quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O PRÓXIMO E NÓS


Esperas ansiosamente encontrar o Senhor e um dia chegarás à Divina Presença; entretanto, antes de tudo, a vida te encaminha à presença do próximo, porque o próximo é sempre o degrau da bendita aproximação.
- Mas quem é o meu próximo? - perguntarás decerto, qual ocorreu ao Doutor da Lei nas luzes da parábola.
Todavia, convém saber que, além do próximo mais próximo a quem nomeias como sendo o coração materno, o pai querido, o filho de nossa bênção, o irmão estimável e o amigo íntimo, no clima doméstico, o próximo é igualmente o homem que nunca viste, tanto aquele que te fixa indiferente em qualquer canto da rua. É a criança que passa, o chefe que te exige trabalho, o subordinado que te obedece, o sócio de ideal, o mendigo que te fala a distância...
É a pessoa que te impõe um problema, verificando-te a capacidade de auxílio; é quem te calunia, medindo-te a tolerância; quem te oferece alegria, anotando-te o equilíbrio; é a criatura que te induz à tentação, testando-te a resistência... É o companheiro que te solicita concurso fraterno, tanto quanto o inimigo que se sente incapaz de pedir-te o mais ligeiro favor.
Às vezes tem um nome familiar que te soa docemente aos ouvidos; de outras, é categorizado por ti à conta de adversário, que não te aprova o modo de ser. Em suma, o próximo é sempre o inspetor da vida que nos examina a posição da alma nos assuntos da Vida Eterna. Entre ele e nós se destacam sempre a necessidade e a oportunidade a que se referia Jesus na parábola inesquecível.
Isto porque o Bom Samaritano foi efetivamente o socorro para o irmão caído na estrada de Jerusalém para Jericó, mas o irmão tombado no caminho de Jerusalém para Jericó foi para o Bom Samaritano, o ponto de apoio para mais um degrau de avanço, no caminho para o encontro com Deus.

(Obra: Rumo Certo - Chico Xavier / Emmanuel)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

LAÇO DE LUZ


As provas na Terra apresentam sempre o lado de luz de que são mensageiras.
Entretanto, para observá-lo, urge reconhecer os sinônimos espirituais de que ssas mesmas provas se revestem, como sejam:

encargo difícil - privilégio;
dever cumprido - senda libertadora;
rotina - conquista de competência;
solidão - tempo de pensar;
contratempo - aviso benéfico;
contrariedades no cotidiano - treino de paciência;
tribulação de improviso - socorro específico;
moléstia súbita - apoio de emergência;
lesão congênita - corrigenda no espírito;
adversários - fiscais proveitosos;
crítica - apelo a burilamento;
censura - convite a reajuste;
ofensa - invocação à tolerância;
menosprezo - teste de amor;
tentação - curso de resistência;
fracasso - necessidade de revisão;
lar em discórdia - área de resgate;
parente complexo - dívida em cobrança;
obstáculo social - ensino de humildade;
deserção de afetos - renovação compulsória;
golpes - aulas para discernimento;
desilusão - visita da verdade;
prejuízo - identificação de pessoas;
decepções - informes claros;
renúncia - rumo certo
crise - aferição de valor;
sacrifício - crescimento espiritual;

Meditemos na significação oculta dos problemas com que somos defrontados no mundo e saibamos aproveitar, enquanto no Plano Físico, a nossa abençoada
escola de elevação.

(Obra: Busca e Acharás - Chico Xavier/Emmanuel)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CONSELHO (Almir Guineto)





Deixe de lado esse baixo astral!
Erga a cabeça! Enfrente o mal,
que, agindo assim, será vital para o seu coração!

É que, em cada experiência,
Se aprende uma lição.
Eu já sofri por amar assim.
Me dediquei, mas foi tudo em vão!

Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar!)

Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer

Não estou dando nem vendendo,
como o ditado diz.
o meu conselho é pra te ver feliz!

(Fonte: Vagalume).

CAPACETE DA ESPERANÇA

“Tendo por capacete a esperança na salvação.”  Paulo (I Ts: 5, 8)


O capacete é a defesa da cabeça em que a vida situa a sede de manifestação  ao pensamento e Paulo não podia lembrar outro símbolo mais adequado à vestidura  do cérebro cristão, além do capacete da esperança na salvação.
Se o sentimento, muitas vezes, está sujeito aos ataques da cólera violenta, o  raciocínio, em muitas ocasiões, sofre  o assédio do desânimo, à frente da luta pela  vitória do bem, que não pode esmorecer em tempo algum.
Raios  anestesiantes  são desfechados  sobre  o  ânimo  dos aprendizes por  todas as forças contrárias ao Evangelho salvador.  A  exigência  de  todos  e  a  indiferença  de  muitos  procuram cristalizar  a  energia  do  discípulo,  dispersando-­lhe  os  impulsos  nobres  ou  neutralizando­-lhe os ideais de renovação.  Contudo,  é  imprescindível  esperar  sempre  o  desenvolvimento  dos princípios latentes do bem ainda mesmo quando o mal transitório estenda raízes em todas as direções.
É necessário esperar o fortalecimento do fraco, à maneira do lavrador que  não perde a confiança nos grelos tenros; aguardar a alegria e a coragem dos tristes,  com  a  mesma  expectativa  do floricultor  que  conta  com revelações  de  perfume  e  beleza no jardim cheio de ramos nus.  É imperioso  reconhecer,  todavia,  que  a  serenidade  do  cristão  nunca representa atitude inoperante, por agir e melhorar continuadamente pessoas, coisas e  situações, em todas as particularidades do caminho.  Por isso mesmo, talvez, o apóstolo não se refere à touca protetora. Chapéu,  quase sempre, indica passeio, descanso, jazer, quando não defina convenção no traje exterior, de acordo com a moda estabelecida.  Capacete, porém, é indumentária de luta, esforço, defensiva.  E  o  discípulo  de  Jesus  é  um  combatente  efetivo  contra  o  mal,  que  não  dispõe de  multo  tempo  para  cogitar  de  si  mesmo,  nem  pode  exigir  demasiado repouso,  quando sabe  que  o  próprio  Mestre  permanece  em  trabalho  ativo  e  edificante.
Resguardemos, pois, o nosso pensamento com o capacete da esperança fiel  e prossigamos para a vitória suprema do bem.

(Obra: Fonte Viva - Chico Xavier / Emmanuel)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Conquista


"E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me." (Lc: 9, 23)


Quando Jesus enunciou que é necessário tomar a sua cruz e segui-lO, Ele propôs a conquista da autoconsciência,  a definição para assumir as próprias responsabilidades,  ao invés de permanecer-se divagando em torno de como encontrar o melhor processo para o equilíbrio, que não se expressa em formas exteriores ou mediante as fugas de transferência de  responsabilidades, ou para os prazeres que se extinguem, por mais se prolonguem...

A psique necessita de apoio transcendente para proporcionar elementos dignificadores, por intermédio da realidade em que todos se encontram mergulhados, elegendo aqueles que são mais compatíveis com as aspirações e as possibilidades, de execução.

Todos dependem de Deus, porque, afinal, estamos mergulhados em Deus, sendo necessário reconhecê-lO em nós, a fim de que O manifestemos por intermédio do comportamento emocional e das ações sociais, familiares, espirituais...

Quando indagaram a Jung se ele acreditava em Deus, respondeu com humildade e sabedoria, que não necessitava de crer, informando: - Eu sei, não preciso acreditar...

(Obra: Em Busca da Verdade - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O AMOR NO LAR


Torna-se difícil fazer os corações do mundo entender com exatidão o que realemtne constitui o amor, no campo da atuação doméstica.
Há muitos que se estorcegam na tentavia de encontrar o amor e lançam-se às paixões tormentosas, impondo e ferindo, equivocados na paixão possissiva.
Inúmeros falam do amor, mergulhando na fossa do desejo de domínio inferior, que pouco ou nada tem que ver com a sublime virtude.
No lar, vezes sem conta, o arremedo do amor espalha irresponsabilidade por meio da desconsideração entre cônjuges, do desassisamento, da má condução da prole ou do excesso de dons materiais que osbtrui os canais da percepção do Espírito.
O amor, como ainda é encontrado no clima doméstico, mantém-se aturdido pelo ciúme e pelo egoísmo que desestruturam e congelam as relações, pela desconfiança e pelo fel que passam a porejar entre os seus elementos.
No comportamento de filhos e irmãos, o amor, quando mal entendido, há gerado a absurda competição, tangendo o círculo das vaidades que se aconselham com o orgulho soez.
Quando o amor verdadeiro adentra o lar, ilumina a família e torna-se possível a materialização da boa vontade, do espírito de cooperação, do entusiasmo com vitória do outro, da participação das lutas comuns.
O amor, entronizado no coração dos que amam, não padece de interesses mesquinhos, renuncia quando sabe que, assim, poderá melhor auxiliar.
O amor superior, no seio doméstico, sabe calar para apaziguar infrutíferas querelas ou consegue falar para esclarecer e enlevar, construir e abençoar.
Só no amor, como o apresentou Jesus, os rebentos receberão dos pais a orientação para a vida, como segurança e fidelidade ao vero bem.
E, com esse mesmo amor, na pauta familiar, os filhos se aperceberão que seus genitores são importantes vigilantes do criador, cuidando dos próprios irmãos, convertidos, temporariamente, em filhos da carne, a fim de que todos sejam alinhados nas hostes renovadoras por todos desejadas.
É no reduto doméstico, onde são permitidas tantas liberalidades, mas nem sempre a verdadeira liberdade, que se acha a escola sublime, capaz de estruturar os caracteres diversos, com as lições vividas de ação elevada, desde que o amor a tudo possa conduzir.
A partir desses exercícios de amor e dessa busca feliz, a alma do grupo familiar se distenderá a fim de que consiga estender os braços, com altruiísmo, para abraçar junto a si a família maior que Deus nos concede para o convívio social.

(Obra: Vereda Familia - Raul Teixeira / Thereza de Brito)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

OS OUTROS

"Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa ?" (Jo: 1, 46)


Não menosprezemos ninguém, pois em nada somos melhores do que ninguém.
Para realmente começarmos a sair de nossa mediocridade, convençamo-nos de nossa insignificância.
Quem menospreza os outros, perseguindo e humilhando, adoece o próprio espírito - e adoece gravemente!
Saúde mental é paz, e não há quem a possua sonegando oportunidade de ser feliz aos semelhantes.
A doença que enche os consultórios psiquiátricos é ocasionada pelo remorso de se ter sido injusto e ingrato, nesta ou em vidas pregressas.
Estendamos a mão e auxiliemos o crescimento do próximo.
Interessemo-nos por quem se encontra nas últimas fileiras e não temamos apagar-nos para que outros brilhem.
Esqueçamo-nos desta questão do "eu primeiro", sobre tudo e sobre todos.
99% dos que adoecem mentalmente não se importam com o próximo. Nunca se ouviu falar de um caso de perturbação consumada de quem estivesse empenhando-se no bem.
Ninguém sucumbe por verdadeiramente amar!
Ao contrário, o amor é abençoado cajado que levanta a quem se encontra no chão...
Não olhemos o próximo pelo que ele aparenta - nem pela cor de sua pele, pele sua crença ou condição social.
De Nazaré, de onde nada de bom se esperava, é que Jesus saiu, e é possível que de ondee de quem menos esperarmos a nossa bênção virá!

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

SE SOUBÉSSEMOS


“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc: 23, 34)


Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade,
paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deterseia feliz, sob as algemas
santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.

(Chico Xavier / Emmanuel: Fonte Viva - FEB.)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CHAMAMENTOS


Aguça os ouvidos e assinalarás os múltiplos chamados do Senhor ao testemunho de serviço, em teu próprio aperfeiçoamento, cada dia.
Os apelos do Céu ressoam por toda parte, sem palavras, sem abalo, sem ruído...
Repara: – é a dureza de coração que te convida ao exercício da piedade;
é a dor que te pede reconforto balsamizante;
é a calúnia que te reclama o esforço heroico do perdão com absoluto esquecimento do mal;
é a sombra que espera por tua lâmpada acesa na inspiração do bem;
é o cipoal da discórdia que te aguarda a bênção de harmonia...
Não olvides que o Senhor apeia para a tua bondade e para a tua compreensão, para a tua paciência e para a tua capacidade de servir, em todos os ângulos do caminho...
Aqui é uma esperança frustrada, ali é um desafio do sofrimento que, em nome d’Ele, te pedem confiança e conformação...
A voz do Mestre vibra no santuário doméstico, na oficina em que te confias à conquista do pão, no templo de tua fé religiosa, na via pública...
Fala-te de mil modos diferentes nos amigos, nos parentes, nos companheiros e nos desconhecidos que cruzam com teus passos pela primeira vez!
Levanta-te cada manhã e prepara a acústica da própria alma, a fim de lhe registrares as sugestões e não te esqueças de que se souberes escutar o Divino Mentor nos diversos chamamentos de cada hora – chamamentos à ação digna, à sublimação dos sentimentos, ao dever bem cumprido e à atitude da reta consciência – em breve, te elegerás escolhido para o concerto dos servidores divinos na Glória Superior.
Em verdade, o Dono da Vinha convida os operários da sementeira e da seara, indistintamente para o trabalho comum; entretanto, o esforço e o devotamento, a boa vontade e o sacrifício do cooperador são as forças que o destacam para a eleição a que deve e pode erguer-se.
Muitos chamados e poucos escolhidos! – proclamou o Divino Mestre. É que todas as criaturas estão na Terra, chamadas à construção da luz, mas só aquelas que se consagram às próprias obrigações, na execução dos divinos desígnios, podem atingir a vitória dos que persistem no bem até o fim.

(Obra: Instrumentos do Tempo - Chico Xavier/Emmanuel)

Fale em Paz


Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.
*
Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.
*
Uma exclamação tonitruante equivale a uma pedrada mental.
*
Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.
*
Os nervos dos outros são iguais aos teus: Desequilibram-se facilmente.
*
Discussão sem proveito é desperdício de forças.
*
Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.
*
Se te sentes à beira da irritação estás doente e o doente exige remédio.
*
Barulho verbal apenas complica.
*
Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.

(XAVIER, Francisco Cândido. Calma. Pelo Espírito Emmanuel. GEEM.)

O Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

COMO RACIOCINAR


Onde existe a contenda, foge a compreensão, e anula o entendimento; se acenderes o fogo da discórdia, serás o primeiro a queimar-se nele.

Raciocina no que vais fazer todos os dias, para que não caias em unidade com o mal, entrementes, não deves esquecer que a razão não tem vida feliz sem o amor.

Quem grita, é o primeiro a ouvir; quem ofende, é o primeiro a ser ofendido.

Não deves esquecer da vigilância nunca, mas, sempre orar quando vigia.

O raciocínio nos traz muito conhecimento, entretanto, os sentimentos espirituais nos trazem muita paz.

Quem favorece o ambiente de briga, está sempre preso no clima de ódio.

Se crias obstáculos para os outros, estás impedindo os teus próprios passos.

Abre o teu coração a Jesus, e acalma os teus impulsos de guerra, que a vida em paz, com a consciência tranquila, é bem melhor.

Não cries armadilha para os teus companheiros, pois ficarás preso nela.
É bem melhor sofrer calúnia do que padecer pelo carma.

Dá vazão aos teus pensamentos altruísticos que eles te libertarão de todas as opressões de juiz implacável que se chama consciência.

Esquece as contendas e lembra-te a todos os momentos da amizade e da concórdia, salientando sempre no teu modo de ser a alegria de viver como os outros, como irmãos em Cristo.

(Obra: “Gotas de Bem”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)

Saudações


Toda a saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.
*
Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.
*
Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.
*
Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.
*
Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança.
*
Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando de novo.

(XAVIER, Francisco Cândido /André Luiz (Espírito): Sinal Verde, FEB.)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

JESUS, o Divino Amigo


Jesus foi o Divino Modelo de conduta, que nos trouxe o maior legado que a humanidade já teve como código de amor, misericórdia e humildade: seu
Evangelho de Luz. Que nos amou de forma incondicional renunciando temporariamente às esferas de luz onde habitava para encarnar em um planeta denso, de pesadas vibrações, passando todas as necessidades que a matéria impõe, sem nenhum privilégio, somente para exemplificar seu amor.

Mais uma vez, vale a assertiva do Mestre, aplicada ao nosso comportamento: "Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem".

Vivemos um período crucial para a evolução da humanidade, e o mais importante, neste momento, é buscarmos o refúgio oferecido pelo Divino Pastor. Mas se não
conhecermos Jesus em sua essência, como poderemos amá-Lo verdadeiramente?

A grande maioria diz amar a Cristo, porém aqueles que o compreendem sabem que amar Jesus não é simplesmente repetir: "Eu amo", mas seguir seus passos,
seus exemplos, ouvir sua voz, aprender a perdoar, a buscar a humildade, ser mais caridoso e tolerante, enfim, amar nosso próximo como Ele nos amou. Aí amaremos de fato a Jesus.

Falar de Jesus, o Divino Amigo, é uma grande responsabilidade, e estamos cientes disso. Tomamos a liberdade de repetir aqui as palavras de João Batista: "não sou digno de, curvando-me, desatar-Lhe as correias das sandálias".

O mundo se agita, convulso, entre conflitos e catástrofes naturais, e devemos entender nessas ocorrências um alerta para despertarmos enquanto é tempo, para
buscarmos a orientação de Jesus, o Divino Amigo, que representa a segurança do abrigo, a paz de um porto seguro que tanto necessitamos.

Que todos possam buscar em Jesus a fortaleza necessária, o refúgio para as suas angústias.

(Obra: Jesus o Divino Amigo - Antonio Demarchi / Irmão Virgílio)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O RENASCER


Normalmente discutimos as questões referentes ao renascimento corporal, entrelaçando esse ou aquele argumento, perpassando impressões e casos vários, probatórios, donosso conhecimento.

O renascimento do corpo, todavia, reclama o nosso esforço, no sentido de refazer a própria romagem, utilizando-nos das felizes lições que a Doutrina do Consolador vem-nos apresentando, há tanto tempo.

Renascer em nova indumentária fisiológica é reencarnar. Muito embora o peso que o termo deixa transparecer para alguns, não resta dúvida de que, sendo lei divina, todos nela estamos incursos. Os que crêem na ação dessa lei quanto os que não a admitem, todos estamos sujeitos ao seu comando.

O ressurgimento no corpo, concitando-nos à mudança de posicionamento ético em fase das vivências que empreendemos, torna necessária a observação das recomendações ou dos lembretes que nos chegam por meio da mostragem dos que estão lacrimosos, sofridos e marcados por rudes expiações no mundo, junto a tantos que remoem amarguras de aparência interminável.

Mas, ao lado disso, verificamos os que se gloriam no trabalho são e afanoso, contínuo e feliz, na expansão das alegrias e da esperança, do amor e do bem, na trajetória dos seus dias.

Acompanhemos esses quadros, a fim de fazermos nossa própria escolha, uma vez que sabemos que a colheita que se faz agora não passa do resultado da sementeira efetuada por nós mesmos, em outra ocasião...

Ante a benção do renascimento em que você está matriculado, não desdenhe as experiências que o alcançam, convocando-lhe ao serviço para o encontro com Jesus, nosso Senhor. Trabalhe e aprimore-se. Aprimore-se e sirva. Sirva e passe, fazendo luz a sua volta, clareando a sua reencarnação, renascendo também em espírito, assemelhando-se ao Criador pelo amor que espalhe.

(Obra: Rosângela - Raul Teixeira / Rosângela)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

DAR


As maiores transformações de nossa vida surgem, quase sempre das doações que fizermos.

Dar, na essência, significa abrir caminhos, fundamentar oportunidades multiplicar relações.

Muitos acreditam ainda que o ato de auxiliar procede exclusivamente daqueles que se garantem sobre poderes amoedados. Em verdade, ninguém subestime o bem que o dinheiro doado ou emprestado consegue fazer; entretanto não se infira daí que a doação seja privilégio dos irmãos transitoriamente chamados à mordomia
da finança terrestre.

Todos, podemos oferecer consolação, entusiasmo, gentileza, encorajamento.

Às vezes, basta um sorriso para varrer a solidão. Uma frase de solidariedade é capaz de estabelecer vida nova no espírito em que o sofrimento crestou a esperança.

A rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar.

Beneficência, doação de recursos próprios.

Paciência, doação de tranqüilidade interior.

Tolerância, doação de entendimento.

Sacrifício, doação de si mesmo.

Toda dádiva colocada em circulação volta infalivelmente ao doador, suplementada de valores sempre maiores.

Quem deseje imprimir mais rendimento e progresso em suas tarefas e obrigações, procure ampliar os seus dispositivos de auxilio aos outros
e observará sem delonga os resultados felizes de semelhante cometimento. Isso ocorre porque em todo o Universo as Leis Divinas se baseiam em amor -- no que, no fundo, é a onipresença de Deus em doações eternas.

Em qualquer soma de prosperidade e paz, realização e plenitude, o serviço ao próximo é a parcela mais importante, a única aliás, suscetível de
sustentar as outras atividades que compõem a estrutura do êxito.

Dá do que possas e tenhas, do que sejas e representes, na convicção de que a tua dádiva é investimento na organização crediária da vida, afiançando
os saques de recursos e forças dos quais necessites para o caminho.

"Dá e dar-se-te-á" -- ensinou-nos o Cristo de Deus.

Unicamente pela benção de dar é que a vida de cada um de nós se transformará numa benção.

 
(Obra: Alma e Coração - Chico Xavier / Emmanuel)