e ao desânimo; sob a pressão de hábitos infelizes; em extrema penúria, sem trabalho e sem meios de sobrevivência; de alma relegada a supremo abandono; na área de problemas criados pelos entes a que mais ames; não desesperes.

Ora em Silêncio e confia em Deus, esperando pela Divina Providência, porque Deus tem estradas, onde o mundo não tem caminhos.

É por isto que a tempestade pode rugir à noite, mas não existem forças na Terra que impeçam, cada dia, a chegada de novo amanhecer.


(Obra: Amizade - Chico Xavier/Meimei)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ANTE ALLAN KARDEC

 Perante as rajadas do materialismo a encapelarem o oceano da experiência terrestre, a obra Kardequiana assemelha-se, incontestavelmente, a embarcação providencial que singre as águas revoltas com segurança. Por fora, grandes instituições que pareciam venerandos navios estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos de todas as procedências, se entrechocam na fúria dos elementos, multiplicando as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas.  De que serviria, no entanto, a construção imponente se estivesse reduzida à condição de recinto dourado para exclusivo entretenimento de alguns viajantes, em tertúlias preciosas, indiferentes ao apelo dos que esmorecem no caos? Prevenindo contra semelhante impropriedade, os sábios instrutores que escreveram a introdução de “O Livro dos Espíritos” (1), disseram claramente a Allan Kardec: “Mas todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro”. Indubitavelmente, a obra espírita é a embarcação acolhedora, consagrada ao amor do bem. Urge, desse modo, que os seus tripulantes felizes não se percam nos conflitos palavrosos ou nas divagações estéreis. Trabalhemos, acendendo fachos de raciocínio para os que se debatem nas sombras. Todos concordamos em que Allá Kardec é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o dever de dar-lhe expressão funcional aos ensino, com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de luz, entre os companheiros de Humanidade. Assim crendo, traçamos os despretensiosos comentários contido neste volume, em torno das instruções relacionadas no livro “O Céu e o Inferno”, valendo-nos das oitenta e duas reuniões públicas de estudo da Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, no decurso de 1961, dando continuidade à tarefa de consultar a essência religiosa da Codificação Kardequiana (2), com vistas à nossa própria responsabilidade, diante do Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo. Entregando, pois, estas páginas aos leitores amigos, não temos a presunção de inovar as diretrizes espíritas e sim o propósito sincero de reafirmar-lhes os conceitos, para facilitar-nos o entendimento, na certeza de que outros companheiros comparecerão no serviço interpretativo da palavra libertadora de Allan Kardec, suprindo-nos as deficiências no trato do assunto, com mais amplos recursos, em louvor da verdade, para a nossa própria edificação. Emmanuel Uberaba, 20 de março de 1962

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Você é Deus ?


 
Logo depois do término da segunda guerra mundial, a Europa começou a ajuntar os cacos que restaram.  
Grande parte da Inglaterra fora destruída e encontrava-se em ruínas. 
Talvez o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome nas ruas das cidades devastadas. 
Certa manhã muito fria de Londres, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Quando ele virou a esquina dirigindo um jipe, avistou um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Faminto e com os olhos arregalados, o menino observava todos os movimentos do confeiteiro. 
O soldado parou o jipe junto ao meio-fio, desceu, e caminhou em silêncio até o local onde o menino se encontrava. Através do vidro embaçado pela fumaça, ele viu as rosquinhas quentes e de dar água na boca sendo retiradas do forno. 
O menino salivou e deu um leve gemido quando o confeiteiro colocou as rosquinhas no balcão de vidro com todo o cuidado.
Em pé ao lado do menino, o soldado comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
- Filho... você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino falou de modo tímido e com um certo receio:
- Ah, sim... eu gostaria! 
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e dirigiu-se ao menino.
O soldado sorriu, entregou as rosquinhas e disse :
- Aqui estão.
Quando o soldado se virou para ir embora, sentiu um puxão em sua farda. Ele olhou para trás e ouviu o menino perguntar baixinho:
Você é Deus...?
 
(Fonte: 
www.planetamais.com.br)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

FALTA DE AMOR


De importância fundamental para a vida é o amor, sem o qual o ser humano permaneceria no primarismo dos fenômenos biológicos.

O amor vige em todas as expressões da Natureza, mesmo quando não identificado sob essa denominação, qual ocorre nas Leis que regem a Criação, expressando harmonia e ordem.

À medida que o ser abandona as faixas iniciais do processo da evolução, os instintos em predomínio em sua natureza imiscuem-se nas expressões do amor que tem origem divina e transformam esse sentimento em conflito, em reação, gerando dificuldade de  comportamento e de crescimento emocional.

Lentamente porém, o amor rompe as amarras em que se encontra detido e expressa-se através de incontáveis recursos que terminam por comandar as aspirações, as palavras e os atos das criaturas.

Vencer os degraus iniciais, superando os desafios naturais que surgem como consequência do trânsito nas faixas mais primitivas é o dever que a todos se faz imposto pela necessidade de adquirir e preservar a saúde nas suas variadas expressões e complexidades.

O amor é sentimento superior que brota espontaneamente no ser humano. Não necessita ser conquistado, nem se reveste de qualquer atavio exterior para impressionar ou atingir a sua meta.

(Obra: O Despertar do Espírito - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CARIDADE E DISCRIÇÃO


"... e olhe disse: Olha, não digas nada a ninguém..." (Mt: 1,44)


Jesus pede discrição ao leproso que é curado por Ele...

Que diferença, em relação a nós, quando temos oportunidade de prestar aos outros o menor benefício!

Deveríamos nos envergonhar, quando nos pomos a trombetear o pouco que fazemos!

Por este ou aquele gesto de caridade em prol dos semelhantes, não nos iludamos a respeito do que ainda somos.

Ser verdadeiramente bom não se resume a dar esmolas.

Não se mede o tamanho da virtude de alguém pelo tamanho do cheque que preenche.

Há quem, esporadicamente, faça o bem, na tentativa de aliviar a consciência pelos erros constantes que comete e, talvez, pretenda continuar cometendo.

A caridade não é bilhete que se adquire para se alcançar determinada condição espiritual a preço de migalhas...

Interessava a Jesus ser visto pelos olhos de Deus e não pelos olhos dos homens - por isso recomendou ao leproso que silenciasse.

Nunca cobremos de ninguém os favores que lhe prestamos como se fosse extamente nosso intento humilhá-lo com a nossa generosidade.

Os devedores do próximo somos nós.

Quem adoece por conta de ingratidão recebida está se colocando na posição do benfeitor que esperava ser reverenciado.

O dia em que fizermos o bem com a espontaneidade de quem tem consciência de que apenas repassa uma benção, a caridade, em nós, verdadeiramente, será amor.


(Obra: Saúde Mental à Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

GRATIDÃO


Gratidão, Pai amado, pelo sono tranquilo e reparador que me proporcionaste, Gratidão pela proteção!

Que a lágrima do irmão possa nos tocar a alma, que o pedido fazer de socorro possa nos fazer tomar consciência de que estamos aqui por um motivo, uma missão.

Não despreze o irmão faminto, não negues uma palavra de conforto em hora de precisão, não negues um abraço para aquele que está só, não negues um sorriso para aquele que já não sabe mais sorrir, não negues teu irmão!

Tomemos consciência que somos como um elo de uma corrente enorme, uns dando as mãos ao outro. Quando o elo rompe, a corrente se quebra. Não deixemos de estender nossa mão ao próximo, firmemos a corrente de amor.
Que minhas mãos estejam sempre a teu dispor.

Gratidão por me permitir encarnar nesse plano fazendo uso de minhas mãos para a cura!

Gratidão, pois sou tua filha e me encontro em perfeito estado físico e mental,

Gratidão, porque embora cometendo erros, estou caminhando e aprendendo,

Gratidão por sentir esse amor imenso pela humanidade,

Gratidão porque sou tua filha e embora não possa te ver, sei que és meu Pai Eterno e estais comigo,

Gratidão por permitir conhece-lo e amá-lo tanto,

Gratidão por permitir que eu erre, caia, chore, me decepcione, passe trabalho e aprenda com meus erros e acertos para poder evoluir.

Gratidão, Gratidão, Gratidão,

Porque eu TE AMO, PAI de todos!

PERDÃO, SINTO MUITO, EU TE AMO

Que o Senhor nos cubra de esperança, amor e luz!

Que assim seja!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Respostas


 
As respostas às indagações formuladas pelos visitantes de Chico Xavier foram dadas por André Luiz que, por sinal, revestiu de novas palavras e nova forma de expressão os ensinos espíritas sobre a finalidade da vida humana na Terra. Os Espíritos do Senhor são bons professores e não se cansam de repetir as lições para os alunos desatentos, revestindo-as das mais diferentes roupagens a fim de atingirem a compreensão de todos. O Educandário da Terra é orientado pela Pedagogia do Céu, cujo método fundamental é o amor.
Fredrich Myers, o famoso psicólogo inglês, em seus estudos sobre a personalidade humana, verificou que a nossa consciência se divide em duas partes essenciais: a supraliminar e a subliminar. Encontrou isso nos seus estudos espíritas, confirmados por suas pesquisas hipnóticas. A consciência supraliminar é a que utilizamos no mundo, adaptada às exigências da vida material. A consciência subliminar é a que se destina ao mundo espiritual, onde teremos de viver depois da morte.
Podemos figurar a consciência como uma esfera cortada ao meio, uma laranja partida em duas metades. Esse corte é o limiar. A metade que fica acima dele é a que Myers chamou de supraliminar; a que fica abaixo é a subliminar. A parte de cima está cheia de indagações sobre a vida e a morte. A parte de baixo encerra todas as respostas. Porque a vida no mundo é um aprendizado e para aprender temos de enfrentar muitos problemas e procurar resolvê-los. Na consciência subliminar – a parte de baixo, – armazenamos o aprendizado feito em várias encarnações. Mas esse aprendizado não está completo e é por isso que voltamos ao Educandário Terreno. Quando uma prova difícil desafia a consciência supraliminar, a consciência de baixo, a subliminar, a socorre com os recursos provenientes das experiências anteriores.
Mas a consciência subliminar – a de baixo, – é a que está em ligação com o mundo espiritual, adaptada a ele e não ao mundo terreno. Por isso, a Parapsicologia hoje nos mostra que a percepção extra-sensorial provém do inconsciente. E é por intermédio dessa consciência interna e profunda que os Espíritos nos socorrem com suas intuições. Meditando sobre isso, compreenderemos melhor a lição de André Luiz: “A Terra é um educandário em cujas lições somos todos alunos e examinadores uns dos outros”.
 
(Obra: Astronautas do Além - Chico Xavier / J. Herculano Pires)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

TOLERÂNCIA


"Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas" (Mt: 5, 41)


Sem dúdiva, o exercício da tolerância é indispensável à conquista da serenidade.

Mas tolerar não significa afligir-se e torturar-se interiormente, como quem impõe a si mesmo determinada violência.

A tolerância nasce da conscientização de quem nem sempre se podem alterar, de imediato, situações que apenas o tempo possui elementos para transformar.
As pessoas serão como são, até quando optarem pela própria mudança.

Há quanto tempo Deus nos espera, admitindo, inclusive, que descreiamos de sua Divina Paternidade?

Existem muitos espíritos de entendimento tardio com os quais precisamos aprender a conviver, sem alimentarmos grandes expectativas em torno de sua capacidade de corresponder-nos aos anseios.

Em oferecendo-nos pouco, muitos daqueles que conosco convivem estão praticamente oferecendo-nos tudo o que possuem.

Como exigir da árvore que sequer floresceu a produção de frutos ? Ou de um pássaro implume arrojados voos na amplidão.

Quem sofre com as decepções que os outros lhe causam, sofre voluntariamente, porque sabe que, na Terra, ninguém está lidando com santos, mas com seres humanos tão frágeis e limitados quanto a ele mesmo.

Jesus, de fato, recomendou-nos caminhar a segunda milha como os que mais solicitam de nossas possibilidades de renúncia e tolerância, que, habitualmente, são aqueles que convivem conosco na experiência comum, mas não nos disse que deveríamos carregá-los sobre os ombros.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

INDAGAÇÕES A NOS MESMOS


Que seremos na casa de nossa fé, em companhia daqueles que comungam conosco o mesmo ideal e a mesma esperança?
Uma fonte cristalina ou um charco pestilento?
Um sorriso que ampara ou um soluço que desanima?
Uma abelha laboriosa ou um verme roedor?
Um raio de luz ou uma nuvem de preocupações?
Um ramo de flores ou um galho de espinhos?
Um manancial de bênçãos ou um poço de águas estagnadas?
Um amigo que compreende e perdoa ou um inquisidor que condena e destrói?
Um auxiliar devotado ou um expectador inoperante?
Um companheiro que estimula as particularidades elogiáveis do serviço ou um censor contumaz que somente repara imperfeições e defeitos?
Um pessimista inveterado ou um irmão da alegria?
Um cooperador sincero e abnegado ou um doente espiritual, entrevado no catre dos preconceitos humanos, que deva ser transportado em alheios ombros, à feição de problema insolúvel?
Indaguemos de nós mesmos, quanto à nossa atitude na comunidade a que nos ajustamos, e roguemos ao Senhor para que o vaso de nossa alma possa refletir-lhe a Divina Luz.

   (Obra: Correio Fraterno - Chico Xavier/André Luiz)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

20º Mês Espírita de Itapira



Não perca vem ai o 20º mês Espírita de Itapira. 
Dia 14 de setembro

Núcleo Assistencial Espírita Cristão Chico Xavier
Rua Angelo Bertini n. 60 - Assad Alcici
Itapira - SP

Irá começar as 19 hrs.

Se você não é de Itapira ou região, acompanhe AO VIVO pela TV Web A Caminho da Luz

Não deixe de assistir.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

PRESSA EM COLHER


"Então ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude." (Mc: 10, 20)


Ao ser interpelado por um homem rico, quanto ao que deveria fazer para herdar a vida eterna, Jesus deu-lhe resposta óbvia: "Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e a tua mãe."Insatisfeito, o homem alegou que, desde a juventude, vinha se esmerando em vivenciar tais princípios, como se, noutras palavras, dissesse que, até aquele momento, fossem insuficientes para lograr o que pretendia alcançar.

Quantos de nós não somos assim, extremamente apressados em colher o que mal acabamos de semear!

Quantas vidas aquele homem, com certeza, tivera, ignorando por completo as lições que apenas começava a colocar em prática?!

Muitos vivem afastados do caminho reto, por largos e largos anos, e, depois, quando a ele retornam, querem obter resultados imediatos da decisão que postergaram indefinidamente.

A semente, ao ser lançada à Terra, não produz antes de cumprir com todos os estágios que vão da germinação à frutescência.

Toda renovação se apoia no esforço perseverante de quem sabe que mudança íntima não é mera questão de palavras.

Quantas e quantas vezes não desistimos de continuar lutando às vésperas da vitória tão acalentada!

Talvez aquele homem estivesse cansado da austera disciplina que, desde jovem, impusera a si mesmo, tendo interrogado Jesus, na esperança de que lhe descortinasse caminho menos acidentedo para os Cimos... Ledo engano, porém porque, ante a sua pressa em herdar a vida eterna, o Mestre, em complemento à primeira resposta, acentuou: "Vai, vende tudo que tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro no Céu; então vem, e segue-me."Contrariado, ele "retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades."

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SIMPLICIDADE

Era Ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.

Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.

Ensinava as revelações do Céu nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.

Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.

Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.

Valorizava a amizade, com tanto devotamento, que chorou por um amigo morto.

Alimentou os que tinham fome.

Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.

Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de Deus.

Pregou sempre o Amor e a Concódia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.

Mas porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.

Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo da paz e renovação para o mundo inteiro.

Este herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo, seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.

(Obra: Seara da Fé - Chico Xavier / André Luiz)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Renasce agora


“Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo: 3, 3)

A própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular.

Sucedem-se os anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e
recomeço, anualmente, quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?

Conserva do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encantador revestimento.

Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais.

Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento.

Se é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.

Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da
aversão é a nossa boavontade, a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.

Enquanto nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita de enriquecer as munições, mas se descemos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a idéia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fermentação da guerra.

Alguém te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão.

Alguém te não entende? Persevera em demonstrar os intentos mais nobres.

Deixate reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.

Não olvides a assertiva do Mestre: — "Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.

Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti
mesmo, no tempo...

Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.

(Obra: FONTE VIVA - Chico Xavier / Emmanuel)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PACIFICAR O ESPÍRITO


 "E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem ?" (Mt: 8, 27)

Narra-nos o Evangelista que Jesus, levantando-se, "repreendeu os ventos e o mar"; e fez-se grande bonança."
O episódio nos leva a inferir que os elementos da Natureza foram mais dóceis aos ditames do Senhor que os próprios seres humanos...

À sua voz cariciosa, os ventos impetuosos se acalmaram, e o mar, de ondas encapeladas, se aquietou !

Por que seremos nós, criaturas dotadas de discernimento, menos obedientes ao Senhor que, nos alvitres a dirigir-nos, apenas pretende zelar pela paz e pela nossa integridade?

Por se inclinar às Leis que as governam, as forças naturais da Vida sobre a Terra, desde o princípio da Criação, jamais entraram em colapso. Os desarranjos que, ultimamente, vêm sendo observados na Natureza é fruto da indébita intromissão do homem.

Se, acatando os apelos do Cristo, apaziguássemos o mundo interior, contendo as emoções que nos afetam o psiquismo, qual o ódio e a cólera, a revolta e a ambição, os estragos que elas podem promover, seriam, com certeza, evitados.

Quem poderá prever as consequências do mal, quando, ao olvidar as ponderações do bom senso, ele se desencadeia, à semelhança da tempestade em fúria?

Deixemos que Jesus nos pacifique o espírito, a fim de que, renunciando a todos os atritos inúteis, grande bonança se faça em nosso favor.

Não nos esqueçamos de que, se, por vezes, o temporal saneia a atmosfera e alimenta os rios, não raro, quando ele cessa, deve o homem iniciar o laborioso trabalho de reconstrução daquilo que foi destruído pela forças das águas descontroladas e pelo sopro do vento arrasador.


 (Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)


terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Cansaço


Quando te sintas sitiado pelo desfalecimento de forças ou o cansaço se te insinue em forma de desânimo, pára um pouco e refaze-te.
O cansaço é mau conselheiro.
Produz irritação ou indiferença, tomando as energias e exaurindo-as.
Renova a paisagem mental, buscando motivação que te predisponha ao prosseguimento da tarefa.
Por um momento, repousa, a fim de conseguires o vigor e o entusiasmo para a continuidade da ação.
Noutra circunstância, muda de atividade, evitando a monotonia que intoxica os centros da atenção e entorpece as forças.
Não te concedas o luxo do repouso exagerado, evitando tombar na negligência do dever.
Com método e ritmo, conseguirás o equilíbrio psicológico de que necessitas, para não te renderes à exaustão.

*
Jesus informou com muita propriedade, numa lição insuperável, que “o Pai até hoje trabalha e eu também trabalho”, sem cansaço nem enfado.
A mente renovada pela prece e o corpo estimulado pela consciência do dever não desfalecem sob os fardos, às vezes, quase inevitáveis do cansaço.
Age sempre com alegria e produze sem a perturbação que o cansaço proporciona.

(Obra: Episódios Diários - Divaldo Pereira Franco /Joanna de Ângelis)


REAÇÃO


Observa as flores humanas que assomam chorando nos torturados berços do sofrimento.
Feridas congeniais lhes assinalam a contextura.
Despontam na árvore familiar, agitadas pela ventania de agitadas flagelações, reclamando assistência e socorro, compaixão e entendimento.
Diante delas, muita vez, o filósofo invigilante recusa a fé no burilamento final do gênero humano, e o religioso incompleto começa a indagar sem razão,
quanto à eqüidade na Justiça de Deus.
É que nessas criancinhas, sob o ferrete da expiação, voltam ao campo da experiência terrestre quantos se fizeram no mundo instrumentos da crueldade para os outros e para consigo mesmos.
Aqui é o juiz venal que regressa com cérebro embaciado, incapaz do pensamento correto.
Ali, é o cirurgião que abusou dos próprios recursos, para estender homicídios inconfessáveis, reaparecendo sem mãos para novas lutas na vida.
Acolá, encontraremos o esportista elegante que se valeu de dons respeitáveis para furtar a felicidade dos outros, retomando o indumento carnal com as
doenças inquietantes a lhe curar os centros nervosos intoxicados por ele mesmo e, mais adiante, surpreendemos a mulher vaidosa e insensata, que aproveitou a própria beleza para destruir a paz de lares promissores, ressurgindo no corpo retardado e disforme para rude estação na penúria e na idiotia.
Diante do berço martirizado, lembremos as nossas próprias dívidas e auxiliemos as avezinhas do infortúnio a refazerem as próprias asas, no visco da provação a que ase atiraram, desprevenidas, porque todos detemos compromissos enormes na contabilidade Divina e todos, no tempo justo, seremos inevitavelmente chamados ao justo acerto, necessitando igualmente da dor mais alta, a fim de que sejamos conduzidos à harmonia maior.

(Obra: Plantão de Paz - Chico Xavier/Emmanuel)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

De Ânimo Forte


É possível estejas descobrindo o que não esperavas.
Construções, que supunhas de ouro, acabaram em resíduos de pedra....
Promessas, acalantadas por muitos anos, parecem-te agora rematadas mentiras.
Afetos, julgados invulneráveis, abandonaram-te o passo, quando mais necessitavas de apoio.
Surpreendeste a incompreensão nos companheiros mais nobres e colheste amargos problemas nos próprios filhos queviste crescer, ao calor de teu corpo.
Ruíram aspirações, lembrando preciosos vasos quebrados.
Sonhos desfizeram-se, de improviso, como se ventania arrasadora te devastasse a existência.
Apesar de tudo, porém, renova-te a cada instante e caminha incessantemente, arrimando-te à fé viva.
Na Terra ou além da Terra, a soma das lutas que carregamos reúne as parcelas dos compromissos assumidos, junto à bolsa do tempo.
Aflição de hoje, dívida de ontem.
Merecimento de agora, crédito de amanhã.
Banha as mais íntimas energias nas torrentes do amor puro que compreende e edifica sempre; veste o arnês do trabalho que aprimora e sublima, e sigamos em frente, honrando a nossa condição de almas eternas.
Nada tendo e tudo possuindo...
Sozinhos e com todos...
Chorando jubilosos e suando contentes...
Atormentados e tranqüilos...
Desfalecentes e refeitos...
Dilacerados e felizes...
Batidos e levantados...
Morrendo cada dia para reviver no dia seguinte, em plano superior...
E, atingindo os marcos do túmulo, de partida para a Luz Espiritual, se viveste amando e perdoando, purificando e servindo, encontrarás em ti mesmo a flama da alegria, ressurgindo do sofrimento, como a glória solar renascendo das trevas.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A CHAGA DA VAIDADE


"Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade." (Mt: 3, 12)

Este versículo do Evangelho de Marcos é extremamente curioso. Jesus adverte os espíritos
que nele reconheciam o Filho de Deus que não o expusessem à publicidade.
Enquanto os homens discutiam em torno de sua procedência, questionando-lhe a
autenticidade dos méritos, segundo a terminologia evangélica, os próprios espíritos imundos
sabiam quem ele era.
A vinda do Cristo a Terra não foi ignorada pelos habitantes das esferas invisíveis, situadas
nas proximidades da Crosta !
Contudo, por que Jesus os repreende, ordenando que não o exponham à publicidade ?
Se tal ocorreu, é porque, de fato, eles poderiam fazê-lo, através dos canais da mediunidade.
Àquela época, de acordo com a cronologia das narrativas evangélicas, o Senhor já se fazia
acompanhar pela multidão, conforme se pode ler em Marcos, no capítulo acima citado,
versículo 9: "Então recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um
barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem".
A questão talvez seja que a publicidade é sempre perigosa, mormente para aqueles que
estejam no início de apostolado entre os homens.
Evidentemente, o Senhor se conservava imune ao incenso da bajulação, mas será que o
mesmo ocorre conosco, tão suscetíveis a quaisquer palavras de endeusamento ?
Valorosos obreiros do Evangelho têm se perdido pela idolatria de que são objeto, porque
quem aceita um elogio sem protestar, com sinceridade, contra ele, confessando a sua
desvalia pessoal, demonstra trazer, à flor da pele, a purulenta chaga da vaidade.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli/Inácio Ferreira)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Busquemos o melhor

“Por que reparas o argueiro no olho de teu irmão?” (Mt: 7, 3.)

A pergunta do Mestre, ainda agora, é clara e oportuna.
Muitas vezes, o homem que traz o argueiro num dos olhos traz igualmente consigo os pés sangrando. Depois de laboriosa jornada na virtude, ele revela as mãos calejadas no trabalho e tem o coração ferido por mil golpes da ignorância e da inexperiência.
É imprescindível habituar a visão na procura do melhor, a fim de que não sejamos ludibriados pela malícia que nos é própria.
Comumente, pelo vezo de buscar bagatelas, perdemos o ensejo das grandes realizações.
Colaboradores valiosos e respeitáveis são relegados à margem por nossa irreflexão, em muitas circunstâncias simplesmente porque são portadores de leves defeitos ou de sombras insignificantes do pretérito, que o movimento em serviço poderia sanar ou dissipar.
Nódulos na madeira não impedem a obra do artífice e certos trechos empedrados do campo não conseguem frustrar o esforço do lavrador na produção da semente nobre.
Aproveitemos o irmão de boa-vontade, na plantação do bem, olvidando as insignificâncias que lhe cercam a vida.
Que seria de nós se Jesus não nos desculpasse os erros e as defecções de cada dia?
E se esperamos alcançar a nossa melhoria, contando com a benemerência do Senhor, por que negar ao próximo a confiança no futuro?
Consagremo-nos à tarefa que o Senhor nos reservou na edificação do bem e da luz e estejamos convictos de que, assim agindo, o argueiro que incomoda o olho do vizinho, tanto quanto a trave que nos obscurece o olhar, se desfarão espontaneamente, restituindo-nos a felicidade e o equilíbrio, através da incessante renovação.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A ESMOLA MAIOR


"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus”.
(I Jo: 4, 7)

  No estudo da caridade, não olvides a esmola maior que o dinheiro não consegue realizar.
  Ela é o próprio coração a derramar-se, irradiando o amor por sol envolvente da vida.
  No lar, ela surge no sacrifício silencioso da mulher que sabe exercer o perdão sem alarde para com as faltas do companheiro; na renúncia materno do coração que se oculta, aprendendo a morrer cada dia, para que a paz e a segurança imperem no santuário doméstico; no homem reto que desculpa as defecções da esposa enganada sem cobrar-lhe tributos de aflição; nos filhos laboriosos e afáveis que procuram retribuir em ternura incessante para com os pais sofredores as dívidas do berço que todo ouro da terra não conseguiria jamais resgatar.
  No ambiente profissional é o esquecimento espontâneo das ofensas entre os que dirigem e os que obedecem, tanto quanto o concurso desinteressado e fraterno dos companheiros que sabem sorrir nas horas graves ofertando cooperação e bondade para que o estímulo ao bem seja o clima de quantos lhes comungam a experiência.
  No campo social é a desistência da pergunta maliciosa; a abstenção dos pensamentos  indignos; o respeito sincero e constante; a frase amiga e generosa; e o gesto de compreensão que se exprime sem paga.
  Na via pública é a gentileza que ninguém pede; a simplicidade que não magoa; a saudação de simpatia ainda mesmo inarticulada e a colaboração imprevista que o necessitado espera de nós muita vez  sem coragem de endereçar-nos qualquer apelo.
  Acima de tudo, lembra-te da esmola maior de todas, da esmola santa que pacifica o ambiente em que o Senhor  situa, que nos honra os familiares e enriquece de bênçãos  o ânimo dos amigos, a esmola de nosso dever cumprido, porquanto, no dia em que todos nos consagrarmos ao fiel desempenho das próprias obrigações o anjo da caridade não precisará desfalecer de angústia nos cárceres das provações terrenas, de vez que a fraternidade estará reinando conosco na exaltação da perfeita alegria.

(Obra: Ceifa de Luz -  Chico Xavier / Emmanuel)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A vingança e suas facetas

Kardec assevera ter origem no instinto de conservação todas as paixões e vícios do ser humano (“A Gênese” e “O Céu e o Inferno”). Por outro lado em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a vingança é apontada como o último resquício da barbárie humana. Já foi dito que a vingança é um prato que deve ser servido frio, o que bem demonstra a ação do intelecto já desenvolvido na gestão de atitudes norteadas pelo prazer que a vingança traz… Sim, prazer… Infelizmente esse é o termo, prazer.

Por que a vingança é particularmente prazerosa para a maioria das pessoas? O prazer é, grosso modo, a sensação intensamente agradável que um ato ou fato provoca no universo sensorial do ser. Quando o ser humano se sente aviltado, ofendido, seja ou não real a sua desdita, basta imaginar algo de igual intensidade ou até bem pior acontecendo com o desafeto para que uma satisfação se insinue em sua alma…
...
Quem sabe seja melhor assim… Talvez muitos atos tresloucados sejam evitados pelo mero prazer em imaginar o pior para aqueles que trouxeram dor moral ou física… Talvez… De qualquer modo, o ensinamento cristão aponta na direção de posturas que tais… Jesus ensinou a mostrar a outra face. Ensinou a perdoar não sete, mas setenta vezes sete vezes… Ensinou a amar aos inimigos… Há quem oculte nos ensinamentos o desejo sorrateiro de vingança, travestindo-o em pensamentos como “Eu o perdoo, mas não queria estar em sua pele diante de Deus!!!”; ou então “Deus vai lhe dar o que merece!!!”… Quem assim pensa, pelo menos já deixou de praticar moto propriu (do Latim: espontaneamente) os atos de vingança… Mas continua desejando que o desafeto sofra…

Dizem que “ciúme” é desejar que outrem não tenham o que temos, e que “inveja” é não desejar que outrem tenham o que têm (o invejoso muitas vezes sequer deseja para si o que os outros têm, apenas gostaria que também não tivessem…). A vingança é o desejo mórbido de que a dor que sentimos seja vivenciada pelos nossos desafetos. Curiosamente, o desejo de vingança ocorre até mesmo quanto a dores que não são nossas…

Nesse contexto, continuo concordando com o ensinamento de André Luiz. Tudo indica que a Vida condiciona atração e repulsão no mineral, automatismos fisiológicos no vegetal, instintos no animal e conduta no ser humano…

Depois de evos inteiros na aquisição do enorme tesouro instintivo humano, buscamos condicionar nossa conduta… É o momento da cosmoética determinar os contornos do ser


A Vingança


A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens. Ela é, como o duelo, um dos derradeiros vestígios daqueles costumes selvagens em que se debatia a humanidade, no começo da era cristã. Por isso, a vingança é um índice seguro do atraso dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que ainda podem inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento jamais deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e se afirme espírita. Vingar-se é ainda, vós o sabeis, de tal maneira contrário a este preceito do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se recusa a perdoar, não somente não é espírita, como também não é cristão.
A vingança é um sentimento tanto mais funesto, quanto à falsidade e a vileza são suas companheiras assíduas. Com efeito, aquele que se entrega a essa paixão cega e fatal quase nunca se vinga às claras. Quando é o mais forte, precipita-se como uma fera sobre o que considera seu inimigo, pois basta vê-lo para que se inflamem a sua paixão, a sua cólera e o seu ódio. No mais das vezes, porém, assume uma atitude hipócrita, dissimulando no mais profundo do seu coração os maus sentimentos que o animam. Toma, então, caminhos escusos, seguindo o inimigo na sombra, sem que este desconfie, e aguarda o momento propício para feri-lo sem perigo. Ocultando-se, vigia-o sem cessar, prepara-lhe cilada odiosa, e quando surge à ocasião, derrama-lhe o veneno na taça.
 Se o seu ódio não chega a esses extremos, ataca-o na sua honra e nas suas afeições. Não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas em todas as direções, vão crescendo pelo caminho. Dessa maneira, quando o perseguido aparece nos meios atingidos pelo seu sopro envenenado, admira-se de encontrar semblantes frios onde outrora havia rostos amigos e bondosos; fica estupefato,quando as mãos que procuravam a sua agora se recusam a apertá-la; enfim, sente-se aniquilado, quando os amigos mais caros e os parentes o evitam e se esquivam dele. Ah!, o covarde que se vinga dessa forma é cem vezes mais criminoso que aquele que vai direto ao inimigo e o insulta face a face!
Para trás, portanto, com esses costumes selvagens! Para trás com esses hábitos de outros tempos! Todo espírita que pretendesse ter, ainda hoje, o direito de vingar-se, seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tomou por divisa o lema: Fora da caridade não há salvação. Mas não, não me deterei em semelhante ideia, de que um membro da grande família espírita possa jamais ceder ao impulso da vingança, mas, pelo contrário, ao do perdão.

 JULES OLIVIER
 Paris, 1862

sexta-feira, 28 de junho de 2013

À MARGEM DO SEXO


"Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os movimentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou reprova o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos.
Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes anátema, tereis, quiçá, cometido faltas mais graves."  (Do item 16, do Cap. X, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".)

Companheiros da Terra, à frente de todas as complicações e problemas do sexo, abstende-vos de censura e condenação. Todos nós - ,os Espíritos em aperfeiçoamento nos climas do Planeta - estamos emergindo de passado multimilenar, em que as tramas da alma se entreteciam em labirintos de sombra, para que as bênçãos do aprendizado se nos fixassem no espírito.

Ainda assim, achamo-nos todos muito longe da meta por alcançar. Se alguém vos parece cair, sob enganos do sentimento, silenciai e esperai!

Se alguém se vos afigura tombar em delinqüência, por desvarios do coração, esperai e silenciai!...

Sobretudo, compadeçamo-nos uns dos outros, porque, por enquanto, nenhum de nós consegue conhecer-se tão exatamente, a ponto de saber hoje qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda amanhã. Calai os vossos possíveis libelos, ante as supostas culpas alheias, porquanto nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a parte de responsabilidade que nos compete a cada um nas irreflexões e desequilíbrios dos outros. Somos todos peças integrantes de uma só família, operando em dois mundos, simultaneamente - aquele das inteligências corporificadas no plano físico e aquele outro das inteligências desencarnadas que se domiciliam nas regiões da mesma Terra que habitais, disputando convosco, tanto quanto igualmente entre si, a aquisição de recursos substanciais da evolução. Não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, em matéria de amor, reclamando compreensão. A vista disso, muitos de nossos erros imaginários no mundo são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal de que nos desvencilharemos, um dia!... Abençoai e amai sempre. Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.

(Obra: Vida e Sexo - Chico Xavier / Emmanuel)