sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MATUTANDO



Quando tudo parece pió; a gente descobre que é prá ficá mió...
É voz corrente que a vida está ficando perigosa.
Quantas mães, campeãs do amor/apego, passam noites e noites insones enquanto seus filhos e filhas que foram para a noite se divertir não retornam em segurança ao lar.
Estressam-se e adoecem, imobilizadas preocupam-se com a integridade e com a segurança dos seus em virtude da insegurança e da violência social dos dias de hoje; e quase nada fazem para ampliar seus afetos, estender o grande amor que tem para uma família maior:
A família social (não é preciso ir longe, a qualquer momento a vida de nossos filhos pode estar sob a mira de criaturas bem próximas de nós no dia a dia. E o que fazemos por elas além de lhes dar algumas sobras?).
A insegurança amplia o conceito de família social:
Antes: cães bravos, muros altos e armas eram suficientes para afastar os intrusos de nossa paz familiar, do lar doce lar.
Prisioneiros do próprio egoísmo, e da própria incapacidade de dar e receber amor; nós aumentamos o arsenal de defesa com: vidros blindados, exércitos de segurança, alarmes, cofres e senhas secretas; tudo quase em vão.
A globalização veio mexer nessa ferida social; acionar um alarme interno para os que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir que, é preciso ampliar nosso conceito de família.
Onde não há fome, ninguém rouba e mata por um prato de comida.
Onde não há excessos, não há violência nem mortes pela cobiça nem pela inveja.
Deus não escreve certo por linhas tortas.
Isso é nóis que faiz
Ele só assiste e corrige nossas escrivinhações - Zinfiu...

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