sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A negação do impossível

1 O Excelso Criador consubstancia a Possibilidade Infinita para todas as direções, em qualquer setor de trabalho.


2 Toda edificação aparentemente inexequível aos nossos olhos é obra viável desde que atenda às normas das Leis que nos garantem a liberdade no rumo do Bem Eterno.


3 Daí o imperativo justo de nos conservarmos fiéis aos compromissos e deveres identificados em nosso passo, confiantes na Sabedoria Infalível que nos concede isso ou aquilo conforme a intenção que nos guia os impulsos e a perseverança que demonstremos no serviço a fazer.


4 Não nos cabe indagar quanto ao futuro, sem abraçar as tarefas que o presente nos descortina.


5 Imperioso permanecer em ação, preservando a consciência à luz da esperança, sempre que dificuldades e empecilhos nos enriqueçam o aprendizado, ampliando-nos o entendimento da Vontade Superior para executar-lhe os desígnios.


6 Somos chamados a irremovível certeza na vitória da Providência, que nos brinda incessantemente com o melhor para as nossas almas, segundo o melhor que oferecemos aos semelhantes.


7 Sintonizados com a Direção da Vida, nossas fronteiras do possível alcançam os continentes do Ilimitado.


8 Deus é a negação do impossível, por isso, disse Jesus: — “As coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis a Deus.” ( † )


9 Resta-nos, assim, agir com serenidade, relegando ao esquecimento os pruridos de inconformidade que nos despontem no coração, buscando elastecer o rendimento dos próprios atos, na sementeira do bem, porquanto o Pai de Justiça e de Amor, vela por todas as criaturas na onisciência perfeita e na infinita bondade.


10 Ante a doença, confia.


11 Frente ao fogo da provação, acalma-te e pensa.


12 Ante o transe difícil, pondera.


13 O auxílio superior surge sempre.


14 Estuda a razoabilidade dos teus temores, à face das próprias atividades e reconhecerás, a breve tempo, que bastas vezes, onde julgamos estar o infortúnio suscetível de trazer-nos desespero e falência, situam-se-nos a incompreensão ou a teimosia que nos impelem simplesmente a fugir do bem que nos procura do Alto.


Augusto Silva

(Psicografia de Waldo Vieira)

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