segunda-feira, 24 de setembro de 2018

OMISSÃO


Reunião pública de 24-3-61
1ª Parte, cap. VII, § 6

Asseveras não haver praticado o mal; contudo, reflete no bem que deixaste a distância.

Não permitas que a omissão se erija em teu caminho, por chaga irremediável.

Imagina-te à frente do amigo necessitado a quem podes favorecer.

Não te detenhas a examinar processos de auxílio.

É possível que amanhã não mais consigas vê-lo com os olhos da própria carne.

Supõe-te ao pé do companheiro sofredor, a quem desejas aliviar.

Não demores o socorro preciso. É provável que o abraço de hoje seja o início de longo adeus.

Não adies o perdão, nem atrases a caridade. Abençoa, de imediato, os que te firam com o rebenque da injúria, e ampara, sem condições, os que te comungam a experiência.

Se teus pais, fatigados de luta, são agora problemas em teu caminho, apóia-os com mais ternura.

Se teus filhos, intoxicados de ilusão, te impõem dores amargas, bendize-lhes a presença.

Se o trabalho espera por tuas mãos, arranja tempo para fazê-lo..

Se a concórdia te pede cooperação, não retardes o atendimento.

Não percas a divina oportunidade de estender a alegria.

Tudo o que enxergas, entre os homens, usando a visão física,
é moldura passageira de almas e forças em movimento.

Faze, em cada minuto, o melhor que puderes.

Seja qual for a dificuldade, não desertes do amor que todos devemos uns aos outros.

E se recebes, em troca, pedra e ódio, vinagre e fel, sorri e auxilia sempre, porque é possível estejas
ainda hoje, na Terra, diante dos outros, ou os outros diante de ti pela última vez.


Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

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