terça-feira, 16 de junho de 2015

JESUS NO COMANDO

- A dificuldade em perdoar está na razão direta da profundidade do amor.
Quando se ama, desinteressadamente, pela empatia do próprio amor, o perdão surge como efeito natural, facultando a perfeita compreensão dos limites e das dificuldades do ser  amado.
"Se o amor, no entanto, é destituído de ampla dimensão e repousa nas bases falsas dos interesses mesquinhos e subalternos, ou pelo deslumbramento transitório, mais difícil se faz a solidariedade pelo perdão aos ofensores.
"Se não há um vínculo de afetividade, é claro que a revolta, que nasce do amor-próprio ferido, arme de animosidade  a vítima, que tomba, inerme, na reação infeliz, esquecendo-se de que, por sua vez, um dia necessitará, também de perdão..."
Meditava no conteúdo da lição ouvida, quando o Mestre, pausadamente, prosseguiu:
- Daqueles a quem amamos, jamais estaremos separados.
"O amor é um hálito vital, que se manifesta e mantém, mesmo quando a criatura se não dá conta. Assim é conosco. Estaremos unidos e identificados pelo ideal comum...
Aqueles que me amam, sentir-me-ão na presença do aflito e do necessitado, do velhinho desvalido e da criança em abandono, do enfermo em agonia e do desditoso em alucinação... Quantos lhes distendam as mãos gentis, a mim o farão, e ouvir-me-ão,
ver-me-ão nos seus apelos e lamentos, nas suas aparências e desditas. Eu lhes falarei, sustentá-los-ei com alento inusitado e entusiasmo profundo que os animarão ao prosseguimento do ministério até o nosso encontro final..."
Nesse momento, Jesus concluiu a entrevista afetuosa, afirmando
- "Onde dois ou três se reunirem em meu nome, eu estarei entre eles".

(Obra: Há Flores No Caminho - Divaldo P.Franco/Amélia Rodrigues)

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