segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ANOTAÇÕES DE AMIGO

Enquanto na vida terrestre, em muitas ocasiões, chega um dia em que reconhecemos não haver amado bastante, e sofremos por isso...

Por semelhante razão é que nos empenhamos a dizer-te, - nós, os amigos que já fomos desligados do corpo físico, - que, se te dispões a fazer o bem ao próximo, ainda que estejas na melhor forma de saúde, aproveita o tempo para fazer isso agora porque hoje é mais tarde do que pensas.

(Obra: Nós - Chico Xavier/Emmanuel)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ajudemos a vida mental

“E seguia­o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” (Mt: 4, 25)



A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá­lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.

Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação.

Inútil a interferência de quantos se interpõem entre ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.

Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de aprendizes.

Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá­lo a engrandecer­se.

Boa­vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no edifício da fraternidade humana. E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.

Descerra­se à nossa frente precioso programa nesse particular.


  • Alfabetização.

  • Leitura edificante.

  • Palestra educativa.

  • Exemplo contagiante na prática da bondade simples.

  • Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.

  • Exercício da meditação.



Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.

Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê­lo e sublimá­lo é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus,mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.

(Francisco Cândido Xavier / Emmanuel: FONTE VIVA - FEB.)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VEM, HOJE

O convite do Senhor é claro e vazado em termos de síntese: "Vem hoje trabalhar na minha Vinha!"

Hoje, na Vinha do Senhor, é o imperativo para que produzamos no bem,
a fim de que, no futuro, possamos recolher na messe da luz a contribuição da claridade que esparzimos.

Nesse sentido, o apelo do Mestre determina, também, o campo de trabalho.

Nem a esfera da divagação filosófica nem o campo da investigação científica incessante, nem a contemplação religiosa fantasista da oração inoperante.

A Sua Vinha são as dores do mundo, os tormentos e percalços, os mananciais de lágrimas e os rios de sofrimento...

Refletir filosofando, perquirir examinando, para crer ajudando.

"Vem hoje trabalhar na minha Vinha", ainda é apelo para nós, dos mais
veementes e concisos.

Eis um ângulo da Vinha do Senhor no qual somente os afervorados discípulos se dispõem a trabalhar: o inadiável socorro aos irmãos desencarnados em aflição pelo contributo do intercâmbio mediúnico. Ante eles, nem o azedume do fastio emocional, nem a prepotência da vaidade humana, tão-pouco a imposição do desequilíbrio.

A palavra de ordem, o roteiro de fé e a compreensão fraterna do trabalhador que na Vinha do Senhor não tem outra meta senão ajudar a fim de ajudar-se, eficazmente, porquanto amanhã estará, também, transitando pelos mesmos caminhos.

(Obra: Depoimentos Vivos - Divaldo P. Franco/João Cleofas)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

AMOR

Devemos aprender a amar qualquer um dos filhos de Deus como se fosse o mais querido de nossos irmãos !

Eu agradeço muito a consideração que os irmãos espíritas sempre demonstraram por mim, mas eu não sou propriedade do Espiritismo ! Eu pertenço a Jesus, e a vontade Dele deve ser a minha vontade! Estarei onde Ele desejar que eu esteja - fazendo o que Ele queira que eu faça! E, como sei que Ele sempre está mais perto de quem mais sofre, é justamente com os que choram que também devo estar! O Espiritismo praticado, Doutor - e não estou me referindo a nenhuma prática de natureza mediúnica! -, é a revivescência do Evangelho!

Imaginemos se o Divino Senhor tivesse se envolvido em intérminas discussões teológicas com os doutores da lei - o que haveria de ser da Boa Nova? As suas passagens pelas sinagogas eram sempre muito rápidas, porque a multidão O esperava lá fora - os famintos, os nus, os doentes, os perturbados de toda espécie... Era o pai de um menino lunático, que um espírito, com a intenção de
matá-lo, ora o lançava sobre o fogo, ora sobre a água; o paralítico de Cafarnaum, que se arrastava pelas ruas, ante a indiferença dos homens; o homem da mão ressequida que, contrariando o dogmatismo dos fariseus, Ele curou num dia de sábado; a filhinha da mulher cananeia, que O procurou e, em lágrimas, suplicou-lhe compaixão; o pobre cego de Betsaida, a cujos olhos mortos Ele devolveu a
possibilidade de ver...

Jesus, sendo judeu de nascimento, não nasceu apenas para os judeus, porque, em realidade, a Judeia é o mundo inteiro ! O sectarismo religioso é de funestas consequências para o Amor a Deus e ao Próximo!

Não, Doutor - continuava o médium quase transfigurado em luz -, eu fui ao Espiritismo, mas para que o Espiritismo vá ao povo ! A nossa Doutrina encerra a essência da Verdade, mas a Verdade sem o Amor é um anjo desprovido de asas!

A Terra ainda é o meu lugar - estarei ao lado dos que sofrem, porque todos já fomos o escriba e o fariseu que passaram ao largo, ignorando o homem caído na estrada... O samaritano da Parábola não era espírita e nem médium - era simplesmente um homem que se compadeceu!

Chico Xavier

(Obra: Trabalhadores da Última Hora - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mar Alto

"E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.” – Lc: 5, 4.)


Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.
Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias.

Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura.

Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.

No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio.

Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais.

Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno.

Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.

O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições.

(Obra: Pão Nosso - Chico Xavier/Emmanuel - FEB.)

sábado, 22 de outubro de 2011

A Beneficência

Meus caros amigos, todos os dias ouço entre vós dizerem: "Sou pobre, não posso fazer a caridade", e todos os dias vejo que faltais com a indulgência aos vossos semelhantes. Nada lhes perdoais e vos arvorais em juizes muitas vezes severos, sem quererdes saber se ficaríeis satisfeitos que do mesmo modo procedessem convosco. Não é também caridade a indulgência? Vós, que apenas podeis fazer a caridade praticando a indulgência, fazei-a assim, mas fazei-a largamente. Pelo que toca à caridade material, vou contar-vos uma história do outro mundo.

Dois homens acabavam de morrer. Dissera Deus: Enquanto esses dois homens viverem, deitar-se-ão em sacos diferentes as boas ações de cada um deles, para que por ocasião de sua morte sejam pesadas. Quando ambos chegaram aos últimos momentos, mandou Deus que lhe trouxessem os dois sacos. Um estava cheio, volumoso, atochado, e nele ressoava o metal que o enchia; o outro era pequenino e tão vazio que se podiam contar as moedas que continha. Este o meu, disse um, reconheço-o; fui rico e dei muito. Este o meu, disse o outro, sempre fui pobre, oh! quase nada tinha para repartir. Mas, oh! surpresa! postos na balança os dois sacos, o mais volumoso se revelou leve, mostrando-se pesado o outro, tanto que fez se elevasse muito o primeiro no prato da balança. Deus, então, disse ao rico: deste muito, é certo, mas deste por ostentação e para que o teu nome figurasse em todos os templos do orgulho e, ao demais, dando, de nada te privaste. Vai para a esquerda e fica satisfeito com o te serem as tuas esmolas, contadas por qualquer coisa. Depois, disse ao pobre: Tu deste pouco, meu amigo; mas, cada uma das moedas que estão nesta balança representa uma privação que te impuseste; não deste esmolas, entretanto, praticaste a caridade, e, o que vale muito mais, fizeste a caridade naturalmente, sem cogitar de que te fosse levada em conta; foste indulgente; não te constituíste juiz do teu semelhante; ao contrário, todas as suas ações lhe relevaste: passa à direita e vai receber a tua recompensa. -Um Espírito protetor. (Lião, 1861.)

(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XIII)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Caminha

É possível estejas encontrando muitos obstáculos
para seguir adiante nas tarefas do bem.
Desgostos surgiram, perseguições repontaram
do caminho, adversários gratuitos te dificultaram
a marcha e , algumas vezes, é provável hajas caído em erro,
sob a influência de determinadas tentações.

Apesar de tudo, se procuras o bem,
recolhe-te a fé e caminha...
Com Deus, não existem portas fechadas.

(Obra: Momentos de Paz - Chico Xavier/Emmanuel)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Saiba mais sobre os efeitos danosos da Culpa


Durante séculos o sentimento de culpa é considerado por estudiosos da psicologia e psicopatologia como um grande sofrimento, uma situação reprovável por si mesmo que vai drenando aos poucos ou de imediato, a sustentação da própria vida. Segundo esta afirmação, é uma expressão de severidade à qual a pessoa se impõe como forma de “castigo” por ter violado sua consciência.

De acordo com estes estudiosos, o sentimento de culpa cria situações danosas para o controle emocional, assim como imobiliza as ações na construção do bem com pensamentos sadios e sentimentos mais felizes. Estas ações negativas podem levar à depressão e falta de auto-estima, caracterizando assim, como fracassos pessoais e profissionais. Desta forma, especialistas incentivam a procura por cuidados com auxílio de um profissional para acompanhamento terapêutico.

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, encontramos no capítulo X – Bem aventurados os misericordiosos “[...] Perdoar aos inimigos é perdoar-se a si mesmo; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora[...]”, esclarecendo segundo a Doutrina Espírita que não podemos ser nossos próprios juízes, acusando-nos, julgando-nos e condenando-nos à infelicidade.

Algumas características que podem indicar a culpa:

  • Preocupação excessiva com a opinião dos outros;
  • Dificuldade em receber elogios, gentilezas, presentes
  • Insistir em assuntos que possam “justificar” o sentimento de culpa;
  • Raiva reprimida;
  • Dificuldade em assumir responsabilidade pelos próprios atos;
  • Sentir-se rejeitado;
  • Responsabilizar o outro pelo próprio sofrimento;
  • Sentir-se constantemente vítima;
  • Purnir-se causando ferimentos no próprio corpo;
  • Dificuldade em expressar os reais sentimentos;

Como lidar com a Culpa

Ainda em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” há a seguinte afirmação:“[...] a misericórdia é o complemento da mansuetude, pois, os que não são misericordiosos também não são mansos e pacíficos. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação e sem grandeza [...]”, ressaltando segundo os estudiosos do espiritismo que o erro do passado é necessário para a aquisição de experiências e aprendizado para no presente e futuro não cometer, reincidir na mesma falta.

A Doutrina ensina também que a culpa é “amarra que prende a alma” e que é preciso se libertar, viver novas experiências para um maior aprendizado sobre suas frustrações, ilusões. Revela ainda que precisamos seguir adiante, mudar nossa faixa vibratória, ou seja, ter pensamentos mais elevados para que consequentemente tenhamos uma vida mais saudável, física e espiritualmente; transformar o sentimento de culpa em perdão é imprescindível para todo aquele que objetiva melhorar e superar os próprios equívocos por meio do auto perdão.

Ser diferente é sentir diferente, pensar diferente, agindo diferente, segundo a evolução moral/espiritual da qual o espiritismo determina como objetivo do agente espiritual.

Fonte: Rádio Boa Nova

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lulu Santos Certas Coisas


Certas Coisas

(Lulu Santos)

Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e sons,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e sons,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
E digo...

Eia Agora

"Eia agora, vós que dizeis... amanhã..." - (Tg: 4, 13)



Agora é o momento decisivo para fazer o bem.
Amanhã, provavelmente...
O amigo terá desaparecido.
A dificuldade estará maior.
A moléstia terá ficado mais grave.
A ferida, possivelmente, mostrar-se-á mais crescida de extensão.
O problema talvez surja mais complicado.
A oportunidade de ajudar não se fará repetida.
A boa semente plantada agora é uma garantia da produção valiosa no porvir.
A palavra útil pronunciada sem detença, será sempre uma luz no
quadro em que vives.
Se, desejas ser desculpado de alguma falta, aproxima-te agora
daqueles a quem feriste e revela o teu propósito de reajustamento.
Se te propões auxiliar o companheiro, ajuda-o sem demora para que
a benção de teu concurso fraterno responda às necessidades de teu
irmão, com a desejável eficiência.
Não durmas sobre a possibilidade de fazer o melhor.
Não te mantenhas na expectativa inoperante, quando podes
contribuir em favor da alegria e da paz.
A dádiva tardia tem gosto de fel.
"Eia agora" - diz-nos o Evangelho, na palavra apostólica.
Adiar o bem que podemos realizar é desaproveitar
o tempo e furtar do Senhor.

(Francisco C. Xavier / Emmanuel: Fonte Viva - FEB.)

UM DIA

Um dia, verás a ti mesmo em plano diferente.

Parecer-te-á, então, haver acordado de um sono profundo e, por isso mesmo, tudo te surpreenderá. Amigos que não vias, há muito tempo, se aproximarão de ti, estendendo-te as mãos. Perguntarás a vários deles: onde estavas que não mais te encontrei? Por que te distanciaste de mim? Todos te abraçarão, com a alegria a lhes fulgurar nos olhos, Fitarás as árvores carinhosamente podadas, formando corações que palpitarão de vida, plantas outras, mostrando as frondes entrelaçadas, lembrando mãos que se tocam afetuosamente. Respirarás profundamente, reconhecendo, assim, as qualidades nutrientes do no ambiente em que te virás...

Naquela festa de almas, porém, um homem de olhar manso desce de um torreão brilhante e caminha na direção dele.

Em vão, o recém-chegado tenta retirar dele os olhos magnetizados pelo amor que o desconhecido irradia. Ele caminha serenamente a fixá-lo com bondade, com a familiaridade de quem o conhecia.

- “Ah! – pensou o recém-vindo decerto que este amigo me conhece, de longo tempo”.

A custo, venceu a própria indecisão, e indagou do companheiro mais próximo:

- “Quem é este homem que está chegando até nós”?.

- “É o Mensageiro da Vida”.

Não houve tempo para outras inquirições.
Efetivamente, aquela simpática e estranha personagem lhe endereçou saudações fraternas e segurando-lhe a destra, qual se nela conseguisse ler todas as minudências da sua vida, não lhe perguntou pelo próprio nome, nada argüiu quanto à família a que pertencera ou à posição que exercera... Apenas pousou nele demoradamente os olhos azuis e perguntou-lhe:

-“Amigo, o que fizeste?”

(Obra: A Semente de Mostarda - Chico Xavier/Emmanuel)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DUAS FORÇAS


Meus filhos!

Existem duas forças em luta na Terra, onde Jesus está construindo o Reino de Deus.

Essas forças são a do bem e a do mal que se manifestam por nossas mãos.

Temos, assim, por onde passamos no mundo, as mãos iluminadas que estendem o amor e a paz, o trabalho e a alegria...

E conhecemos as mãos espinhosas que fazem o ódio e o desespero, a preguiça e o sofrimento.

Há mãos que sustentam a lavoura e o jardim, produzindo pão e felicidade.

E vemos aquelas que se entregam à miséria e ao vício.
Mãos que honram a indústria e o progresso.

Mãos que arrancam lágrimas e multiplicam o infortúnio.

Vemos braços que acariciam... Braços de mãezinhas abençoadas, de pais amigos, de obreiros da paz e da evolução, de enfermeiras abnegadas e de crianças generosas que asseguram na Terra o Serviço da Luz.
E encontramos braços que ferem e amaldiçoam, que se entregam ao crime, que humilham os pobres e os pequeninos, que exercem a crueldade, e que violentam a Natureza, aniquilando as plantas e os animais prestimosos.

Reparamos mãos preciosas que usam a enxada e a pena, auxiliando o celeiro e a educação.
E surpreendemos mãos infelizes que roubam e matam, estendendo a perturbação e a morte.

Mãos que levantam templos e lavres, escolas e hospitais.
Mãos que destroem e dilaceram, enganam e apedrejam.
Jesus veio ao mundo para que nossas mãos aprendam a servir à Luz do Bem, edificando a nossa própria felicidade.

Com as d’Ele, curou os doentes, socorreu os fracos, amparou os tristes, limpou os leprosos, restituiu a visão aos cegos...

Levantou os paralíticos, afagou os velhos e os deserdados, e abençoou as criancinhas...

Filhos meus, não permitam que as garras da sombra lhes dominem as mãos na vida...

Sigamos pelos caminhos da Luz, procurando a intimidade com os servidores do bem!

Observem o brilhante lapidado e o diamante bruto. Ambos são filhos da terra. Um deles, porém, refulge, divino, retratando a beleza do céu, mas o outro jaz encarcerado nas trevas do cascalho contundente.

Jesus é o lapidário do céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.

Obedeçamos a Ele, nosso Divino Mestre, buscando-lhe as lições e seguindo-lhe os exemplos, e o Cristo nos farão construtores do Reino de Deus no mundo, conduzindo-nos para a Glória Celestial.

(Obra: Cartilha do Bem - Chico Xavier / Meimei)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

TENTADORA PROPOSTA

"Então disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias." (Mt: 17, 4)


Sobre o Tabor, contemplando o fenômeno da transfiguração de Jesus e a materialização simultânea de Moisés e Elias, Pedro dirige ao Senhor tentadora proposta...

Com outras palavras, propunha o Apóstolo que, ali fixando residência, permanecessem à distância das lutas das quais, por instantes, haviam se subtraído junto à multidão.

Todavia, sem responder diretamente a Simão, o Mestre desce da quietude do monte, como a dizer ao amigo que os que sofrem no vale das provações humanas não podem ser esquecidos.

E, logo que descem, já se deparam com pobre homem que, apresentando a Jesus o filho doente, lhe suplica, de joelhos: "Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, outras muitas, na água."Se improdutivo, o êxtase da fé é inútil demonstração de espiritualidade.

Permutando o Tabor pelo Calvário, o Senhor nos ensinou que é outro o caminho da verdadeira transfiguração.

Se nos é lícito subir por instantes, comungando com os espíritos que já atingiram os Páramos Superiores, arregimentando forças para o trabalho que não deve ser interrompido, não podemos olvidar que, para estender as mãos aos que, em nós, esperam pelo socorro
do Alto, é indispensável descer.

O fenômeno mediúnico, por mais sublime e convincente, não objetiva apenas ser maravilha para os olhos de quem os presencia, mas, sobretudo, ser incentivo às mãos de quem sabe que o caminho de acesso ao Reino Divino não é o do Tabor.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)

SER ESPÍRITA

Ser espírita é procurar fazer a diferença, sem se sentir diferente.

É agir com lucidez e responsabilidade, tomando a iniciativa do melhor em benefício de todos.

É dar testemunho de fé nas mais comezinhas atitudes cotidianas.

É vivenciar as lições da Doutrina, sem, contudo, ser moralista, qual se ser espírita se fizesse inacessível à mais frágil das criaturas.

É respeitar os companheiros de Ideal, dialogando fraternalmente sobre possíveis pontos de divergência.

É apaziguar os ânimos exaltados e empreender campanhas de silêncio, quando a conversa leviana ameaça o rendimento do trabalho em grupo.

É sempre estar disposto a perdoar ofensas e, de preferência, jamais se sentir ofendido.

É não se melindrar, ao ponto de promover a desunião com o comprometimento da Causa.

Ser espírita é demonstrar o que se assimilou da Mensagem não apenas através da palavra de erudição, mas, sobretudo, da atitude que lhe confere credibilidade ao verbo esclarecedor.

É ser, onde estiver, um apelo à lógica e ao bom senso, despertando consciências e sensibilizando corações.

É saber, nas atividades em que se engaja, somar com as possibilidades de cada um, dividindo atribuições, para que os resultados se multipliquem.

É não reclamar prestígio e privilégios.

É não se considerar algo que ainda não se é e que, de modo geral, todos estamos muito distantes de ser.

É não se iludir no corpo, para não se decepcionar fora dele.

Ser espírita, portanto, é amar sem restrições, admitindo o equívoco cometido e voltar atrás, se necessário, sem que humilhe ou se sinta humilhado.

É experimentar indefinível alegria por seguir a Jesus, e somente a Ele!

É, sim, reconhecer-se limitado, porém não acomodado em suas próprias mazelas.

É, mais do que não tropeçar e cair, não comprazer-se na queda.

Enfim, ser espírita é ser uma pessoa comum, mas não vulgar.

(Obra: Carlos A. Baccelli /Spartaco Ghilardi: Ser Espírita - LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo.)

sábado, 15 de outubro de 2011

O Mandamento Maior

Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: "Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: "E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro" , isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XV)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ALGUÉM DIRÁ


Alguém dirá que estás em erro.

A Lei de Deus, porém, considera que te encontras na experiência que se faz necessária.

Alguém dirá que segues, no mundo, de fracasso em fracasso.

A Lei de Deus, no entanto, sabe que caminhas, de estrada em estrada, à procura de êxito.

Alguém dirá que teus planos de felicidade se reduzem a enganos e ilusões.

A Lei de Deus, contudo, assevera que se prosseguires trabalhando e servindo, muito em breve, os teus sonhos se farão realidade.

Alguém dirá que perdeste oportunidades e vantagens nos empreendimentos a que te dedicas.

A Lei de Deus, entretanto, observa que te aconteceu o melhor.

Alguém dirá que não tens saúde e nem forças para a execução das tarefas a que te propões.

Mas, a lei de Deus te assegura energias renovadas, sempre que te movimentas para o bem do próximo.

Alguém dirá que te enlameaste, através das existências passadas e que, por isso, te afundas agora no charco do sofrimento.

A Lei de Deus, porém, te garante a própria renovação, através do tempo, e que, um dia, te erguerás do pântano para a imensidão dos Céus, na condição de filho da Luz.

(Obra: Palavras de Coragem - Chico Xavier/Emmanuel)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Maria

Toda a expressão de ternura
Do mundo de provação,
Nos Céus ditosos procura
A sua excelsa afeição.
Consolo das mães piedosas,
Cheias de mágoa e de pranto,
Sobre quem atira as rosas
Do seu Amor sacrossanto.
Ninguém diz, ninguém traduz
Essa visão da Harmonia,
Visão de paz e de luz,
Paz dos Céus! Ave-Maria!


(Obra: Parnaso de Além-Túmulo - Chico Xavier/Auta de Souza)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

OBSERVA OS FRUTOS

Sempre que te venha qualquer dúvida quanto à utilidade das faculdades mediúnicas de que sejas portador, em vez de atentares para a copa da frondosa árvore dos fenômenos que se produzem por teu intermédio, atenta para a natureza dos frutos que te pendem dos galhos.

A árvore que apenas se cobre de flores pode ser um belo espetáculo para os olhos, mas somente a que produz bons frutos e os estende, generosa, a quem passa, é indispensável ao pomar da Vida.

(Obra: A Mediunidade Nossa de Casa Dia - Carlos A.Baccelli/Odilon Fernandes)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A PROVA ÚLTIMA

E, porque o aprendiz indagasse sobre o currículo dos exames a respeito do aperfeiçoamento da alma, o mentor esclareceu, paciente:

- Na Espiritualidade Superior, as avaliações de aproveitamento são muitas. Temos as de paciência, de disciplina, de espírito de serviço e de auxílio aos semelhantes, no entanto, ao que me parece, a última é a mais difícil de todas.

- E qual é a última? - indagou o discípulo atento.

O mentor respondeu, em tom decisivo:- A última prova, no aperfeiçoamento de cada um de nós é a humildade.

(Obra: Agora é o Tempo - Chico Xavier/Emmanuel)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estréia hoje O FILME DOS ESPÍRITOS

Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com O Livro dos Espíritos e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material.

Elenco: Nelson Xavier, Reinaldo Rodrigues, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa, Alethea Ruas, Sandra Corveloni
Direção: André Marouço e Michel Dubret
Gênero: Drama
Duração: 100 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Classificação: 10 Anos


Trailer:

COMPROMISSO ESPÍRITA

Eu vos saúdo em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo !

Todos vós, obreiros da Era Nova, não vos equivoqueis ! Chegado é o momento da definição resoluta e terminante, no que tange a responsabilidades íntimas e intransferíveis no campo do Senhor da Vida Total.

Aquinhoados, abundantemente, com a comunicação do Mundo Espiritual, sabeis que o túmulo é porta de reingresso na vida, quanto o berço é clausura na jornada da carne para refazer e para edificar.

Convocados ao ministério sublime da mediunidade socorrista, recebestes a semente de luz para a plantação no solo do futuro, com vistas à Humanidade melhor do amanhã.

Se o óbice tenta obstacular-vos o avanço, não desanimeis; se o empeço arma difíceis sedições pelo caminho, em forma de revolta íntima ou de revolta alheia, prossegui intimoratos; se a impiedade zurze a chibata da incompreensão e semeia a vossos pés o cardo, a urze e o pedregulho, não desanimeis; se vos ferirem, bendizei a oportunidade de resgatar, considerando que poderíeis ser os criminosos que provocam dores; se a noite de sombras espessas ameaçar o santuário da vossa fé, colocando cúmulos que dificultem o discernimento nas telas da vossa mente, acendei a lâmpada clarificadora da prece para, que a luz da compaixão e da misericórdia vos aponte rumos de segurança!

Em qualquer circunstância, amai ! Em qualquer situação, servi ! Em todo momento, crede! O Senhor da Vida não nos abandona hora alguma e a sua misericórdia não nos deixa nunca, fazendo que entesouremos, nos depósitos sublimes da alma, as moedas luminescentes da felicidade total.

Dobrai-vos sobre as necessidades redentoras, marchai enxugando lágrimas com as mãos suadas e envolvendo o coração na "lã do Cordeiro de Deus", confiai em que a senda pavimentada com as pedras da humildade legítima vos conduzirá ao oásis refazente da paz, em que a linfa cristalina e nobre do Evangelho estará cantando a melodia do reconforto para vossas almas.

Exorando a Ele, o Excelso Benfeitor de todos nós, que nos abençoe e conduza, suplicamos que nos não deixe nunca a sós, na obra com que nos dignifica a oportunidade e nos enseja a ocasião de redenção interior!

(Obra: Depoimentos Vivos - Divaldo P.Franco/Eurípedes Barsanulfo)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A CANDEIA VIVA

“Ninguém acende a candeia e a coloca debaixo do médio, mas no velador, e assim alumia a todos os que estão na casa.” – Jesus. (Mt: 5, 15.)


Muitos aprendizes interpretaram semelhantes palavras do Mestre como apelo à pregação sistemática e desvairaram-se através de veementes discursos em toda parte. Outros admitiram que o Senhor lhes impunha a obrigação de violentar os vizinhos, através de propaganda compulsória da crença, segundo o ponto de vista que lhes é particular.

Em verdade o sermão edificante e o auxílio fraterno são in-dispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.
Sem a palavra, é quase impossível a distribuição do conheci-mento. Sem o amparo irmão, a fraternidade não se concretizará no mundo. A assertiva de Jesus, todavia, atinge mais além.

Atentemos para o símbolo da candeia. A claridade na lâmpada consome força ou combustível.

Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz.

Para nós, aqui, o material de manutenção é a possibilidade, o recurso, a vida.

Nossa existência é a candeia viva.

É um erro lamentável despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.

Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes.

Ninguém deve amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si. Cada espírito provisoriamente encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se persevera na observância do Amor Universal.
Prega, pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo.

Transforma as tuas energias em bondade e compreensão re-dentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, pas-sará realmente a brilhar.

(Chico Xavier / Emmanuel: FONTE VIVA - FEB.)

O Filme dos Espíritos - Qual é a maior caridade para o espiritismo?

NÃO PERCAMOS MAIS TEMPO

Amigos,

Quanto mais a rebeldia humana atinge cifras salientes, temos a sensação de que maior é a misericórdia do Criador para com o gênero humano, permitindo a todos ocasião de avaliar as tortuosidades e de tudo refazer.

Quanto mais a indiferença dos homens alcança níveis calamitosos, percebemos que se faz mais ampla a generosidade do nosso Pai, facultandonos novas instruções que nos chegam da Imortalidade Feliz.

Quanto mais se acrescem as dores terrestres, distribuídas nas faixas do corpo e da alma, sentimos que mais o Coração dos Céus se enche de enternecimento pelas criaturas, permitindo os progressos da farmacologia e o avanço da psicologia, a fim de que ninguém se possa queixar de abandono e desespero pelos caminhos.

Quanto mais os passos da humanidade optam por roteiros contrários aos da Casa do Pai, entendemos o quanto de piedade é derramado sobre nós, através dos renovados convites e dos instantes apelos que nos são dirigidos das Alturas.

O tempo de agora, sem embargo, chama-nos a iniciar ou a prosseguir os nossos esforços no sentindo de abrir mão das posições rebeldes, das atitudes de indiferença, de modo a romper os vínculos com sofrimentos, francamente desnecessários, para seguirmos conscientes e bem dispostos para o nosso destino espiritual, que é a integração com as luzes estelares, tornando-nos um com Jesus Cristo, como Ele foi um com o Pai do Céu, após Seus roteiros de ángelica evolução.

Não nos cabe mais relegar o ensejo; não devemos mais procrastinar o dia da perene claridade, que nos aguarda nas dimensões espirituais. O tempo de ventura e crescimento para Deus precisa ser muito bem administrado por nós, os milenários jornadeiros da evolução terrena, a fim de que não mais percamos essas preciosas ensanchas de conquista da paz e da alegria, que a existência no mundo nos ofertam.

(Psicografada em 26.02.2006 por Raul Teixeira/Espírito Luiz Carlos da Veiga)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

FORA DA CARIDADE, NÃO HÁ SALVAÇÃO

Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão contidos os destinos do homem sobre a Terra e no céu. Sobre a Terra, porque, à sombra desse estandarte, eles viverão em paz; e no céu, porque aqueles que a tiverem praticado encontrarão graça diante do Senhor. Esta divisa é a flama celeste, coluna luminosa que guia os homens pelo deserto da vida, para conduzi-los à Terra da Promissão. Ela brilha no céu como auréola santa na fronte dos eleitos, e na Terra está gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: “Passai à direita, benditos de meu Pai”. Podeis reconhecê-los pelo perfume de caridade que espargem ao seu redor. Nada exprime melhor o pensamento de Jesus, nada melhor resume os deveres do homem, do que esta máxima de ordem divina. O Espiritismo não podia provar melhor a sua origem, do que a oferecendo por regra, porque ela é o reflexo do mais puro Cristianismo. Com essa orientação, o homem jamais se transviará. Aplicai-vos, portanto, meus amigos, a compreender-lhe o sentido profundo e as conseqüências de sua aplicação, e a procurar por vós mesmos todas as maneiras de aplicá-la. Submetei todas as vossas ações ao controle da caridade, e a vossa consciência vos responderá: não somente ela evitará que façais o mal, mas ainda vos levará a fazer o bem.Porque não basta uma virtude negativa, é necessária uma virtude ativa. Para fazer o bem, é sempre necessária a ação da vontade, mas, para não fazer o mal, bastam freqüentemente à inércia e a negligência.

Meus amigos, agradeçam a Deus, que vos permitiu gozar a luz do Espiritismo. Não porque somente os que a possuem possam salvar-se, mas porque, ajudando-vos a melhor compreender os ensinamentos do Cristo, ela vos torna melhores cristãos. Fazei, pois, que vos vendo, se possa dizer que o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são uma e a mesma coisa, porque todos os que praticam a caridade são discípulos de Jesus, qualquer que seja o culto a que pertençam.

(Allan Kardec - O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - FEB)

OBRA DE AMOR

Na condição de médium, não hesites em realizar uma obra de amor em torno de teus passos.

Fala ao cérebro ávido de conhecimento, mas, tanto quanto
possível, dirige-te ao coração que sofre e anseia por
consolo e paz.

Por sobre a Terra, em seu atual estágio evolutivo, o homem
necessita mais de compreensão que de informação.

Estende a mão aos caídos e restaura a esperança nos que não mais acreditam no amanhã.
Acende nem que seja diminuta luz nos caminhos em sombra! Não te esqueças de que Jesus, o Médium de Deus, passou entre os homens enxugando lágrimas e fazendo cicatrizar feridas.

(Obra: A Mediunidade Nossa de Cada Dia - Carlos A.Baccelli / Odilon Fernandes)

ABORTO...

Por mais se busquem argumentos, em vãs tentativas para justificar-se o aborto, todos eles não escondem os estados mórbidos da personalidade humana, a revolta, a vingança, o campo aberto para as licenças morais, sem qualquer compromisso ou responsabilidade.

O absurdo e a loucura chegam, neste momento, a clamorosas decisões de interromper a vida do feto, somente porque os pais preferem que o filho seja portador de outra e não da sexualidade que exames sofisticados conseguem identificar em breve período de gestação, entre os povos supercivilizados do planeta...

Não há qualquer dúvida, quanto aos "direitos da mulher sobre o seu corpo", mas, não quanto à vida que vige na intimidade da sua estrutura orgânica.

Afinal, o corpo a ninguém pertence, ou melhor nada pertence a quem quer que seja, senão à Vida."

(Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Em outubro estreia nos cinemas do Brasil O Filme dos Espíritos

Entrevista:

André Luis da Silva Marouço

O diretor do filme fala sobre a obra, que homenageia o Codificador Allan Kardec e destaca os ensinamentos
contidos em O Livro dos Espíritos

André Marouço (foto) é jornalista, radialista, cineasta e formado em Marketing pela Universidade Paulista. Nasceu e reside na capital paulista, contando mais de 20 anos de experiências com passagens por diferentes emissoras de TV. Espírita, dirigiu o filme que estreia em outubro, no dia 7, em diferentes capitais brasileiras, em quase uma

centena de salas de exibição. Com trilha sonora selecionada e traduzindo ensinos de O Livro dos Espíritos, espera-se que, com o apoio do movimento espírita, o filme possa alcançar o grande público com a mensagem libertadora do Espiritismo, tal como se deu, no ano passado, com o filme Nosso Lar.

O assunto é focalizado por André Marouço na entrevista a seguir:

Há um programa de incentivo para presença de caravanas das instituições espíritas nas salas de cinema?

Nós não estamos nos preocupando com o fato, pois entendemos que isso ocorrerá naturalmente. Contamos muito que as Casas Espíritas se organizarão para formar estas caravanas, e contamos que isso se dê já no final de semana de estreia do filme, pois, como sabemos, isso é fator preponderante para o sucesso da película. O que achamos é que, assim como os Espíritos não nos faltaram em nenhum momento do filme, eles é que intuirão os dirigentes espíritas para que estes se organizem de forma a que todos nós espíritas, que tanto recebemos com O Livro dos Espíritos e Allan Kardec, possamos fazer deste filme mais um marco na divulgação do Consolador prometido.

Quem compõe a equipe técnica? Relacione também os atores e seus papéis.

A equipe técnica foi montada através da junção dos jovens profissionais que se destacaram no Projeto Mundo Maior de Cinema. A eles reuniram-se os profissionais da Rede Mundo Maior de TV e alguns profissionais de cinema. No set de filmagem poucos eram espíritas. Arrisco-me em dizer que a equipe média era formada por cerca de 30 pessoas e entre estas éramos três ou quatro espíritas no máximo. Quanto ao elenco, temos Reinaldo Rodrigues, do grupo Tappa de Teatro, fazendo o papel principal: ele interpreta o psiquiatra Bruno Alves. Nelson Xavier interpreta o psiquiatra Levy; Ana Rosa, a personagem Gaby; a grande Etty Fraser interpreta uma dona de casa voluntária na entrega de sopa aos necessitados; o grande Ênio Gonçalves faz o papel de um garçom e ex-presidiário; Sandra Corveloni, a única atriz brasileira premiada em Cannes, vive uma mulher às vésperas de retornar à pátria espiritual; Briza Menezes interpreta o primeiro amor de Bruno Alves, motivo de sua dor, e Alethea Miranda vive o papel de novo amor do psiquiatra. Temos também uma participação especialíssima de Luciana Gimenez, que vive uma caiçara de mais de 60 anos de idade. Luciana não cobrou cachê e entregou-se ao filme de forma bastante intensa; só o processo de maquiagem dela levou mais de quatro horas para ser feito.

Como estão as reações, expectativas e o apoio do movimento espírita nacional?

Estamos muito felizes com todo o apoio que estamos recebendo. Várias federativas já nos disseram que estão trabalhando para o sucesso do filme; oradores e médiuns espíritas têm-nos procurado dizendo que estão ao nosso lado, e eu mesmo tenho palestras marcadas em São Paulo e Rio de Janeiro até a estreia do filme, sobre esse assunto. Todos que o desejarem devem procurar-nos, desde que exista um público mínimo de 200 pessoas, devido ao pouco espaço na agenda. Estamos à disposição de palestrar divulgando a obra, embora, infelizmente, até outubro as palestras precisam ser em São Paulo e Rio de Janeiro, pois estamos nessas duas cidades tratando das questões do filme, o que nos impede de ir a outros municípios. Aqueles que desejarem contatar-nos podem fazer através do telefone (11) 2283.0360 - ramal 108, ou pelo e-mail magali.bischoff@mundomaiorfilmes.com.br.

Qual a sensação que lhe marcou a sensibilidade durante as filmagens? Houve percepção de presença e amparo espiritual?

Foram várias, mas uma foi muito especial. Estávamos no meio das filmagens, ou seja, lá pelo décimo quinto dia de filmagem, as dificuldades eram grandes, aquele dia em especial eu sentia todos tensos e cansados, havia um nervosismo aparente, enfim o set estava um barril de pólvora e eu mesmo estava bastante nervoso e me perguntava: “por que é que eu fui entrar nessa?”. Minha vontade era de largar tudo e sair correndo. Nesse dia estávamos filmando nas Casas André Luiz, estávamos entre as alamedas em que ficam internados nossos irmãos deficientes mentais e físicos atendidos pela instituição. Minha cabeça estava confusa quando, de repente, senti um abraço vindo por trás, era uma das internas da casa, que me envolveu, deu a volta e abraçou-me pela frente, depositou sua cabeça em meu peito e ficou assim durante algum tempo. Fiz carinho na cabeça desse anjo, ela soltou-me e foi embora. Foi como se ela me tivesse aplicado um passe, sequer vi o rosto dela, harmonizei-me, respirei a longos haustos e segui o trabalho, agradecendo ao Senhor de nossas vidas.

Existe alguma expectativa quanto ao público a ser alcançado?

Tudo depende do movimento espírita, pois entendemos que será um trabalho de formiguinhas. Assim conclamamos uma vez mais que de norte a sul, de leste a oeste, as pessoas se organizem para promover o filme, lotar as salas de cinema na estreia, ocupar a mídia com noticiário sobre o filme. Entendemos que podemos surpreender, assim como fez Bezerra de Menezes - O Filme. No caso em questão, o filme começou com 40 salas de cinema exibindo a película, alcançou no ápice do filme 60 salas de exibição e atingiu a cifra de 500 mil expectadores. Se conseguirmos esta evolução, podemos atingir cerca de 700 mil de público, ou - quem sabe? - até mais e, dessa forma, dizer uma vez mais ao mercado de cinema que existe público para o cinema espírita. E por falarmos de Bezerra de Menezes - O Filme, lembramos que O Filme dos Espíritos é um projeto do final de 2008, quando nem sequer haviam sido exibidas as peças cinematográficas espíritas de maior público.

De que forma cada instituição pode contribuir para ampla difusão da estreia e das posteriores exibições?

Pedimos a todos os nossos amigos que nos acompanhem através do site www.ofilmedosespiritos.com.br, do twitter @OfdosEspiritos, do Facebook http://www.facebook.com/OFilmeDosEspiritos ou pelo blog http://mundomaiorfilmes.blogspot.com/. Estamos também postando vídeos em http://www.youtube.com/OFilmeDosEspiritos. Solicitamos aos trabalhadores espíritas que divulguem estes canais ao grande público. Além disso, as Casas Espíritas podem fazer palestras entre seus trabalhadores e frequentadores, mostrando a todos a importância de levar o conhecimento espírita ao mundo, o que pode se dar através de O Filme dos Espíritos. Pedimos também que façam uma forte campanha contra a pirataria, pois os recursos investidos na obra foram suados e com o êxito que esperamos alcançar pretendemos investir cada vez mais na divulgação espírita.

Fonte: O CONSOLADOR

O TOQUE DA CURA

"Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro [com seus companheiros] disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem [e dizes: Quem me tocou ?]." (Lc: 8, 45)


Assediado pela multidão, com certeza muitos eram os que, de maneira voluntária ou involuntária, tocavam no Senhor...

Aquela pobre mulher, no entanto, lograra tocar-lhe apenas na orla da veste e ficara curada!

Qual a diferença que poderia haver entre o seu toque e o dos demais, talvez, como ela, portadoresa cura de enfermidades no corpo ou moléstias na alma?

Por que motivo o Senhor nem sequer atinara com as outras mãos que o incomodavam, aflitas e súplices, pousando-lhe sobre o corpo?

O episódio, narrado por Lucas, é descrito com detalhes que não podem ser omitidos: aquele irmã, que padecia de uma hemorragia havia doze anos, "veio pos trás" de Jesus, e , mesmo assim, não passou ignorada pela sua divina percepção: "Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder".

O toque da cura é o toque da fé !Quem se coloca em condições de receber, embora ignorado como o fenômeno se processe, ao simples ato de estender a mão naturalmente recebe.

A anônima mulher, dita hemorroísa, não havia se colocado nem mesmo dentro do campo visual do Senhor, nem por Ele fora tocada em um só fio de seus cabelos, mas, num átimo, se viu integralmente curada.

A cura para qualquer mal que nos atormenta, desde que, motivados pela fé, nos disponhamos a movimentar os próprios recursos espirituais, está dentro de nós. Por isto, a quantos proporcionava a bênção da cura, o Senhor, esquivando-se de todo mérito, repetia: "A tua fé te salvou" !


(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)