quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O VALOR DO TEMPO

A palavra de Jesus é sempre certa. Não há como fugir dela. Em todos os lugares, resplandece o seu verbo infinito de bondade e amor.  A compreensão destas verdades faz o homem se preocupar com seu amanhã com outros olhos. Porque fazer isto e não aquilo passam a ser decisões sábias no dia-a-dia.  A consciência desperta começa a dar os seus primeiros passos. 
Esta inquietude é positiva, pois, ao pensar muitas vezes no que vai fazer, o homem reflete sobre a vida e sobre si mesmo.
O depósito que Deus colocou nas nossas mãos é precioso. Não devemos dispensar as nossas atenções com coisas fúteis. O nosso tempo é precioso para ser aplicado de maneira estéril, portanto, muito cuidado com o que faz. A certeza que teremos sempre um amanhã faz-nos, muitas vezes, adiar um compromisso que poderia ser executado hoje, adiando hoje o que deve ser feito neste momento,  estaremos adiando a nossa própria vida.  É um descarrego de nossas atenções a ser devidamente cuidado.
A perspectiva da nossa vida na Terra é muito pequena. Quando abrirmos os olhos para perceber o que fizemos efetivamente com ela,  veremos que boa parte dela já se foi, por isso é que é muito importante a vigilância.  "Vigiar e orar", ensinava o Nosso Senhor Jesus Cristo exaustivamente para não desperdiçar o valoroso tempo que Ele nos concedeu. Ah! Se tivéssemos consciência do valor do tempo, teríamos, certamente, outro comportamento nas nossas vidas, enquanto houver amanhã...

A responsabilidade que assumimos perante Deus antes de voltar a Terra é enorme.
 

(Obra: Novas Utopias -  Hélder Câmara / Carlos Pereira/)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O GRANDE ALIADO

Quando atribuímos ao passado algo que não conhecemos ou conseguimos compreender sobre nossas reações e escolhas, estamos nos furtando da investigação nem sempre agradável que deveríamos proceder para encontrar as razões de tais sentimentos na vida presente. O que sentimos hoje, tenha raízes no pretérito distante ou não, é do hoje e deve ser tratado como algo que guarda uma matriz na vida presente, que precisa de reeducação e disciplina.
Toda vivência interior ocorre porque o nosso momento de conhecê­lo é agora, do contrário não a experimentaríamos. Para isso não se torna necessário uma regressão às vidas anteriores na busca de recordações claras. Se pensarmos bem, vivemos imersos em constante “regressão natural” controlada pela Sábia Providência. Via de regra, estamos aprisionados ainda ao palco das lutas que criamos ou fruindo os benefícios das escassas qualidades que desenvolvemos.
Viver o momento é viver a realidade. Por necessidades de controlar tudo, caminhamos para frente ou para traz em lamentável falta de confiança na vida e em seus “Sábios Regimentos”. A pensadora Louise L. Hay diz que o passado é passado e não pode ser modificado. Todavia, podemos alterar nossos pensamentos em relação ao passado. Essa a finalidade do esquecimento: alterar o que sentimos e pensamos, sob a imensa coação dos instintos e tendências que ainda nos inclinam a retroceder e parar no “tempo evolutivo”.
“Matar o homem velho”, “extinguir sombras”, “vencer o passado” – expressões que comumente são usadas para o processo da mudança interior. Contudo, todos sabemos, à luz dos princípios universais das Leis Naturais, que não existe morte ou extinção, e sim transformação. Jamais matamos o “homem velho”, podemos sim conquistá­lo, renová­lo, educá­lo. Não eliminamos nada do que fomos um dia, transformamos para melhor. Ao invés de ser contra o que fomos, precisamos aprender uma relação pacífica de aceitação sem conformismo a fim de fazer do “homem velho” um grande aliado no aperfeiçoamento.
O ensino do Evangelho reconcilia­te depressa com teu adversário enquanto estás a caminho com ele é um roteiro claro. Essa reconciliação depende da nossa disposição de encarar a realidade sobre nós próprios, olhar para o desconhecido mundo interior, vencer as “camadas de orgulho do ego”, superar as defesas que criamos para esconder as “sombras” e partir para uma decidida e gradativa investigação sobre o mundo das reações pessoais, através da autoanálise, sem medo do que encontraremos. Fazemos isso enquanto estamos no caminho carnal ou então as Leis Imutáveis da vida espiritual levar-­nos-­ão ao “espelho da verdade”, nos “camarins da morte”, no qual teremos que minar as imagens reais daquilo que somos, despidos das ilusões da matéria.Postergar essa tarefa é desamor e invigilância. A desencarnação nos aguarda a todos na condição do mecanismo divina que nos devolve à realidade.

(Obra: Reforma Íntima Sem Martírio - Médium Wanderley S. de Oliveira/Espírito Ermance Dufaux)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Hospital espírita será inaugurado em Franca

O médium João Berbel opera as pessoas incorporando o espírito do médico Ismael Alonso y Alonso

Para o primeiro semestre de 2015. está prevista a inauguração do Instituto de Medicina do Além (IMA), um hospital espírita localizado na cidade de Franca, interior de São Paulo. O IMA existe há 14 anos e atrai cerca de 10 mil pessoas semanalmente para a região, pessoas que buscam a cura espiritual dos mais diferentes males e que participam das sessões feitas todas as quartas-feiras e sábados. O médium João Berbel, 59 anos, é o responsável pelos atendimentos. Ele afirma que incorpora o espírito do médico Ismael Alonso y Alonso, ex-prefeito de Franca que faleceu em 1964, para poder realizar as cirurgias espirituais. O IMA foi projetado para poder atender a quantidade de pessoas que procuram o médium. O hospital está localizado em um prédio de três pavimentos que está anexo ao local onde já acontece as reuniões. Serão 230 leitos para atender espiritualmente as pessoas que procuram Berbel. Para abrigar os doentes e seus familiares o prédio terá 78 quartos com banheiros individuais e armários, divididos em duas alas: masculina e feminina. O médium realiza a cirurgia espiritual com instrumento sem lâmina e algodões embebidos em álcool e iodo. Consultas são realizadas antes da operação e após a cirurgia os pacientes são receitados com medicamentos fitoterápicos distribuídos gratuitamente aos pacientes.

Fonte: Gospel Prime (Com informações Folha de São Paulo).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

TRABALHO

Quando Jesus concitou ao trabalho da Última Hora, assegurou que as
que a ele se entregassem encontrariam a luta no bem como prova de
sua determinação e o salário do obreiro fiel como resultado de seus
esforços.
Escoando-se os minutos da Última Hora, estímulo, otimismo e 
concientização, no aguardo das mãos e corações humanos que aceitem
os avisos e chamamentos. E vai inspirar os lúcidos e incomodar os
acomodados.
No Final da Última Hora, quer cooperar para que os que dormem despertem
e os que já estão na lida do bem não se cansem, porquanto somento isso
é que vai fazer com que, dentre os muitos chamados, alguns seja escolhidos.
 
(Obra: No Final da Última Hora - Médium André Luiz Ruiz/Espírito Lucius

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O Mais Doloroso Adeus

Por Mário Frigéri
A partida de um ente querido para o plano espiritual é, sem nenhuma dúvida, a maior dor que um ser humano pode sentir neste mundo. Eu já passei várias vezes por esse momento difícil, principalmente quando morreram meus pais e meus sogros.
Sinceramente, com todo o conhecimento espiritual acumulado que adquiri através dos anos, pelo estudo sistematizado da nossa doutrina consoladora, era para eu ter suportado esses golpes com menos abalo. Mas não foi bem assim. Embora não o demonstrasse por fora, muitas lágrimas me vazaram pelos condutos internos da alma.
Eu sei que a morte não existe. Mas saber é uma coisa e enfrentá-la em nosso entorno, quando ocorre a ausência de um ser querido, é coisa muito diferente. Muitas vezes me peguei falando sozinho, gesticulando no ar, e até mesmo ouvindo a voz do ente que partiu chamando o meu nome.
Seu cheiro permanece na casa, nos móveis, nas roupas que usava, em toda parte. A gente olha aqueles sapatos descansando num canto e parece que o dono logo virá apanhá-los. Sua imagem continua viva em nosso inconsciente, e quando um carro vira a esquina e um lampejo de seu farol se projeta no interior da casa, é como se a pessoa querida estivesse chegando.
Procurava orar, e a oração é um socorro maravilhoso, um bálsamo que suaviza muito o nosso sofrimento, mas leva tempo para a ferida cicatrizar. O problema é que se a cura é o esquecimento, eu não queria esquecer. Essa é uma ideia que nem passava pelo meu pensamento.
Eu me apegava muito a Deus e à fé, e essa foi a minha tábua de salvação. Aqueles diálogos silenciosos com o Pai Celestial em minhas preces, rogando-Lhe que acolhesse em Seu seio amoroso aquela pessoa amada que partia, foram me restituindo o equilíbrio e eu comecei a retornar serenamente para a realidade que me envolvia.
Uma pessoa nos deixou, mas a vida não morreu. A vida continuava presente em nosso dia a dia, exigindo atenção e nos preparando para a nova realidade. As pessoas que ficaram – os familiares, os parentes, os amigos, os companheiros – também contavam com o nosso reequilíbrio e a nossa participação. Os adultos esperavam nossa volta à vida normal. As crianças aguardavam nosso sorriso de cumplicidade.
Não temos o direito de amargurar a vida dos outros com a nossa angústia. Não temos o direito de tirar a alegria dos outros com a nossa tristeza. O luto da alma é inevitável por alguns dias, mas ele tem que ir se esvanecendo e clareando com o escoar das horas.
Por tudo que já havia lido sobre o assunto eu pensei que saberia enfrentar com destemor a hora borrascosa quando ela chegasse. E, realmente, meu conhecimento da realidade espiritual me ajudou muito na hora do sofrimento. Mas não foi um salvo-conduto que me livrasse dos solavancos da passagem.
Busquei arrimo no Evangelho, na palavra do Cristo e dos mentores espirituais. Fortaleceu-me bastante a mensagem do Apocalipse, onde Jesus fala da chegada do novo Céu e da nova Terra, quando então não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E o divino Mestre enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Isto foi como se mãos de anjos algodoassem meu coração.
Voltando a meus familiares, minha mãe foi a primeira a partir. Foi uma surpresa para todos nós porque ela aparentava estar muito bem de saúde. Mas um colapso a levou de repente e nós ficamos fora do ar, como se o chão se fluidificasse sob nossos pés.
Meu pai, porém, foi um desenlace mais ou menos esperado porque já estava bem avançado em anos e, além disso, se encontrava adoentado no leito, recebendo cuidados médicos. Fiz uma prece pública, no velório de ambos, para confortar a mim mesmo, a meus familiares, aos amigos presentes e, principalmente, às almas dos que partiam, que nessas horas precisam ser envolvidas em eflúvios suavizantes de paz.
No caso de meu pai, enquanto o cortejo acompanhava o féretro ao campo santo para o derradeiro adeus, eu acompanhava seu espírito em pensamento e o imaginava despertando meio sonolento no mundo espiritual e se perguntando: A quem devo me dirigir agora? E eu lhe respondia, num sussurro de prece: a Deus.
Assim, descobri que existem dois tipos de despedida: adeus e a Deus. Muitos participam do primeiro tipo. Poucos participam do segundo. Eu participei de ambos na despedida de meu pai. E fiquei muito feliz.
Mário Frigéri é autor da Mundo Maior. Pulicou os livros: 100 Poemas que Amei e Brasil de Amanhã- O Futuro do Brasil á Luz das Profecias.

Fonte: Editora Mundo Maior