sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Pelos frutos


 “Por seus frutos os conhecereis...” - Jesus. (Mateus, 7:16.)

 

Nem pelo tamanho.

Nem pela configuração.

Nem pelas ramagens.

Nem pela imponência da copa.

Nem pelos rebentos verdes.

Nem pelas pontas ressequidas.

Nem pelo aspecto brilhante.

Nem pela apresentação desagradável.

Nem pela antiguidade do tronco.

Nem pela fragilidade das folhas.

Nem pela casca rústica ou delicada.

Nem pelas flores perfumadas ou inodoras.

Nem pelo aroma atraente.

Nem pelas emanações repulsivas.

Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências exteriores, mas sim pelos frutos, pela utilidade, pela produção.

Assim também nosso Espírito em plena jornada...

Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum,  pela  importância de nosso concurso no bem geral.

"Pelos frutos os conhecereis" - disse o Mestre.

"Pelas nossas ações seremos conhecidos" - repetiremos nós.

 

Do cap. 7 de Fonte Viva, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

REGRESSÃO DA MEMÓRIA

Se fomos trazidos à Terra para esquecer o nosso passado,valorizar o presente e preparar em nosso benefício um futuro melhor, por que provocar a regressão da memória de que fomos ou fizemos, simplesmente por questões de curiosidade vazia,ou buscar aqueles que foram nossos companheiros, a fim de regressar aos desequilíbrios que hoje resgatamos? 
 
A nossa própria existência atual nos apresentará tarefas e provas que, em si, são recapitulações de nosso passado em nossas diversas vidas, ou mesmo,somente em nossa passagem última na Terra fixada no mundo físico, curso de regeneração em que estamos integrados nas chamadas provações de cada dia. 

Por que efetuar a regressão da memória, unicamente para chorar a lembrança dos pretéritos episódios infelizes, ou exibirmos grandeza ilusória em situações que, por simples desejo ou leviana retomada de acontecimentos,fomos protagonistas, se já sabemos, especialmente com Allan Kardec,que estamos eliminando gradativamente as nossas imperfeições naturais ou apagando o brilho falso de tantos descaminhos que apenas nos induzirão a erros que não mais desejamos repetir?
Sejamos sinceros e lancemos um olhar para nossas tendências. 

Espírito -Emmanuel 
Francisco Cândido Xavier
livro - Esperança e Luz 
pág -85