quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SUICÍDIO, NUNCA

Qual raio destruidor, em noite escura, que rasga os céus sombrios, a ideia do suicídio relampagueia na mente atormentada , quando os sofrimentos maceram, e o homem não se sente encorajado para
superá-los.

O primeiro destrói o que encontra pelo caminho, enquanto o segundo faz que prossiga com inusitada intensidade a desventura que não vai consumida.

Porque é um ato de rebeldia.

O suicídio interrompe o fluxo material da vida, não porém a realidade desta.

Como efeito de fuga do sofrimento, este se alonga mas terrível e devastador.

A grande decepção do suicida é constatar o prosseguimento da vida e do problema de que se procura evadir, com o agravante das dores morais advindas.

Porque não há morte, a vida continua em outras expressões vibratórias, nos moldes plasmados pela conduta de cada um.

Não raro a atitude lamentável do suicídio ocorre quando a questão já estava resolvendo.

MATAR-SE, NUNCA!

(Obra: Momentos de Renovação - Divaldo P.Franco/Joanna de Ângelis)

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