quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ambiente Caseiro

A casa não é apenas um refúgio de madeira ou alvenaria, é o lar onde a união e o companheirismo se desenvolvem.

A paisagem social da Terra se transformaria imediatamente para melhor se todos nós, quando na condição de espíritos encarnados, nos tratássemos, dentro de casa, pelo menos com a cortesia que dispensamos aos nossos amigos.

Respeite a higiene, mas não transfigure a limpeza em assunto de obsessão.

Enfeite o seu lar com os recursos da gentileza e do bom-humor.

Colabore no trabalho caseiro, tanto quanto possível. Sem organização de horário e previsão de tarefas, é impossível conservar a ordem e a tranqüilidade dentro de casa.

Recorde que você precisa tanto de seus parentes quanto seus parentes precisam de você.

Os pequeninos sacrifícios em família formam a base da felicidade no lar.


(André Luiz / Chico Xavier - Livro: Sinal Verde)

Querer, Saber, Amar!

Todo o poder da Alma resume-se em três palavras: - Querer, Saber, Amar!

Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia, para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.

Saber, porque sem o estudo profundo, sem o conhecimento das coisas e das
leis, o pensamento e a vontade podem transviar-se no meio das forças que
procuram conquistar e dos elementos a que aspiram governar.

Acima, porém, de tudo, é preciso amar, porque, sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e, muitas vezes, estéreis. O Amor ilumina-as
fecunda-as, centuplica-lhes os recursos. Não se trata aqui do amor que
contempla sem agir, mas do que se aplica a espalhar o bem e a verdade pelo
mundo. A vida terrestre é um conflito entre as forças do mal e as do bem. O
dever de toda alma viril é tomar parte no combate, trazer-lhe todos os seus
impulsos, todos os seus meios de ação, lutar pelos outros, por todos aqueles
que se agitam ainda na via escura.

O uso mais nobre que se pode fazer das faculdades é trabalhar por engrandecer, desenvolver, no sentindo belo e do bem.

Vivaz no dia em que a Humanidade tiver aprendido a comungar, pelo pensamento
e pelo coração, com o foco de amor, que é o esplendor de Deus.

(Na Obra: Ser, Destino, Dor - Léon Denis)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Valor do Tempo

A palavra de Jesus é sempre certa. Não há como fugir dela. Em todos os lugares, resplandece o seu verbo infinito de bondade e amor. A compreensão destas verdades faz o homem se preocupar com seu amanhã com outros olhos. Porque fazer isto e não aquilo passam a ser decisões sábias no dia-a-dia. A consciência desperta começa a dar os seus primeiros passos. Esta inquietude é positiva, pois, ao pensar muitas vezes no que vai fazer, o homem reflete sobre a vida e sobre si mesmo.

O depósito que Deus colocou nas nossas mãos é precioso. Não devemos dispensar as nossas atenções com coisas fúteis. O nosso tempo é precioso para ser aplicado de maneira estéril, portanto, muito cuidado com o que faz. A certeza que teremos sempre um amanhã faz-nos, muitas vezes, adiar um compromisso que poderia ser executado hoje, adiando hoje o que deve ser feito neste momento, estaremos adiando a nossa própria vida. É um descarrego de nossas atenções a ser devidamente cuidado.

A perspectiva da nossa vida na Terra é muito pequena. Quando abrirmos os olhos para perceber o que fizemos efetivamente com ela, veremos que boa parte dela já se foi, por isso é que é muito importante a vigilância. "Vigiar e orar", ensinava o Nosso Senhor Jesus Cristo exaustivamente para não desperdiçar o valoroso tempo que Ele nos concedeu. Ah! Se tivéssemos consciência do valor do tempo, teríamos certamente outro comportamento nas nossas vidas, enquanto houver amanhã... A responsabilidade que assumimos perante Deus antes de voltar à Terra é enorme.

(Obra: Novas Utopias - Medium Carlos Pereira/Espírito Dom Helder Camara)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PASSO ACIMA

Burilamento moral e pratica do bem constituem o clima da caminhada para a frente, no Reino do Espirito, mas não podemos esquecer que todo obstaculo e marcador de oportunidade do passo acima, na senda da elevação.

Na escola, forma-se o aluno, teste a teste, para que se lhe garanta o
aprendizado cultural.

No educandario da vida, o espirito, de prova em prova, adquire o merito indispensável para a escalada evolutiva.

Toda lição guarda objetivo nobilitante, que se deve alcançar, através do estudo.

Qualquer dificuldade, por isso, se reveste de valor espiritual, que precisamos saber extrair para que se faça acompanhar do proveito justo.

Em qualquer estabelecimento de ensino, variam as matérias professadas.

Em toda a existência, as instruções se revelam com caráter diverso.

É assim que a hora do passo acima nos surge a frente, com expressões sempre novas, possibilitando-nos a assimilação de qualidades superiores, em todos os sentidos.
Tentação, ― degrau de acesso à fortaleza espiritual.

Ofensa recebida, ― ocasiao de ganhar altura pela trilha ascendente do perdão.
Violencia que nos fira ― ensejo para a aquisicao de humildade.

Sofrimento ― vereda para a obtenção de paciencia.

Necessidade no proximo significado em nos o impositivo da prestacao de servico.Quando a incompreensão ou a intolerancia repontam nos outros, tera chegado para nos o dia de entendimento e serenidade.

Não te revoltes, nem te abatas, quando atribulações te visitem. Desespero e rebeldia, além de gerarem conflito e lágrimas, são das respostas mais infelizes que podemos dar aos desafios edificantes da vida.

Deus não nos confiaria problemas, se os nossos problemas não nos fossem necessários.

Todo tempo de aflição é tempo do passo acima. De nós depende permanecer acomodados á sombra ou avançar, valorosamente, para a obtenção de mais luz.

(Obra: Alma e Coração - Chico Xavier / Emmanuel)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Enfermeira espanca cachorro Yorkshire até a morte

"Nós seres humanos, estamos na natureza
para auxiliar o progresso dos animais,
na mesma proporção que os anjos
estão para nos auxiliar.
Portanto quem chuta ou maltrata um animal
é alguém que não aprendeu a amar"


(Chico Xavier)


Portanto, não devemos deixar de ler e, principalmente,
de indignarmo-nos com o que saiu publicado hoje, à exaustão,
em todos os meios de comunicação de massa.

Não devemos desejar o mal a essa pessoa, até porque, pela Lei de Causa e Efeito, sabemos que, agora ou depois, ela prestará contas do ato que praticou. Mas não podemos ficar omissos ante esse fato lamentável.

Dever e Trabalho

O compromisso de trabalho inclui o dever de associar-se a criatura ao esforço de equipe na obra a realizar.

Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no dicionário da realidade.

Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove às tarefas consideradas maiores.

A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.

Quem escarnece da obra que lhe honorifica a existência, desprestigia a si mesmo.

Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação.

Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso compreender para sermos compreendidos.

Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador.

(ObraAndré Luiz / Chico Xavier: Sinal Verde)

HUMILDADE DO CORAÇÃO

Bem-aventurados os pobres de espírito”:- proclamou o Senhor. Nesse passo, porém, não vemos Jesus contra os tesouros culturais da Humanidade, mas, sim, exaltando a humildade de coração.O mestre recordava-nos, no capítulo das bem-aventuranças, que é preciso trazer a mente descerrada à luz da vida para que a sabedoria e o amor encontrem seguro aconchego em nossa alma.Hoje, como antigamente, somos defrontados, em toda parte, pelas escrituras encarceradas nos museus acadêmicos, cristalizadas nos preconceitos ruinosos, mumificadas em pontos de vista que lhes sombreiam a visão e algemadas a inutilidade do raciocínio ou do sentimento, engrossando as extensas fileiras da opressão.Imprescindível clarear o pensamento, diante da natureza, e aceitar a extrema insignificância em que ainda agitamos, perante o Universo. Jesus induzia-nos a esquecer a paralisia mental, em que, muitas vezes, nos comprazemos, inclinando-nos à adoção da simplicidade por norma de ascensão espiritual.Esvaziemos o coração de todos os defeitos e de todos os fantasmas que experiências inferiores nos impuseram na peregrinação que nos trouxe ao presente.

Cada dia é nova revelação do Senhor para existência.Cada companheiro da estrada é campo vivo a que podemos arrojar as sementes abençoadas da renovação.Cada dor é uma benção para os que prosseguem acordados no conhecimento edificante.Cada hora na marcha pode converter-se em plantação de beleza e alegria, se caminhamos obedecendo aos imperativos do trabalho constante no Infinito Bem.Toda ciência do mundo, confrontada à sabedoria que nos espera, é menos que o ribeiro singelo ante o corpo ciclópico do oceano. Toda riqueza dos homens perante a herança de luz que o Pai Celestial nos reserva, é minúsculo grão de pó na química planetária. Sejamos simples e espontâneos, na senda em que a atualidade nos situa, aprendendo com a vida e doando à vida o melhor que pudermos, para que, em nos candidatando à láurea dos bem-aventurados, possamos ser realmente discípulos felizes daquele Amigo Eterno que nos recomendou: - “Aprendei de mim que sou humilde de coração.”

(Obra: Refúgio - Chico Xavier/Emmanuel)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sexo nos Espíritos

200) Os Espíritos têm sexo?
– Não como o entendeis, porque o sexo depende do organismo físico. Existe entre eles amor e simpatia, mas fundados na identidade dos sentimentos.

201) O Espírito que animou o corpo de um homem pode, em uma nova existência, animar o de uma mulher e vice-versa?
– Sim, são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.

202) Quando está na erraticidade, o Espírito prefere encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher?

– Isso pouco importa ao Espírito. Depende das provas que deve suportar.

Os Espíritos encarnam como homens ou mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, assim como cada posição social, lhes oferece provas, deveres especiais e a ocasião de adquirir experiência. Aquele que encarnasse sempre como homem apenas saberia o que sabem os homens.

(O Livro dos Espíritos - Perguntas nº: 200.201 e 202)



Sabemos que a Justiça humana ameaça com punições para os atos de pilhagem na esfera das realizações objetivas, considerando a respeitabilidade dos interesses alheios; no entanto, os legisladores terrestres perceberão igualmente, um dia, que a Justiça Divina alcança também os contraventores da Lei do Amor e determina que se lhes instale nas consciências os reflexos do saque afetivo que perpetram contra os outros. Daí procede a clara certeza de que não escaparemos das equações infelizes dos compromissos de ordem sentimental, injustamente menosprezados, que resgataremos em tempo hábil, parcela a parcela, pela contabilidade dos princípios de causa e efeito. Reencarnados que estaremos sempre, nesse sentido, até exonerar o próprio espírito das mutilações e conflitos hauridos no clima da irreflexão, aprenderemos no corpo de nossas próprias manifestações ou no ambiente da vivência pessoal, através da penealogia sem cárcere aparente, que nunca lesaremos a outrem sem lesar a nós.

(Obra: Vida e Sexo - Chico Xavier / Emmanuel)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Perante os Outros

Nunca desestime a importância dos outros.

Freqüentemente só pensamos na crítica com que os outros nos possam alvejar, esquecendo-nos de que é igualmente dos outros que recebemos a força para viver.

O auxílio ao próximo é o seu melhor investimento.

Valorize os outros, a fim de que os outros valorizem você.

Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus.

Se a solidão valesse, as Leis de Deus não fariam o seu nascimento na Terra entre duas criaturas, convertendo você em terceira pessoa para construir um grupo maior.

(Obra: André Luiz / Chico Xavier - Livro: Sinal Verde - FEB.)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Oração do Aprendiz


"Senhor! Em tudo quanto eu te peça, conquanto agradeça a infinita bondade com que me atendes. Não consideres o que eu te rogue, mas aquilo de que eu mais necessite. E quando me concederes aquilo de que eu mais precise, ensina-me a usar a tua concessão, não só em meu proveito, mas, em benefício dos outros, a fim de que eu seja feliz com a tua dádiva, sem prejudicar a ninguém."

(Chico Xavier / André Luiz: "Aulas da Vida")


Justiça das Aflições

Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contra-senso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. E, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A relação entre o Espiritismo e a Música

Durante séculos a arte é reconhecida como o veículo mais eficaz na realização da percepção humana, pois além de retratar o pensamento humano com ideias e ideais, ressalta os sentimentos que atuam de forma direta nas emoções, tanto naqueles que produzem, quanto daqueles que a admiram.

Segundo estudiosos, o maior objetivo da arte é o de estimular a consciência da sociedade para uma visão mais ampla e bela da vida, reconstruindo cultura, hábitos e povos, além de decorar o mundo com cores, harmonia, melodias, emoções e educação sentimental.

Na Revista Espírita de 1860, por Allan Kardec, edição de dezembro, encontramos a seguinte afirmação: “Quando dizemos que a Arte Espírita será uma arte nova, queremos dizer que as ideias e as crenças espíritas darão lugar às produções do gênio um cunho particular, como ocorreu com as ideias e crenças cristãs, e não que os assuntos cristãos caiam em descrédito; longe disso; mas, quando um campo está respingado, o ceifador vai colher alhures, e colherá abundantemente no campo do Espiritismo. Sim, repetimos, o Espiritismo abre para a arte um campo novo, imenso e ainda não explorado. E quando o artista trabalhar com convicção, como trabalharam os artistas cristãos, colherá nessa fonte as mais sublimes inspirações”.

A relação entre o Espiritismo e a Música, Leon Denis, no livro “Espiritismo na Arte”, afirma que "O canto e a música, em sua íntima união, podem produzir a mais alta impressão. Quando ela é sustentada por nobres palavras, a harmonia musical pode elevar as almas às regiões celestes. É o que se realiza com a música religiosa, com o canto sacro".

Música Espírita, segundo os estudiosos desta filosofia, é a definição das informações do espiritismo nas letras ou a inspiração nos acordes. A música em especial, destaca-se entre as ramificações da Arte Espírita por ser considerada pela espiritualidade a “voz de Deus” no mundo, conforme afirma o espírito Esteta no livro citado acima de Leon Denis.

Música e Educação

No livro “A Educação segundo o Espiritismo” de Dora Incontri, no capítulo ‘A Música na Educação’, em uma mensagem recebida no dia 09 de Dezembro de 1991, Mozart afirma que “Educação e Música, duas palavras que ressoam harmoniosamente juntas. Deixai que a música freqüente a alma desde cedo, tocando sutilmente as fibras divinas do ser e a moralidade e o amor brotarão mais facilmente nas vossas crianças. Ora, exatamente nas crianças que em vosso planeta ainda chegam experimentando a bênção do adormecimento”.










No livro “Céu Azul” psicografado por Célia Xavier Camargo, o autor espiritual César Augusto Melero, no capítulo 34 – Despedida de Sheila, fala sobre a importância da Melodia. “Na Espiritualidade temos criações musicais belíssimas, diria até indescritíveis, pela falta de elementos similares aí na Terra. Nossos irmãos menos felizes, espíritos que vibram em esferas mais densas, sofredores e aflitos, rancorosos e vingativos, são incapazes de ouvi-las. Contudo, escutam as melodias que os companheiros encarnados cantam e, assim como estes, se deixam envolver por elas e se emocionam. Não raro, essas canções ajudam a modificar o teor vibratório de suas mentes, possibilitando o socorro da equipe espiritual”.





A Relação entre as notas, cores e chacras

O livro “A cura pela música e pela cor”, de Mary Bassano, descreve sobre as várias composições musicais que podem elevar nossa consciência, além de esclarecer a relação entre as notas, as cores e os chacras. Segundo a autora, a cor vermelha está relacionada com o chacra básico e com a nota “do”; o laranja (a segunda cor) está relacionado com o chacra genésico, correspondente à nota “ré”; o amarelo se relaciona com o chacra gástrico e com a nota “mi”; o verde corresponde ao chacra cardíaco e à nota “fá”; o azul se relaciona com o chacra laríngeo, correspondente à nota “sol”; o índigo (azul marinho) corresponde ao chacra frontal e à nota “lá”; o violeta (a sétima cor) está relacionado ao chacra coronário, correspondente à nota “si”.

Kardec e a Música

Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita apresenta dentro do contexto do Pentateuco, a importância da Música na renovação dos pensamentos para o crescimento intelecto/emocional do espírito que anseia melhorar-se.

Em ‘O Livro dos Espíritos’, livro II – capítulo VI – Vida Espírita, encontramos a pergunta número 251 que questiona: "Os Espíritos são sensíveis a Música? – A música tem para os espíritos encantos infinitos, em razão de suas qualidades muito desenvolvidas”.

Na obra ‘O Livro dos Médiuns’, segunda parte – capítulo XVI – parágrafo 190 Médiuns Especiais para os Efeitos Intelectuais – Aptidões Diversas, afirma que: “Médiuns Músicos: os que executam, compõem ou escrevem música sob a influência dos Espíritos. Há médiuns músicos mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados, como para as comunicações literárias”.

A boa música com temática espírita são canções que ajudam na reflexão e no processo criativo para o alcance de uma vida melhor, quando assimiladas e entendidas. Afirmam os estudiosos desta arte que estas são melodias que elucidam os espíritos sobre os vários temas já abordados tantas vezes pela oratória e pela literatura dentro e fora de uma entidade espírita.

E OLHAI POR VÓS

"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez e dos cuidados desta vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia." - Jesus. (Lc: 21, 34.)



Em geral, o homem se interessa por tudo quanto diga respeito ao bem-estar imediato da existência física, descuidando-se da vida espiritual, a sobrecarregar sentimentos de vícios e inquietações de toda sorte.

Enquanto lhe sobra tempo para comprar aflições no vasto noticiário dos planos inferiores da atividade terrena, nunca encontra oportunidade para escassos momentos de meditação elevada.

Fixa com interesse as ondas destruidoras de ódio e treva que assolam nações, mas não vê, comumente, as sombras que o invadem.

Vasculha os males do vizinho e distrai-se dos que lhe são próprios.

Não cuida senão de alimentar convenientemente o veículo físico, mergulhando-se no mar de fantasias ou encarcerando-se em laços terríveis de dor, que ele próprio cria, ao longo do caminho.

Depois de plasmar escuros fantasmas e de nutrir os próprios verdugos, clama, desesperado, por Jesus e seus mensageiros.

O Mestre, porém, não se descuida em tempo algum e, desde muito, recomendou vele cada um por si, na direção da espiritualidade superior.

Sabia o Senhor quanto é amargo o sofrimento de improviso e não nos faltou com o roteiro, antecedendo-nos a solicitação, há muitos séculos.

Retire-se cada um dos excessos na satisfação egoística, fuja ao relaxamento do dever, alije as inquietações mesquinhas - e estará preparado à sublime transformação.Em verdade, a Terra não viverá indefinidamente, sem contas; contudo, cada aprendiz do Evangelho deve compreender que o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.


(Obra: Vinhas de Luz - Chico Xavier/Emmanuel)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Vida

A Vida no corpo físico é uma viagem cheia de surpresas, e nela não podemos ficar alheios às leis de DEUS. Só o Amor nos dará condição do cumprimento da tarefa. É uma viagem não muito longa. Cada passo, entretanto, deverá ser dado com firmeza, pois as lembranças pretéritas, como uma areia movediça, nos tentarão a cada minuto. A vida, por ser eterna, impõe-nos obrigações para com ela. Como alunos, a qualquer desvio deveremos parar para acertar as pontas e, nessas paradas obrigatórias, teremos tempo suficiente para conhecer
um pouco da própria vida. Em uma das minhas visitas encarnatórias, vivi em uma pobre cabana, onde a fome me maltratou o corpo físico, mas me revelou as verdades do espírito. Nenhuma situação má deve ser renegada. Tudo o que nos chega é para nossa melhoria. Feliz do espírito que souber, com paciência, separar grão por grão, dando fim naqueles que o caruncho das iniqüidades tomou conta.

(De: Nasru)

(Obra: O Vôo Mais Alto - Irene Pacheco Machado/Luiz Sérgio)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"No meu interior tem Deus" - Pe. Fábio de Melo - Gravação DVD

No Teu Interior

A rigor, sombra ou luz são estados de tua própria alma.

Alegria ou tristeza emergem do teu interior.

Toda criatura encerra consigo um poder transformador.

O teu sorriso é luz que acendes na face, iluminando a Vida.

Alivia o teu coração do peso de toda mágoa.

Experimenta sentir contigo a leveza do perdão.

Não vibres negativamente contra os teus semelhantes.

Nem te regozijes com o fracasso de teus desafetos.

O coração mais endurecido não resiste a um gesto de ternura.

Aproxima-te dos que se distanciam de ti, sem colaborares para que a distância se faça ainda maior.

Se da parte dos outros pode haver descaso, da tua pode existir indiferença.

Muitos têm inimigos, porque fazem questão de tê-los.

(Obra: Dias Melhores - Carlos A.Baccelli/Irmão José)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A MORTE


A Morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução.

Para além da campa abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha no seu estado mental os frutos da existência que findou.
Por toda a parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte como, em geral, é considerada entre nós, em parte alguma há o aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O Universo transborda de vida física e psíquica. Por toda a parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica.

A voz da sabedoria dir-lhes-á: "Que importam as sombras que se foram ! Nada perece. Todo ser se transforma e se esclarece, sobre os degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol até DEUS. Espírito imorredouro , lembra-se disto: A morte não existe ! "

(Obra: Ser, Destino, Dor - Léon Denis)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Pelas suas obras é que se reconhece o cristão

"Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."
Escutai essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir.
Será bastante trazer a libré do Senhor, para ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: "Sou cristão", para que alguém seja um seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. "Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode dar frutos bons." - "Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo." São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e de fé. O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros. Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tomados estéreis, seus ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.
Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus bem-amados! Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo: não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. "Muitos são os chamados e poucos os escolhidos." É que há açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não sejais do número deles; a árvore que dá bons frutos tem que os dar para todos. Ide, pois, procurar os que estão famintos; levai-os para debaixo da fronde da árvore e partilhai com eles do abrigo que ela oferece. - "Não se colhem uvas nos espinheiros." Meus irmãos, afastai-vos dos que vos chamam para vos apresentar as sarças do caminho, segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.
O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: "Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; entrarão somente os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe; que o Deus de luz vos ilumine; que a árvore da vida vos ofereça abundantemente seus frutos! Crede e orai. - Simeão. (Bordéus, 1863.)

(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XVIII)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Saudações

Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.
Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.
Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.
Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.
Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança.
Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando de novo.

(Obra: Sinal Verde - Chico Xavier/André Luiz)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CRIANÇAS

"Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos..." (M: 18, 10).

Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.

Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.

Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.

A .vadiagem na rua fabrica delinqüentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.

Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.

Recorda que todos nos achamos em processo de educação e
reeducação, diante do Divino Mestre.

O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer "que nem só de pão vive o homem".

Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se
responsabilizará amanhã.


(Obra: Chico Xavier / Emmanuel - Fonte Viva - FEB.)