quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VEM, HOJE

O convite do Senhor é claro e vazado em termos de síntese: "Vem hoje trabalhar na minha Vinha!"

Hoje, na Vinha do Senhor, é o imperativo para que produzamos no bem,
a fim de que, no futuro, possamos recolher na messe da luz a contribuição da claridade que esparzimos.

Nesse sentido, o apelo do Mestre determina, também, o campo de trabalho.

Nem a esfera da divagação filosófica nem o campo da investigação científica incessante, nem a contemplação religiosa fantasista da oração inoperante.

A Sua Vinha são as dores do mundo, os tormentos e percalços, os mananciais de lágrimas e os rios de sofrimento...

Refletir filosofando, perquirir examinando, para crer ajudando.

"Vem hoje trabalhar na minha Vinha", ainda é apelo para nós, dos mais
veementes e concisos.

Eis um ângulo da Vinha do Senhor no qual somente os afervorados discípulos se dispõem a trabalhar: o inadiável socorro aos irmãos desencarnados em aflição pelo contributo do intercâmbio mediúnico. Ante eles, nem o azedume do fastio emocional, nem a prepotência da vaidade humana, tão-pouco a imposição do desequilíbrio.

A palavra de ordem, o roteiro de fé e a compreensão fraterna do trabalhador que na Vinha do Senhor não tem outra meta senão ajudar a fim de ajudar-se, eficazmente, porquanto amanhã estará, também, transitando pelos mesmos caminhos.

(Obra: Depoimentos Vivos - Divaldo P. Franco/João Cleofas)

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